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web aula 1 e 2 und 2 noções de direito privado

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WEB AULA 1
Unidade 2 – Noções de Direito Privado
Olá! Pronto(a) para mais uma aula? Agora nossa conversa tomará outra direção: vamos discutir temas alheios ao Direito Privado, isto é, temas que se inserem nas relações entre particulares. Vamos discutir dois temas muito importantes para o seu conhecimento sobre o direito: a responsabilidade civil (no âmbito do direito civil) e o direito do consumidor. Legal, não é mesmo?
Será que quando sofremos algum dano patrimonial ou moral, seremos indenizados com o fim de amenizar a lesão sofrida? Quem ocasiona dano a outrem merece ser responsabilizado por isso? Em que momento se caracteriza a relação de consumo e quais os principais direitos do consumidor?
Estes são alguns dos questionamentos que buscaremos responder ao longo deste estudo.
Tenha uma excelente aprendizagem!
DIREITO DO CONSUMIDOR
Começo o nosso estudo questionando se você gosta de comprar? Quem não gosta de comprar uma roupa nova, adquirir um pacote de viagem, de comprar um presente a quem ama?
Tenho certeza de que você, como um bom consumidor, deve constantemente adquirir produtos e serviços disponíveis no mercado, seja por meio da internet, seja diretamente nos estabelecimentos comerciais, estando exposto aos riscos desta atividade econômica.
As relações de consumo tiveram um aumento significativo nos últimos anos em decorrência da diversidade de serviços/produtos no mercado, além da facilidade de crédito e inúmeras possibilidades de compra.
E como o Direito é um ser social e não pode estar alheio a estas mudanças, ele vem cada vez mais se ocupando da proteção legal do consumidor que, sendo o hipossuficiente na relação de consumo, pode sair prejudicado em uma compra de produto defeituoso ou na aquisição de um serviço com vício, e não ter condições legais de buscar o devido ressarcimento.
Mas, afinal, como se caracteriza a relação de consumo?
As relações de consumo são bilaterais, ou seja, pressupõe a existência de duas partes opostas, de um lado, o fornecedor e, do outro lado, o consumidor. Para entendermos as características desta relação, faz-se necessário, primeiramente, compreender o alcance das palavras “fornecedor” e “consumidor”. Como podemos definir estas duas figuras?
Sucintamente, o fornecedor pode ser um fabricante, um produtor, um importador, um comerciante ou um prestador de serviço, sendo sempre aquele que se dispõe a fornecedor bens (produtos) e serviços a terceiros. O consumidor, por sua vez, estará sempre subordinado às condições e interesses impostos pelo fornecedor, que é o titular do bem e do serviço colocado à disposição no mercado para atender às necessidades do consumo.
São exemplos de contratos de consumo: os contratos bancários, financeiros, seguro, cartão de crédito, leasing ou arrendamento mercantil, fornecedores de serviços em geral, inclusive os públicos, seguro saúde, plano de saúde, hospedagem, estacionamento, turismo, poupança, locação de automóveis (ALMEIDA, 2010).
É importante saber que a oferta, a publicidade e a propaganda (que veiculam a oferta) vinculam-se ao contrato celebrado entre fornecedor e consumidor. Isso significa que o fornecedor deve sempre fornecer algo que condiz com o que foi ofertado, sob pena de se responsabilizar por isso. Se você for objeto de uma propaganda enganosa ou de uma oferta que não condizia com a realidade, mesmo que não venha a adquirir o produto ou serviço, pode reclamar seus direitos. O direito do consumidor protegeu todas estas relações.
O contrato de consumo deve ser sempre celebrado mediante a boa-fé entre as partes, com muita transparência e lealdade.
A Lei federal que regulamenta o Código de Defesa do Consumidor (CDC) é a Lei nº 8.078, de 11/09/90 (BRASIL, 1990). Você inclusive pode lê-la no site do planalto (atualizada):
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8078.htm>.
A definição legal do conceito de consumidor foi dada pelo CDC que, em seu artigo 2º, conceituou consumidor como “[...] toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final” (BRASIL, 1990). No parágrafo único do referido artigo, decretou que “[...] equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo” (BRASIL, 1990).
Talvez o mais importante elemento presente no conceito de consumidor disposto pelo CDC é odestinatário final. A Lei, ao prescrever que o consumidor deve ser “destinatário final”, quis evidenciar que o uso do produto/serviço adquirido deve ser para uso próprio, privado, individual, familiar ou doméstico, e até para terceiros, desde que o repasse não se dê por revenda (ALMEIDA, 2010). Isso significa que só é consumidor, segundo a Lei, aquele que compra um produto ou faz uso de um serviço sem revendê-lo. Se revender a terceiros algo que adquiriu, seja um produto/serviço, não é consumidor.
Em relação ao consumidor por equiparação, cumpre ressaltar que tratam de grupos de pessoas ou uma coletividade (determinada ou não) submetida, por exemplo, à prática comercial abusiva (oferta, propaganda). Neste exemplo, embora as pessoas não tenham adquirido o produto/serviço, elas podem ter sido alvo de propaganda enganosa.
O Código de Defesa do Consumidor protege todas as pessoas, mesmo que indeterminadas, que tenham sido atingidas pela má-fé exposta na prática comercial, o que significa que qualquer uma delas, ou todas, podem ajuizar ação buscando a reparação de seus eventuais danos.
O art. 3º da Lei n. 8.078/90 (CDC) (BRASIL, 1990) define a figura de fornecedor, sendo toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.
Você pode verificar que a definição trazida pela Lei acabou por esgotar todas as formas de atuação no mercado de consumo, pois fornecedor não é só quem produz ou fabrica, industrial ou artesanalmente, em estabelecimentos industriais centralizados ou não, como também quem vende, ou seja, comercializa produtos nos milhares e milhões de pontos de venda em todo o território (ALMEIDA, 2010).
Outro aspecto a ser considerado no CDC são os direitos lá estatuídos. Você conhece os direitos básicos do consumidor? Não há como discorrer sobre o CDC e não comentar sobre estes direitos básicos.
O artigo 6º, do CDC, assim dispõe (BRASIL, 1990, s/p):
Art. 6º São direitos básicos do consumidor:
I - a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos;
II - a educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e serviços, asseguradas a liberdade de escolha e a igualdade nas contratações;
III - a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade, tributos incidentes e preço, bem como sobre os riscos que apresentem;
IV - a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou desleais, bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços;
V - a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas;
VI - a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos;
VII - o acesso aos órgãos judiciários e administrativos com vistas à prevenção ou reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos, assegurada a proteção Jurídica, administrativa e técnica aos necessitados;
VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências;IX - (Vetado);
X - a adequada e eficaz prestação dos serviços públicos em geral.
Não se esqueça de seus direitos! O direito à indenização refere-se ao fato de que todo dano gerado a alguém deve ser reparado/indenizado. Assim, o fornecedor deve ser responsabilizado pelos danos causados ao consumidor com a finalidade de assegurar o direito do consumidor de ter ressarcido o prejuízo sofrido. Este direito está intimamente ligado ao direito de acesso à Justiça e à Administração (Procon), vias nas quais o consumidor poderá pleitear a sua indenização. “E, nesse acesso à Justiça, está incluída a ‘facilitação da defesa de seus direitos’, ou seja, deve o Estado remover os entraves ou criar mecanismos que tornem mais fácil a defesa do consumidor em juízo” (ALMEIDA, 2010, p. 69).
Nesta perspectiva é imperioso ressaltar o papel dos Procons (Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor), que no âmbito administrativo buscam resolver os conflitos das relações de consumo, bem como o papel dos Juizados Especiais, receptores da maioria das ações judiciais que versam sobre o direito do consumidor até 40 (quarenta) salários mínimos.
Aliás, no direito do consumidor, vigora, em regra, a inversão do ônus da prova. Em um processo judicial, quase sempre o ônus de provar é de quem alega. Entretanto, pelo fato do consumidor ser um sujeito vulnerável e não ter condições de provar, na ação que envolve relação de consumo, o ônus da prova será, em regra, do fornecedor, e não de quem alega (consumidor).
Um importante tema acerca do direito do consumidor diz respeito à responsabilidade do fornecedor em ressarcir os danos sofridos pelo consumidor. Regra geral, o CDC declarou que aresponsabilidade pelos danos causados ao consumidor é objetiva, sem haver necessidade de demonstrar a culpa do fornecedor.
Sobre este tema, não deixe de ler os artigos disponíveis em:
<http://jus.com.br/revista/texto/8574/o-profissional-liberal-e-sua-responsabilidade-civil-na-prestacao-de-servicos/6>
<http://www.migalhas.com.br/ABCdoCDC/92,MI138170,31047-A+base+da+responsabilidade+objetiva+no+Codigo+de+Defesa+do+Consumidor>
<http://intertemas.unitoledo.br/revista/index.php/Juridica/article/viewFile/656/671>
<http://direitomastigado.blogspot.com.br/2010/08/responsabilidade-no-cdc-notas-de-aula.html>
Assista ao vídeo disponível em:
<http://www.youtube.com/watch?v=lsADYUY7-nQ&feature=related>
Até a próxima aula!
WEB AULA 2
Unidade 2 – Noções de Direito Privado
RESPONSABILIDADE CIVIL
O momento, agora, é entender como se configura a responsabilidade objetiva e a subjetiva, e compreender quais as diferenças entre estes dois institutos.  Uma coisa que você deve saber desde já é que quem ocasionar dano a outrem deverá pagar por isso. Este é o tema da Responsabilidade Civil!
A responsabilidade civil, tão presente em nosso ordenamento jurídico brasileiro, pode surgir em decorrência do descumprimento obrigacional, da desobediência de uma regra estabelecida em um contrato, ou por deixar de observar uma norma que regula a vida e a sociedade (TARTUCE, 2011).
Pelo menos uma vez na vida, você deve ter se sentido injustiçado diante de algum acontecimento, almejando que a pessoa que tenha lhe causado a injustiça respondesse pelo dano. Esse desejo, para o direito, chama-se responsabilidade civil. O fato é que quem ocasionar dano a outro deverá, com base na responsabilidade civil,indenizar o dano causado!
SAIBA MAIS: Leia mais sobre a responsabilidade civil em: 
<http://www.conjur.com.br/2009-set-09/conceito-responsabilidade-civil-danos-indenizaveis>
A responsabilidade civil se divide em objetiva e subjetiva.
Começaremos pela responsabilidade objetiva, que também é chamada de responsabilidade sem culpa, na qual a prova da culpa é elemento totalmente prescindível quando surge o dever de indenizar.
A responsabilidade objetiva será aplicada quando o elemento “culpa” não for importante para a questão. Basta que haja a existência de dois elementos para aplicá-la:
O ato do agente (que ocasionou o dano);
O dano sofrido pela vítima.
Entre os dois elementos supraticados deve haver uma relação de causalidade: ATO → DANO(o ato gerou o dano; o dano foi gerado pelo ato). Havendo esta relação de causalidade (nexo de causalidade), haverá o dever de indenizar à pessoa que sofreu o dano pelo agente que ocasionou o dano!
A responsabilidade objetiva só será aplicada quando a lei dispor de forma expressa (ex.: diz a lei que a responsabilidade do Estado é objetiva); ou quando, na análise do dano, verificar que o agente é uma empresa cuja atividade econômica, por si só, ocasiona risco aos outros.
Em síntese, a responsabilidade civil objetiva se sustenta sobre dois pilares:
previsão legal;
risco produzido pelo exercício de determinada atividade.
Isso significa que você só poderá buscar a reparação de um dano, com base na responsabilidade objetiva, se houver previsão na lei, isto é, a lei deve expressamente prever que o caso se trata de reparação objetiva, ou se o dano decorrer de um risco inerente à atividade econômica.
Para que você possa visualizar as duas situações citadas acima, pense sobre os seguintes casos: 1) os pais são responsáveis pelos danos causados pelos filhos menores (responsabilidade objetiva com base em previsão legal); 2) a empresa prospectora de petróleo é responsável pelos danos que ocasionar a terceiros (responsabilidade objetiva baseada no risco da atividade econômica).
Tranquilo de entender, não é mesmo?
A responsabilidade objetiva, então, veio contrapor a subjetiva, assunto que será discutido a seguir. O importante é não se esquecer de que a caracterização da responsabilidade objetiva independe da prova de culpa, pois basta a demonstração do dano e do nexo de causalidade com o ato danoso, para que a responsabilidade objetiva esteja caracterizada e, consequente, o dever de indenizar.
Diferentemente da responsabilidade objetiva, na responsabilidade subjetiva a culpa deve ser evidenciada. Para a responsabilização de um dano se caracterizar com base na responsabilidade subjetiva, a vítima (que sofreu o dano) deverá demonstrar a culpa do agente.
Você aprendeu que a responsabilidade objetiva é aplicada nos casos em que houver disposição de lei para a situação do dano ou quando a empresa que ocasionou o dano realizar atividade econômica de risco. Pois bem, nos demais casos aplica-se a responsabilidade subjetiva.
Veja-se que para a caracterização da responsabilidade subjetiva, o dolo e a culpa são importantes fundamentos para a obrigação de reparar o dano, bem como o ato ilícito praticado em face de outrem e o nexo causal entre este ato com o prejuízo causado. Em outras palavras:
Ato ilícito praticado pelo agente com culpa ou dolo → dano/ prejuízo ocasionado à vítima
Além de demonstrar o nexo causal (relação de causalidade) entre o ato cometido com o dano sofrido, o ato deve ter sido celebrado pelo agente de forma intencional (dolo), no sentido de querer/almejar o dano; ou sem querer, quando o agente de forma imprudente, imperito ou negligente (culpa), ocasionar o dano:
dolo: quis ocasionar o dano;
culpa: não quer ocasionar o dano, mas age com culpa, porque foi imprudente ou negligente ou imperito.  
Você já sofreu ou praticou algum ato ilícito? Conhece o significado de ato ilícito? Ato ilícito é todo aquele ato contrário ao ordenamento jurídico brasileiro, ou seja, toda conduta adotada contrária ao que está disposto em lei.
O ato ilícito está conceituado no artigo 186, do Código Civil, com a seguinte disposição:
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito (BRASIL, 2002, s/p).
Assim, aquele que violar direito e causar dano a outrem, em decorrência de um ato/omissão negligente ou imprudente comete ato ilícito. Deste ato ilícito surge o dever de indenizar. É preciso que o ato ilícito gere dano a outra pessoa para, então, existir o dever de indenizar. Este dever decorrerá da responsabilidade subjetiva, quandohouver ação/omissão voluntária (dolo), negligência ou imprudência (culpa) no ato cometido.
Você já parou para pensar sobre o que é dano?
O Dano é a lesão de qualquer bem jurídico. Nessa mesma linha de considerações, Venosa (2008) sustenta que o dano consiste no prejuízo sofrido pelo agente, que pode ser individual ou coletivo, moral ou material, ou melhor, econômico e não econômico. O dano será material quando atingir o patrimônio da vítima, e moral quando atingir o psicológico da vítima que sofreu o dano.
Em relação ao dano material (patrimonial), os danos se subdividem em danos emergentes e lucros cessantes. O dano emergente é sempre aquele que a vítima efetivamente perdeu, e os lucros cessantes referem-se àquilo que deixou de ganhar em decorrência da lesão/dano sofrida.
Você já sofreu algum abalo moral a ponto de merecer uma reparação em pecúnia, ou seja, em dinheiro com o fim de compensar o dano? Para Venosa (2008, p.41), o “[...] dano moral é o prejuízo que afeta o ânimo psíquico, moral e intelectual da vítima”. A intenção de indenizar, em pecúnia, esse dano é no sentido de amenizar a dor sofrida pela vítima.
Aprenda mais sobre responsabilidade civil, acesse:
<http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=11875>
<http://www.conjur.com.br/2009-set-09/conceito-responsabilidade-civil-danos-indenizaveis>
<http://www.artigonal.com/doutrina-artigos/responsabilidade-civil-subjetiva-e-objetiva-5849856.html>
<http://www.youtube.com/watch?v=pd8MYge_sPo>
PARA DISCUTIR: Dirija-se ao FÓRUM e poste uma mensagem trazendo um caso de dano moral.
Espero que o aprendizado tenha sido intenso e valioso para você!
Um enorme abraço, Prof. Janaina.
ALMEIDA, João Batista de. Manual de direito do consumidor. São Paulo: Saraiva, 2010.
BRASIL. Lei n. 8.078, de 11 de setembro de 1990. Dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8078.htm>. Acesso em: 15 set. 2011.
BRASIL. Código Civil. Lei n. 10.406 de 10 de janeiro de 2002. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10406compilada.htm>. Acesso em: 19 set. 2011.
TARTUCE, Flávio. Manual de direito civil: volume único. Rio de Janeiro: Forense, 2011.
VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito civil: responsabilidade civil. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2008.

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