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� Fundação de Ensino de Contagem FUNEC – Centec Processos Industriais II Determinação de Cloreto na Água Professor: Emerson Nome: Natielly Freitas nº 22 Paloma Cristine nº 25 Rayara Rezende nº 32 Turma: A – T2 Contagem, Agosto de 2013 � TÍTULO: Determinação de cloreto na água . INTRODUÇÃO O cloro, na forma de íon cloreto (Cl-), é um dos principais ânions inorgânicos em águas naturais e residuárias. Em água potável, o sabor produzido pelo íon Cl- varia em função da sua concentração, como também da composição química da água. Assim, águas contendo 250 mg Cl-/L podem ter um sabor salino detectável, se o cátion que propicia o equilíbrio iônico da solução for o sódio (Na+). Enquanto que, no caso do cátion predominante for cálcio ou magnésio,o gosto salino pode ser perceptível somente a concentração de cloreto acima de 1000 ppm. Dejetos humanos e de animais possuem teor elevado de cloreto, devido ao cloreto de sódio ser um ingrediente comum nas dietas, que este passa inalterado pelo sistema digestivo. Nas estações de abastecimento de águas, a presença de concentrações anormais de cloreto e material nitrogenado é um indício possível desse tipo de poluição. A concentração de cloreto em esgoto doméstico varia entre 30 e 100 mg/L. Água com concentração muito elevada de cloreto causa.danos em superfícies metálicas, em estruturas de construção e muitas espécies de plantas. A tolerância dos seres humanos para o cloreto nas zonas áridas, pode chegar a 900 mg/L sem nenhum efeito fisiológico adverso. Para indivíduos acostumados a baixas concentrações, um alto teor de cloreto na água ingerida pode ter efeito laxativo. Segundo ministério da saúde, em sua Portaria n°. 36/6M de l9.01.90, o teor máximo de cloreto permissíve, em águas de abastecimento, é de 250 mg Cl-1/L. OBJETIVO: Determinar cloreto presente na água e comparar com os valores que são permitidos pelo ministério da saúde . MATERIAIS : Pipeta ; Pipeta de Pasteur ; Erlenmeyer ; Pera de 3 vias , Bureta ; Haste Universal , Garra ; Bequer; Proveta de 100 mL; REAGENTES : Cromato de potássio ( K2CrO4) ; Solução de AgNO3 0,01N; Solução de NaCl 0,01 N ; Água destilada ; Amostra de água para realização da determinação de cloreto . PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL: Preparo de soluções : Preparou-se uma solução de AgNO3 0,01N ; Preparou-se uma solução de NaCl 0,01 N . Padronização do AgNO3 0,01N ultilizando NaCl 0,01N : Zerou-se a bureta com a solução de AgNO3 ; Pipetou-se 5 mL da solução de cloreto de sódio (NaCl 0,01N ) e transferiu-se para um erlenmeyer ; Adicionou-se ao erlenmayer 1 mL do indicador K2CrO4 ( cromato de potássio ) ; Titulou-se ate a viragem para uma cor amarelo rosada ; Repetiu-se o Procedimento para resultados em duplicata . Titulação da água destilada: Zerou-se a bureta com solução de AgNO3 0,01N ; Pipetou-se 100 mL de água destilada para um erlenmeyer ; Adicionou-se ao erlenmeyer 2mL do indicador Cromato de potássio ( K2CrO4 ) ; Titulou-se ate a viragem ; Titulação da amostra de água : Zerou-se a bureta com solução de AgNO3 0,01N ; Pipetou-se 100 mL da amostra de água para um erlenmeyer ; Adicionou-se ao erlenmeyer 2mL do indicador Cromato de potássio ( K2CrO4 ) ; Titulou-se ate a viragem ; Repetiu-se o procedimento em duplicata . REAÇÕES QUÍMICAS AgNO3 + K2CrO4 ( KMnO3 + Ag2CrO4 AgNO3 + Cl- ( AgCl + NO3- CÁLCULOS E RESULTADOS : Padronização AgNO3 V1/mL V2/mL Vm/mL 5,60 5,60 5,60 NAgNO3 teorico = 0,01N VmAgNO3 = 5,60 mL NNaCl = 0,01N VNaCl = 5,00 mL NNaCl.VNaCl = NAgNO3.fc.VAgNO3 0,01N . 5,00mL = 0,01N . fc . 5,60mL Fc = 0,8928571429 ( 0,8929 NAgNO3 real = Fc . N teórica NAgNO3 real = 0,8929 . 0,01 N = 0,008929 N Teor de Cloreto Titulação com AgNO3 V1/mL V2/mL Vm/mL Amostra de água 5,10 5,10 5,10 Água destilada (branco) 1,00 - 1,00 NAgNO3.VAgNO3 = NNaCl.VNaCl 0,008929 N . (5,10mL - 1,00mL) = NNaCl. 100,00 mL NNaCl = 3,66089 x 10-4 MMCl = 35,45 g/mol E= 35,45/1 = 35,45 eq.g/L 1eq ---------- 35,45 g 3,66x10-4------ X X = 0,012977855 g/L ( 12,98 mg/L ou 12,98 ppm� DISCUSSÃO Foi realizado uma padronização do Nitrato de Prata para se obter valores mais exatos , logo após foi feito uma titulação com uma amostra de água deionizada , seguindo da amostra de água disponibilizada pelo professor , onde nessa titulação foi possível obter valores para calcular o teor de cloreto da amostra de água . Segundo ministério da saúde, em sua Portaria n°. 36/6M de l9.01.90, o teor máximo de cloreto permissível , em águas de abastecimento, é de 250 mg Cl-1/L. Na amostra analisada o teor de cloreto foi de 12,98 ppm (12,98 mg/L) de cloreto , estando de acordo com o valor estabelecido pelo ministério da saúde . O conhecimento do teor de cloretos das águas é importante para detectar a qualidade do processo de purificação da água e tem por finalidade obter informações sobre indícios de poluição, como esgotos domésticos e resíduos industriais das águas e por essa razão a sua concentração deve ser conhecida e controlada. CONCLUSÃO Os objetivos da prática foram alcançados com êxito, sendo possível determinar o teor de cloro na amostra de água . Vale ressaltar que é esse processo é muito importante pois através dele que saberemos se o processo de purificação da água foi realizada de maneira correta . REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS http://www.rc.unesp.br/ib/bioquimica/ana.pdf>> Acessado dia 18/08
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