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Televendas: (31) 3213-7999 | www.farmaciaeficacia.com.br BELO HORIZONTE – CENTRO: R. Curitiba, 865 | FUNCIONÁRIOS: Av. Brasil, 1547 | SANTA EFIGÊNIA: Av. Bernardo Monteiro, 921 | SANTA INÊS: R. Vicente Rizola, 1519 | SANTO AGOSTINHO: Av. Álvares Cabral, 1800 | SERRA: Av. do Contorno, 4747 Ed. Life Center - 1º piso | CONTAGEM – B. ELDORADO: R. Jequitiba, 393. Vitamina K e Doença de Alzheimer Introdução (1) A doença de Alzheimer ou Demência Senil é uma doença progressiva, degenerativa que ataca o cérebro, resultando em alterações da memória, diminuição da atividade intelectual e do funcionamento emocional, até determinar uma queda física total. Quando foi identificada pela primeira vez, descobriu-se formações anormais de placas nas terminações nervosas do tecido cerebral. Estas placas foram encontradas principalmente no hipocampo, a parte do cérebro relacionada à memória e função intelectual. Acredita-se que a demência senil, na sua variante Alzheimer, atinja aproximadamente 10% das pessoas acima de 65 anos e 50% das pessoas acima de 85 anos. Sintomas (1) Os sintomas são variáveis: depressão, fadiga, alteração da memória, desorientação, conduta agressiva ou paranóide, dependendo da velocidade de evolução do quadro. Tratamento (1) Não existindo um procedimento terapêutico definitivo, assim como um prognóstico, são reservadas, nestes pacientes, as tentativas que englobam as possibilidades de manter o equilíbrio do organismo, melhorar a liberação de neurotransmissores, principalmente a acetilcolina, assim como eliminar os fatores que possam ser considerados de aceleração do processo. Atualidade Científica “O possível papel da deficiência da vitamina K na Doença de Alzheimer e o aumento dos prejuízos cardiovasculares associados com doenças cardiovasculares”. São acumuladas evidências de que a vitamina K tem importantes funções no cérebro. A hipótese proposta é que a deficiência da vitamina K contribui para a Doença de Alzheimer e sua suplementação pode ser um efeito benéfico na prevenção e no tratamento da doença. A vitamina K pode também reduzir os prejuízos neuronais associados com doenças cardiovasculares. Desenvolvimento da hipótese - Função extrahepática da vitamina K: O mecanismo bioquímico pelo qual a vitamina K promove a hemostasia já é bem esclarecido. No fígado, a protrombina e outras proteínas são modificadas pela vitamina K – Televendas: (31) 3213-7999 | www.farmaciaeficacia.com.br BELO HORIZONTE – CENTRO: R. Curitiba, 865 | FUNCIONÁRIOS: Av. Brasil, 1547 | SANTA EFIGÊNIA: Av. Bernardo Monteiro, 921 | SANTA INÊS: R. Vicente Rizola, 1519 | SANTO AGOSTINHO: Av. Álvares Cabral, 1800 | SERRA: Av. do Contorno, 4747 Ed. Life Center - 1º piso | CONTAGEM – B. ELDORADO: R. Jequitiba, 393. dependente de uma reação enzimática: glutamato (Glu) que é convertido à - carboxiglutamato (Gla). O grupo carboxil de Gla liga-se ao cálcio, sendo o cálcio requerido para atividade enzimática que leva à coagulação do sangue. Mais recentemente, tem sido estabelecido que a vitamina K – dependente da - carboxilação do Glu ocorre também em locais extrahepáticos e modifica proteínas com outras funções. A deficiência da vitamina K ocorre frequentemente em mulheres na pós- menopausa e mais tardiamente em homens, embora, a coagulação continue normal. Tal fato sugeriu que a requisição de vitamina K por ação extrahepática é maior que aquela por ação hepática. - Vitamina K e cérebro: A distribuição de diferentes formas de vitamina K em vários órgãos de ratos tem sido analisada. A forma predominante no fígado é a fitoquinona. Entretanto, no cérebro e em outros órgãos, os níveis de fitoquinona são bem menores quando comparados com os níveis elevados de menaquinona – 4. A suplementação da dieta com fitoquinona aumenta a concentração de menaquinona – 4 no cérebro. A forma predominante de vitamina K no cérebro, portanto, é a menaquinona – 4. O nível é moderadamente alto (muito mais alto que no sangue) e pode aumentar com a suplementação da dieta. - A deficiência de vitamina K é associada com a diminuição da sulfatação do cérebro, como encontrado na Doença de Alzheimer. Em adição ao papel de cofator para síntese de resíduos de Gla em mamíferos, a vitamina K também apresentou papel significativo na síntese de esfingolipídios de bactérias. A depleção da vitamina K em culturas de Porphyromonas levii, as quais requerem esta vitamina, resulta na parada da síntese de fosfofingolipídios, mas não de outros fosfolípedes. Evidências têm sido acumuladas de que a vitamina K é também requisitada no metabolismo de esfingolipídios do cérebro de mamíferos. A administração de Warfarina em ratos resultou numa redução significativa da concentração de sulfato no cérebro. A redução da concentração de sulfato no cérebro foi revertida pela administração subseqüente da vitamina K. A Warfarina também diminuiu a atividade da sulfotransferase galactocerebrosidase do cérebro (GST), em ratos, o que também foi revertido pela administração de vitamina K. Ratos com excesso de vitamina K aumentaram a atividade da GST. Televendas: (31) 3213-7999 | www.farmaciaeficacia.com.br BELO HORIZONTE – CENTRO: R. Curitiba, 865 | FUNCIONÁRIOS: Av. Brasil, 1547 | SANTA EFIGÊNIA: Av. Bernardo Monteiro, 921 | SANTA INÊS: R. Vicente Rizola, 1519 | SANTO AGOSTINHO: Av. Álvares Cabral, 1800 | SERRA: Av. do Contorno, 4747 Ed. Life Center - 1º piso | CONTAGEM – B. ELDORADO: R. Jequitiba, 393. A partir dessas experiências os autores concluíram que o “status” de vitamina K é importante na manutenção normal do metabolismo do complexo lipídico do cérebro. Através deste e de outros experimentos realizados espera-se que a suplementação com vitamina K possa retardar ou prevenir a deterioração da função cognitiva em muitos pacientes com Doença de Alzheimer. Medical Hypotheses (2001) 57(2),151-155 Aspectos da Vitamina K em relação à Medicina Ortomolecular (1;2). - Química: A vitamina K corresponde a um grupo de três substâncias lipossolúveis, resistentes ao calor, instáveis à presença de álcalis e de luz, com atividade vitamínica, chamadas quinonas, que são: a-) Fitoquinona ou Vitamina K1: ocorre nos vegetais. b-) Menaquinona ou Vitamina K2: formada pela ação das bactérias do trato gastrointestinal. c-) Menadiona ou Vitamina K3: composto sintético com o dobro da atividade vitamínica das outras duas. Apesar de a Menadiona ter maior potência vitamínica que as outras vitaminas naturais, o organismo necessita incorporar-lhe em uma longa cadeia carbonada lateral para que tal atividade possa ocorrer. Por isso, pode-se considerá-la com uma pró-vitamina da vitamina K2, que é composto ativo. - Fontes Alimentares (1): As fontes mais importantes de vitamina K incluem diferentes tipos de alimentos, como aspargo, brócolis, repolho, couve-flor, vegetais de folhas verdes escuras, gemas de ovos, fígado, cereais, centeio, soja e trigo. - Metabolismo: A absorção da vitamina K se faz na porção proximal do intestino delgado na presença de sais biliares e de suco pancreático. É levada ao fígado incorporada a quilomicrons e a lipoproteínas. É armazenada em pequenas quantidades no organismo, e rapidamente excretada pelo intestino. -Funções fisiológicas (1): Extremamente necessária para produção de protrombina que participa nos mecanismos de coagulação; É essencial para a formação do osso e sua reparação, principalmente porque é um co-fator que participa no metabolismo da Televendas: (31) 3213-7999 | www.farmaciaeficacia.com.br BELO HORIZONTE – CENTRO: R. Curitiba, 865 | FUNCIONÁRIOS: Av. 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Retarda ou previne a deterioração da função cognitiva em muitos pacientes com doença de Alzheimer. - Possíveis Usos: • como estimulante da coagulação sanguínea, especialmente com níveis baixos de protrombina; • na doença hemorrágica do recém-nascido; • pré-cirúrgico; • na artrite reumatóide (estabiliza a membrana lipossomal das células da camada interna da cápsula sinovial); • osteoporose (pesquisas recentes indicam que a suplementação com vitamina K aumenta a incorporação de cálcio à matriz óssea); • nas deficiências de vitamina K, decorrentes de doenças intestinais com desequilíbrios da flora intestinal ou má absorção, e nas insuficiências hepáticas; • hipermenorréia e dismenorréia. Doença de Alzheimer Doses: As doses variam de 0,25 a 1mg / dia.(1) Exemplos de Formulações: (1) Doença de Alzheimer (uso conjunto) Formulação 1: Betacaroteno___________________20 mg Cromo Quelato_________________75 mcg Fosfatidilcolina_________________200 mg Inositol_______________________100 mg Selênio Quelato_________________30 mcg Vitamina B6___________________100 mg Vitamina C____________________500 mg Vitamina E_____________________100 UI Vitamina K____________________0,50 mg Excipiente qsp__________________1 dose Preparar (x) doses. Posologia: Tomar 1 dose 2 x / dia. Formulação 2: Fosfatidilserina_________________100 mg Excipiente qsp________________1 cápsula Preparar (x) cápsulas. Posologia: Tomar 1 cápsula ao dia. Formulação 3: Selegilina______________________2,5 mg Excipiente qsp________________1 cápsula Preparar (x) cápsulas Posologia: Tomar 1 cápsula 1 x / semana. Bibliografia Televendas: (31) 3213-7999 | www.farmaciaeficacia.com.br BELO HORIZONTE – CENTRO: R. Curitiba, 865 | FUNCIONÁRIOS: Av. Brasil, 1547 | SANTA EFIGÊNIA: Av. Bernardo Monteiro, 921 | SANTA INÊS: R. Vicente Rizola, 1519 | SANTO AGOSTINHO: Av. Álvares Cabral, 1800 | SERRA: Av. do Contorno, 4747 Ed. Life Center - 1º piso | CONTAGEM – B. ELDORADO: R. Jequitiba, 393. 1- Clínica Ortomolecular, Olszewer E., 1ª Edição, Editora Roca LTDA.; 2000; 2- Medicina Ortomolecular, Carvalho, P. R. C.; Editora Nova Era; 2000. Televendas: (31) 3213-7999 | www.farmaciaeficacia.com.br BELO HORIZONTE – CENTRO: R. Curitiba, 865 | FUNCIONÁRIOS: Av. Brasil, 1547 | SANTA EFIGÊNIA: Av. Bernardo Monteiro, 921 | SANTA INÊS: R. Vicente Rizola, 1519 | SANTO AGOSTINHO: Av. Álvares Cabral, 1800 | SERRA: Av. do Contorno, 4747 Ed. Life Center - 1º piso | CONTAGEM – B. ELDORADO: R. Jequitiba, 393. Apoio Técnico Fonte: www.infoviva.hpg.ig.com.br O que é a Doença de Alzheimer e quais os sintomas? Entre 50 a 70 por cento de todas as pessoas com demência têm a doença de Alzheimer - uma doença degenerativa que destrói células do cérebro lenta e progressivamente. O seu nome vem de Aloïs Alzheimer, um psiquiatra e neuropatologista alemão que, em 1906, foi o primeiro a descrever os sintomas assim como os efeitos neuropatológicos da doença de Alzheimer, tais como placas e entrançados no cérebro. A doença afeta a memória e o funcionamento mental (por exemplo, o pensamento e a fala, etc.), mas pode também conduzir a outros problemas, tais como confusão, mudanças de humor e desorientação no tempo e no espaço. Inicialmente, os sintomas, tais como dificuldades de memória e perda de capacidades intelectuais, podem ser tão subtis, que passam despercebidos, tanto pela pessoa em causa como pela família e pelos amigos. No entanto, à medida que a doença progride, os sintomas tornam-se cada vez mais notórios e começam a interferir com o trabalho de rotina e com as atividades sociais. As dificuldades práticas com as tarefas diárias, como vestir, lavar e ir à casa de banho tornam-se gradualmente tão severas que, com o tempo, a pessoa fica completamente dependente dos outros. A doença de Alzheimer não é infecciosa nem contagiosa. É uma doença terminal que causa uma deterioração geral da saúde. Contudo, a causa de morte mais frequente é a pneumonia, porque à medida que a doença progride o sistema imunológico deteriora-se, e surge perda de peso, que aumenta o risco de infecções da garganta e dos pulmões. No passado, costumava-se usar o termo doença de Alzheimer em referência a uma forma de demência pré-senil, oposta à demência senil. Existe agora, contudo, uma melhor compreensão de que a doença afeta pessoas tanto abaixo, como acima dos 65 anos de idade. Consequentemente, a doença é, agora, referida como uma demência pré-senil, ou senil, de tipo Alzheimer, dependendo da idade da pessoa em causa. Quem pode ser afetado? Com base na comparação de grandes grupos de pessoas com a doença de Alzheimer com outras que não foram afetadas, os investigadores sugerem que existe um número de fatores de risco. Isto significa que algumas pessoas são mais propensas à doença do que outras. No entanto, é improvável que a doença possa ser originada por uma única causa. É mais provável que seja uma combinação de fatores a conduzir ao seu desencadeamento, com a destaque para fatores particulares que diferem de pessoa para pessoa. • Idade Cerca de uma pessoa entre vinte, acima dos 65 anos de idade, e menos de uma pessoa entre mil, com menos de 65 anos, têm a doença de Alzheimer. No entanto, importa Televendas: (31) 3213-7999 | www.farmaciaeficacia.com.br BELO HORIZONTE – CENTRO: R. Curitiba, 865 | FUNCIONÁRIOS: Av. Brasil, 1547 | SANTA EFIGÊNIA: Av. Bernardo Monteiro, 921 | SANTA INÊS: R. Vicente Rizola, 1519 | SANTO AGOSTINHO: Av. Álvares Cabral, 1800 | SERRA: Av. do Contorno, 4747 Ed. Life Center - 1º piso | CONTAGEM – B. ELDORADO: R. Jequitiba, 393. notar que apesar das pessoas tenderem a ficar esquecidas com o passar do tempo, a maioria das pessoa com mais de 80 anos permanece mentalmente lúcida. Isto significa que apesar de, com a idade, a probabilidade de se ter a doença de Alzheimer aumentar, não é a idade avançada, por si, que provoca a doença. Contudo, provas recentes sugerem que problemas relacionados com a idade, tais como a arteriosclerose, podem ser contributos importantes. Dado que as pessoas também vivem mais tempo do que no passado, o número de pessoas com a doença de Alzheimer e outras formas de demência vai, provavelmente,aumentar. • Sexo Alguns estudos têm sugerido que a doença afeta mais as mulheres do que os homens. No entanto, isto pode ser induzir em erro, porque as mulheres, enquanto grupo, vivem mais tempo do que os homens. Isto significa que se os homens vivessem tanto tempo como as mulheres, e não morressem de outras doenças, o número afetado pela doença de Alzheimer seria sensivelmente igual ao das mulheres. • Factores genéticos/hereditariedade Para um número extremamente limitado de famílias, a doença de Alzheimer é uma disfunção genética. Os membros dessas famílias herdam de um dos pais a parte do DNA (a configuração genética) que provoca a doença. Em média, metade das crianças de um pai afetado vai desenvolver a doença. Para os membros dessas famílias que desenvolvem a doença de Alzheimer, a idade de incidência costuma ser relativamente baixa, normalmente entre os 35 e os 60. A incidência é razoavelmente constante dentro da família. Descobriu-se uma ligação entre o cromossoma 21 e a doença de Alzheimer. Uma vez que a síndrome de Down é causada por uma anomalia neste cromossoma, muitas crianças com a síndrome de Down virão a desenvolver a doença de Alzheimer, se alcançarem a idade média, apesar de não manifestarem todo o tipo de sintomas. • Traumatismos cranianos Tem sido referido que uma pessoa que tenha sofrido um traumatismo craniano severo corre o risco de desenvolver doença de Alzheimer. O risco torna-se maior se, na altura da lesão, a pessoa tiver mais de 50 anos, tiver um gene específico (apoE4) e tiver perdido os sentidos logo após o acidente. • Outros fatores Não se chegou ainda à conclusão se um determinado grupo de pessoas, em particular, é mais ou menos propenso à doença de Alzheimer. Raça, profissão, situações geográficas e sócio econômicas, não determinam a doença. No entanto, há já muitos dados que sugerem que pessoas com um elevado nível de educação tenham um risco menor do que as que possuem um nível baixo de educação. Televendas: (31) 3213-7999 | www.farmaciaeficacia.com.br BELO HORIZONTE – CENTRO: R. Curitiba, 865 | FUNCIONÁRIOS: Av. Brasil, 1547 | SANTA EFIGÊNIA: Av. Bernardo Monteiro, 921 | SANTA INÊS: R. Vicente Rizola, 1519 | SANTO AGOSTINHO: Av. Álvares Cabral, 1800 | SERRA: Av. do Contorno, 4747 Ed. Life Center - 1º piso | CONTAGEM – B. ELDORADO: R. Jequitiba, 393. É hereditária? A doença de Alzheimer não é, geralmente, hereditária. Não é, portanto, originada por genes transmitidos pelos pais de uma pessoa. Mesmo que, no passado, vários membros da família tenham sido diagnosticados com a doença de Alzheimer, isso não significa que um outro membro da família venha necessariamente a desenvolvê-la, uma vez que a maioria dos casos da doença de Alzheimer não são genéticos. No entanto, uma vez que a doença é tão comum nos mais velhos, não é invulgar que dois ou mais membros da família acima dos 65 a tenham. Mesmo que hajam, ou não, outros membros da família com a doença de Alzheimer, qualquer um está em risco de vir a ter a doença numa determinada altura. De qualquer forma, sabe-se que existe um gene que pode contribuir para este risco. Este gene encontra-se no cromossoma 19 e é responsável pela produção de uma proteína denominada apolipoproteína E (ApoE). Existem três tipos principais desta proteína, um dos quais (ApoE4), que, embora raro, propicia a ocorrência da doença de Alzheimer. Não causa, contudo, a doença, apenas aumenta a probabilidade. Por exemplo, uma pessoa de 50 anos teria 2 em 10000 hipóteses de desenvolver a doença de Alzheimer, em vez de 1 em 1000 como é habitual, podendo, de facto, nunca vir a desenvolvê-la. Apenas metade das pessoas com a doença de Alzheimer têm ApoE4, e nem todas com ApoE4 têm a doença. Existe algum teste que que possa antecipar o diagnóstico? Não é aconselhável que as pessoas gastem o seu tempo e o seu dinheiro em testes. Não existe nenhuma forma de prever se uma determinada pessoa vai ter a doença. É possível fazer um teste para o gene ApoE4, mas um teste destes não prevê se uma determinada pessoa vai ter a doença de Alzheimer ou não. Apenas indica que ele, ou ela, corre um grande risco. Existem, de fato, pessoas que tiveram o gene ApoE4, viveram bem até a uma idade avançada e nunca tiveram a doença de Alzheimer, assim como outras pessoas, que não tinham o ApoE4, tiveram a doença. Portanto, fazer o teste comporta o risco de alarmar ou reconfortar uma pessoa indevidamente. Só em raras famílias, em que a doença de Alzheimer é uma disfunção genética dominante, é que os familiares devem fazer um teste diagnóstico de prevenção. O teste deve ser precedido, acompanhado e seguido por um aconselhamento global. Diagnóstico A doença de Alzheimer é uma forma de demência, mas não é necessariamente originada pelos mesmos fatores que originam as outras formas de demência. Contudo, apesar da série considerável de investigações, a causa real da doença permanece desconhecida. Não existe um único teste que determine se alguém tem a doença de Alzheimer. É diagnosticado, preferencialmente, através de um processo de eliminação, assim como através de um exame minucioso do estado físico e mental Televendas: (31) 3213-7999 | www.farmaciaeficacia.com.br BELO HORIZONTE – CENTRO: R. Curitiba, 865 | FUNCIONÁRIOS: Av. Brasil, 1547 | SANTA EFIGÊNIA: Av. Bernardo Monteiro, 921 | SANTA INÊS: R. Vicente Rizola, 1519 | SANTO AGOSTINHO: Av. Álvares Cabral, 1800 | SERRA: Av. do Contorno, 4747 Ed. Life Center - 1º piso | CONTAGEM – B. ELDORADO: R. Jequitiba, 393. da pessoa, em vez da detecção de uma prova da doença. Estado fisico e mental É possível que se solicite ao cuidador ou familiar que providenciem informação sobre o comportamento da pessoa, como por exemplo, dificuldades em vestir-se, lavar- se, lidar com as finanças, cumprir compromissos, viajar sozinho, desembaraçar-se no emprego e usar eletrodomésticos. Normalmente procede-se a uma avaliação neuropsicológica. Isto implica que se descubram possíveis problemas com a memória, linguagem, planificação e atenção. Utiliza-se, frequentemente, um teste simples denominado de Mini Avaliação do Estado Mental (Mini-Mental State Examination). Isto implica que se peça à pessoa que responda a perguntas do gênero: Qual é a data de hoje? Em que cidade é que estamos? Como é que se chama isto? (mostra-se um relógio). Outra parte do teste é para seguir uma série de instruções. Pode-se efetuar uma bateria de testes (por exemplo, análises de sangue e urina), de forma a pôr de parte a possibilidade de existirem outras doenças que possam explicar a síndrome de Alzheimer, ou doenças que possam agravar um caso já existente de doença de Alzheimer. Para além disto, existem alguns métodos de visualização do cérebro que têm vindo a ser desenvolvidos, e que produzem imagens do cérebro vivo, revelando assim possíveis diferenças entre os cérebros das pessoas com a doença de Alzheimer, e os dos indivíduos não afetados. Estes testes providenciam um meio sem risco e indolor para examinar o cérebro de uma pessoa viva. Apesar de não conduzirem a um diagnóstico exato da doença de Alzheimer, alguns médicos podem utilizar uma ou mais destas técnicas para reforçar o diagnóstico. Quais são os diferentes tipos de diagnóstico? Existem três possibilidades para um diagnóstico da doença de Alzheimer: doença de Alzheimerpossível, provável e definitiva. Doença de Alzheimer possível O diagnóstico da doença de Alzheimer possível baseia-se na observação de sintomas clínicos e na deterioração de duas ou mais funções cognitivas (por exemplo, memória, linguagem ou pensamento) quando existe uma segunda doença que não seja considerada como causa de demência, mas que torna o diagnóstico da doença de Alzheimer menos certo. Doença de Alzheimer provável O diagnóstico é classificado de provável com base nos mesmos critérios utilizados no diagnóstico da doença de Alzheimer possível, mas na ausência de uma segunda doença. Doença de Alzheimer definitiva A identificação de placas e entrançados característicos, no cérebro, é a única forma de confirmar, com certeza, o diagnóstico da Televendas: (31) 3213-7999 | www.farmaciaeficacia.com.br BELO HORIZONTE – CENTRO: R. Curitiba, 865 | FUNCIONÁRIOS: Av. Brasil, 1547 | SANTA EFIGÊNIA: Av. Bernardo Monteiro, 921 | SANTA INÊS: R. Vicente Rizola, 1519 | SANTO AGOSTINHO: Av. Álvares Cabral, 1800 | SERRA: Av. do Contorno, 4747 Ed. Life Center - 1º piso | CONTAGEM – B. ELDORADO: R. Jequitiba, 393. doença de Alzheimer. Por este motivo, o terceiro diagnóstico, determinante da doença de Alzheimer, só pode ser efetuado através de biopsia ao cérebro ou depois da autopsia. A pessoa deve ser informada acerca do seu diagnóstico? Hoje em dia, cada vez mais pessoas com a doença de Alzheimer têm sido informadas acerca do seu diagnóstico. Isto deve-se provavelmente a uma maior consciencialização da doença. Algumas pessoas podem não querer ser informadas do diagnóstico. No entanto, considera-se, geralmente, que todos deveriam ter o direito e ser-lhes dada a oportunidade de decidir se preferem tomar conhecimento ou declinar este direito. Existem prós e contras em informar alguém acerca do seu diagnóstico. Também, a partir do momento em que se decide informar alguém acerca do seu diagnóstico, pode surgir o problema de como informar a pessoa. Tratamento Por enquanto, não existe tratamento preventivo ou curativo para a doença de Alzheimer. Existe uma série de medicamentos que ajudam a aliviar alguns sintomas, tais como a agitação, ansiedade, depressão, alucinações, confusão e insônia. Infelizmente, estes medicamentos são apenas eficazes para um número limitado de doentes, apenas por um breve período de tempo e podem causar efeitos secundários indesejados. Por isso, aconselha-se geralmente a evitar a medicação, a menos que seja realmente necessária. Descobriu-se que os doentes que têm a doença de Alzheimer têm níveis reduzidos de acetilcolina - um neurotransmissor (substância química responsável pela transmissão de mensagens de uma célula para outra) que intervém nos processos da memória. Foram introduzidos, em alguns países, determinados medicamentos que inibem o enzima responsável pela destruição da acetilcolina. Nalguns doentes estes medicamentos melhoram a memória e a concentração. Existem, para além disso, provas de que eles têm a capacidade de abrandar temporariamente a progressão dos sintomas. Mas não existem provas de que interrompam ou revertam o processo de destruição das células. Estes medicamentos tratam dos sintomas, mas não curam a doença. Uma vez que os países europeus têm uma legislação amplamente diferenciada, recomendamos que seja consultado um especialista em todos os casos.
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