Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
FORMAÇÃO DE PREÇOS DE VENDAS Objetivos Preços e custos premissas da análise e maximização dos lucros a natureza dos custos de produção a precificação e as receitas da firma break-even point, ou ponto de equilíbrio ou, ainda, ponto de nivelamento cálculo da quantidade de equilíbrio Q* a maximização do lucro custo de produção Aspectos fundamentais da precificação ou apreçamento PREÇOS E Relação de custos CLIENTES Análise de preço. Conceitos importantes CUSTOS todo e qualquer gasto “pra se colocar o produto na prateleira” Gasto todo pagamento efetivamente realizado ou compromissado saída de caixa, por conta de aquisição de algum bem ou serviço. Despesa despesa é diferente de custo gasto é “pra se levar o produto até o cliente final fretes e carretos, com correio material de escritório Premissas da análise e maximização dos lucros Custos fora de controle Crescendo em demasia inibem a geração de caixa do negócio menor capacidade de formação de riqueza não há empreendimento que se sustente Conhecimento profundo da natureza dos custos de produção Atuação eficaz no momento e na intensidade requeridas Objetivos básicos de toda organização Maximização dos resultados da empresa Preciso obter a maior receita possível Com custos mínimos de produção Dado que os lucros totais - LT Serão obtidos pela diferença entre as Receitas totais - RT) e os custos totais – CT /LT = RT – CT Premissas da análise e maximização dos lucros Considera-se que o empresário conhece bem o seu mercado Em curto prazo não há alterações suas instalações básicas sua capacidade de produção Não será efetuada, nenhuma modificação que requeira investimento Outras firmas não se introduzirão na indústria Mercado com uma capacidade de produção determinada e fixa Não há modo de sair ou entrar na Indústria. A natureza dos custos de produção Custos totais da empresa – CT Soma dos custos fixos totais – CFT E custos variáveis totais – CVT CT = CFT + CVT Custos fixos – ou custos indiretos Recursos de produção Não variam em função das variações na quantidade Custos relativos à capacidade instalada da empresa aluguel de edifícios aluguel de equipamentos depreciação salários e encargos do pessoal Administrativo Custos variáveis Recursos que variam de acordo com variações da quantidade produzida Ex. Consome-se mais matéria-prima quanto maior seja a quantidade produzida Partes e peças que compõem o produto final os chamados semiacabados Maior consumo de energia elétrica quanto mais tempo as máquinas funcionarem Interatividade 1-Analisando as características dos custos de produção, pode-se afirmar que os Custos Variáveis, consistem em: a) Todos os custos que variam b) Os custos que variam em longo prazo c) Custos relativos à capacidade instalada da empresa d) Gastos que variam de acordo com variações da quantidade produzida e) As alternativas a e d estão corretas Custos fixos versus variáveis versus custos totais Medidas de custo Custo fixo médio – CFMe A um dado nível de produção (Q) CFMe é igual ao custo fixo total - CFT dividido por este nível de produção CFT CFMe = -------------------- Q Custo variável médio – CVMe A um dado nível de produção –Q CVMe é igual ao custo variável total (CVT) dividido por este nível de Produção CVT CVMe = -------------------- Q Custo total médio – CTMe A um dado nível de produção – Q CTMe é igual ao custo total de produção (CT) dividido pela quantidade correspondente a este nível CT CTMe = -------------------- Q Custo total médio - CTMe também pode ser determinado pela soma do CFMe com o CVMe CTMe = CFMe + CVMe Custo Marginal – CMg A adição feita ao custo total como consequência da produção de uma unidade a mais Também é conhecido por custo incremental Demonstra qual é o incremento no custo total de produção a cada unidade a mais produzida Custo Marginal – CMg Dado pela relação entre um acréscimo no custo total – CT Como decorrência de um acréscimo na quantidade produzida – Q ΔCT CMg = -------------------- ΔQ Custos fixos, custos variáveis, custos totais, custo marginal e custos médios. A precificação e as receitas da firma Lucros totais (LT) são o resultado da diferença entre as receitas totais (RT) e os custos totais (CT) do negócio LT = RT – CT Receitas se contrapõem aos custos Quanto maior for a receita originada das operações maior será o incentivo para a sobrevivência da empresa Receita total (RT) multiplicação da quantidade vendida (Q) de um produto ou serviço pelo seu respectivo preço de venda (P) RT = P.Q Interatividade ΔCT X = -------------------- ΔQ Analisada a fórmula acima, conclui-se que X é igual a a. Custo Médio b. Custo Absoluto Unitário c. Custo Marginal d. Custo Médio Ponderado e. Somente as alternativas b e c estão erradas Receita Média – Rme Definida como o resultado da divisão da receita total (RT) pela quantidade comercializada (Q) RT RMe = -------------------------- Q Receita Média – Rme RT RMe = -------------------------- Q Substituindo RT por P .Q P .Q RMe = -------------------------- Q Essa relação indica que a receita média da firma (RMe) é igual ao próprio preço do produto (P) RMe = P Receita marginal – RMg Um conceito importante pode ser depreendido das relações entre receita e quantidade conceito de custo marginal (CMg) Acréscimo de receita observada em RT Devido ao acréscimo de uma unidade a mais Q na quantidade vendida ΔRT RMg = ------------------ ΔQ Receita marginal – RMg Parte dos ganhos de escala deve ser transferida ao comprador Quando a quantidade adquirida é grande, o preço unitário será menor Se um cliente compra uma grande parte do produto estocado atividades de logística podem ser executadas com ganhos de escala Ponto de equilíbrio Análise conjunta das informações de receita e custo Quantidade que torna a receita total (RT) igual ao custo total (CT) Essa quantidade indica o ponto de nivelamento entre a receita total e o custo total Também chamado de break-even point Em tal quantidade produzida e comercializada o lucro será igual a zero No caso de venda inferior a essa quantidade espera-se que haja prejuízo custos fixos exercem uma forte pressão sobre a lucratividade Acima dessa quantidade de equilíbrio espera-se que as receitas sejam superiores ao custo do produto caracteriza-se uma área de lucro Calculo da quantidade de equilíbrio q* Equilíbrio entre a receita total e os seus custos totais RT = CT Viu-se que RT = P . Q Quantidade de equilíbrio - Q* Então, RT = P . Q* Substituindo RT por CT, tem-se: CT = P . Q* Interatividade 1-Quanto a Receita Marginal – RMg, pode se afirmar que: a. Parte dos ganhos de escala deve ser transferida ao comprador b. É o resultado da divisão da receita total (RT), pela quantidade comercializada c. Quando a quantidade adquirida é grande, o preço unitário será menor d. Quando um cliente compra uma grande quantidade do produto aumenta o custo e. Alternativas a e c estão corretas Calculo da quantidade de equilíbrio q* CT = P . Q* Custos totais (CT), compreendem a soma dos custos fixos totais (CFT) com os custos variáveis totais (CVT)CT = CFT + CVT Logo, CFT + CVT = P . Q* CFT + CVT = P . Q* Por sua vez, os custos variáveis totais são o resultado de CVT = CVun . Q* Substituindo, teremos CFT + (CVun . Q*) = P . Q* Transpondo as variáveis comuns e isolando CFT, tem-se que CFT = (P . Q*) – (CVun . Q*) CFT = Q* (P – CVun) Isolando a incógnita Q*, resultará CFT Q* = ----------------------- (P – CVun) Custo de produção Material direto Compreende todos os componentes físicos do produto final matéria-prima, partes, peças e componentes, embalagem do produto Mão de obra direta (MOD) Gastosefetivos com o pessoal diretamente alocado na fabricação Custos Indiretos de Fabricação (CIFs) Custos que são relacionados com a fabricação não podem ser economicamente alocados no produto. Classificam-se aí os aluguéis de imóveis aluguéis de equipamentos instrumentos e veículos. As diferentes composições do custo de produção Método de custeio – critérios de Escolha Ramo de atuação da empresa comércio, indústria ou serviços Existência de produtos e processos padronizados Tamanho da empresa Significância dos custos indiretos no custo unitário do produto Utilização de recursos de informática e sistemas de gestão nas atividades-meio Cultura organizacional voltada para resultados geração de caixa Sistemas de Custeio Sistema de custeio por absorção Considera-se os custos variáveis Custos fixos são considerados, sob a forma de rateio Sistema de custeio direto ou variável Considera unicamente os custos variáveis na composição do custo Demais despesas e custos fixos são cobertos pelo lucro. Sistema de custeio por atividades ou ABC – Activitybased Costing Esforço nas etapas de planejamento do produto com os requisitos do mercado estabelecimento de custos-alvo, e gastos referentes aos investimentos Sistema de custo-padrão Definições pela área de engenharia horas de mão de obra quantidade de dado material para cada parte ou componente do produto. Precificação, ou formação de preços de venda – Mark-up Fator aplicado sobre o custo, que resulta no preço de venda de tal produto Custo X Mark-up = Preço de Venda 100,00 X 1,50 = 150,00 Denominações utilizadas na formação de preços de venda margem de contribuição o lucro operacional lucro líquido Utilizados na composição de nosso Demonstrativo Gerencial de Resultado (DGR) Demonstrativo gerencial de resultado (dgr) Demonstrativo gerencial de resultado (dgr) Interatividade Para escapar do dilema da escolha do sistema de custeio, deve-se considerar como critérios: a) Ramo de atuação da empresa b) Existência de produtos e processos padronizados c) Significância dos custos variáveis no custo unitário do produto d) Cultura organizacional voltada para resultados e) Somente a alternativa c está incorreta FORMAÇÃO DE PREÇOS DE VENDA Objetivos Estudar preços e concorrência o macroambiente o ambiente setorial Analisar a estrutura de mercado determinação da capacidade de competição de uma empresa preços praticados quantidade ofertada quantidade demandada Relacionar os preços e clientes Preços e Concorrência Disputa mercadológica baseada em preço forma de concorrência predatória Reduções no preço de venda reduzem receita de vendas desregradas, com vistas unicamente a ganhos de market share pode inviabilizar o próprio negócio Sacrifício da margem de contribuição em prol da obtenção da encomenda cobertura de custos fixos Preços e concorrência Necessário muita criatividade e inovação no tratamento da concorrência Particularidades estratégicas de uma organização seu tamanho potencialidade no mundo dos negócios possibilidade de sobrevivência crescimento e perpetuação no segmento O macroambiente e o ambiente Setorial Configuração do ambiente operacional A própria empresa Quatro outros grupos de agentes interessados nas operações da empresa Stakeholders Fornecedores Clientes Concorrentes Agentes de governo Forças macroambientais A estrutura de mercado e a capacidade de competição Determinantes da estrutura de mercado Fator de ordem quantitativa número de empresas vendedoras que atuam no mercado “Poder de fogo” destas empresas capacidade de compra e negociação Grau de correlação entre as diversas empresas - interdependência Grau de similitude e diferenciação entre os Produtos A estrutura de mercado - segundo Stakelberg Interatividade As relações entre o preço e a concorrência podem gerar consequências, tais como: a) Disputa mercadológica em forma de concorrência predatória b) Reduções no preço de venda, reduzindo a receita c) Sacrifício da margem de contribuição d) Prática de preços sempre menores que os da concorrência e) Somente a alternativa d está errada Preços, quantidade ofertada e quantida de demandada Mercado de suposta concorrência perfeita Mecanismo da demanda e da oferta, mais se fazem sentir Situação de plena competitividade há substitutos próximos de vários ofertantes existirá um preço de equilíbrio que igualará os interesses tanto de ofertantes, como de demandantes do produto Equilíbrio entre a oferta e a Demanda A elasticidade-preço da demanda Produtos ou serviços reagem de maneira diferente às flutuações de preço Variações percentuais de preço provocam variações percentuais da quantidade demandada porém, em magnitude diferente Uma variação percentual de 20% no preço pode causar uma variação percentual da quantidade demandada maior, igual ou menor do que 20% Formadores de preço precisam ficar atentos a estes apelos O caso de um produto “elástico em relação a preço” Interatividade A área assinalada no gráfico corresponde a: a) Excesso de oferta b) Elevação de receita c) Excesso de demanda d) Excesso de preço e) Falta de oferta O caso de um produto “inelástico em relação a preço” Elasticidade em relação a preço Por que é que alguns produtos só aumentam de preço? São aqueles bens ou serviços considerados essenciais caso do combustível Quando o preço deste produto sobe quantidade demandada não se retrairá na mesma proporção o que levará a um aumento da receita Total Var % na qtde demandada do bem n Edn = ----------------------------------------------------- Var % no preço do bem n se Edn > |1|, então a demanda é elástica em relação a preço se Edn < |1|, então a demanda é do tipo inelástica em relação a preço se Edn = |1|, então a demanda é de elasticidade unitária Elasticidade em relação a preço A propósito: Um produto A tem Edn determinado por: 20% 0,20 Edn = ------------- = ---------------- = 2 10% 0,10 Como visto, se Edn > |1|, então a demanda será elástica em relação a preço. Um produto B, por sua vez, apresenta Edn como segue: 10% 0,10 Edn = ------------ = ---------- = 0,4 25% 0,25 Sendo Edn < |1|, a demanda será inelástica em relação a preço As cinco forças competitivas básicas de porter Determinam a rentabilidade de uma determinada indústria “Setor” ou conjunto de firmas que atuam em determinado segmento de mercado Exemplo: a indústria automotiva Grau de rivalidade entre as empresas existentes (1ª.) Ameaça de novos concorrentes (2ª.) Poder de negociação dos fornecedores (3ª.) Negociação dos compradores(4ª.) Ameaça de produtos substitutos (5ª.) As cinco forças competitivas básicas de porter Reação pensada à competição de preço Simplesmente presumimos enxergar as coisas da maneira como elas realmente são ou como deveriam ser nossos comportamentos nascem dessa presunção Deve-se “agir com a cabeça” ao enfrentar um concorrente Pense que este concorrente tem algo que nós não temos real poder de reação calculada Perguntas que indicarão as atitudes a tomar Há uma resposta que custaria menos à empresa que a perda evitável de vendas? Focar o corte de preço reativo apenas nos clientes atraídos pela concorrencia Focar o corte de preço apenas no volume incremental em risco Focar o corte de preço reativo em uma determinada região geográfica Há uma resposta que custaria menos à empresa que a perda evitável de vendas? Eleve os custos dos descontos para o concorrente Divulgue aos clientes os descontos concedidos Alavanque todas as vantagens competitivas para aumentar o valor de sua oferta período de garantia serviços mais rápidos Interatividade Dentre as Cinco forças competitivasde Porter, encontra-se: a) Grau de rivalidade entre as empresas b) Ameaça de novos fornecedores c) Poder de negociação dos funcionários d) Poder de negociação dos compradores e) Somente as alternativas a e d estão corretas Perguntas que indicarão as atitudes a tomar Seu concorrente está disposto e capacitado a cortar o preço novamente para restabelecer a diferença? Requer conhecimento da estratégia do concorrente relacionado à redução de preços Estratégia de apreçamento para se defender de um novo entrante O novo entrante pode não ter nada a perder As opções de equiparação a um concorrente ainda custarão menos do que a perda evitável de vendas? O custo total desta guerra pode ser extremamente elevado Se a perda de rentabilidade provocada pelos descontos nos preços maior do que a perda de vendas Efetivar os próximos questionamentos A sua posição em outros mercados (geográficos ou de produto) estará ameaçada se um concorrente tiver sucesso em ganhar participação de mercado? O valor dos mercados sob risco justifica o custo de uma resposta? Remontam a razões estratégicas não relacionadas com a lucratividade Clara definição de quais os benefícios e riscos estratégicos de longo prazo continua.... O valor dos mercados sob risco justifica o custo de uma resposta? Possíveis benefícios vendas adicionais neste mercado no futuro vendas adicionais imediatas de produtos complementares custo mais baixo de vendas futuras devido a uma vantagem competitiva Opções para reação à competição em preço. Preços e clientes Como o cliente utiliza o preço em suas decisões de compra Uma adequada precificação deve O preço deve ser o maior que o consumidor esteja disposto a pagar Potencialidades de lucro do negócio com base na percepção de valor do cliente Diferenciação conceitual valor de troca – no caso da oferta valor de uso – no caso da demanda Preços e clientes “O valor econômico” de um produto o preço da melhor alternativa para o cliente (concorrente) chamado de valor de referência mais o valor de tudo quanto diferencie o produto dessa alternativa chamado de valor de diferenciação Análise de valor econômico Classificação dos fatores de sensibilidade a preço Interatividade Analisando o quadro de opções para reação à Competição em Preço, assinale a alternativa que identifica os quadrantes: ) f 3 a) 1. acomode; 2. ignore; 3. defenda; 4. ataque b) 1. ignore; 2. acomode; 3. ataque; 4. defenda c) 1. ataque; 2. ignore; 3. defenda; 4. acomode d) 1. defenda; 2. acomode 3. ataque; 4. ignore e) 1. ignore; 2. defenda; 3.acomode; 4. ataque
Compartilhar