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Quando falamos em Educação Corporal

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Quando falamos em “educação corporal”, sempre relacionamos a atividades físicas e referenciamos a algum atleta ou pessoa pública que têm um corpo esteticamente perfeito, mas o motivo para a realização dos exercícios físicos deve ter um significado maior. Na modernidade o corpo passou a estar em foco, no início (Séc. XVIII e XIX) a motivação era o discurso higienista dos médicos aliado aos interesses militares e capitalistas, aperfeiçoando o corpo para ser “produtivo”. Hoje podemos ver claramente que ainda há grande influencia capitalista, mas também podemos destacar que o corpo se tornou sinônimo de status. Acontece que a Educação Física necessita de uma significação histórico-social e cultural, não devendo basear-se apenas no corpo externo levando-se por formar competidores de alto rendimento. Na década de 1980 foram apresentadas várias propostas com o intuito de significar a Educação Física e subverter o paradigma da aptidão física, como por exemplo a “abordagem desenvolvimentista”, a “psicomotricidade”, “crítico-superadora”, “crítico-amancipatória” entre outras. Resumidamente tais propostas agiriam como antídoto para a maneira como era vista a cultura corporal e de movimento atuais que seriam formadoras de falsa consciência e que transformam os indivíduos em consumidores da industria cultural. A Educação Física então precisa de um sentido epistemológico, aprofundando seu conhecimento e ampliando suas áreas de atuação com um objetivo além do esportivismo .

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