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8sed Estruturas sedimentares 1 Fluxo

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Estruturas sedimentares
1 - Estruturas de fluxo
Sedimentologia
GEO 153 (21-23)
Estruturas sedimentares
• Estruturas sedimentares são importantes atributos das rochas 
sedimentares que ocorrem nas superfícies superior e inferior, bem 
como dentro da camada sedimentar;
• Podem ser usadas para:
– Deduzir processos e condições de deposição (sedimentação), 
– Determinar direção de corrente do transporte sedimentar e 
indicativo de áreas fontes;
– Definir padrão de topo e base de camadas em zonas dobradas;
Estruturas sedimentares
• Cinco categorias de estruturas sedimentares:
– Deposicional ou gerada por fluxo;
– Erosiva;
– Pos-deposicional/diagenética;
– Biogenica
– Deposicional exclusiva de carbonatos.
Estruturas sedimentares gerados por fluxo
• Camada: uma unidade de sedimentos a qual é geralmente de composição uniforme
lateralmente continua, que pode conter gradação internar ou estruturas sedimentares.
• Variáveis:
– Camada > 1cm;
– Laminas < 1cm
– Acamamento: planos visíveis de estratos sedimentares, definidos por contraste
granulométrico ou composicional,
Lamina
(laminação)
Camada
(Acamamento)
Acunhada
Lenticular
Irregular
Tabular
• Estratificação: unidade sedimentar definida por planos de
acamamentos (set) com espessura maior que 1cm.
• Laminação é atribuída a set menores que 1cm;
Estruturas sedimentares - Corrente
• Estratificação/Laminação cruzada: múltiplas camadas ou laminas
formadas pela avalanche no declive de lee side, durante migração da
forma de leito;
Forset
Top set
Bottom set
• Estratificação: unidade sedimentar definida por planos de acamamentos (set) com
espessura maior que 1cm.
• Laminação é atribuida a set menores que 1cm;
Estratificação cruzada
Estratificação cruzada
Set
Set
Set
Estratificação cruzada
Set
Set
Set
Coset
Estratificação cruzada
Set
Set
Set
Coset
Top set
Bottom set
Estratificação cruzada
Set
Set
Set
Coset
Top set
Bottom set
Forset
Forset
Estratificação cruzada
Estratificação cruzada tabula:
•Fluxo unidirecional;
•Migração de forma de leito de 2D crista reta;
•Ângulo entre forset e bottom set de 30°;
•Sets tabulares;
Estratificação cruzada tangencial e acanalada:
•Fluxo unidrecional;
•Migração de forma de leito de 3D crista sinuosa;
•Forset com limite tangencial ao bottom set;
•Sets na forma de cunhas com adelgaçamento 
lateral (forma de colher);
Estratificação cruzada
Estratificação cruzada
Estratificação cruzada
Superfície de reativação
Superfície erosiva que trunca o 
estrato cruzado (forset);
Representa uma curta mudança nas 
condições de fluxo que causam 
modificações na forma de leito. 
Ocorrem normalmente em depósitos 
de maré, por meio de correntes de 
maré reversas ou efeitos de 
tempestade;
Em ambiente fluvial mudança no 
estágio de evolução do canal
Eólico mudanças na força do vento
Estratificação cruzada
Estratificação cruzada sigmoidal
•Fluxo unidirecional;
•Migração de forma de leito de 3D crista sinuosa;
•Alta taxa de sedimentos em suspensão e desaceleração do fluxo;
•Base tangencial e preservação completa do lee side;
•Sets tabulares a suave acunhamento;
Estratificação cruzada
Laminação cruzada cavalgante
•Fluxo unidirecional;
•Migração de forma com deposição 
simultâneo por tração e suspensão;
•Alta taxa de suprimento sedimenta;
•Sets com ângulo de cavalgamento;
•Dois tipos:
–Subcrítico = tração > suspensão
–Supercrítico = tração < suspensão
>45°
0-15°
15°-45
0°
Fluxo influenciado por regime de maré
Tidal bundle
• Estr./Lam. Cruzada com filmes de argila;
• Ambientes costeiros dominados por maré: planície de maré e estuários;
• Formas de leito desenvolvidas por fluxo de corrente sob influencia de maré (variação do 
nível relativo do mar diurna e sazonal);
Fluxo influenciado por regime de maré
•Vazante e maré: intenso fluxo de corrente 
deposição por tração dominante;
•Maré estofa: período de águas paradas, 
domínio de deposição do material em 
suspensão (decantação);
Fluxo influenciado por regime de maré
Tidal bunddle
Fluxo influenciado por regime de maré
Estratificação cruzada espinha de peixe
• Sets com forset em oposição – divergências de 
~180°
• Indicativo de bidirecionalidade;
• Corrente de fluxos opostos em função da maré;
Flaser
Wavy
Linsen
Flaser
Wavy
Tidal bedding
Acamamento heterolítico
Ritmito
L/2
L
Águas profundas
Águas rasas
Direção das ondasMovimento orbital da 
água
As ondas tocam o 
fundo mobilizando os 
sedimentos
Nível Base de 
Ação das 
Ondas
Profundidade < 
L/2
As ondas não tocam 
o fundo
Fluxo oscilatório 
Fluxo oscilatório 
Marcas onduladas simétricas
• Fluxo oscilatório predominante;
• Regime de fluxo inferior;
• Ambientes costeiros dominado por 
onda;
Estruturas sedimentares
• Marca ondulada por onda (wave ripple)
• Acamamento em Pinch and swell
• Laminação ondulada por onda (wave ripple lamination)
• Laminação cruzada por onda (wave cross lamination)
Fluxo influenciado por ondas normais
Marcas onduladas por onda 
• Simétricas ou assimétricas
• Crista sinuosas e bifurcadas;
• Arestas retas = baixa energia 
• Arestas arredondadas = alta energia
• Camadas com Adelgaçamento e 
espessamento lateral
Fluxo influenciado por ondas normais
• Acamamento em Pinch and swell
• Laminação ondulada;
• Laminação cruzada unidirecional
• Laminação cruzada em complexa
• Base escavada
• Laminação cruzada de baixo ângulo
• Laminação plana
Fluxo influenciado por ondas de tempestades
Estratificação cruzada hummocky
• Ondas de tempestade;
• Fluxo combinado = oscilatório + corrente;
• Processo de escavação seguido de “chuva de grãos”;
• Formas de leito com ondulações suave;
• Laminação cruzada de baixo ângulo (10-15°);
Estratificação cruzada swaley
• Ondas de tempestade;
• Fluxo combinado = oscilatório + corrente;
• Processo de escavação;
• Formas de leito planas migrando para formas 
concavas;
• Laminação cruzada de baixo ângulo (10-15°);
Fluxo influenciado por ondas
Leito swaley
Laminação cruzada swash-backswach
• Fluxo oscilatório em águas muito rasa (praias);
• Leito quase planar;
• Laminações cruzadas com ângulo 2-10°, mergulho indica direção ao mar;
• Associadas a cunhas de escação com variação de direção;
• Gradação interna inversa;
• Concentração de níveis de minerais pesados formando placers;
Acamamento maciço
• Ausência de estrutura interna;
• Origem: 
– Sedimentação:
– Rápida sedimentação (dumping), 
onde não houve tempo para o 
desenvolvimento de forma de leito, 
geralmente associados a descargas 
sedimentares de alta energia;
– Ambientes: turbiditos, fluxo de 
grãos ou de massa, fluviais.
– Pós-deposicional
– Bioturbação;
– Deformação sin-sedimentar
– Cimentação ou recristalização;
– Intemperismo
Gradação interna
• Camadas ou lâminas com mudança progressiva na granulometria da 
base para o topo da unidade de sedimentação;
• Dois tipos:
– Gradação normal
– Gradação inversa
– Sem gradação;
Gradação interna
Gradação Normal:
– Manifestada por uma diminuição ascendente da granulometria;
– Gradação normal de distribuição: reflete uma mudança gradual na distribuição total de sedimento, 
em alguns casos envolvendo uma mudança no tamanho modal;
– Gradação normal coarse-tail: caracterizada por uma diminuição ascendenteem abundância (ou 
granulometria) da fração de tamanho mais grosso com pequena mudança no resto da distribuição
Origem:
– Deposição causada pela “rápida” 
desaceleração da corrente 
transportadora;
– Turbiditos;
– Eventos de tempestade;
– Descargas de sedimentos 
sazonais;
Gradação interna
Gradação Inversa:
– Manifestada por um crescimento ascendente na granulometria dentro de uma unidade de 
sedimentação;
– Observado com maios frequencia na base de camadas e laminações, com pouca espessura;
– Geralmente ocorre associado a transporte de sedimentos de colisão grão-grão;
Origem:
– Aumento da energia do fluxo durante a 
sedimentação
– Fluxo de grãos ou avalanche
– Fluxo de swash-backswach
Barras complexas
• Formas de leito de grande escala que apresenta complexos arranjos internos 
de estruturas sedimentares internas;
• Associadas a rios, estuários, deltas e desertos;
Lobos Sigmoidais
Barra arenosas fluviais
Longitudinal Transversal
Barra arenosas fluviais
Referências
Boggs Jr. S. 2006. Principles of Sedimentology and Stratigraphy. In: Prentice Hall, Englewood Cliffs, NJ, p. 774.
Carvalho A.M.G. 2005. Geologia Sedimentar. Âncora Editora. Lisboa. vol. I, II e III.
Lindholm R. 1987. A pratical approach to sedimentology. Allen & Unwin. Londres. 276 p.
Nichols G. 2009. Sedimentology and Stratigraphy. John Wiley & Sons Ltd. 
Pedreira A.J., Aragão M.A.N.F., Magalhães A.J.C. (Orgs.) 2008. Ambientes de Sedimentação Siliciclástica do 
Brasil. 1. ed. São Paulo: Beca, v. 1., 341 p.
Suguio K. 2003. Geologia Sedimentar. Editora Edgard Blücher. São Paulo. 400 p.
Tucker M. 2014. Rochas Sedimentares – Guia Geológico de Campo. Bookman. 336 p.
Walker R.G. & James N.P. eds. 1992. Facies Models. Response to sea level change. Geol. Ass. Canada.

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