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AULA 07

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AULA 07 - A cientificidade das ciências sociais (Ciências Naturais X Ciências Humanas)
Em aulas anteriores de nossa disciplina, procuramos diferenciar os tipos de conhecimento que foram produzidos historicamente pela humanidade. Além disso, procuramos demarcar um referencial teórico que nos permitisse compreender como, por que e para que o homem produziu de diferentes formas, sentidos e significados para as coisas e para si.
Para tanto, nos apoiamos na perspectiva teórica do materialismo histórico e do materialismo dialético de Karl Marx e Friedrich Engels e identificamos a categoria trabalho como sendo central para a compreensão da produção da existência humana, tanto do ponto de vista material (produção de bens duráveis e não duráveis) quanto do ponto de vista não material (produção do saber, da cultura, do conhecimento, da linguagem e etc.).
(...) e toda ciência seria supérflua, se a forma de manifestação e essência das coisas coincidissem imediatamente. (Karl Marx)
Tal percurso e referencial teórico nos permite compreender que o conhecimento produzido – seja ele o senso comum, o mítico-religioso, o filosófico, o científico ou o artístico – se constitui como um fenômeno humano. Estas colocações, por um lado, nos garante o entendimento de que a natureza humana não é pronta, acabada e dada naturalmente aos seres humanos, mas ao contrário, é um produto histórico e, portanto, humano e social. Por outro lado, podemos afirmar que todo conhecimento é intencional, ou seja, decorre de interesses e necessidades de grupos ou classes em contextos específicos, isto se tornou mais evidente na sociedade moderna, pois o conhecimento científico se constitui como sendo um conhecimento aplicado ao mundo do trabalho e da produção e das relações humanas e sociais.
Feitas essas considerações iniciais, convidamos você a aprofundar seu olhar sobre a Ciência Moderna e entendermos as diferenças entre Ciências Naturais e Ciências Sociais.
Há um consenso na História da Ciência de que o pai da Ciência Moderna foi Galileu Galilei. Isto se deve ao seguinte: a sua elaboração de um método científico que superava as bases teórico-metodológicas elaboradas por Aristóteles e que prevaleceu no campo da ciência da antiguidade até o início do século XVII.
Diante disto, podemos então identificar as bases que sustentam o método científico:
Caracterização - Quantificações, observações e medidas.
Hipóteses - Explicações hipotéticas das observações e medidas.
Previsões - Deduções lógicas das hipóteses.
Experimentos - Testes dos três elementos acima.
OBSERVAÇÃO: A observação pode ser simples ou complexa.
A simples é quando a mesma é feita a olho nu e a complexa quando exige a utilização de um instrumento apropriado à mesma, ou seja, o uso de técnicas ou tecnologias mais refinadas. Isto dependerá tanto do observador quanto do objeto a ser observado.
DESCRIÇÃO: O experimento precisa ser replicável, ou seja, o mesmo pode ser reproduzido e confirmado quantas vezes for necessário.
PREVISÃO: Toda hipótese científica tem que atingir um estatuto de validade para as observações feitas no passado e no presente e as ques serão realizadas no futuro.
CONTROLE: Toda pesquisa científica deve ser controlada com a finalidade de se garantir uma segurança nas conclusões decorrentes da mesma. Isto significa afirmar que uma experiência controlada no campo científico é aquela que se realiza com técnicas que permitem descartar as variáveis passíveis de mascarar o(s) resultado(s) obtido(s).
FALSEABILIDADE: Toda hipótese tem que ser falseável ou refutável (lembre-se de que na aula anterior mencionamos a problemática da falseabilidade defendida por Karl Popper). Isso não quer dizer que o experimento seja falso, mas que pode e deve ser verificado, contestado. Em outras palavras, na perspectiva popperiana, se ele realmente for falso, deve ser possível prová-lo.
EXPLICAÇÃO DAS CAUSAS: Na maioria das áreas da Ciência, é necessário que haja causalidade. Nessas condições os seguintes requerimentos são vistos como importantes no entendimento científico: a) identificação das causas; b) correlação dos eventos - As causas precisam se correlacionar com as observações e, c) ordem dos eventos - As causas precisam preceder no tempo os efeitos observados.
Do exposto até o momento, podemos adicionar à nossa aula os seguintes elementos que constituem o estatuto de cientificidade das Ciências Naturais:
todo conhecimento científico para ser válido decorre da observação, experimentação e comprovação. Portanto, deve ser um conhecimento neutro e objetivo, ou seja, não pode resultar de interferências subjetivas (do sujeito do conhecimento), mas deve revelar a essência ou os elementos que constituem o próprio objeto. Dito de outra forma, o papel do cientista é descrever um fenômeno natural tal como ele se apresenta.
Tal compreensão está alicerçada em concepções acerca do ser humano, da natureza e da sociedade. Assim, afirmaremos, neste primeiro momento, que tanto a neutralidade quanto a objetividade do conhecimento científico pode e deve ser analisada criticamente, por entendermos que as mesmas não sejam possíveis. Assim, estaremos lidando com outros referenciais teóricos em nosso curso de Pesquisa e Prática em Educação além dos referenciais que fazem tal defesa.
Os campos da Ciência
ASTRONOMIA: “Uma das ciências mais antigas e deu origem a campos inteiros da Física e da Matemática. Teve papel fundamental na organização do tempo e do espaço explorados pela humanidade. Além disso, forneceu as ferramentas conceituais necessárias para a astronáutica, para análise espectral da luz, para a fusão nuclear, para a procura de partículas elementares”. 
BIOLOGIA: É a ciência que estuda a vida, ou seja, os animais, vegetais e todos os seres vivos de nosso planeta. Uma de suas grandes contribuições está na compreensão do ecossistema, como também, da descoberta da genética; da teoria da evolução das espécies pela seleção n
FÍSICA: Ciência que estuda a natureza e seus fenômenos em seus aspectos mais gerais. Envolve o estudo da matéria e energia, além de suas propriedades, abrangendo a análise de suas consequências. Além disso, procura compreender os comportamentos naturais do Universo, desde os elementos particulares até o Universo como um todo.
QUÍMICA: Ciência que trata das substâncias da natureza, dos elementos que a constituem, de suas características, propriedades combinatórias, processos de obtenção, suas aplicações e sua identificação. Em outras palavras, procura compreender a maneira pela qual os elementos se ligam e reagem, bem como a energia desprendida ou absorvida durante estas transformações.
GEOCIÊNCIA: Também denominada como Ciência da Terra, está relacionada a todas as ciências que têm o planeta Terra como objeto de estudo, ou seja, a Geologia, a Geofísica, a Hidrologia, a Metereologia, a Geografia Física, a Oceonografia e a Ciência do Solo.
“A ciência é uma construção humana” 
(MORAIS, 2007, p. 23).
Do ponto de vista etimológico, a palavra ciência significa conhecimento, portanto, uma determinada forma de compreensão sobre a existência das coisas, do mundo e do homem.
Do ponto de vista filosófico, o conhecimento é uma representação do sujeito do conhecimento sobre o objeto do conhecimento, ou seja, como o sujeito percebe, abstrai, pensa, conceitua e denomia o objeto. Portanto, compreende-se o conhecimento como sendo um fenômeno humano e o mesmo decorre de condições históricas e sociais em seu processo de desenvolvimento.
Do ponto de vista científico, é a explicação racional de um determinado fenômeno, seja ele natural ou humano. Dito isto, podemos perguntar:
Qual a natureza (origem) das Ciências Sociais?
Qual a especificidade (papel) das Ciências Sociais?
O que diferencia as Ciências Sociais das Ciências Naturais?
Para compreendermos essas questões, buscaremos compreender os fatores que possibilitaram o nascimento e desenvolvimento das Ciências Sociais, pois a mesma tem uma materialidade histórica, ou seja, foi produzidaa partir de determinadas condições e atendia a necessidades específicas.
Ciências Sociais – origem
Como apontamos em aulas anteriores, a Ciência Moderna resultou de um conjunto de fatores políticos, econômicos e sociais na passagem do sistema feudal para o sistema capitalista de produção.
Assim, podemos destacar: a decadência da sociedade feudal e a perda da credibilidade da explicação metafísco-aristotélica que prevaleceu na segunda metade da Idade Média e a Revolução Científica provocada por Copérnico, como também, da definição do método científico defendido por Galileu Galileu criando novas bases para o desenvolvimento do conhecimento científico.
Desta forma, as rupturas provocadas com o modelo explicativo que vigorou até o final da Idade Média dando o início a Idade Moderna produziu toda uma crença em defesa do Conhecimento Científico como sendo o único conhecimento válido e que permitiria ao homem dominar a Natureza e, consequentemente, atingir a ordem e o progresso. Portanto, uma das grandes promessas da Ciência Morderna vem a ser a de libertar o homem dos grilhões que o prendiam a uma visão dogmática, fatalista, pré-determinada e obscura e abria-se o caminho para a defesa da razão científica como critério de verdade.
Prova disto é que o conhecimento científico e tecnológico da modernidade vai se constituir como sendo um dos pilares centrais para o desenvolvimento da sociedade capitalista, ou seja, a ciência deixa de ser especulativa e passa a ser uma ciência aplicada, princpalmente ao mundo do trabalho e da produção provocando um conjunto de revoluções nas relações humanas e sociais.
Desta forma, no século XIX, a crença em torno do conhecimento científico vai provocar a construção do estatudo de cientificidade das ciências sociais.
O primeiro pensador a se dedicar à tarefa de definir os princípios de uma Ciência Social foi o francês Augusto Comte. Para tanto, fez uma transposição dos princípios teórico-metodológicos das ciências naturais para fundamentar as ciências sociais.
Opondo-se ao idealismo da primeira metade do século XIX, Comte exigiu um maior respeito para a experiência e os dados positivos. A Filosofia Positiva, desenvolvida por ele, nega que a explicação dos fenômenos naturais, bem como dos fenômenos sociais, tem sua origem em um só princípio. Desta forma, abandona a explicação das causas (Deus ou Natureza) dos fenômenos e preocupa-se em identificar as leis que regem os fenômenos sociais. Assim, propõe uma nova Ciência denominada de Físicia Social e, posteriormente, conhecida pelo nome de Sociologia.
“Ver para prever, a fim de prover”. Este é um dos princípios do positivismo comteano que significa afimar a necessidade de se conhecer a realidade para saber o que acontecerá a partir de nossas ações, para que o ser humano possa melhorar a sua realidade e orientar corretamente a sua ação. Em outras palavras, conhecer as leis naturais que regem a sociedade nos permite estabelecer a “ordem” e, consequentemente, atingir o “progresso” da humanidade. Isto nos permite identificar que sua filosofia positiva encarnava a promessa do homem atingir a felicidade através do domínio racional sobre a realidade social.
Além disso, podemos afirmar que tal perspectiva acenava a uma nova visão social que atendia aos interesses da burguesia capitalista, tendo em vista que tal corrente se propunha a descrever os fatos sociais tal como eles se apresentam. Esta concepção será aprofundada pelo sociólogo Émile Durkheim.
Vejamos alguns aspectos desta vertente:
Ciência – compreendida como uma verdade absoluta, pronta e acabada e não como um saber em constante transformação.
Metodologia Científica – devemos obedecer as leis que se aplicam às ciências do homem, tendo como elemento central a observação e a descrição dos fatos sociais.
Defesa das noções de ordem, progresso, propriedade, pátria e religião com a finalidade de legitimar o modelo de organização da sociedade capitalista.
Dito isto, podemos afirmar que o positivismo se constituiu como sendo a perspectiva teórica hegemônica na Europa e nos Estados Unidos do século XIX, como, também, influenciou o desenvolvimento do pensamento republicano no Brasil, pois suas bases se fazem presentes na Constituição Nacional de 1892, bem como em outros campos da política e da sociedade brasileira.
Por outro lado, o século XIX, ao vivenciar as revoluções burguesas, principalmente a Revolução Industrial iniciada na Inglaterra e a formação do Estado Moderno ou Estado Nação na França, também conheceu uma perspectiva teórica que se coloca como uma contra-hegemonia ao pensamento conservador e burguês da época. Estamos nos referindo ao desenvolvimento do materialismo histórico de Karl Marx e Friedrich Engels, o que para muitos conservadores significou que um “fantasma” rondava a Europa, ou seja, uma visão de mundo que se contrapunha à visão dominante e defendia uma perspectiva na ótica da classe operária. Classe esta convocada para assumir um papel revolucionário na história.
Vejamos alguns princípios desta perspectiva teórica:
O cerne da história está no homem – primazia do ser social, pois é o homem social quem constrói a história, ou seja, a sua própria existência.
O cerne da ciência está na história, ou seja, a história dos homens que, através de sua materialidade dinâmica, nos permite desenvolver um conhecimento crítico e científico sobre a mesma.
Segundo o historiador brasileiro Ciro Flamarion Cardoso, o materialismo histórico se apoia em duas bases: “a) o princípio materialista da primazia do ser social em relação à consciência social (Marx: “não é a consciência do homem que determina seu ser, mas, pelo contrário, o ser social é que determina a sua consciência”) e; b) o princípio do historicismo: uma visão ou enfoque da sociedade radicalmente histórico, no sentido de vê-la como totalidade em constante processo de desenvolvimento mediante contradições (…)” (CARDOSO, 1994, p. 135).
Além do que, esta perspectiva, ao se contrapor à visão hegemônica positivista do século XIX, nos permite compreender que o conhecimento não resulta de um reflexo do fenômeno ou do objeto estudado, mas o conhecimento de desvendar o que constitui um fenômeno e o que está oculto no mesmo.
Para aprofundarmos o nosso olhar sobre tal questão, veremos a seguir a problemática da ideologia e da ciência em Marx.
Ideologia e Ciência segundo Karl Marx
Danilo Marcondes em seu livro “Iniciação à história da filosofia – dos pré-socráticos à Wittgenstein” afirma que podemos compreender o conceito de ideologia em Marx em dois sentidos:
O sentido negativo do termo “ideologia” deriva de fato da obra de Marx e Engels, que o entendem como “falsa consciência”, em sua crítica aos hegelianos de esquerda, sobretudo Feuerbach e sua análise da religião (...) Segundo Marx e Engels, a interpretação de Feuerbach acaba por ser ideológica e não verdadeiramente crítica, porque não chega às verdadeiras causas do fenômeno religioso. Não é porque os homens são crédulos e supersticiosos que se tornam presas fáceis de dominação, mas porque existe a necessidade de se manter a dominação que surgem as superstições.
De acordo com esse sentido crítico, a ideologia é uma visão distorcida, é o mascaramento da realidade – de uma realidade opressora, que faz com que seu caráter negativo seja ocultado -, tornando-se assim mais aceitável e vindo ter uma justificativa aparente(...)
A ideologia é, portanto, uma forma de dominação, gerando uma falsa consciência, uma consciência ilusória, que se produz através de mecanismos sobre os quais se objetificam certas representações (as da classe dominante), como sendo a verdadeira realidade, tudo isso produzindo uma aparente legitimação das condições existentes numa determinada sociedade em um período histórico determinado. Produz-se com isto uma forma de alienação da consciência humana de uma situação real da existência (as relações de produção). A ideologia é produto de uma estrutura profundamente desigual, e, portanto, não transparente,já que esta desigualdade não pode explicitar-se no nível da consciência. Evitar que isto aconteça é tarefa da ideologia. (1997: p. 230-31).
Marxismo
O marxismo, por compreender que o conhecimento não é um reflexo do fenômeno, mas como um modelo explicativo que parte das condições concretas onde o mesmo se produz, propõe um método científico que parta dos fenômenos reais. Em outras palavras, refuta a visão de ser uma coleta de dados empíricos abstratos e se compromete com os dados da própria realidade, portanto, de um mundo tal como ele é, com a finalidade de transformá-lo. Por esta razão, fica evidente a necessidade do conhecimento científico considerar a relação entre teoria e prática.
(...) não se parte do que os homens dizem, representam ou imaginam, nem tampouco do homem predicado, passado, representado ou imaginado, para chegar, partindo daqui, ao homem de carne e osso; parte-se do homem que realmente atua e, partindo de seu processo de vida real, se expõe também o desenvolvimento dos reflexos ideológicos e dos ecos deste processo de vida (...). E neste modo de considerar que as coisas não é algo incondicional. Parte das condições reais e não as perde de vista nem por um momento.
Suas condições são os homens, mas não vistos e plasmados através da fantasia, mas em seu processo de desenvolvimento real e empiricamente registrável, sob a ação de determinadas condições. Tão logo se expõe este processo ativo de vida, a história deixa de ser uma coleção de fatos mortos, ainda abstratos, como o é para os empiristas, ou uma ação imaginária de sujeitos imagináveis como é para os idealistas (MARX, A ideologia alemã).
		1.
		Segundo Marx, o homem é o produto da natureza, e esta, por sua vez, não oferece gratuitamente as condições materiais que garantam a sobrevivência de nossa espécie. Em outras palavras, o homem necessita produzir tais condições e, para tanto, antecipa em sua mente a ação e através do trabalho faz um movimento de retorno à natureza para produzir a própria existência. Isso nos permite afirmar que o ser humano produz sentidos e significados para o mundo e para si, para a sua relação com o mundo e demais seres humanos, pois, a natureza humana:
	
	
	
	
	
	é algo pronto e acabado e historicamente produzido
	
	
	é algo pronto e acabado e psicologicamente produzido
	
	
	não é algo pronto e acabado, mas, psicologicamente produzido
	
	
	todas as alternativas de resposta estão incorretas
	
	 
	não é algo pronto e acabado, mas, historicamente produzido
	 Gabarito Comentado
	
	
		2.
		Karl Marx traz várias contribuições para o homem e para sociedade. A respeito do pensamento marxista, julgue os itens abaixo e marque o que não corresponde ao pensamento marxista:
	
	
	
	
	
	A burguesia e os proletariados compõem a pirâmide de divisão de classes.
	
	
	A pesquisa qualitativa dialoga com o pensamento de Marx.
	
	 
	A divisão de classes para Marx, não tem relação o capital;
	
	
	Para Marx a ideologia é uma falsa verdade;
	
	
	O conceito de mais-valia está relacionado a força de trabalho;
	 Gabarito Comentado
	
	
		3.
		ANALISE AS ASSERTIVAS RELACIONADAS AO CONHECIMENTO CIENTÍFICO:
I. A OBSERVAÇÃO PODE SER SIMPLES OU COMPLEXA. A SIMPLES É QUANDO A MESMA É FEITA A OLHO NU E A COMPLEXA QUANDO EXIGE A UTILIZAÇÃO DE UM INSTRUMENTO APROPRIADO À MESMA, OU SEJA, O USO DE TÉCNICAS OU TECNOLOGIAS MAIS REFINADAS.
II. O EXPERIMENTO NÃO PRECISA SER REPLICÁVEL, OU SEJA, O MESMO NÃO PRECISA SER REPRODUZIDO E CONFIRMADO QUANTAS VEZES FOR NECESSÁRIO.
III. TODA HIPÓTESE CIENTÍFICA TEM QUE ATINGIR UM ESTATUTO DE VALIDADE PARA AS OBSERVAÇÕES FEITAS NO PASSADO E NO PRESENTE E AS QUE SERÃO REALIZADAS NO FUTURO.
IV. TODA PESQUISA CIENTÍFICA DEVE SER CONTROLADA COM A FINALIDADE DE SE GARANTIR UMA SEGURANÇA NAS CONCLUSÕES DECORRENTES DA MESMA.
ESTÃO CORRETAS:
	
	
	
	
	
	I, II E III.
	
	
	APENAS O ITEM I.
	
	 
	I, III E IV.
	
	
	I, II E IV
	
	
	I E III.
	 Gabarito Comentado
	
	
		4.
		O conhecimento positivo deve respeitar integralmente o objeto do qual se trata o estudo; cada um deve reconhecê-lo tal como é. O sujeito conhecedor (o pesquisador) não deve influenciar esse objeto de modo algum, deve intervir o menos possível e dotar-se de procedimentos que eliminem ou reduzam, ao mínimo, os efeitos não controlados dessas intervenções. A partir do exposto, podemos dizer que no positivismo:
	
	
	
	
	
	Como fonte única de conhecimento e critério de verdade, não se deve levar em conta a experiência, os fatos visíveis e os dados ocultos.
	
	 
	Admitem-se como fonte única de conhecimento e critério de verdade a experiência, os fatos positivos, os dados sensíveis, ou seja, aquilo que se verifica, se mostra, ocorre.
	
	
	Admitem-se como fonte única de conhecimento e critério de verdade os motivos inconscientes, os dados ocultos, ou seja, aquilo que não se verifica e não se mostra.
	
	
	Como fonte única de conhecimento e critério de verdade, deve se levar em conta a experiência, os fatos positivos que se verificam e os dados ocultos que não se verificam.
	
	
	Como fonte única de conhecimento e critério de verdade, deve se levar em conta os conteúdos não manifestos que estão por trás do fenômeno expresso.
	 Gabarito Comentado
	
	
		5.
		Quem é considerado o pai do Positivismo?
	
	
	
	
	
	Emilé Comte
	
	 
	August Comte
	
	
	René Descartes
	
	
	Max Weber
	
	
	Gerald Comte
	 Gabarito Comentado
	
	
		6.
		Karl Marx traz várias contribuições para o homem e para sociedade. Marque a alternativa errada em relação ao pensamento marxista.
	
	
	
	
	
	Para Marx a ideologia é uma falsa verdade;
	
	
	A burguesia e os proletariados compõem a pirâmide de divisão de classes.
	
	 
	A divisão de classes para Marx, não tem relação o capital;
	
	
	A pesquisa qualitativa dialoga com o pensamento de Marx.
	
	
	O conceito de ¿mais-valia¿ está relacionado a força de trabalho;
	 Gabarito Comentado
	
	
		7.
		Compreender algumas categorias de Karl Marx e Friedrich Engels é fundamental para a história da sociedade moderna. Na perspectiva teórica do materialismo histórico e do materialismo dialético, analise as afirmativas abaixo:
I. A categoria trabalho é central para a compreensão da produção da existência humana tanto do ponto de vista material quanto do ponto de vista não material (produção do saber, da cultura, do conhecimento, da linguagem e etc.).
II. O entendimento de que a natureza humana não é pronta, acabada e dada naturalmente aos seres humanos, mas ao contrário, é um produto histórico e, portanto, humano e social.
III. Todo conhecimento é intencional, ou seja, decorre de interesses e necessidades de grupos ou classes em contextos específicos.
IV. O conhecimento aplicado ao mundo do trabalho e da produção e das relações humanas e sociais não é influenciado pela ação do sujeito.
Estão corretas:
	
	
	
	
	
	II, III e IV.
	
	
	I, III e IV.
	
	
	Todas as opções.
	
	 
	I, II e III.
	
	
	I, II e IV.
	 Gabarito Comentado
	 Gabarito Comentado
	 Gabarito Comentado
	
	
		8.
		O MATERIALISMO HISTÓRICO E DIALÉTICO DE MARX CONSISTE NO PRESSUPOSTO DE QUE:
	
	
	
	
	
	A HISTÓRIA DOS HOMENS É O RESULTADO DA SUA LINGUAGEM, NÃO IMPORTANDO O TRABALHO E AS RELAÇÕES SOCIAIS QUE DELE DECORREM.
	
	
	A HISTÓRIA HUMANA É FEITA PELOS HOMENS COM UM PRÉ-DETERMINISMO DIVINO.
	
	
	A HISTÓRIA É FEITA POR SERES HUMANOS QUE SE SUBMETEM TOTALMENTE A UMA ORDEM CÓSMICA.
	
	 
	A HISTÓRIA DOS HOMENS É O RESULTADO DA PRODUÇÃO E REPRODUÇÃO DA VIDA HUMANA MEDIANTE O TRABALHO E AS RELAÇÕES SOCIAIS QUE DELE DECORREM.
	
	
	O TRABALHOÉ A BASE DO MATERIALISMO, NO ENTANTO TODA DETERMINAÇÃO ESTÁ NO CONHECIMENTO MÍTICO.

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