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MORFOLOGIA PANCREAS Órgão em forma de V, Deitado lateralmente ao duodeno, Ácinos pancreáticos- enzimas exócrinas- ductos pancreáticos no TGI, Ilhotas de Langerhans dispersas pelo parênquima ILHOTAS: Células -distribuídas no parênquima, 1milhão de ilhotas no suíno- cada uma com centenas de células, Baixa capacidade regeneração, Hiperglicemia- maior que 70% de perda TIPOS CELULARES: Células B ou beta- secreção insulina (80%); pancreastina; amilina; Células A ou alfa- glucagon (20%)- marginal; Células D - entremeadas entre A e B- somatostatina; Células F ou PP- polipeptídeo pancreático FLUXO SANG E INERVAÇÃO: Fluxo sanguíneo- do centro da ilhota para a periferia, Insulina inibe a secreção de glucagon, Inervação parassimpática Aumenta produção de insulina e glucagon, Inervação simpática Aumenta produção de insulina e diminui de glucagon INS ANABÓLICA Molécula duas cadeias Ligadas por pontes de dissulfeto Alfa e Beta (21 e 30 aminoácidos), Poucas diferenças entre a sequência de aminoácidos entre espécies SINTESE INSULINA Hormônio proteico, Sintetizada como uma grande molécula, Pró insulina que é clivada em grânulos secretores – forma duas moléculas – insulina e peptídeo C, Peptídeo C é inerte, liberado juntamente com a insulina- marcador endógeno da secreção da insulina EST/SECRECAO INSULINA Nutrição (Alguns aminoácidos essenciais, AGV, Corpos cetônicos, Glicose- secretagogo primário mais importante em onívoros); Neurais; Parácrinas; Endócrino; - Estimulação da secreção de insulina; Glicose > Células B (GLUT 2) >Glicose 6- fosfato > Metabólitos intracelulares- estimulam ATP adenosina trifosfato- entrada de Ca 2+ e efluxo K+ > LIBERA A INSULINA; - Estimulação parassimpática > Liberação de acetilcolina – receptor muscarínico > Libera insulina -Glucagon: (parácrina) e polipeptídeo inibidor gástrico atuam estimulando a atividade das células B; Polipetídeo inibidor intestinal (peptídeo insulinotrópico dependente da glicose) duodenal Liberado por presença de carboidratos no lúmen intestinal de onívoros; somatostina parácrina: Gera AMPc – libera Ca2+- libera insulina; Colecistoquinina (presença de aa e ác. Graxos)- duodenal Ativa Fosfolipase C- libera Ca2+ Q Libera insulina PANCREASTINA E AMILINA 49 a e 37 aminoácidos, Cossecretados com a insulina pela células B, Auto- feed back, Inibem a liberação de insulina, Cães com insulinoma- superprodução de amilina, Maioria dos cães diabéticos- destruição das ilhotas- não produz em excesso a amilina MEC ACAO INSULINA: Receptores glicoproteicos (membranas de células alvo), ligação ao receptor- auto-fosforilação cruzada das subunidades beta induz um aumento na sua atividade intrínseca de tirosina quinase- cascata de fosforilação de proteínas sinalizadoras (atuação metabólica celular); Aumento da taxa de translocação da glicose para dentro da célula – difusão facilitada (GLUT ), Aumento da taxa de entrada de aa nas células, Aumento da absorção de K+ e Mg 2+, Músculos e adipócitos impermeáveis à glicose na ausência de insulina EFEITO NO FIGADO: Insulina induz indiretamente difusão glicose para hepatócitos, Induz a fosforilação imediata; gradiente- difusão passiva; Estimula síntese e armazenamento de glicogênio, Inibe a glicogenólise e a gliconeogênese, Reduz glicose para a circulação, Promove a formação de precursores de ac. Graxos, Estimula lipogênese hepática, Aumento da síntese e secreção VLDL, Fornecimento de ácidos graxos para os tecidos, Inibe B-oxidação de lipídios e a formação de corpos cetônicos EFEITO INSULINA NO MUSC: Armazenamento de glicose muscular, Promove síntese de glicogênio, Inibição do catabolismo do glicogênio, Aumenta entrada de aa, K+ e Mg2+ nas células, Promove síntese proteica muscular EFEITOS INSUMINA ADIPOCITOS: Ativa lipoproteínas, VLDL e quilomícrons- disponibilizam triglicerídeos para os adipócitos, Ativa LPL- efeitos antiateroscleróticos, Inibe lipase intracelular, Regula a captação de glicose nos adipócitos- ativa GLUT 4, Inibe a lipólise- diminui atividade da lipase hormônio sensível DEGRADACAO INSULINICA: Meia vida- 3 a 5 minutos, Catabolizada em fígado 50%, placenta, rins ALT SECRECAO DE INSULINA Excesso da secreção = Hipoglicemia = Convulsões e coma; Escassez absoluta ou relativa = Diabetes melito DEFICIENCIA: Dificuldade de utilização da glicose pelos tecidos, Dificuldade de produção de glicogênio muscular e hepático, Promove hiperglicemia (glicogenólise e gliconeogênese), Excreção de glicose E corpos cetônicos urinária- glicosúria e cetonúria levam a excreção de água e eletrólitos, além de acidose e excreção de Na+, Poliúria desidratação e hemoconcentração GLUCAGON CATABÓLICO Peptídeo de 29 aminoácidos, Derivado do pré-pró-glucagon muito grande- processada em pequenos peptídeos biologicamente ativos, Produzidos pâncreas; TGI; cérebro, Apenas pâncreas- cliva o glucagon a partir do pró-glucagon GLUCAGON Peptídeos derivados do pré-pró glucagon produzidos no TGI, Peptídeos 1 e 2 semelhantes ao glucagon (GLP1 e 2), Metabólito estimula a liberação de insulina- secretado na alimentação, Peptídeos 1 e 2 imunorreativos semelhantes do glucagon (GLI 1 e 2 ), GLI1- reduz produção de glucagon no pâncreas MECANISMO DE ACAO GLUCAGON: Órgão alvo principal é o fígado, Ligação a Receptores, Ativação da proteína G estimuladora, Ativação da adenilciclase, Gera AMPc, Ativa proteína quinase A, Fosforilação de várias enzimas EFEITOS GLUCAGON DO FIGADO: Promove a saída de glicose, Estimula glicogenólise e gliconeogênese, Estimula beta -oxidação de ácidos graxos- formação de corpos cetônicos, Estimula captação de aa nos hepatócitos- utilizados para gliconeogênese, Concentração plasmática de glucagon atinge pico no terceiro dia de inanição, depois cai até que os corpos cetônicos sejam a principal fonte energética EFEITO MUSC E ADIPOCITO GLUCAGON: Poucos efeitos extra-hepáticos conhecidos, Reduz concentração sérica de AGL e triglicérides, Estimula lipólise, Aumenta a captação muscular de AGL DEGRADACAO GLUCAGON Meia vida 3 a 5 minutos, Metabolização hepática e renal, Fígado apenas 25%, Glucagon estimula liberação insulina e insulina inibe a liberação de glucagon- paracrina DEFICIENCIA: Hipoglicemia EXCESSO: Piora da hiperglicemia diabética SOMATOSTINA: Peptídeo de 14 aminoácidos, Pré-pró- hormônio, Sintetizado pâncreas TGI e cérebro, Todos os tecidos de síntese clivam à somatostatina, Pró-somatostatina é mais potente, Meia vida menor que 3 minutos, modula produção de insulina e glucagon inibindo liberação, No hipotálamo Inibe o hormônio de crescimento (GH) e do TSH, Age como neurotransmissor em medula espinhal HIPERSECRECAO: Hiperglicemia e outros sinais de diabetes melito POLIPEPTIDEO PANCREATICO: Secreção estimulada por exercício, jejum ou alta ingestão proteica, Não se sabe função exata do mesmo FIGADO: é o maior orgão do corpo humano representando 2,5 a 4,5% da massa corporal total, suprimento sanguíneo duplo, artéria hepática e veia porta, Controle sobre o conteúdo absorvido no intestino, organizado em lóbulos - áreas portais na periferia e as veias centrais no centro de cada lóbulo, recebe aproximadamente 25% do débito cardíaco total FUNCAO: regulação do metabolismo de diversos nutrientes, papel imunológico, síntese proteica, enzimática e lipídica, armazenamento de vitaminas, glicose e ferro, degradação de hormônios, inactivação e excreção de drogas e toxinas biotranformacao, Metabolismo, conjugação e excreção em 3 formas: Captação, Processamento, Secreção (secreção para o sangue ou excreção biliar) BIOTRANFORMACAO: Fase I- (oxidação/redução- hidroxilação, desalogenação, dealquilação- composto mais polar)- citocromos P-450; Fase II- ligação dos metabólitos da fase I com compostos a fim de produzir compostos mais hidrofílicos secretados no sangue ou excretados na bile SINTESE PROTEICA albumina, transportadores de hormonais, fatores da coagulação e fibrinolíticos, fibrinogênio, fatores de crescimento, globulinas, lipoproteínas; todos os aminoácidos não essenciais REGULACAO METAB DE NUTRIENTES:Metabolismo energético e de carboidratos, providencia energia- glicose e os corpos cetônicos, Metabolismo lipídico (captação e redistribição dos lipídios), homeostasia do colesterol (sintetiza colesterol, conversão hepática de colesterol em ácidos biliares -eliminação de colesterol), Metabolismo proteico (proteínas são degradadas-aminoácidos utilizados de forma imediata ou catabolizados formando amônia NH3); NH3- conversão em ureia – sangue (aquaporina 9)- eliminação renal ARMAZENAMENTO: vitaminas lipossolúveis (celúlas de Ito), vitamina B12, ferro, ácido fólico CONVERSÃO: Conversão de hormonas e vitaminas numa forma mais ativa, hidroxilação inicial da vitamina D, desiodinização da tiroxina (T4) em triiodotironina (T3) IMUNOLOGICA: células de Kupffer hepáticas correspondem a cerca de 80-90% da população fixa de macrófagos do sistema reticuloendotelial, filtro para a circulação sistémica- remoção partículas exógenas e endógenas FORMACAO E SECRECAO BILE: Única via de excreção de vários solutos; Secreção de substâncias para a digestão e absorção lipídica, Capta substâncias do plasma -membrana basolateral e secreta de forma modificada para a bile, transportadores de membranas ACIDOS BILIARES: não estão presentes na dieta e são sintetizados nos hepatócitos a partir do colesterol, circulação enterohepática de ácidos biliares ocorre cerca de 2 vezes por refeição (6-8 vezes por dia) Ácidos biliares primário: ácido cólico e quenodesoxicólico- sintetizados pelo fígado Ácidos biliares secundários: formados a partir da desidroxilação dos primários pelas bactérias do TGI- ácido desoxicólico e litocólico, Moléculas anfipáticas: hidrofóbico e outro hidrofílico quando em solução tendem a formar agregados – micelas FUNCOES: Promover fluxo bile, Emulsificar colesterol, Emulsificação e absorção de lipídios BILIRRUBINA: pigmento tetrapirrólico, é um produto da degradação do heme (ferroprotoporfirina IX), 250-300 mg de bilirrubina produzida por dia- 70-80% são derivadas do catabolismo da hemoglobina proveniente da destruição dos eritrócitos senescentes, restante - eritrócitos prematuramente destruídos na medula óssea e catabolismo hemoproteínas como a mioglobina; Formação nas células do sistema reticuloendotelial (macrófagos) baço e no fígado Bilirrubina não conjugada: insolúvel em água - transportada no plasma- ligada reversivelmente à albumina; o ileo distal e o cólon vai sofrer a acção de B-glucuronidases bacterianas- bilirrubina não conjugada, vai ser reduzida pela flora bacteriana a urobilinogênios, 80-90% - excretados nas fezes, quer sobre a forma não alterada, quer oxidados urobilinas/estercobilinas Bilirrubina conjugada: excretada na bile- duodeno;
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