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Projeto Rede Esgoto 2018 1(1) (1)

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ENGENHARIA CIVIL/AMBIENTAL - SANEAMENTO
PROJETODEREDEDEESGOTAMENTOSANITÁRIO
A população da cidade de Fictícia tem uma população em 2008 e 2018 de 1420 e 1780 pessoas, respectivamente. Deseja-se executar a rede coletora de esgoto do bairro de Ilusória, o que tornará a cidade como a primeira do Brasil a ter 100% de atendimento deste serviço. Desta forma, pede-se:
Determinar a população futura para o ano de 2038pelo método aritmético e acrescer ao resultado de vazões o seguinte critério de extrapolação: 
Somar os números do RA de cada integrante do grupo (RA unitário-RAu);
Tirar a média e dividir por 20: 
Exemplo: Aluno 1 – RA 6108544 RA1 = 6+1+0+8+5+4+4 = 28
Somar o RA de todos os outros alunos (RAi), fazer a média e dividir por 20 (Média da iRAi) /20, portanto, RA = 1,4
Obs.: i = número de alunos no grupo
Projetar a rede coletora de esgotos para a planta com arruamento e curvas de nível em anexo, a partir dos seguintes dados:
Consumo per capta inicial – qi = 160 L/dia/hab;
Consumo per capta final – qf = 200 L/dia/hab;
Coeficiente de retorno – C = 0,8;
Coeficiente do dia de maior consumo – k1 = 1,2;
Coeficiente da hora de maior consumo – k2 = 1,5;
Taxa de infiltração – Tinf,i = Tinf,f = 0,1 L/s/km;
Contribuições localizadas – Qc1 = 4,5 L/s e Qc2 = 6,4 L/s (iguais no início e final de plano, indicadas na palnta);
Profundidade mínimo do coletor: 1,50 m.
Informações Mínimas para Entrega do Relatório:
Critérios utilizados para cálculo: Exemplo: Para verificação da declividade mínima (Imin) foi utilizada a fórmula “X”, com base na vazão de início de plano, para garantir a “autolimpeza” da rede pelo menos uma vez no dia. Lembrar que quando a Iminfor menor do que a declividade do terreno esta última deveser adotada, caso contrário a Iminé adotada.
Memorial de cálculo, manuscrito, com o dimensionamento do trecho à direitae suas respectivas verificações, apresentadas no arquivo “Roteiro de Cálculo”;
Planilha digital, em anexo, preenchida com todos os trechos;
Completar o desenho do arruamento, em anexo, com o traçado da rede com as seguintes indicações:
Comprimento e declividade do trecho;
Diâmetro da tubulação;
Linha de chamada com as cotas de topo e de fundo (geratriz superior do tubo)de cada TL, PI ou PV;
Desenho em CAD do perfil dos trechosda linha à direita do desenho, com base no exemplo enviado (pode ser melhorado).
Passo-à-Passo para preenchimento da planilha.
1. Pré-traçado da rede coletora;
O caminhamento da rede deve respeitar o escoamento natural do terreno, sepossível.
2. Os trechos deverão ser numerados em ordem crescente de vazões, isto é, demontante para jusante, da direita para esquerda.
Exemplo. Linha 1 1-1; 1-2; 1-3; 1-i: Linha 2 2-1; 2-2; 2-3; 2-4; 2-i, de forma a abranger todas as linhas. A seqüência para numerar a próxima linha é a seguinte: A primeira linha que chegar à linha anterior receberá o próximo número. Assim por dia diante para todas as linhas.
3. Determinar as vazões de projeto de início e final de plano:
Vazão média-Início de plano: calcular somente em função da população vigente e multiplicar pelo fator de extrapolação específico para cada grupo (função do RA);
Qd,i = RA.Pi.qi.C/86400 (l/s)
Vazão média-Final de plano: calcular a partir da previsão da população pelo método aritmético e multiplicar pelo fator de extrapolação específico para cada grupo (função do RA);
Qd,f = RA.Pf.qf.C/86400 (l/s)
Determinar na planta a extensão total (LT) da rede;
Calcular a taxa de contribuição – Tx.i,f, (vazão por metro) através da fórmula:
Tx,i = (k2.Qd,i/LT)+Tinf (início de plano);
Tx,f = (k1.k2.Qd,f/LT) + Tinf (final de plano);
Cálculo da vazão no trecho - Qtrecho: Multiplicar (Tx) pelo comprimento do trecho LtrechoTx.Ltrecho;
Cálculo da vazão à montante - Qm: No começo da rede é zero, as próximas, somam-se todas as vazões à jusante que estão chegando nela;
Cálculo da vazão à jusante - Qj: É a soma da vazão à montante mais a do trecho. Essa será a vazão de projeto. Caso seu valor não atinja a vazão mínima, adota-se ela que é de 1,5 L/s;
Declividade adotada (Ia): Calcular a declividade mínima e comparar com a declividade do terreno, sendo que a adotada será a maior entre elas;
Cálculo do Diâmetro: pela Fórmula:. Caso o valor calculado não atinja o diâmetro mínimo, adota-se este, que é de 150 mm (Q em m³/s)
Cota do terreno: tirar da planta, pelas curvas de nível;
Cota do coletor(geratriz superior do tubo) = Profundidade de assentamento do coletor;
Profundidade: mínima de 1,20mou maior;
Lâmina d’água (Y/D): Com o valor calculado da Divisão daQj pela raiz da declividade adotada“Ia”, percorrer na linha correspondente ao diâmetro calculado (item 8), até “encontrar” o valor mais próximo (tabelado).
Velocidades: O valor acima, da tabela, encontrado no item anterior corresponde ao resultado da fórmula (v/), sendo sabida a declividade, calcula-se a velocidade;
Raio hidráulico – Rh, com o valor de Y/D, encontra-se o valor de =Rh/D, da tabela.Tendo o valor de D e, agora de , calcula-se Rh;
Verificações
Tensão de arraste – i=RhIa. Calcula-se, adotando,  =9810N/m³ e com o valor de Rh de início de plano e a Ia;
Declividade Mínima – Imin: analisar se a declividade do terreno (It) atende declividade mínima (Imin), que deve ser calculada com a vazão de iníciode plano, pela equação Imin = 0,0055.Qi-0,47 (Q em L/s). Se Imin< It: adota-se It;
Velocidade Crítica – Vc: com a vazão de final de plano deve-se calcular aVc, pela equação: Vc = 6.(Rhf.g) e comparar com as velocidadesde finalVf ede início de plano (Vi), tabelados ou pela equação:
Controle de Remanso: sempre que o nível de água na saída de um PV ou PIestiver acima do nível de água de entrada irá ocorrer remanso. Para resolvereste problema deve-se rebaixar a rede à montante através da fórmula:
jusante, respectivamente; d e D diâmetros à montante e à jusante, respectivamente (verificar figura a seguir). Na prática resolve-se, simplesmente, coincidindo a geratrizsuperior das tubulações. Este problema ocorre geralmente na mudança dediâmetros quando trabalha-se com declividades mínimas.
Recomendações Gerais para o Projeto da Rede Coletora de Esgoto:
Distâncias entre PVs, TIs e TLs: 100 m, em função do alcance dos equipamentos de limpeza (50 m);
Tubo de Queda – TQ: deve ser colocado quando o coletor afluente apresentar degrau com altura maior ou igual à 0,60 m;
Poço de Visita – PV: O poço de visita deve ser colocado obrigatoriamente nos seguintes casos:
Na reunião de mais de três coletores;
Na reunião que exige a colocação de TQ;
Nas extremidades de sifões invertidos e passagens forçadas;
Em profundidades do coletor maior do que 3 m;
Terminal de Limpeza – TL: utilizado sempre no início da rede;
Poço de Inspeção – TI: sempre que possível, no lugar dos PVs;
Caixas de Passagem – CP: utilizada no lugar dos PIs e PVs, em mudança de declividade e direção com ângulo igual menor ou igual a 45º.

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