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190 2.5.2.1. Postura do Brasil na solução dos problemas do Canal Tamengo ....................................................................... 192 2.5.3. Brasil ............................................................................... 196 2.5.4. Paraguai ........................................................................ 197 2.5.5. Uruguai .......................................................................... 199 2.6. Fontes de Financiamento ............................................... 200 2.7. Interconexão da HPP com a Hidrovia Tietê-Paraná e outros modos de transporte ................................................ 203 CAPÍTULO V OS ESTUDOS DE VIABILIDADE TÉCNICA, ECONÔMICA E AMBIENTAL DAS MELHORIAS NA INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTE DA HIDROVIA .......................................................................... 209 1. O Programa da Hidrovia Paraguai-Paraná .................... 210 1.1. Plano de Gestão Ambiental (PGA) ............................... 214 1.2. Plano de Ação Integrado (PAI) ...................................... 216 2. Estudos concluídos e em andamento ............................. 218 2.1. Estudos Concluídos ........................................................ 221 2.1.1. Estudo de Pré-viabilidade. Grupo de Trabalho Ad Hoc. Novembro de 1988 .................................................. 221 2.1.2. Estudo de Viabilidade Econômica. Internave Engenharia. Janeiro de 1990 ............................................... 223 2.1.3. Estudo de Viabilidade Técnico-Econômica. Consórcio HLBE. Dezembro de 1997 ................................. 227 2.1.4. Estudos de Impacto Ambiental (Módulo B2). Consórcio TGCC. Fevereiro de 1998 ................................... 234 2.1.5. Estudo Institucional-Legal, de Engenharia, Ambiental e Econômico-Financeiro Complementar entre Puerto Quijarro (Canal Tamengo), Corumbá e Santa Fé. COINHI. Junho de 2004 .....................................237 3. Reações da Sociedade Civil às recomendações dos Estudos ............................................................................. 243 4. Estudos em andamento ..................................................... 246 4.1. Projeto “Missão Portos”/ União Européia (UE) ........... 246 4.2. Sistema de Informação da Hidrovia Paraguai-Paraná .. 247 CAPÍTULO VI O ESTÁGIO ATUAL DE IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO HIDROVIA E SEUS REFLEXOS NA MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE NAVEGABILIDADE ... 251 1. Estágio atual ........................................................................ 251 1.1. Intervenções de manutenção em curso na Hidrovia ............................................................................... 255 1.2. Implementação do Acordo de Transporte Fluvial pela Hidrovia Paraguai-Paraná ............................................ 258 1.3. Impactos das obras/serviços de manutenção e da harmonização da legislação ............................................ 261 2. Obstáculos a serem transpostos ...................................... 264 2.1. Obstáculos de natureza institucional-legal ................. 266 2.1.1. A questão da supranacionalidade na gênese do Tratado da Bacia do Prata ..................................................... 266 2.1.2. Supranacionalidade versus soberania no âmbito do Acordo de Transporte Fluvial ........................................... 272 2.1.3. Posições sobre a natureza da entidade administradora da HPP no CIH ............................................. 274 2.2. Obstáculos de natureza econômico-financeira .......... 285 2.3. Necessidade de complementação intermodal ........... 287 3. Posição dos países membros do CIH sobre a utilização da Hidrovia ............................................................. 289 CAPÍTULO VII A POSIÇÃO BRASILEIRA: CONDICIONANTES E CONSEQÜÊNCIAS PARA O DESENVOLVIMENTO DO PROJETO HPP (COMPONENTE AMBIENTAL) ........ 299 1. A posição brasileira nas negociações no CIH ................299 1.1. Antecedentes ................................................................... 299 1.2. Fundamentos da posição brasileira (Componente Ambiental) ................................................................................ 305 2. A evolução da posição brasileira e sua influência no processo negociador ........................................................ 310 2.1. Condicionantes da posição brasileira .......................... 324 3. Principais conseqüências da posição brasileira para o projeto Hidrovia .................................................................... 335 4. A posição brasileira e o novo paradigma da infra-estrutura sul-americana ................................................ 338 CAPÍTULO VIII PERSPECTIVAS À LUZ DA POSIÇÃO BRASILEIRA ..... 343 1. A posição brasileira e os novos rumos do projeto Hidrovia ..................................................................................... 343 1.1. Breves considerações sobre Direito da Integração ....349 2. “Modelo fragmentado” versus “modelo integral” ............ 356 3. A fase de transição: definição dos “grandes temas” .... 362 3.1. Duelo nascente/desembocadura reeditado ou projeto pentanacional? .......................................................... 370 3.1.1. Perspectivas à luz da posição argentina ................. 374 3.1.2. Perspectivas à luz da posição brasileira e da definição dos grandes temas ................................................ 378 3.1.3. Perspectivas de longo prazo à luz das possibilidades de interconexão da HPP ............................ 382 4. Possíveis cenários ............................................................. 385 Conclusão ................................................................................ 393 ANEXOS .................................................................................. 415 INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO A vertente externa prioritária do atual Governo brasileiro foi claramente definida pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva no momento em que assumiu a Presidência da República, em janeiro de 2003, ao afirmar, na sessão de posse, no Congresso Nacional: A grande prioridade da política externa durante o meu Governo será a construção de uma América do Sul politicamente estável, próspera e unida, com base em ideais democráticos e de justiça social. Para isso é essencial uma ação decidida de revitalização do MERCOSUL, enfraquecido pelas crises de cada um de seus membros e por visões muitas vezes estreitas e egoístas do significado da integração. O MERCOSUL, assim como a integração da América do Sul em seu conjunto, é sobretudo um projeto político. Mas esse projeto repousa em alicerces econômico-comerciais que precisam ser urgentemente reparados e reforçados1. Claro também ficava o papel estratégico da revitalização do Mercosul como núcleo irradiador da integração continental e peça- chave de futura consolidação do espaço comum sul-americano. A idéia 1 SILVA, Luiz Inácio Lula da. Discurso Inaugural, proferido na Sessão de Posse, no Congresso Nacional. Brasília, Congresso Nacional, em 01 jan. 2003. Texto disponível em <www.mre.gov.br>. Acesso em 12 jun. 2004. ELIANA ZUGAIB16 de que o alicerce econômico-comercial do bloco pressupõe o fortalecimento da integração física regional passaria a permear o discurso político e a ação do atual governo. Essa convicção encontra sustentáculo na Iniciativa para a Integração da Infra-estrutura Regional Sul-americana (IIRSA), considerada “eixo principal de nossa relação sul-americana”2, na prioridade que lhe é atribuída na ata de fundação da Comunidade Sul-Americana de Nações3 e na busca de mecanismos inovadores para seu financiamento4. Nesse âmbito, inscreve-se a Hidrovia Paraguai- Paraná (HPP), que atravessa o centro do continente, une naturalmente os países do Mercosul e seu membro associado, a Bolívia,