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Ana Logistica

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Faculdade Madre Thaís - FMT
Colegiado do Curso de Administração
Curso de Logística
ANA MARIA SILVA BORGES
“LOGÍSTICA”
Ilhéus – BA
2018
	
	
Faculdade Madre Thaís - FMT
Colegiado do Curso de Administração
Curso de Logística
ANA MARIA SILVA BORGES
“LOGÍSTICA”
Relatório Técnico apresentado à professora Ramires Salsiano para obtenção do crédito da disciplina: Introdução a Logística.
Orientador: Ramires Salsiano
Ilhéus – BA
2018
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	8
RESUMO	9
CONCLUSÃO	15
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA	16
INTRODUÇÃO
 Os Indicadores de Desempenho para logística são fundamentais para o sucesso e melhoria contínua da qualidade desses processos, favorecendo os resultados do seu negócio. Só é necessário ter o cuidado de escolher bem quais deles serão acompanhados, visto que o excesso de controles pode gerar informações que não são relevantes e não levam a lugar algum.
	
RESUMO
A logística de um negócio é sempre acompanhada de processos desafiadores, já que é preciso pensar não apenas internamente, mas também na entrega satisfatória do produto ao cliente.
A busca por melhorias contínuas, por sua vez, só é possível quando é aliada a uma análise relevante de dados que mostra o que vem — e o que não vem — funcionando nesse sentido. É nesse momento em que surgem os Indicadores de Desempenho para logística, que representam formas de medição relevantes.
Os Indicadores de Desempenho ou performance ou ainda KPIs são formas de medir determinados resultados de um negócio que são considerados cruciais para o seu sucesso.
Quando se fala em Indicadores de Desempenho para logística, sobressaem-se aqueles que demonstram o sucesso do setor em colocar em prática seus diferentes processos.
Os índices servem para medir o nível de serviço dos diferentes processos logísticos. Eles apontam situações cruciais que devem ser observadas pela gestão.
A definição desses indicadores está intimamente ligada às características do negócio. Um mesmo indicador pode ser muito relevante para um negócio e, ao mesmo tempo, não ser tão interessante para outra composição logística.
Em geral, para sua definição é preciso levar em consideração questões como o estoque, o transporte e a segurança de cargas.
Se o transporte é feito pelo modal rodoviário, é essencial considerar como Indicadores de Desempenho não apenas a taxa de atrasos, mas também a taxa de incidentes com a carga, por exemplo.
Da mesma forma, se você tiver um grande volume de materiais no estoque e/ou itens com muito valor agregado, será necessário se preocupar ainda mais com indicadores, como o volume de estoque ao final do dia ou o número de movimentações realizadas, de modo a evitar perdas e desvios.
É fundamental que os KPIs reúnam duas características simultâneas em sua definição: que sejam simples e facilmente entendidos e, também, altamente relevantes para o negócio. Garantindo isso, a coleta de informações será muito mais adequada.
Se a sua gestão define que a taxa de entregas atrasadas é um indicador relevante e se esse número está elevado, há a indicação de que existe um problema no processo de entrega.
Pode ser que a rota esteja mal planejada, que o veículo seja inadequado ou, simplesmente, que a área de entrega seja maior do que a sua empresa consegue efetivamente atender.
Seja qual foi o motivo, o indicador aponta um gargalo de qualidade que, a partir dessa identificação, pode ser trabalhado e otimizado.
A identificação e a otimização de gargalos de qualidade têm justamente o efeito aumentar a qualidade dos serviços de logística como um todo.
Com o acompanhamento contínuo desses indicadores, você pode empreender melhorias, como o uso de softwares de gestão logística, treinamento aos colaboradores ou uso de códigos de barras para monitorar a entrada e saída do estoque.
O resultado é que a logística fica mais eficiente, mais produtiva e também mais barata, já que um número menor de erros e atrasos equivale a menos custos.
Esses indicadores têm o importante papel de fornecer um dos fatores mais importantes para qualquer gestão: a informação. É por meio de dados concretos e relevantes que você ganhará um direcionamento estruturado a respeito da logística.
Sabendo o que funciona e o que precisa ser mudado por meio desses indicadores, sua gestão consegue ser mais assertiva na atuação logística, otimizando a alocação de recursos e gerando vantagens competitivas.
O monitoramento de Indicadores de Desempenho para logística também é importante para a segurança de todo o processo de maneira geral. Um indicador de estoque, por exemplo, ajuda a evitar perdas, desvios ou faturamentos incorretos.
Um indicador relacionado à carga ajuda a encontrar as melhores rotas e a fazer o melhor planejamento, de modo a evitar roubos que são comuns no transporte rodoviário. No geral, isso diminui a exposição da empresa a prejuízos, o que favorece seus resultados.
O uso de Indicadores de Desempenho, por si só, não tem influência e nem gera efeito para o cliente final. Contudo, a análise dos resultados desses indicadores e, principalmente, as decisões tomadas baseadas nesses dados geram um aumento do nível de qualidade da logística.
Se a taxa de entregas é elevada e otimizada após a sua percepção, isso significa que mais clientes estão recebendo os produtos dentro do prazo estipulado. Como resultado da diminuição dos atrasos, eles ficam mais satisfeitos com o serviço prestado pela sua empresa.
Quando a logística se torna mais eficiente e há uma redução dos custos, você passa a dispor de mais recursos para investimentos. Isso significa que sua empresa pode se tornar mais robusta, inclusive do ponto de vista logístico.
Como resultado, você pode passar a atender mais clientes ou escalar os seus processos, de modo a absorver uma fatia de mercado cada vez maior. Com a análise contínua dos indicadores, é fácil identificar pontos que precisam de atenção de modo a sustentar o crescimento da sua empresa.
Há uma série de Indicadores de Desempenho que podem ser acompanhados em uma empresa para monitorar as operações logísticas. Entretanto, para que eles possam mesmo ser úteis no aprimoramento dos resultados, devem estar alinhados às necessidades e estratégias do negócio. A acuracidade de inventário está relacionada à organização do estoque na empresa. Quanto maior for esse percentual, maior é a coerência entre as informações do estoque físico (quantidades de itens) e do contábil (dados contidos no sistema).
Para elaborar esse indicador, é necessário avaliar o resultado do balanço feito no estoque. A partir daí, consegue-se saber a incidência de falhas — como extravios, avarias, obsolescências, entre outras.
Acompanhar esses dados é importante para que o gestor conheça a dimensão do problema da falta de organização e quais ações precisam ser tomadas para saná-lo. Além disso, as informações referentes ao estoque no sistema são usadas para diversos fins — que vão desde a verificação da disponibilidade (pelo setor de vendas), até a análise do volume de saídas (para que o setor de compras possa realizar aquisições mais acertadas).
Sendo assim, já que os dados são usados para tomar decisões importantes, o ideal é que o percentual de acuracidade seja o maior possível.
O nível médio de estoque permite acompanhar as quantidades médias disponíveis de cada item, de forma que seja o ideal para evitar excessos e faltas de produtos para a venda. Para saber qual é o nível adequado, deve-se fazer um acompanhamento da demanda, analisar o prazo médio de entrega dos fornecedores, o índice de produtividade e a disponibilidade dos itens.
É importante monitorar essa informação constantemente, para que a composição do estoque seja condizente com a realidade do negócio. Por um lado, quantidades excedentes causam elevação dos custos operacionais, além de aumentar as chances de haver perdas e avarias.
Por outro, as faltas podem prejudicar o atendimentode pedidos e perdas nas vendas. Consequentemente, prejudica-se a experiência dos clientes com o negócio — causando insatisfação — e diminuem-se as chances de fidelizá-los.
O indicador de atendimento de pedidos determina qual é o percentual de pedidos efetuados que são atendidos de acordo com a composição atual do estoque. Em outras palavras, é a capacidade de atender às demandas do mercado.
Quanto maior for o percentual, mais coerente com a realidade do seu negócio o nível de estoque está. Isso quer dizer que as chances de perder vendas por falta de itens é um risco consideravelmente pequeno.
O nível de serviço de entregas é um indicador utilizado para identificar qual é o percentual de entregas realizadas dentro do prazo, com relação ao total de pedidos enviados no mesmo período.
Se esse número está aquém do esperado, é sinal de que existem problemas com a gestão de transporte — que pode ser desde o planejamento de rotas até a ineficiência da transportadora (caso o serviço seja terceirizado).
Como é um processo que está diretamente ligado aos clientes e afeta diretamente o grau de satisfação deles, é preciso monitorar esse KPI de perto e buscar ações que podem ajudar na solução dos problemas identificados.
Uma avaria consiste no dano — amassado, arranhão e quebra, por exemplo — que é causado na carga em algum momento, que pode ser no manuseio ou no transporte. Já o extravio é quando a carga “desaparece” antes que chegue ao seu destino final (o que gera reclamações dos clientes).
Esses problemas podem ocorrer tanto dentro da empresa quanto no transporte. Em ambos os casos é necessário acompanhar as informações, identificar as causas e definir soluções, uma vez que essas falhas provocam prejuízos financeiros para a empresa.
No caso de ocorrer externamente (durante as entregas), esse dispêndio é ainda maior, já que gera o custo de devolução (no caso das avarias), do tratamento de um novo pedido e de uma reentrega. Isso sem contar a insatisfação do cliente com a demora em receber o produto.
O lead time do pedido consiste no acompanhamento do tempo total que a demanda de um cliente leva para ser concluída, desde o momento em que a solicitação é gerada pelo vendedor até a hora que ela é entregue. Nesse caso, esse KPI vai além do controle do prazo de transporte e contempla, também, as etapas internas.
É importante acompanhar esse indicador para identificar falhas nos processos da empresa. Existem muitos casos em que se acredita que o problema está no atraso no transporte, quando, na verdade, a demora se inicia ainda na separação dos pedidos — em decorrência de alta demanda, ou de furos no estoque que atrasam a identificação dos itens.
Em outras palavras, essas informações permitem que o gestor visualize em que ponto o gargalo se encontra, qual etapa consome mais tempo, quais precisam de melhorias e o que deve ser feito para reduzir esse número — o que melhora o tempo de atendimento ao cliente.
Acompanhar os custos é fundamental para que eles sejam bem controlados e não fujam do limite ideal para manter uma operação. O excesso de gastos em uma operação logística compromete a lucratividade, além de ser um sintoma de ineficiência dos processos — o que torna a criação de medidas de redução crucial para o sucesso do negócio.
Entre os principais custos que podem ser acompanhados, podemos citar:
custo de frete sobre as vendas;
custo de frete por pedido;
custo das avarias e extravios;
custo de reentregas;
custo de devoluções;
custo das perdas de estoque.
A partir do momento em que o gestor monitora essas informações, ele consegue saber melhor onde estão os gargalos, quais estão além do limite previsto no orçamento, quais são supérfluos e quais soluções podem ser adotadas sem prejudicar a qualidade dos produtos e serviços oferecidos ao cliente.
CONCLUSÃO
Uma logística elaborada pode melhorar várias áreas do empreendimento, que vão desde a organização interna até o fortalecimento da relação com a clientela.
Uma boa logística interfere diretamente na boa organização de um empreendimento. Isso porque um arranjo bem preparado evita gastos e custos operacionais desnecessários, além de economizar tempo de seus profissionais e clientes.
É fundamental coletar e analisar os dados da sua empresa, a fim de melhorar sua logística e, como consequência, seu lucro. Em um primeiro momento, parta para o estudo de seus processos internos, que vão desde emissão de notas fiscais até a embalagem das vendas. Com essa análise, você poderá identificar possíveis erros e vícios que estão atrapalhando a eficiência de seu negócio.
Outros dados também podem ser bem relevantes para a construção de uma logística mais eficaz. É importante, ainda, fazer um planejamento financeiro adequado para sua empresa, anotando todos os gastos e receitas geradas em um determinado período de tempo. Com isso, você poderá ter uma noção mais completa de seu lucro mensal, e identificar aspectos a serem melhorados.
Não se esqueça: a empresa que não tem controle sobre a própria vida financeira e processos internos não alcança o sucesso e nem se mantém no mercado.
Faça um levantamento daqueles produtos que vendem mais, bem como os que costumam ficar mais tempo no estoque. Com essas informações, você pode traçar estratégias (como promoções), para melhorar a utilização do seu estoque, o que aumentará o giro.
Além disso, você também poderá planejar melhor suas compras futuras, e, assim, evitar gastos com produtos que ficam estocados por longos períodos. Qual empresário gosta de gastar dinheiro sem motivo? Saber quais produtos agradam mais ou menos aos seus consumidores e em quais épocas do ano eles são mais comprados é uma dica preciosa para melhorar a logística de seu negócio.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial: transportes, administração de materiais e distribuição física. Tradução: Hugo T. Y. Yoshiazaki. 1. ed. São Paulo: Atlas 2010.
LEITE, Paulo Roberto. Logística Reversa: meio ambiente e competitividade. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.
Revista de administração Mackenzie. V.12 n.3 são Paulo. Ed especial. Maio/jun 2011.
SCHENINI, Pedro C.... [et al.]. Logística Reversa: um estudo de caso.2005. 12 f. Artigo – SIMPEP (Simpósio de Engenharia de Produção), Bauru, 2005.
TADEU, Hugo F. B.... [et al.]. Logística Reversa e Sustentabilidade. 1. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2012.

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