Ginástica não esportivizada

Prévia do material em texto

Boa tarde todos!
A ginástica em geral (me referindo a todo tipo de movimento dentro de qualquer modalidade, incluindo os esportes) têm sido vista como algo apenas físico com características voltadas para o alto rendimento e além disso associada diretamente a “saúde”. Porém apenas praticar a ginástica no âmbito da Educação Física não é o suficiente, pois os professores devem ir além deste conceito superficial. O material nos mostra algumas das tendências pedagógicas presentes na Educação física escolar atual, sendo elas: 
Biológico-funcional – Onde o foco é trabalhar as capacidades físicas objetivando o desenvolvimento da aptidão física e manutenção da saúde.
Técnico-esportiva – Há ênfase no trabalho das habilidades físicas, técnicas e táticas presentes nas diferentes modalidades esportivas, objetivando o estímulo à prática do esporte institucionalizado e a descoberta de talentos esportivos.
Formativo-recreativa – Visa a vivência prazerosa/recreativa de diferentes atividades físico esportivas, trabalhando as estruturas psicomotoras de base, objetivando contribuir com o domínio/controle do corpo.
Sociocultural - Conhecer e vivenciar, com qualidade, o maior número possível de manifestações da “cultura corporal de movimento” (de ginásticas, de esportes, de jogos e de danças), com destaque para aquelas que são mais valorizadas/praticadas no âmbito da própria cultura, objetivando uma prática intencional, crítico-reflexiva, autônoma e saudável.
Com base nessas tendências podemos afirmar a tamanha importância da ginástico-não esportivizada na contribuição do cidadão, que é apresentado nos objetivos da Educação Básica, no Art. 22 da LDB como aquele que possui criticidade e assim, sabe avaliar, se posicionar , rejeitar, apropriar-se com autonomia, democratizar a avaliação e o conhecimento etc. Esse é um desenvolvimento que deve ser trabalhado pelos professores de todas as disciplinas, porém na Educação Física devido as atividades práticas, temos um contato um pouco maior com os alunos. Devemos trabalhar formas de tornar as aulas “não esportivas/competitivas” e mais lúdicas e construtivas no sentido do desenvolvimento físico saudável do aluno e sua formação ética e cidadã.