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EXCELENTISSO SENHRO DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA COMARCA DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO-RJ. Processo n° ----- GEORGE, já qualificado nos autos do Processo em referência, que lhe move o Ministério Público, por seu advogado regularmente constituído conforme procuração de fls. vem à presença de Vossa Excelência para, in conformado com a sentença condenatória proferida, interpor RECURSO DE APELAÇÃO, o que faz tempestivamente, com fundamento no artigo 593, I I I, alínea a do Código de Processo Penal .Requer, assim, que após recebida, com as razões anexas, ouvi da a parte contrária, sejam os autos encaminhados ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do xxxx , onde deverá ser processado o presente recurso e , ao final , provido. Nestes termos, Pede Deferimento . Local e data. Ad vogado OA B/UF RAZÕES DE A PELAÇÃO PROCESSO :.... Apelante : GEORGE Apelado: Ministério Público Egrégio Tribunal de Justiça, Cole n da Câmara, Douta Procuradoria de Justiça 1. Dos Fatos. O apelante foi condenado pelo crime previsto no art.121,§ 2º, II do C P, por em tese ter matado a vítima Leônidas Malta em uma briga na saída da boite TheNight. Quando do julgamento em Plenário, como tese defensiva, o acusado, orienta do por s eu advogado, optou por exercer a garantia constitucional prevista no a rt.5º, L XIII da CR FB/88. Em sede de debates orais o MP sus tentou a acusação nos limites da denúncia , sendo certo que a defesa técnica sustentou a tese de legítima defesa e a ausência de provas nos autos que comprovas sem o que fora sustenta do pela acusação. Em réplica ,o ilustre membro do Parquet apontou para o acusa do e sustentou para os jura dos que “ se o acusado fosse inocente ele não teria ficado calado durante o interrogatório, que não disse nada porque não tem argumentos próprios para se defender e que, portanto, seria efetivamente o responsável pela morte da vítima , pois , afinal , quem cala consente”. A defesa reforçou seus argumentos de defesa em tréplica ,contudo, Georg e foi condenado pelo Conselho de Sentença e o Juiz Presidente fixou a reprimenda estatal em 15 anos de reclusão em regime inicialmente fechado por homicídio qualifica do por motivo fútil ( a rt.121, §2º, II, C P). A decisão condenatória, contudo, merece ser reformada, se não vejamos. 2. Do mérito: Nobre julgador, resta evidenciado diante dos fatos ora narrados que a se s são plenária foi nula de pleno direito , visto que o parquet sustentou como tese de acusação o direito constitucional de o acusado ,ora apelante , de manter- se em silêncio, tal nulidade encontra- se positivada no artigo 478, I I do CPP . Portanto, impõe- se como medida de justiça a anulação da sentença proferida em sede do tribunal do júri ante à flagrante nulidade apontada. 3. Do Pe d i d o: Ante todo o exposto requer o recebimento do pedido com a consequente reforma da sentença com o reconhecimento da nulidade absoluta, nos termos do artigo 478, II do CPP . Por ser medida de Justiça, Pede Deferimento . Local, data. Ad vogado OA B
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