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ANEMIA E POLICETEMIA RESUMO MEDICINA VETERINÁRIA

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Ferro baixo -> hemoglobina baixa -> ANEMIA. 
Anemia regenerativa é boa para o animal; libera 
células imaturas quando há necessidade 
(eritrócitos). 
Anemia arregenerativa não é boa, não há células 
imaturas sendo liberadas (eritrócitos). 
A medula óssea é comprometida e alterada. 
 É normocítica: células do mesmo tamanho, 
mas elas deveriam ser maiores (resposta rápida 
aumenta VCM. 
 Pancitopenia (alteração na granulopoese e 
trombopoese): outras células da medula ficam 
alteradas. 3 tipos celulares são afetados; 
pancitopenia de caninos. 
Causada por vírus, medicamentos, toxinas, 
estrógeno, doença autoimune, inflamação, 
metástase da medula. 
Pancitopenia aplástica: medula óssea não produz 
células, aplasia de eritrócitos, plaquetas e 
leucócitos. Antineoplásicos e imunossupessores 
afetam a medula + medicamentos, toxinas, 
agentes infecciosos e estrógeno. Anemia por 
lesão direta ou induz doença imunomediata em 
células-tronco. 
 ESTRÓGENO: em cadelas a dose excessiva 
causa cistos e tumores ovarianos. Em machos 
gera tumor testicular (nas células de Sertoli). É 
tóxico na medula e causa anemia. 
 ANEMIA APLÁSICA EM BOVINOS: 
intoxicação gerada pela ingestão de samambaia. 
Gera hemorragia pela não produção de plaquetas 
(trombocitopenia e leucopenia – hemorragia e 
queda de imunidade). 
 ANEMIA APLÁSICA POR AGENTES 
INFECCIOSOS – FELV: pode provocar as duas 
anemias; a anemia arregenerativa é pela 
hipoplasia e aplasia da medula (baixa imunidade), a 
anemia regenerativa provoca anemia macrocitica, 
homólise e formação de corpúsculo de Heinz. 
 ANEMIA APLÁSICA POR ECHERICHIA 
CANIS: aplasia da medula; destrói células por 
doença autoimune; trombocitopenia que reduz 
plaquetas e gera hemorragia (anemia de 
hemocitozoário). 
 ANEMIA APLÁSICA NA ANEMIA 
INFECCIOSA EQUINA: 1 fase = anemia hemolítica 
(regeneratica); 2 fase = produz anticorpo contra 
o vírus = destrói medula óssea 
 ANEMIA ERITROCÍTICA PURA: reduz 
eritrócitos na medula óssea e leva a 
arregenerativa. Causado pela FeLv, destruição 
por anemia autoimune, cães e equinos tratados 
com eritropoietina humana. 
 ANEMIA POR HIPOPLASIA DA MEDULA: 
não produz eritrócitos; causada por insuficiência 
renal crônica, inflamação, doença endócrina, 
deficiência nutricional. 
 ANEMIA POR INFLAMAÇÃO: mais comum 
entre os domésticos, arregenerativa normocítica. 
Causado por infecções, traumas, neoplasias. 
 ANEMIA POR HIPOPLASIA DA MEDULA 
ÓSSEA NA INFLAMAÇÃO: pela ação de 
mediadores inflamatórios = alteração no 
metabolismo do ferro, o ferro nos órgãos não é 
usado, liberando os mediadores que captam ferro 
por macrófagos impedindo a utilização de 
estoques. Altera a proliferação celular na medula, 
reduz eritropoietina, diminui o tempo de vida de 
eritrócitos. 
 ANEMIA POR HIPOPLASIA DA MEDULA 
ÓSSEA POR INFLAMAÇÃO: achados laboratoriais 
na inflamação (redução de ferro – ferro na 
medula está normal, mas não é usado., 
leucocitose, anemia normocítica e microcítica). 
 ANEMIA NA INSUFICIÊNCIA RENAL 
CRÔNICA: moderada – leve. A gravidade da lesão 
é proporcional ao nível de creatina, e é causada 
pela falta de eritropoietina. Pode agravar pela 
possibilidade de hemorragia e eritrócitos frágeis. 
 ANEMIA ASSOCIADA A DOENÇAS 
ENDÓCRINAS: hipotireoidismo – normocítica 
discreta, T3 e T4 diminuem comprometendo o 
metabolismo, reduz eritrócitos. 
Hipoadrenocorticismo – normocítica discreta, 
diminui cortisol e aumenta hemácias, o cortisol 
falta e não estimula. 
 ANEMIA ASSOCIADA E DEFICIÊNCIA 
NUTRICIONAL: deficiência de B12; de cobalto em 
ruminantes. 
Produção precoce de eritrócitos imaturos; VCM 
aumenta (células maiores). 
Indicativos – visualização de eritrócitos 
policromatofílicos no esfregaço; presença de 
reticulócitos; VCM maior. 
Casos – perda de sangue por hemorragia; anemia 
hemolítica; na recuperação de disfunção da 
medula que provocou uma arregenerativa; casos 
agudos e crônicos. 
 ANEMIA POR HEMORRAGIA AGUDA: 1° 
hematócrito fica normal porque ocorre perda de 
eritrócitos e plasma. 2° diminui o hematócrito pela 
transferência de líquido dos tecidos ao espaço 
intravascular. Após 72 horas surge reticulócitos 
no sangue. Causado por traumas, cirurgias, 
ruptura de tumores e alteração de coagulação. 
 Reticulocitose e hipoproteinemia é 
indicativo de perda de sangue aguda. 
 A proteína sérica fica normal 
quando ocorre perda de sangue em cavidades, é 
absorvido pelo sistema linfático. 
 Não são observadas alterações 
na morfologia de eritrócitos. 
 Altera: produção de eritrócitos 
jovens; trombocitopenia; proteína sérica fica 
normal ou diminui. 
 ANEMIA POR HEMORRAGIA CRÔNICA: por 
deficiência de ferro. Causas – hemorragias 
gastrointestinais, parasitas, ectoparasitas 
sugadores; Achados laboratoriais – ferro baixo. 
VCM baixo, VCM pode estar normal mas tem 
eritrócitos microcíticos, VHCM baixo porque a 
hemoglobina é baixa -> perde plasma -> albumina 
-> hipoprooteinemia. 
 ANEMIA EM DESVIOS 
PORTOSSISTÊMICOS: sangue não passa pelo 
fígado e vai direto para a cava caudal. Shunts – 
anemia pois altera o metabolismo de ferro já que 
não passa pelo fígado e os hepatócitos estão 
atrofiados. 
 Diagnostico diferencial de anemias 
ferropativas: VCM e ferro reduzem em 
inflamações. Em Akitas, alguns apresentam 
microcitose mas não são anêmicos. 
Intracelular: interior dos vasos. 
Extracelular: interior do baço e fígado pela ação 
de macrófagos. 
 ANEMIA HEMOLÍTICA IMUNOMEDIADA: 
ocorre pela produção de anticorpos contra 
eritrócitos ou adesão de imunocomplexos na 
superfície – causa hemólise. No quadro agudo 
observa-se policromasia – eritrócitos jovens 
imaturos grandes e cm pouca hemoglobina. 
Causada por medicamentos, picadas de abelja, 
hemoparasitas, vírus, isoelitrólise neonatal 
(anticorpos da égua provocam hemólise de 
eritrócitos no potro). No esfregaço tem 
eritrócitos sofrendo lise. 
 Altera outros exames: 
homoglobinemia – aumenta hemoglobina; 
hemoglobinúria – hemoglobina na urina; 
hiperbilirrubinemia – aumenta bilirrubina no 
plasma. 
 Esfregaço; Teste de Coombs (usa 
anticorpos contra anticorpo de eritrócitos); VCM 
aumenta ou falsamente aumenta. 
 ANEMIA POR CORPÚSCULO DE HEIZ: 
hemoglobina é desnaturada pela exposição a 
substâncias. Anticorpos se ligam em eritrócitos e 
altera a elasticidade de eritrócitos. 
 Intoxicação por paracetamol em 
felinos (50 MG/KG). 
 Intoxicação por zinco: excesso na 
dieta, ingestão de moeda, ingestão de parafusos, 
medicamentos, fungicidas. 
 Intoxicação por cobre: ovinos 
sensíveis, anemia hemolítica. Libera cobre no 
fígado e gera necrose hepática, no sangue 
provoca a hemólise. Icterícia. Outros exames: 
hemoglobinemia. 
 Outras doenças de corpúsculo: 
diabetes mellitus, linfoma e hipertireoidismo. 
Substancias químicas; Deficiência de selênio em 
ruminantes; Infecciosas – leptospirose e 
clostridioses. 
Aumento de eritrócitos no sangue. 
Diagnosticada pelo: VG/hematócrito; Contagem de 
eritrócitos; Contagem de hemoglobina. 
 POLICETEMIA RELATIVA: ocasionada por 
desvio de líquidos ou desidratação, aumenta 
eritrócitos no teor de proteínas plasmáticas. 
Urina aumenta. Proteínas podem estar normais e 
associadas a outras doenças – perda proteica 
dos rins, lesão hepática, perda gastrointestinal, 
deficiência nutricional. 
 Pode ser ocasionada pela 
contração esplênica. Ocorre após contração 
esplênica por exercício, dor ou estresse - neste 
tipo de policitemia relativa a concentração de 
proteínas está normal. Pode ter leucocitose. 
 POLICETEMIA ABSOLUTA: Primária – 
ocorre por mutações, eritrócitos proliferam 
acentuadamente por distúrbio. Morfologicamente 
estão normais. Secundária – na presença de 
hipóxia, eleva a produção de eritropoietina. 
Animais com doença cardíaca são mais 
identificados nas congênitas, altitude elevada, 
doença pulmonar crônica, obesidade, lesão renal 
que pela hipóxia renal estimula a produção de 
eritropoietina.

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