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ANATOMIA DA FARINGE E FASE FARÍNGEA 
 
DESCRIÇÃO DA FASE FARÍNGEA 
⎯ Ao fim da fase oral, a língua pressiona o bolo alimentar para trás, contra o palato duro – a parte 
anterior da língua fica rebaixada e retraída, os lábios fechados e as bochechas tensionadas – em 
seguida o dorso da língua é rapidamente rebaixado e retraído para formar uma rampa, enviando o 
bolo alimentar para trás (dentro da orofaringe) 
⎯ É o transporte alimentar – passagem pelos receptores sensoriais das fauces anteriores e a base da 
língua – que desencadeia a fase faríngea 
⎯ A fase faríngea, consiste no fechamento velofaríngeo, inversão da epiglote sobre a entrada da 
laringe, deslocamento anterior e superior do complexo hiolaríngeo, fechamento das pregas vocais 
verdadeiras e falsas, contração progressiva da faringe e abertura do EES – série de eventos 
involuntários de proteção das vias aéreas e propulsão do bolo alimentar. 
 
ANATOMIA DA FARINGE 
⎯ A faringe consiste em três conjuntos de músculos – constritores superiores, médios e inferiores da 
faringe 
⎯ Constritor inferior – mais forte e tem como dois componentes principais: tireofaríngeo e 
cricofaríngeo – rafe posterior da laringe 
⎯ Estilofaríngeo, salpingofaríngeo e palatofaríngeo – elevação de partes da faringe ao se contraírem – 
todos são inervados pelo plexo faríngeo (IX, X e XI), com exceção do estilofaríngeo que é inervado 
por um ramo motor do nervo glossofaríngeo (IX) 
⎯ Recesso em ‘’L’’ – valécula – entre a base da língua e a epiglote 
⎯ Recessos inferiores – seios piriformes – ficam de cada lado da cartilagem tireóide 
⎯ Ádito da laringe – portão da via de entrada que fica mais acima 
⎯ Vestíbulo da laringe – espaço supraglótico, entre o ádito e as pregas vocais ventriculares 
⎯ Ádito e vestíbulo da laringe são relacionados à entrada das VA inferiores 
 
ATIVAÇÃO DA RESPOSTA DE DEGLUTIÇÃO FARÍNGEA 
⎯ É o bolo alimentar que fornece o estímulo para que se degluta – estimula os receptores sensoriais 
(inervados pelos nervos XI, X e XI) que se projetam em uma área da formação reticular, que no 
tronco encefálico é chamada de centro da deglutição 
⎯ Pontos eficientes em desencadear a resposta de deglutição: fauces anteriores, porção posterior da 
língua no nível da borda inferior da mandíbula, valéculas, seios piriformes e ádito da laringe 
⎯ Na maioria das vezes: resposta da deglutição é acionada no momento em que o bolo alcança a base 
da língua, no nível da borda inferior da mandíbula 
 
FECHAMENTO VELOFARÍNGEO 
⎯ Os músculos que realizam esses movimentos são inervados pelo plexo faríngeo – desempenho 
importante do ramo faríngeo do nervo vago (X par); 
⎯ Músculos responsáveis pela elevação velar: levantador do véu palatino, músculo da úvula e músculo 
tensor do véu palatino (que também abre a tuba) – tensor do véu palatino é inervado pelo V par 
⎯ Músculos responsáveis pelo fechamento velofaríngeo: músculo palatofaríngeo, abaixador do véu 
palatino e constritor superior da faringe 
⎯ Rafe pterigomandibular – bucinador e constritor superior 
 
 
 
ELEVAÇÃO HIOLARÍNGEA 
⎯ No mesmo momento em que se inicia o fechamento velofaríngeo, ocorrem os movimentos para 
cima e para a frente do osso hióide e da coluna de cartilagens que se prendem nele (complexo 
hiolaríngeo) – ocorre elevação máxima e deslocamento anterior do complexo hiolaríngeo 
⎯ Elevação da laringe em relação ao osso hióide é auxiliada pelo músculo tireohióideo – que também 
ajuda na dilatação do EES 
⎯ Ventre anterior e posterior do músculo digástrico se encontram no osso hióide por meio de uma alça 
tendínea – quando a mandíbula está fixa e esses músculos se contraem juntos – hióide se eleva 
⎯ Ventre anterior do digástrico – vantagem mecânica para auxilio na elevação hiolaríngea 
⎯ Fibras do músculo milo-hióideo – assoalho da boca 
⎯ Ventre anterior do digástrico e músculo milo-hióideo – inervação pelo V e VII par 
⎯ Gênio-hióideo – inervação XII par (hipoglosso) 
⎯ Hióideo fixo – contração do tireo-hióideo – elevação da cartilagem tireóideo – inervação XII par 
 
PROTEÇÃO DA LARINGE 
⎯ Inversão da epiglote sobre o ádito da laringe + fechamento das pregas vocais verdadeiras e falsas 
⎯ Adução das pregas vocais na deglutição – CAL, interaritenóideo, TA e tireomuscular (X par) 
⎯ Único músculo intrínseco da laringe diretamente envolvido na deglutição – CT – X par (laríngeo 
superior do vago) 
⎯ Quando o alimento vai para o lugar errado – segunda linha de defesa reflexa, pelos receptores 
altamente sensíveis da laringe e traqueia – X par, ramo interno do laríngeo superior – tosse reflexa 
 
CONTRAÇÃO PROGRESSIVA DA LARINGE 
⎯ Músculos responsáveis – músculos constritores superior, médio e inferior – inervação pelo plexo 
faríngeo 
⎯ Se inicia com a resposta da deglutição e é essencial para gerar as forças e pressões necessárias à 
condução eficiente do bolo alimentar até o EES 
⎯ Inicia quando a base da língua faz contato firme com a parede posterior da faringe 
⎯ A sequencia de ativação muscular parece ser fixa e relativamente não afetada pelas características 
do bolo, embora a duração e intensidade da ativação do bolo sejam afetadas. 
 
ABERTURA DO ESFÍNCTER ESOFÁGICO SUPERIOR 
⎯ Componente final – abertura do EES 
⎯ É o limite entre a faringe e o esôfago e se fecha devido ao tônus 
⎯ Quando a resposta da deglutição faríngea é ativada – fibras do cricofaríngeo relaxam e o EES começa 
a dilatar – elevação do complexo hiolaríngeo 
 
DEGLUTIÇÃO E RESPIRAÇÃO 
⎯ EXPIRAÇÃO – DEGLUTIÇÃO (momento de apneia) – EXPIRAÇÃO 
⎯ Máxima proteção das VA inferiores se dá quando: 
Expiração ocorre antes e depois da deglutição; 
Laringe está no grau máximo de isolamento da faringe durante a deglutição; 
Reflexo de tosse laríngeo está intacto.

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