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Curso: Extensivo Noturno| Disciplina: Direito Internacional Prof.: Ricardo Macau Aula: 01|Data: 06.08.2018 ANOTAÇÃO DE AULA EMENTA DA AULA: 1. DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO 1.1. Homologação De Sentença Estrangeira Pelo STJ * ricardo.macau@gmail.com *Instagram: Ricardo.Macau *Twitter: @ricardo_macau Obs.: artigo anotado é artigo decorado! Tem que saber pra prova. Três são os fatores que caracterizam a relação internacional entre as pessoas físicas (naturais): 1. DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO: O direito internacional privado é caracterizado pela junção de três elementos (fatores): � Particulares � Pessoas naturais e pessoa jurídicas de direito privado 2. DIREITOS PRIVADOS (ex.: contratos, guarda, alimentos) 3. FATO JURIDÍCO MULTICONECTADO: - É um caso concreto que se conecta entre a lei brasileira e da lei estrangeira. - Lei do país e do pais estrangeiro - Estuda quando aplica a Lei - Podem ter várias Leis, mas apenas uma será plicada (esta que devemos distinguir) Obs.: a doutrina internacionalista denomina o fato multiconectado de: a) Elemento de conexão b) Conflitos de lei no espaço Resumo da matéria: O direito internacional privado pode ser resumido em dois raciocínios jurídicos: 1º Possibilidade de o juiz brasileiro aplicar a lei estrangeira: Nesta primeira hipótese, as partes ajuizaram a ação no Brasil (pois quem atua é o juiz brasileiro). Art. 14 da LINDB prevê que a parte que alegar direito estrangeiro terá de provar sua validade e existência de vigência. Curso: Extensivo Noturno| Disciplina: Direito Internacional Prof.: Ricardo Macau Aula: 01|Data: 06.08.2018 Obs.: Artigo no caderno é artigo DECORADO. Art. 14. Não conhecendo a lei estrangeira, poderá o juiz exigir de quem a invoca prova do texto e da vigência. - A parte tem que provar, contratar o tradutor, pegar autenticação do consulado. - Na prática é oneroso para a parte. 1.1. Homologação de sentença estrangeira pelo STJ: - Nesta segunda hipótese, as partes ajuizaram a ação no exterior haja (vista que existe uma sentença estrangeira). *Pegadinha! O STJ apenas homologa a sentença estrangeira, isto é, verifica os requisitos formais desta decisão transitada em julgado espedida por autoridade competente de outro país. A execução de sentença estrangeira homologada é de competência do juiz federal competente. - STJ HOMOLOGA - JUIZ FEDERAL – EXECUTA - DIVÓRCIO CONCENSUAL (art. 961, pár. 5º, CPC) a sentença estrangeira de divórcio consensual não exige homologação do STJ para ser executada no Brasil. Art. 961. A decisão estrangeira somente terá eficácia no Brasil após a homologação de sentença estrangeira ou a concessão do exequatur às cartas rogatórias, salvo disposição em sentido contrário de lei ou tratado. § 1o É passível de homologação a decisão judicial definitiva, bem como a decisão não judicial que, pela lei brasileira, teria natureza jurisdicional. § 2o A decisão estrangeira poderá ser homologada parcialmente. § 3o A autoridade judiciária brasileira poderá deferir pedidos de urgência e realizar atos de execução provisória no processo de homologação de decisão estrangeira. § 4o Haverá homologação de decisão estrangeira para fins de execução fiscal quando prevista em tratado ou em promessa de reciprocidade apresentada à autoridade brasileira. § 5o A sentença estrangeira de divórcio consensual produz efeitos no Brasil, independentemente de homologação pelo Superior Tribunal de Justiça. § 6o Na hipótese do § 5o, competirá a qualquer juiz examinar a validade da decisão, em caráter principal ou incidental, quando essa questão for suscitada em processo de sua competência.
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