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Fundação de Ensino de Contagem FUNEC – Centec Ensino Técnico (PEP) Departamento de Química Química Industrial Processos Industriais Produção de Cachaça Professor: Jaqueline Alves Nome: Natielly Freitas nº 22 Paloma Cristine nº25 Rayara Nathanna Rezende nº32 Turma: A – T2 Contagem Dezembro / 2012 TÍTULO: Produção de cachaça. INTRODUÇÃO Segundo a Legislação Brasileira, Decreto n. 4851, de 02/10/2003, art. 92, o termo cachaça refere-se a: “denominação típica e exclusiva da aguardente de cana produzida no Brasil, com graduação alcoólica de 38 a 48% em volume a 20ºC, obtida pela destilação do mosto fermentado de cana-de-açúcar com características sensoriais peculiares”. A cachaça, bebida feita da fermentação e destilação do melaço proveniente da cana-de-açúcar foi descoberta pelos escravos dos engenhos de açúcar em meados do século XVI. A cachaça é uma bebida de grande importância cultural, social e econômica para o Brasil, e está relacionada diretamente ao início da colonização do País e à atividade açucareira, que, por ser baseada na mesma matéria-prima da cachaça, forneceu influência necessária para a implantação dos estabelecimentos cachaceiros. Era considerada uma bebida de baixo status perante a sociedade, pois era consumida apenas por escravos e brancos pobres, enquanto a elite brasileira da época preferia vinhos e a bagaceira (aguardente de bagaço de uva), trazidos de Portugal .Porém, mesmo assim os engenhos de cachaça foram se espalhando, tornando-se a bebida alcoólica mais consumida no Brasil Colônia. Com isso, a Corte Portuguesa proibiu sua produção, comercialização e consumo sob a justificativa de que seu consumo pelos escravos poderia ameaçar a segurança e a ordem da Colônia, e que prejudicava, também, o rendimento dos trabalhadores das minas de ouro e no comércio local. Somente durante a Semana de Arte de 1922, quando se buscou as raízes brasileiras, é que a cachaça voltou a ser considerada um símbolo da cultura nacional e contra a adoção da cultura européia. E, desde então, é considerada a mais brasileira das bebidas e famosa em todo o mundo. O processo de produção inicia-se com a escolha da variedade adequada da cana de açúcar e plantio da mesma. Conforme a região, existem variedades que melhor se adaptam às condições geoclimáticas. Durante o processo de moagem da cana, é importante a análise da eficiência da extração do caldo, alem de um filtro para recolher os bagacilhos presentes no caldo, já que estes, quando chegam até o processo de fermentação, resultam no aumento do teor de metanol. O processo de fermentação é sem dúvida o mais importante para a qualidade do produto final. A fermentação ocorre por ação de leveduras, principalmente a Saccharomyces cerevisae, levedura que apresenta a melhor resistência a altos teores alcoólicos. Ao caldo de cana fermentado dá-se o nome de mosto. Embora a legislação não estabeleça distinção entre os produtos finais das destilarias industriais e dos alambiques artesanais, existem, na prática, muitas diferenças entre cachaça de alambique e cachaça industrial. As cachaças industriais são controladas por empresas e a cana-de-açúcar é cultivada em grandes áreas, enquanto a pinga artesanal é produzida em pequena escala por pequenos produtores, em sua maioria utilizando mão-de-obra familiar. Estima-se que existam por volta de 40 mil produtores de cachaça artesanal no Brasil. OBJETIVO: Produzir através do caldo da cana-de-açúcar a cachaça artesanal, aplicando processos fermentativos. MATERIAS E REAGENTES UTILIZADOS Caldo de cana (500mL); Fermento biológico (10 g); Água potável; Garrafa PET; Balança; Béquer (600mL); Proveta (100mL); Manta; Condensador de bolas; Balão para destilação; Refratômetro portátil; Perolas de vidro; Papel alumínio (adaptado para a destilação); Balão volumétrico; PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL: FERMENTAÇAO: Mediu-se o teor de açúcar no caldo de cana com o refratômetro; Ajustou-se o teor de açúcar do caldo de 23,5 para 15,5 brix (adicionando água) para 500 mL de mosto; Pesou-se 10g de fermento; Em seguida transferiu-se o caldo para o béquer e adicionou água e fermento; Misturou-se com cuidado e transferiu-se todo o conteúdo para a garrafa PET (higienizada); Deixou em repouso por 7 dias; DESTILAÇÃO: Novamente mediu-se o teor de açúcar; Monta-se aparelhagem de destilação; Transferiu-se para o balão para destilação 300 mL do mosto fermentado (cada 100 mL era de mosto diferente mas com métodos de preparação iguais); Destilou-se 57 mL de cachaça e analisado teor de álcool 36,84 %; Determinou-se a densidade da cachaça usando balão volumétrico; CÁLCULOS: PREPARAÇÃO DO MOSTO: C1. V1=C2. V2 23,5. V=15.500 V=7,500/23,5 V=319,15 mL de caldo de cana 500-319, 15=180,85 mL de água CÁLCULO PARA ANALISE DO TEOR ALCOÓLICO: Onde: X= % DE AGUA Y=% DE ALCOOL d álcool puro: 0,81 g/mL d água pura: 1,0g/mL d cachaça: 0,93 g/mL X+Y=100% 0,93=0,81. y+1,0. x/100 X=100-y 0,93=0,81y+1(100-y)/100 93=0,81y+100-y -100+93=0,19y -7=-19y/-1 Y=7/0, 19=36,84% RESULTADO E DISCUSSÃO: O caldo utilizado apresentava características opaco, cor verde escuro e pouco espumoso dos 300mL destilados obteve-se 57 mL de cachaça de teor alcoólico de 36,84% já era previsto que não se obtivesse o teor alcoólico de 38% já que as condições para a fermentação do mosto não foram adequadas. Uma vez que para uma boa fermentação são utilizados alguns artifícios como ajuste de temperatura , adição de vitaminas e outros. Durante o processo de fermentação (transformação da sacarose em etanol) foi observada também a liberação de gás carbônico, na garrafa PET observado espumas e transformação do cheiro e cor do mosto. Todo este processo pode ser expresso pela equação: C11H22O11 + H2O 2C6H12O6 4C2H5OH + 4CO2 Sacarose água glicose etanol gás carbônico CONCLUSÃO Podemos concluir que de certo modo a pratica atingiu seu objetivo, já que vimos na pratica a produção de cachaça artesanal. Em relação ao teor de álcool não o obtivemos o desejado já que nessa produção não foi levado em conta à temperatura, o PH e entre outros. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: http://pt.wikipedia.org/wiki/Cacha%C3%A7a
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