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modelo Contestação - União Estável

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Rua Cambuquira nº 723 - Carlos Prates – CEP 30710-550 – Belo Horizonte - MG - Tel.: 3785-7886 
www.bfaadvocacia.com.br - contato@bfaadvocia.com.br 
Excelentíssimo Juiz de Direito em exercício na 31ª Vara de Família do Fórum 
da Comarca de Belo Horizonte - Minas Gerais 
 
 
Contestação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Processo: 0172688-93.2011.8.13.0079 
Ação: Usucapião 
Requerente: Marcelus Macarrone 
Requerido: Marco Antonio 
 
 
MARCO ANTONIO, qualificado nos autos do processo acima referenciado, através dos ad-
vogados identificados no instrumento de procuração em anexo, e com escritório profissional 
situado no endereço constante no rodapé desta pagina, vem a presença de Vossa Excelência 
apresentar sua contestação. 
 
Preliminar – Ilegitimidade Passiva – Exigência de Litisconsórcio Necessário. 
 
Sobressai como temerária a afirmação de um relacionamento “... por cerca de treze anos ...”, 
vez que desta convivência supostamente duradoura, qualificada como “... pública e continua, 
pautada em interesses comuns ...”, não poderia resultar o desconhecimento que conduzisse o 
autor deduzir pretensão em face do “... único herdeiro vivo conhecido ...”. 
 
Temerária, porque revela a superficialidade que nega a relação declarada, contradizendo a 
caracterização incorretamente atribuída, vez que sequer permitiu ao autor tomar conhecimento 
acerca da família daquela que agora declara ter sido sua companheira. 
 
Para o perfeito esclarecimento, importante declarar que o ora réu é efetivamente o único so-
brevivente dentre os vários irmãos da falecida, e porque não pode agir na defesa dos interes-
ses de seus vários sobrinhos e sobrinhas, resta inadequada a sua indicação isolada para a for-
mação do pólo passivo da demanda. 
 
Consideradas as relações jurídicas que resultaram do falecimento da Sra. Antonia Cândida, e 
o universo de interesses que envolvem a pretensão formulada pelo autor, inevitável a inclusão 
de todos os herdeiros vivos no pólo passivo da demanda. 
 
 
 
 
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Veja-se orientação disponibilizada no julgamento de situação similar: 
 
FAMÍLIA - APELAÇÃO - AÇÃO DECLARATÓRIA DE UNIÃO ESTÁVEL - COMPA-
NHEIRO FALECIDO - ILEGITIMIDADE PASSIVA DO ESPÓLIO - EXTINÇÃO DO 
PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO. Em sede de ação declaratória de união 
estável, em que se pretende ver reconhecida a existência de união estável entre a autora e seu 
falecido companheiro, o espólio é parte manifestamente ilegítima, devendo ser citados para a 
ação os herdeiros do de cujus, tendo em vista que a decisão proferida em feitos deste jaez 
interfere diretamente em seus quinhões hereditários. (TJMG, Apelação Cível nº 
1.0027.05.066353-6/001, 3ª Câmara Cível, Relator Desembargador Dídimo Inocêncio de 
Paula, julgado no dia 20/11/2008 e publicado no dia 13/01/2009). 
 
Para instruir este feito, o autor disporá, no momento oportuno, da completa relação de herdei-
ros nos autos do processo através do qual tramita o inventario dos bens deixados pela falecida 
(fl.95). 
 
A partir destes argumentos o réu sustenta sua ilegitimidade para figurar isoladamente no pólo 
passivo da demanda, e requer a intimação do autor para identificar e qualificar os demais her-
deiros, promovendo a consequente citação de todos eles, sob pena de extinção do processo 
sem resolução de mérito. 
 
Na forma processual adequada, em respeito ao princípio da eventualidade e ao contido no art. 
302 do Código de Processo Civil, o ora réu passa a apresentar a indispensável contestação de 
mérito. 
 
Restabelecimento da verdade. 
 
O réu é o último irmão vivo de Márcia Antônia, com quem o autor pretende ver reconhecida a 
união estável durante o período de junho de 1997 até dezembro de 2010. 
 
De sua parte, e visando assegurar a inafastável transparência que promove o restabelecimento 
da verdade, o réu declara que: 
 
a) – não houve a alegada convivência ao longo de treze anos, pública e direcionada ao 
interesse comum; 
 
b) – não houve, na constância da alegada união estável, a aquisição de um imóvel; 
 
c) – finalmente, não houve a formação de reservas financeiras a partir do fruto do tra-
balho do autor e da falecida. 
 
A irmã do réu foi casada com Francisco Fortes, falecido no dia 13 de maio de 1988. Em razão 
disso aquela veio a herdar (I) “uma caderneta de poupança da Caixa Econômica Federal, a-
gência tupinambás” e (II) “um lote, nº 12, do quarteirão 26 (vinte e seis), Vila Mestre Oswal-
doL, onde existe o barracão de nº 441, situado na rua Jequitibzaeiro, devidamente registrado 
no 6º Ofício de Registro de Imóveis às fls. 814, do livro 23-G”. 
 
 
 
 
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Não bastasse isso, a falecida, que já era detentora de um beneficio previdenciário por invali-
dez permanente (equivalente a um salário mínimo), passou a receber também, (III) uma subs-
tancial pensão (a última recebida no valor líquido de R$2.826,91) do Ministério das Teleco-
municações. É o que se depreende dos inclusos documentos. 
 
Diante da herança e dos ganhos que auferia mensalmente, a falecida promoveu uma série de 
edificações naquele lote, que, destaque-se, já possuía uma casa de morada. Com efeito, foi 
construída, às suas expensas (exclusiva e gradativamente) outra casa e vários outros “cômo-
dos”, com vistas à locação. 
 
Com a vida economicamente estável e independente, a falecida, que já saíra do luto, abriu-se 
para as oportunidades de excursões destinadas a pessoas da terceira idade, e de eventuais rela-
cionamentos amorosos daí consequentes, sempre passageiros e descompromissados. 
 
Assim, aquela manteve com o autor durante os últimos anos de sua vida – mas não no período 
informado na inicial - um relacionamento amoroso, que nem de longe se traduziu em união 
estável. Tratava-se de um namoro, que, como todos os outros, implicava companhia mútua 
durante a realização de passeios, viagens, aparições em festas e alguns eventos sociais, que, 
por óbvio, potencializados em razão de serem ambos aposentados. 
 
O relacionamento se desenvolveu até o falecimento daquela, merecendo destacar a essa altura 
que a presença do autor com maior freqüência na residência da falecida apenas ocorreu nos 
últimos 11 meses de vida desta. 
 
Falta de compromisso com a verdade. Ausência de união estável. 
 
Senhor(a) Juiz(a), revelados os verdadeiros contornos da relação havida entre o autor e a irmã 
do réu é de se impugnar expressamente a alegação estampada na inicial de que: 
 
“O casal relacionou-se por cerca de treze anos, convivência esta duradoura, pública e 
contínua pautada em interesses comuns, iniciada em meados de junho de 1997 e so-
mente se rompendo com a morte da companheira (...) em 06 de dezembro de 2010.” 
 
Ora, como aduzido, a relação havida sempre foi a de um namoro, passageiro e descompromis-
sado, não merecendo, em hipótese alguma, a pecha de união estável. 
 
Carlos Roberto Gonçalves
1
 adverte que é necessária a "efetiva constituição de família, não 
bastando para a configuração da união estável o simples animus, o objetivo de constituí-la, 
pois, do contrário estaríamos novamente admitindo a equiparação do namoro ou noivado à 
união estável". 
 
Ora, ao contrário do que determina o artigo 1.723, do Código Civil, a convivência pública, 
contínua e duradoura (não no período aduzido na inicial) não tinha como objetivo a constitui-
ção de família.1
 “Direito Civil – Direito de Família, p. 542. São Paulo: Saraiva, 2006” 
 
 
 
 
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Nunca se verificou a intenção da falecida irmã em constituir família com o autor, que em 
verdade era apenas uma companhia para os momentos de lazer. O interesse comum de ambos 
se limitava nas viagens, festas e outros momentos de diversão. Nada mais. 
 
Outrossim, nunca existiu reciprocidade na assistência moral e material – até porque a condi-
ção do autor sempre foi limitada, recebendo como aposentado a quantia equivalente a um sa-
lário mínimo (fl. 8 dos autos do processo em apenso e fl.81 destes autos) e a falecida tinha 
situação econômica folgada e estável. 
 
É de se repisar que a coabitação apenas ocorreu nos últimos 11 (onze) meses de vida daquela, 
motivada, única e exclusivamente pelo seu delicado estado de saúde. Os documentos carrea-
dos às fls. 2 e 7, dos autos do processo em apenso, tombados sob o nº 0024.07.666.777-8, 
comprovam que em 2007, o réu residia na rua Manhuaçu, nº 44, bairro Celestial, endereço 
diverso da falecida. 
 
E a despeito da coabitação não ser um dos requisitos (mas apenas um indício) para comprovar 
a relação que se pretende descortinar, sua ausência, data venia, enfraquece a pretensão do 
autor. 
 
Desta forma, Excelência, não há como acolher a pretensão de reconhecimento da união está-
vel do casal, notadamente no período aduzido na inicial. A improcedência do referido pedido 
e, consequentemente do pretenso direito real de habitação sobre o imóvel, para morada é me-
dida que se impõe, data venia. 
 
Incomunicabilidade dos bens deixados pela Senhora Márcia Antônia 
 
Ainda que se reconheça a união estável entre o autor e a falecida irmã do réu, data venia, me-
lhor sorte não restará àquele no que se refere às pretensões estampada nos itens b e c do rosá-
rio de fl. 6, que desde já merecem a pecha de improcedentes. 
 
A respeito do assunto, o autor asseverou: 
 
“O casal adquiriu na constância da união estável um prédio de 3 (três) andares e to-
das as benfeitorias nele realizadas, situado no lote 12, quadra 26, Rua Jequitazeiro, 
nº 44, Vila Mestre Oswaldo, Belo Horizonte/MG, registrado no nome da falecida con-
forme comprova os documentos em anexo.” 
 
“Além do imóvel o casal possuía dinheiro em conta em dois bancos, dinheiro esse fru-
to do trabalho de ambos. As contas também se encontram em nome da falecida. Existe 
uma conta na Caixa Econômica Federal, agência Tupinambás, MG, código XXXX, 
conta nº XXX.XXXXXX. E uma conta no Banco do Brasil, agência XXXX, conta 
XXX.XXXX-X.” 
 
Pois bem. O artigo 1.725 do Código Civil verbera que: “Na união estável, salvo contrato es-
crito entre os companheiros, aplica-se às relações patrimoniais, no que couber, o regime da 
comunhão parcial de bens.” 
 
 
 
 
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E neste sentido é seguro afirmar, diante do disposto nos incisos I, II e VII, do artigo 1.659, do 
Código Civil, que todos os bens pertencentes a falecida encontram-se excluídos da comu-
nhão, eis que, foram constituídos antes mesmo dela conhecer o autor ou foram adquiridos 
com valores exclusivamente pertencentes a ela, oriundos do benefício previdenciário e da 
pensão recebidos e dos frutos auferidos com a locação dos “cômodos” que construiu. 
 
Dos bens arrolados na inicial tem-se que (I) a caderneta de poupança existente na Caixa Eco-
nômica Federal pertencente unicamente à Senhora Márcia Antônia tem origem na sucessão de 
seu falecido esposo, assim como, (II) o imóvel e uma casa de morada nele existente. Já a (III) 
conta bancária do Banco do Brasil é oriunda dos valores depositados da pensão que a mesma 
fez jus pelo falecimento daquele e dos frutos obtidos com os alugueis dos “cômodos” que 
construiu às suas expensas, sem qualquer ajuda do autor. 
 
Impossível ao autor, com a renda que auferia (correspondente a um salário mínimo ao mês), 
comprovar eventual participação nas edificações promovidas pela falecida. 
 
Daí, oportuno rechaçar expressamente as alegações estampadas na inicial de que houve aqui-
sição, por esforço comum, de um prédio de três andares. 
 
 
Direito real de habitação sobre o imóvel para moradia do autor 
 
Data venia, não se verifica no Código Civil qualquer direito real de habitação à união estável. 
O único artigo que trata do direito real de habitação é o art. 1.831, que não elenca os compa-
nheiros como titulares do direito que ele assegura. O único artigo que trata de direitos suces-
sórios aos companheiros sobreviventes é o art. 1.790, que não menciona, dentre os direitos ali 
assegurados, o real de habitação. Portanto, repita-se, o Código Civil de 2.002 não garantiu aos 
conviventes, o direito vindicado pelo autor, razão pela qual deve ser julgado improcedente o 
referido pedido. 
 
Dos documentos juntados com a inicial 
 
Os documentos juntados pelo autor, data venia, não são capazes de comprovar a alegada uni-
ão estável, notadamente, com os contornos descritos na inicial. Não comprovam sua partici-
pação na aquisição de um imóvel, nem tampouco na formação das alegadas reservas financei-
ras. 
 
Em todos aqueles referentes às excursões da terceira idade (a partir de fls. 26), o autor é men-
cionado em posição secundária, sempre na condição de coadjuvante, de acompanhante. Nunca 
de protagonista. Todos os recibos de viagem e hospedagem dão conta de pagamentos efetua-
dos pela Sra. Antonia Cândida Santana, comprovando a completa incapacidade do autor de 
sequer concorrer com a manutenção das atividades de lazer. Impossível supor sua eventual 
contribuição na edificação de um prédio com três apartamentos ou na formação de poupança. 
 
 
 
 
 
 
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Os documentos juntados a partir de fls. 48, identificados pelo autor como comprovantes de 
aquisição de material de construção do prédio (imóvel do casal): 
 
 - não fazem referência a que obra foram destinados, 
 - não apresentam a data da aquisição e nem tampouco o comprador, e 
 - não configuram materiais suficientes para a construção de um prédio de três 
apartamentos. 
 
Os poucos documentos que contém alguma referência, indicam aquisições realizadas pela Sra. 
Márcia Antonia, mais uma vez demonstrando a insuficiência financeira do autor para contri-
buir na edificação de um prédio com três apartamentos. 
 
Uma lamentável conclusão sobressai após a leitura dos autos: o autor fez uma “faxina” na 
casa da falecida, e a partir de vários documentos encontrados, tentou construir um cenário a 
partir do qual pudesse elaborar uma pretensão: 
 
a) – 8 (oito) fotografias de uma excursão da terceira idade à Caldas Novas, é um conjun-
to bastante irrelevante para evidenciar um alegado relacionamento com treze anos de 
duração; 
 
b) – os documentos juntados às fls. 36 a 46 não traduzem negocio realizado em conjunto, 
até mesmo porque impossível ao autor demonstrar, a partir de sua renda mensal, o a-
cumulo de tal montante; 
 
c) – a receita de óculos datada de 2001, não completa nenhuma das alegações da inicial. 
 
Por fim, o autor apresentou uma série de documentos que disse referentes à aposentadoria que 
recebe na condição de beneficiário da falecida. 
 
O réu impugna tais documentos e refuta a alegação, até mesmo porque o procedimento para a 
obtençãodo benefício é unilateral (sem contraditório), e não assegura atividade investigativa 
para a comprovação do alegado. Os documentos exigidos pela Previdência Social (fls. 77), 
nem de longe são suficientes a preencher os requisitos do artigo 1.723 do Código Civil. 
 
Pedidos, requerimentos e provas 
 
A partir dos argumentos que apresentou, o réu reitera sua afirmação de que não pode figurar 
isoladamente no pólo passivo da demanda, e requer a intimação do autor para identificar e 
qualificar os demais herdeiros, promovendo a consequente citação de todos eles, sob pena de 
extinção do processo sem resolução de mérito. 
 
Ultrapassada a preliminar, e em razão de tudo que se articulou, pede, precedido do devido 
processo legal, a improcedência dos pedidos tal como formulados no rosário de fl. 6. 
 
 
 
 
 
 
 
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Para tanto requer: 
 
a) – a concessão dos benefícios da justiça gratuita, vez que declara não ter condições de 
arcar com as despesas do processo sem comprometer o seu respectivo sustento e de 
seus familiares, destacando que a declaração exigida pela Lei 1.060/50 encontra-se em 
anexo; 
 
b) – o reconhecimento do direito de valer-se de todas as provas necessárias para a com-
provação de suas alegações de resistência, em especial a prova testemunhal e a juntada 
de documentos novos, e 
 
c) – por conseqüência da improcedência da pretensão do autor, a sua condenação a su-
portar o ônus da sucumbência. 
 
 
Termos em que pede deferimento. 
 
 
Belo Horizonte, 14 de julho de 2011. 
 
 
 
Marco Antonio de Andrade 
OAB/MG nº 69.055

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