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Pontos de Fusão e Solidificação do Naftaleno

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CENTRO UNIVERSITÁRIO METODISTA IZABELA HENDRIX
Sandy Lorrayne 
Tuany Vieira 
  
  
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA
QUIMICA GERAL E ORGÂNICA
  
  
  
Belo Horizonte  
2018
TÍTULO – Pontos de fusão e solidificação do naftaleno
INTRODUÇÃO
É sabido que toda substância pura tem seus pontos de fusão e solidificação bem definidos. Em um sólido os átomos se dispõem de maneira fixa, estando organizados próximos entre si e sem liberdade de movimento. O aumento da temperatura faz as moléculas vibrarem em suas posições, até chegar um momento onde as forças que as unem são rompidas, dando a elas maior liberdade de movimento e um novo estado físico: o líquido, esse fenômeno é chamado de fusão. 
Tal ponto de fusão pode variar de acordo com as ligações químicas existentes em determinada molécula, ou seja, quanto mais forte a ligação química mais elevado será o ponto de fusão, sendo necessária maior temperatura para se separar os elementos. O reagente naftaleno apresenta-se com a ligação não muito forte, não é necessária temperatura muito elevada para se atingir o ponto de fusão. A naftalina tem uma característica marcante que é seu aroma, devido aos anéis de benzênicos que a compõem.
O contrário acontece durante o resfriamento, as moléculas, que antes estavam mais livres no líquido, passam a se movimentar menos ficando cada vez mais próximas umas das outras, até chegar um momento em que se formam ligações entre elas, esse fenômeno é chamado de solidificação.
Objetivo:
O experimento teve como objetivo determinar as curvas de aquecimento e resfriamento do naftaleno, bem como seu grau de pureza.
 
 
 
 
 
MATERIAIS E MÉTODOS
Matérias utilizados na aula prática:
Tubo de ensaio 
Termômetro 0 – 100°C
Béquer de 250 Ml
Tela de amianto 
Tripé de ferro 
Suporte universal com garra 
Bico de Bunsen 
Reagentes utilizados na aula prática:
Naftaleno P.A
Métodos
Foi pesado aproximadamente de 5 a 10 g de naftaleno, colocou-se essa amostra no tubo de ensaio juntamente o termômetro foi inserido até o interior do tubo. O tubo de ensaio foi preso na garra e colocado dentro do béquer com 250ml de água sem encostar-se ao fundo, foi colocado sobre um sistema de aquecimento (tripé, tela de amianto e bico de Bunsen) o intervalo observado foi de 30°C a 90°C durante o aquecimento e de 90°C a 30°C durante o resfriamento. As variações de temperatura foram anotadas de 1em 1 minutos quando 30°C a 60°C e de 30 em 30 segundos de 60°C a 90°C, tanto durante o aquecimento, quanto do resfriamento. Os dados obtidos foram utilizados para a montagem dos gráficos das curvas de aquecimento e resfriamento.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
	Curva de Aquecimento
	Curva de Aquecimento
	Curva de Resfriamento
	Curva de Resfriamento
	Tempo (min)
	Temperatura °C
	Tempo (min)
	Temperatura °C
	01:00
	31
	01:00
	90
	02:00
	35
	02:00 - PS
	80
	03:00
	39
	03:00
	80
	04:00
	43
	04:00
	78
	05:00
	47
	05:00
	77
	06:00
	51
	06:00
	74
	07:00
	56
	07:00
	70
	08:00
	60
	08:00
	65
	08:30
	62
	09:00
	59
	09:00
	64
	09:30
	56
	09:30
	66
	10:00
	54
	10:00
	68
	10:30
	51
	10:30
	69
	11:00
	49
	11:00
	71
	11:30
	47
	11:30
	72
	12:00
	45
	12:00
	73
	12:30
	43
	12:30
	75
	13:00
	30
	13:00
	76
	 
	 
	13:30
	77
	 
	 
	14:00
	79
	 
	 
	14:30 - PF
	80
	 
	 
	15:00
	80
	 
	 
	15:30
	80
	 
	 
	16:00
	80
	 
	 
	16:30
	80
	 
	 
	17:00
	80
	 
	 
	17:30
	80
	 
	 
	18:00
	80
	 
	 
	18:30
	81
	 
	 
	19:00
	83
	 
	 
	19:30
	87
	 
	 
	20:00
	88
	 
	 
	20:30
	90
	 
	 
1)Utilizando os dados experimentais, trace uma curva de aquecimento e outra de resfriamento em função do tempo do naftaleno. Marque na curva a fase presente em cada momento.
PONTO DE FUSÃO 
2) O ponto de fusão obtido na sua prática corresponde ao ponto de fusão do naftaleno obtido na literatura?
Na literatura foi encontrado que ponto de fusão do naftaleno no é 80,26°C, no experimento o ponto de fusão foi 81,0°C. Por conta da utilização do termômetro de mercúrio que não possui uma marcação precisa, é possível que tenha ocorrido uma falha na certificação da temperatura de fusão.
3) Explique as regiões da curva e de que forma a temperatura variando com o tempo relaciona aos pontos de fusão e solidificação.
 O aumento da temperatura faz as moléculas vibrarem em suas posições, até chegar um momento onde as forças que as unem são rompidas, dando a elas maior liberdade de movimento e um novo estado físico: o líquido, esse fenômeno é chamado de fusão. O contrário acontece durante o resfriamento, as moléculas, que antes estavam mais livres no líquido, passam a se movimentar menos ficando cada vez mais próximas umas das outras, até chegar um momento em que se formam ligações entre elas, esse fenômeno é chamado de solidificação.
CONCLUSÃO
A determinação dos pontos de fusão e solidificação de uma substância são de crucial importância para o conhecimento de suas propriedades físicas, análise de seu comportamento e, principalmente, seu grau de pureza. Apesar dos valores obtidos não serem exatos, como consta na literatura, o método utilizado é confiável por obter-se como resultado um valor próximo ao esperado. Devido a conformação assumida pelo gráfico conclui-se que a solução de naftaleno é impura, pois estão presentes inclinações em ambos os gráficos. Dessa forma, a análise dos pontos de fusão e solidificação de substâncias é imprescindível durante a procura por adulterações em produtos, por permitir a determinação de seu grau de pureza.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS
BAZILI, R.A.C. Relatório de curva de aquecimento e resfriamento de substâncias. Pontifícia Universidade Católica. Minas Gerais, 2011.
DEUS, M.P. Temperatura de fusão e solidificação do naftaleno. Departamento de engenharia química. Universidade da Região de Joinville. Joinville, 2010.
NOBREGA, Olímpio Salgado et al. Química. Volume único. 1ed. Cap.4. São Paulo: Ática, 2005. 592p.

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