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Teoria Ambientalista – Florence Nightingale Teoria do Relacionamento Interpessoal na Enfermagem – Hildegard Elizabeth Peplau Teorias de Enfermagem Evolução Histórica e Conceitos Teoria: corpo de conceitos sistematizados que permite conhecer um dado domínio da realidade Teorias de Enfermagem reconhecimento como uma importante profissão na área da saúde nas áreas de promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde. Conceitos: Metaparadigmas: conteúdo nuclear de uma disciplina; Pessoa Saúde Ambiente Teoria Ambientalista Florence Nightingale Teoria Ambientalista – Florence Nightingale Principal enfoque de Florence: controle do ambiente sobre o indivíduo, família e comunidade, tanto dos sadios quanto dos doentes. “Um equilíbrio entre ambiente e paciente revitaliza a saúde” Arejamento e aquecimento Condições sanitárias de moradias Ruídos Cama e roupa de cama Iluminação Limpeza de quartos e paredes Higiene pessoal “Se um ou mais desses fatores estiverem em desequilíbrio, o indivíduo utilizará maior energia para contrabalançar o estresse ambiental, retirando a energia vital para a cura”. Macroconceitos Ser Humano: pessoa que possui um poder vital, capaz de atuar sobre sua própria recuperação. O meio ambiente influencia diretamente na potencialização desse poder vital, sendo necessário o equilíbrio entre o ser humano e o meio ambiente. Meio Ambiente: é o que cerca ou envolve os seres vivos ou as coisas por todos os lados. Saúde: doença é um processo restaurador que a natureza instituiu. Enfermagem: processo reparador, onde propicia ao ser humano as melhores condições a fim de que o “poder vital” possa ser potencializado para um viver saudável. Estudo de Caso A enfermeira do Centro de Saúde fez visita domiciliar a uma mulher de 25 anos que deu à luz há seis dias de seu primeiro filho. Na residência, de apenas 3 cômodos (cozinha, quarto e banheiro), a enfermeira observou que a casa de alvenaria ainda estava sem reboco, e havia poucas janelas para a entrada de luz e ar. Havia moscas em todos os cômodos da casa, louças sujas e restos de alimentos sobre a pia da cozinha. A enfermeira, ao examinar a mulher, encontrou mucosa ocular hipocorada e palidez facial, além de três miíases e sinais flogísticos na cicatriz da cesárea. Ao ser questionada pela enfermeira sobre como cuidava dos pontos cirúrgicos, respondeu que for a orientada na maternidade a deixá-los expostos para “secarem logo”. Respondeu que passa o dia inteiro sozinha cuidando do seu bebê e ninguém a ajuda, pois o marido sai cedo para trabalhar e retorna apenas à noite e o rendimento da família é inferior a um salário mínimo. Queixou-se de desânimo e cansaço para realizar tarefas do lar e cuidar do bebê. Teoria do Relacionamento Interpessoal Hildegard Elizabeth Peplau 1909 - 1999 Biografia Nasceu em 01/09/1909 – Pensilvânia (EUA) Formou em Enfermagem em 1931 – Pensilvânia Saúde Mental e Psiquiatria Mestre e Doutora – Universidade de Columbia Enfatizou a importância do relacionamento interpessoal com o paciente 1952 – Interpersonal Relations in Nursing Presidente da ANA (1969 a 1972) Considerada uma das maiores produtoras de mudanças na prática de enfermagem, depois de Florence Nightingale. Considerada a “enfermeira do século” e “mãe da enfermagem psiquiátrica” “Privilegia o relacionamento enfermeiro/paciente, de forma que ambos possam interagir no processo saúde/doença, pois acredita-se que essa interação se torna imprescindível no desenvolvimento das ações educativas de saúde, de forma que o paciente possa se tornar mais receptivo às informações recebidas e, com isso, absorvê-las de maneira satisfatória”. Pressupostos da Teoria O comportamento e a personalidade dos indivíduos desenvolvem-se a partir das relações com as pessoas consideradas importantes para elas; A enfermagem é considerada psicodinâmica, pois envolve reconhecer, esclarecer e construir uma compreensão acerca do que acontece quando o enfermeiro se relaciona de forma útil com o paciente; A postura adotada pelo enfermeiro interfere diretamente no que o paciente vai aprender durante o processo de cuidado ao longo de sua existência enquanto doente; Enfermeiros ajudam e cuidam das pessoas, não as manipulam. Deve assumir uma postura de facilitador do cuidado, identificando, clarificando e traçando objetivos das situações que requerem nossa atenção. Fases da relação enfermeiro/paciente 1. Orientação: são estranhos; estabelecimento de vínculos; consciência do paciente; informações do enfermeiro sbore o problema e situação; 2. Identificação: paciente começa a entender o seu problema; enfermeiro pode levá-lo a rever experiências traumáticas que possam interferir no comportamento atual; ajuda do enfermeiro a enfrentar o medo; 3. Exploração: paciente identifica o enfermeiro como aquele que compreende e reconhece a situação. Quando estimulados, o paciente pode ter interesse no autocuidado e a encarar novos desafios. 4. Resolução: necessidades satisfeitas; paciente fortalecido para caminhar sozinho. Papéis do enfermeiro Estranho Especialista Liderança Substituto Orientador Estudo de Caso Xêro no cotovelo!!!
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