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SÍNDROME NEFRÓTICA

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SÍNDROME NEFRÓTICA 
BRENDA MORAIS 
MARIVANE MATOS 
SABRINA MARTINS 
MAIO- 2018 
A síndrome nefrótica caracteriza-se por proteinúria 
intensa, hipoalbuminemia e edema com hiperlipidemia. 
Mais de 80% dos casos apresentam a doença de lesão 
mínima, que é geralmente responsiva aos corticoides e têm 
excelente prognóstico. A síndrome nefrótica é caracterizada 
na criança com a presença de edema e vários graus, 
proteinúria maciça, hipoalbimiemia e hipercolesterolemia. 
Introdução 
Definição 
 Cursa classicamente com: 
 Proteínuria maciça (>40 mg/m³/h); 
 Hipoalbuminemia (<2,4 g/dL); 
 Edema 
 hiperlipidemia. 
 
 
Epidemiologia 
 É essencialmente uma doença pediátrica (15x mais 
comum em crianças); 
 A maioria dos casos ocorre entre 2 e 6 anos de idade, 
com um pico de incidência aos 3 anos; 
 Afeta mais meninos que meninas; 
 Prevalência de 16 casos por 100.000 crianças. 
 
Classificação 
 Pode ser primária (idiopática) ou secundária a fatores 
ou patologias extrarrenais. 
 
 
PRIMÁRIAS: SECUNDÁRIAS 
Doença por lesão mínima Infecções (hepatite) 
Glomeruloesclerose segmentar e 
focal 
Medicamentos 
Glomerulonefrite 
menbranoproliferativa 
Doenças multissistêmicas 
(DM, LES, amiloidose, 
AIDS 
Glomerulopatia membranosa Distúrbios hereditários 
Fisiopatologia 
Proteinúria: 
• As fendas de filtração normalmente impedem a 
passagem de globulinas; 
 
• Há alteração da carga elétrica na membrana glomerular 
(normal: MBG possui carga negativa, repele albumina): 
 
1. Proteinúria Seletiva: processo de lesão renal com 
consequente alteração na carga elétrica da MBG = 
nefropátia por lesão mínima. 
 
2. Proteinúria Não- Seletiva: processo de lesão glomerular 
com consequente alteração das fendas de filtração = 
passagem de globulinas = GEFS e GP membranosa. 
Fisiopatologia 
Hipoalbuminemia 
• A proteinúria = queda dos níveis plasmáticos da 
albumina; 
• Resulta em diminuição da pressão oncótica; 
• Queda acentuada dos níveis de albumina = estimula 
síntese hepática de albumina = não é suficiente para 
contrabalancear a hipoalbunemia (acúmulo plasmático de 
alfa-2-globulina). 
 
Repercussões Clínicas 
Proteínas perdidas Repercussão 
ALBUMINA EDEMA 
ANTITROMBINA III HIPERCOAGULABILIDADE 
TRANSFERRINA ANEMIA HIPO-MICRO 
IMUNOGLOBULINA INFECÇÕES RECORRENTES 
TBG HIPOFUNÇÃO DA TIREOÍDE 
FIXADORAS DE VITAMINA D HIPERPARATIREOIDISMO 2° 
Fisiopatologia 
Edema: 
 
• A diminuição da pressão oncótica que decorre do 
quadro, promove como tentativa de manter 
homeostasia, aumento da pressão hidrostática; 
 
• Se aumento importante da pressão hidrostática, 
extravasamento do liquido intravascular para fora 
do capilar = edema; 
 
• Edema intenso, mole, frio, depressível, podendo 
evoluir para anasarca; 
 
• Pode ocorrer ascite, derrame pleural e genital 
 Hiperlipidemia: 
• A hipoalbuminemia estimula a síntese hepática de 
lipoproteínas = hipercolesterolemia; 
 
 Aumento de LDL: 
• Risco de doença coronariana em portadores de SN 
(síndrome nefrótica) é 5,5 vezes maior; 
 
 Hipertrigliceridemia: 
• Menos frequente, 
• Redução do catabolismo do VLDL; 
• Predomina em pacientes com falência renal crônica 
 
Sinais e Sintomas 
• Hiporexia 
• Astenia 
• Palidez cutânea 
• Dor abdominal 
• Diurese diminuída 
• Ascite 
• Dispneia (derrame pleural) 
• Hipotensão arterial 
• Proteinúria 
• Hematúria 
 
 
Diagnóstico 
 Exame de urina: 
• Proteína – 2 + ou maior; 
• Sangue ausente ou transitório; 
• Proteína na urina de 24 horas – com frequência, maior que 2g/m² 
por dia. 
 
 sangue: 
• proteína total – reduzida; 
• Albumina –menor que 2g/dl; 
• Colesterol – maior que 200mg/ dl com edema. 
 
A biópsia renal e indicada, quando o paciente é esteróide 
resistente (falhou em alcançar a remissão depois de 28 dias de 
terapia com esteróide). 
Tratamento 
 Inespecífico: 
• Medidas gerais: dieta hipossódica e normoproteica, repouso e 
orientações gerais. 
• Sintomáticos: diuréticos (furosemida/espironolactona),infusão de 
albumina (0,5 a 1g/kg/ dose). 
 Específico: 
• Prednisona 1 a 2mg/kg/dia por 4 a 6 semanas; 
• Pulsoterapia se resistência ao tratamento inicial; 
• Resistente a corticoides = proteinúria resistente por 8 semanas ou 
mais. 
Tratamento 
 
 Forma recidivante: 
• 50% dos pacientes que respondem a corticoterapia, terão 
remissão completa ou apenas mais 1 episodio; 
 
• 50% poderão desenvolver a forma recidivante frequente (> 4 
recidivas/ ano) = associar com imunossupressores: 
 
• Ciclofosfamida (2mg/kg/dia); 
• Cicloporina; 
• Tracolimus; 
• Micofenolato; 
• Levamisol. 
Complicações 
 
 Infecções: 
• Principal fator desencadeante das crises; 
• Principal causa de óbito; 
 
•Fenômenos tromboembólicos; 
• Insuficiência renal; 
•Alterações hormonais e minerais; 
•Crescimento anormal e nutrição; 
•Crise nefrótica. 
Cuidados de Enfermagem 
Cuidados de Enfermagem 
 Monitorizar os sinais vitais para detectar sinais físicos de depleção 
hídrica. 
 Avaliar a frequência e as características do pulso à procura de 
sinais de choque hipovolêmico. 
 Registrar qualquer desvio da normalidade para instituir tratamento 
imediato. 
 Administrar albumina pobre em sal, se prescrita, como expansor 
de plasma. 
 Oferecer uma dieta nutritiva, restringir o sódio durante o edema e 
a esteroidoterapia. 
 
 O peso da criança deve ser verificado diariamente, tanto para 
monitorizar o crescimento quanto mensurar o edema. 
 
Proteger a criança de qualquer contato com pessoas infectadas 
para minimizar a exposição a microrganismos infectantes 
incluídos familiares, outras crianças, amigos e membros da 
equipe de enfermagem. 
 
Utilizar uma boa técnica de lavagem de mãos inclusive 
ensinar os acompanhantes. 
 
 
Cuidados de Enfermagem 
Conclusão 
A enfermagem tem um papel de extrema importância 
frente aos cuidados de enfermagem junto a essas crianças, cabe 
à equipe de enfermagem juntamente com os demais 
profissionais de a saúde elaborar um planejamento cuidadoso e 
minucioso bem como esclarecer possíveis duvidas dos pais e 
familiares. Deste modo o presente estudo nos proporcionou o 
atingimento dos objetivos propostos no início da pesquisa onde 
foi abordado o plano de cuidados relacionados à enfermagem. 
REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO 
• GUYTON & HALL decima edição ano 2002 pág. 266 á 267 e 268 
J BRAS NEFROL Volume XXVI - nº 3 - Setembro de 2004. 
Síndrome Nefrótica em Crianças: Uma Revisão Histórica do 
Século XX. 
 
• Pediatria básica 6° edição ano 1978. Pedro de Alcântara e Eduardo 
Marcondes. Pag. 1500. 
 
• PERES LAB, Assumpção RAB. Síndrome Nefrótica Idiopática em 
Crianças. Rev. Med. Res. 2010; 12 (3 e 4) 124-129. 
 
• PRÁTICA DE ENFERMAGEM sétima edição ano 2003 pág. 1449 
à 1450 
 
 
 
 
 
 
 
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