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Aula Sistema vascular

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Sistema Vascular
Prof. Osvaldo Sampaio
UCB - Medicina
Características da circulação
• Circulação sistêmica 
• Circulação pulmonar
• Volume de sangue nas 
diferentes regiões
da circulação :
64 % - sistema venoso
13 % - artérias
7 % - arteríolas e capilares
9 % - vasos pulmonares
7 % - coração
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Pressão Sangüínea
Pressões nas várias porções da circulação :
• Aorta: pressão alta (bombeamento de sangue pelo 
coração continuamente), média 100 mmHg.
• Como o bombeamento é pulsátil a pressão arterial na 
pessoa adulta flutua entre o nível sistólico (120 mmHg) 
e diastólico (80 mmHg).
• A medida que o sangue 
flui pela circulação 
sistêmica, sua pressão 
diminui de forma gradual, 
chegando a 
aproximadamente 0 (zero) 
mmHg no átrio direito.
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Fluxo
• Quantidade de sangue que passa em um 
período de tempo.
Unidade:mililitros ou litros/minuto ou segundo
• O fluxo em um vaso é determinado por dois 
fatores:
• Diferença de Pressão 
– força que empurra o sangue entre duas extremidades 
do vaso
• Resistência Vascular
– impedimento ao fluxo sangüíneo ao longo do vaso
Fluxo Sangüíneo
• Q = P 1 - P 2 (lei de Ohm)
-------------
R 
Q= fluxo sangüíneo
diferença de pressão (P1- P2) entre duas extremidades
R = resistência ao fluxo
• O fluxo sangüíneo é
diretamente proporcional 
à diferença de pressão 
mas inversamente 
proporcional à
resistência.
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Tipos de fluxo sanguíneo
Lei de Poiseuille
• O aumento do fluxo é proporcional à quarta potência do 
diâmetro do vaso.
– O vaso de maior calibre tem pouca resistência e o vaso de 
menor calibre tem maior resistência:
• maior parte da resistência ocorre perto da parede do vaso 
onde o sangue se arrasta com o endotélio
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Fluxo e viscosidade
• Quanto maior a viscosidade menor o 
fluxo em um vaso, se todos os outros 
fatores forem constantes.
• A viscosidade 
do sangue 
aumenta á
medida que o 
hematócrito
aumenta.
Distensibilidade Vascular
• Todos os vasos sangüíneos são 
distensíveis, as artérias acomodam o débito 
pulsátil do coração e uniformiza as 
pulsações da pressão arterial, produzindo 
fluxo sangüíneo quase contínuo nos 
pequenos vasos.
• Veias são os vasos mais distensíveis; 8x 
mais que as artérias (grandes 
reservatórios).
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Complacência Vascular 
• Quantidade total de sangue que pode ser 
armazenada numa dada porção da circulação 
para cada mmHg de elevação da pressão.
– Complacência de uma veia é de cerca de 24 vezes a 
de sua artéria correspondente (8 vezes mais 
distensível e tem volume cerca de 3 vezes maior).
– Permite o armazenamento de sangue nas veias, sua 
constrição (sistema nervoso simpático) força a entrada 
de sangue para o coração aumentando o débito 
cardíaco.
C
om
pl
ac
ên
ci
a
7
C
om
pl
ac
ên
ci
a
Curva de Volume-pressão
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Pulsações da Pressão Arterial
• A cada batimento cardíaco, nova onda de sangue 
enche as artérias, sem a distensibilidade o fluxo 
ocorreria somente durante a sístole.
Pressão de pulso:
PP= PAS – PAD
Ex.:120 - 80= 40 mmHg
Pressão de Pulso
• Diferença entre pressão sistólica e pressão 
diastólica
• Dois fatores afetam a pressão de pulso: 
– débito sistólico 
– Complacência (distensibilidade) da árvore arterial
Ex.: aterosclerose diminui a complacência e aumenta a pressão de pulso
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Transmissão dos Pulsos para as 
artérias periféricas
• Sístole: 1º porção da aorta se distende e 
depois essa distensão se propaga. Velocidade 
3 a 5m/s
• grandes artérias 7 a 10 m/s
• pequenas artérias 15 a 35 m/s
Pulso NORMAL
Incisura dicrótica Descida gradual 
durante diástole
Parte descendente é mais lenta →
interrompida pela incisura → fechamento da 
valva aórtica
Aumento de forma rápida até um 
patamar arredondado →Velocidade 
máxima do sangue ejetado do VE
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A altura da incisura 
depende do grau de RVP e 
da distensibilidade da aorta.
Jovem X Idoso
Pulso NORMAL
Altura da onda dicrótica
diminui com a idade, 
hipertensão e arterioesclerose.
Incisura dicrótica
Métodos clínicos para medida de 
PA diastólica e sistólica
• Inserção de cateter na artéria
• Método auscultatório (± 10% em relação ao 
anterior)
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AFERIÇÃO DE 
PRESSÃO ARTERIAL
• Utilização do: 
ESFIGMOMANOMETRO
ESTETOSCÓPIO
SONS DE KOROTKOFF
• PA SISTÓLICA: PRIMEIRO SOM QUE SE OUVE
• PA DIASTÓLICA: DESAPARECIMENTO DO SOM
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VII JNC, 2003
Seventh Report of the Joint National Committee on Prevention,
Detection, Evaluation, and Treatment of High Blood Pressure
VII JNC, 2003
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VII JNC, 2003
V Diretriz Brasileira de H.A. - 2006
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