Buscar

Absorcao dos Farmacos no sistema digestorio (1)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Fisiologia
A Interação entre medicamento e o sistema digestório:
Como ocorre os processos de absorção dos fármacos?
TAUBATÉ - SÃO PAULO
 16 de outubro 2017.
A Interação entre medicamento e o sistema Digestório:
Como ocorre os processos de absorção dos fármacos?
Trabalho Fisiologia apresentado ao curso de Farmácia, para obtenção nota APN.
Taubaté - São Paulo
Absorção dos Fármacos no sistema digestório.
Introdução
O movimento do Fármaco pelo corpo é chamado de Farmacocinética, desde o processo de administração do medicamento até a sua excreção. Ela é dividida em alguns processos: Absorção, distribuição, metabolismo, excreção.
Absorção : É a passagem do local de administração até o sangue, um dos primeiros fatores que afeta a absorção é a solubilidade do medicamento, temos substancias lipossolúveis e hidrossolúveis, quanto mais o fármaco é lipossolúvel mais absorção ele terá no seu organismo, pois ela é uma molécula que tem mais facilidade de se dissolver em gordura, pois a membrana celular é composta de 40% de lipídio, fica mais fácil a absorção deste fármaco. Quando o fármaco for hidrossolúvel menos absorvido ele é.
Peso molecular: É o peso da molécula do fármaco, quanto maior o peso molecular do fármaco menos absorvido ele é.
Concentração: quanto maior a concentração maior a absorção do fármaco, mas dependendo da concentração , pois pode acontecer uma saturação, quando a muita concentração no fármaco e o transportador pode se sobrecarregar.
Irrigação no local: quanto mais irrigação o local, mais absorção vai ter, pois se você tomar um medicamento 30 a 40 min antes do almoço o medicamento será mais absorvido, pois o seu cérebro prepara o seu organismo para receber alimento deixando o lugar mais irrigado.
Revisão de literatura
As formas farmacêuticas solidas administradas por via oral são amplamente prescritas na pratica medica devido as vantagens apresentadas por essa via e pela própria forma farmacêutica, destacando-se a praticidade, economia e, geralmente maior segurança na utilização (Gilman 1991).
Esses aspectos promovem a boa aceitação e adesão do paciente ao tratamento contribuindo para a continuidade do mesmo e, consequentemente , para a eficácia da terapêutica prescrita deve-se considerar que ambulatoriamente, o paciente é o principal responsável pela manutenção do seu tratamento ( Teresi, Morgan, 1994) Fato que deve ser levado em conta na etapa de seleção das características da forma farmacêutica tais como aspecto, cor, odor, e sabor, além do perfil de liberação do fármaco.
Para que um fármaco administrado por via oral possa exercer sua ação, o mesmo deve ser absorvido, transportado ao tecido ou órgão alvo, interagir com o receptor (sitio de ação) e estimular a resposta farmacológica(Gennaro,1990).
Assim sendo, não é suficiente administrar as doses adequadas, nos horários corretos ao paciente, sendo necessário também que a forma farmacêutica libere o principio ativo tornando-o disponível para ser absorvido através das membranas do trato gastrintestinal (Tgi) ( Lehir,1995).
Entre os métodos de introdução de novos fármacos na terapêutica, os processos de modificação molecular são os mais promissores. Entre eles, merece realce a latenciação, transformação do fármaco em forma de transporte inativo que, in vivo, mediante reação química ou enzimática, libera a porção ativa no local de ação ou próximo dele. Uma das formas latentes obtidas mediante este processo denomina-se pró-fármaco .
 A latenciação tem sido bastante utilizada nos últimos anos, tornando-se uma das principais ferramentas na arte do planejamento de quimioterápicos específicos contra os maiores desafios da Ciência na atualidade: AIDS e câncer. Alguns pró-fármacos já são conhecidos há muito tempo: a codeína, derivado da morfina isolado no século XIX, é um pró-fármaco, que, no organismo, se converte em morfina para então promover seus efeitos narcóticos. 
A demais, quando Hoffmann, em 1989, transformou ácido salicílico em ácido acetilsalicílico, diminuindo seus efeitos colaterais, estava utilizando o princípio da latenciação. O termo pró-fármaco ou pró-agente foi utilizado primeiramente por Albert, em 1958, para descrever compostos que necessitavam de biotransformação prévia para promover efeito farmacológico . 
Em 1959, Harper propôs o termo latenciação de fármacos para o processo de obtenção de pró-fármacos . Entretanto, somente em meados da década de 70, quando pesquisadores começaram a traçar os destinos dos fármacos no organismo, compreendendo melhor a absorção, metabolismo, distribuição e excreção, o planejamento de fármacos utilizando o processo de latenciação tomou rumo mais definido. 
Vários outros termos, tais como fármaco latente, derivados biorreversíveis, conjugados fármaco-transportador biolábil ou congêneres, foram utilizados como sinonímia para pró-fármaco. Este foi posteriormente padronizado e definido como derivado química e farmacologicamente inativo da molécula matriz, que requer transformação no organismo para liberar o fármaco ativo.
Número considerável de barreiras pode limitar a utilização clínica do fármaco. Estas limitações estão relacionadas às fases farmacocinética e farmacêutica . Os principais problemas relacionados à fase farmacocinética são:
• absorção incompleta do fármaco através das membranas biológicas, tais como células da mucosa gastrintestinal;
• biodisponibilidade sistêmica incompleta do fármaco devido ao metabolismo pré-sistêmico;
• absorção ou excreção muito rápidas do fármaco, quando são desejáveis longos períodos de ação;
• toxicidade relacionada à irritação local ou à distribuição em outros tecidos. É na fase farmacêutica que se observam os principais problemas farmacotécnicos, tais como falta de solubilidade adequada, comprometendo a dissolução, passo determinante na ação do fármaco e estreitamente ligado à biodisponibilidade. Outros problemas identificados consistem em falta de estabilidade das formulações e propriedades organolépticas indesejáveis das mesmas.
Fármacos dirigidos 
Os transportadores utilizados nesta forma latente são capazes de transportar os fármacos seletivamente do local de administração até o sítio de ação (receptores específicos). O objetivo
principal do fármaco dirigido é minimizar as reações adversas provocadas pela ação inespecífica do fármaco em outros alvos diminuindo, pois, a toxicidade.
Os transportadores mais interessantes utilizados nesta forma latente são aqueles que interagem especificamente com os sítios presentes na superfície das células-alvo. Os fármacos podem ser ativados após a endocitose do conjugado fármaco-transportador pela célula alvo mediante ação de hidrólises ácidas presentes no compartimento lisossômico intracelular
Os principais sistemas transportadores utilizados nestas formas latentes são:
• Macromoleculares: anticorpos monoclonais, albumina, lecitinas, hormônios peptídicos e glicoproteínas; 
•Celulares: eritrócitos e fibroblastos; 
• Sintéticos: polímeros sintéticos, como polímeros de metacrilamida, por exemplo, e lipossomos.
Os transportadores macromoleculares são os mais empregados com o objetivo de obter formas latentes altamente seletivas. Recentemente, pesquisas de antitumorais mais seletivos levaram ao desenvolvimento de sistema ADEPT (Antibody-Directed Enzyme Prodrug Therapy), que envolve terapia estratégica em duas etapas. A primeira etapa compreende a administração de conjugado anticorpo-enzima (AEC). Este liga-se ao antígeno alvo na membrana celular ou ao antígeno livre no fluido extracelular
Numa segunda etapa, o pró-fármaco é administrado e sofre a ação da enzima acoplada ao anticorpo, liberando, seletivamente, a porção ativa. Dessa forma, os efeitos tóxicos dos agentes antineoplásicos são diminuídos. Vários fármacos estão sendo latenciados utilizando-se este princípio
As cefalosporinas , com base na sua capacidade de liberar grupos substituintes da posição vêm sendo empregadascomo transportadores para agentes antitumorais em ADEPT
A seguir encontram-se as estruturas alguns pró-fármacos recíprocos de cefalosporinas utilizados em ADEPT: cefalosporina-mostarda de fenilenodiamina, cefalosporina-desacetilvimblastina e cefalosporina-doxorrubicina.
1- Fatores que afetam a dissolução e absorção dos fármacos 
O processo de absorção pode ser modulado pela velocidade de dissolução do fármaco nos líquidos do trato gastrintestinal (Shargel & Yu, 1999). Entre os fatores que podem alterar a desagregação da forma farmacêutica e a dissolução do fármaco destacam-se:
Processo de obtenção do fármaco e suas propriedades físico químicas
A existência de polimorfismo pode influenciar a biodisponibilidade, a estabilidade química e física do fármaco e ter implicações no desenvolvimento e estabilidade da forma farmacêutica, levando-se em consideração as alterações ocorridas nas características dos cristais (Arancíbia & Pezoa, 1992).
Define-se polimorfismo como a propriedade que certas substâncias apresentam de cristalizar sob distintas formas cristalinas, quimicamente idênticas, mas com diferentes propriedades físicas (ponto de fusão, solubilidade). Tal fato decorre das condições empregadas na síntese e purificação da substância, dependendo, por exemplo, do tipo de solvente utilizado e da temperatura da reação (Cárcamo, 1992; Ritschel & Kearns, 1999; Ansel et al., 2000; Martin & Viladrosa, 2000; Vippagunta et al., 2000)
Dois polimorfos de um mesmo composto podem ser tão diferentes em estrutura cristalina e propriedades como dois compostos distintos, sendo que essas diferenças manifestam-se enquanto o fármaco está em estado sólido, ou seja, uma vez obtida a solução as diferentes formas não podem mais ser distinguidas (Martin & Viladrosa, 2000; Vippagunta et al., 2000).
Portanto, podem ser esperadas diferenças na ação do fármaco, em termos farmacológicos e terapêuticos devido à presença de polimorfos em formas farmacêuticas sólidas, assim como em suspensões líquidas (Ansel et al., 2000; Martin & Viladrosa, 2000).
Outro fator importante é que o polimorfo menos estável tende a se transformar no polimorfo mais estável (transição polimórfica), o que pode ocorrer em função do tempo e da temperatura de armazenamento, do tipo de processo de compressão utilizado e da redução do tamanho de partículas (Shargel & Yu, 1999; Ansel et al., 2000)
Caso, no momento da formulação, não seja verificado qual será o polimorfo utilizado, pode-se obter um produto ineficaz, devido ao comprometimento da dissolução do fármaco e, conseqüentemente, de sua biodisponibilidade. Outro aspecto a ser considerado, e que enfatiza a importância do controle da rota de síntese de substâncias de interesse farmacológico, é o comportamento estereoquímico das moléculas. Grande parte das moléculas biológicas é quiral, sendo isoladas normalmente como um único estereoisômero (Shargel & Yu, 1999).
Quirais são moléculas de composição química idêntica, mas que não são sobreponíveis com sua imagem no espelho. A maior parte das rotas de síntese empregadas atualmente dá origem a racematos, ou seja, uma mistura de estereoisômeros, pelo fato de serem rotas menos complexas em termos tecnológicos. Aparentemente, essa diferença é irrelevante. Entretanto, tais compostos podem apresentar atividades biológicas distintas ou diferenças significativas em relação à intensidade da ação farmacológica (Lima, 1997).
Outros fatores ligados às propriedades físico-químicas do fármaco também devem ser considerados:
 • tamanho das partículas: com a redução do tamanho das partículas do fármaco obtém-se maior área superficial do sólido em contato com o meio de dissolução, resultando em maior velocidade de dissolução (Ansel et al., 2000; Martin & Viladrosa,2000)
• higroscopicidade: as formas anidras dos fármacos apresentam atividade termodinâmica maior em relação aos seus hidratos correspondentes e, conseqüentemente, maior solubilidade e velocidade de dissolução em relação às formas hidratadas (Abdou, 1989).
• solubilidade: somente o fármaco dissolvido nos líquidos do trato gastrintestinal pode ser absorvido, o que requer determinada hidrossolubilidade; entretanto, o fármaco deve apresentar também certa lipossolubilidade para atravessar as membranas biológicas que são de natureza lipo-protéica; os compostos relativamente insolúveis têm absorção incompleta ou irregular (Shargel & Yu, 1999)
2-Natureza dos excipientes que compõem a formulação
Os excipientes presentes em uma formulação farmacêutica podem afetar a dissolução do fármaco e, conseqüentemente, a velocidade e quantidade pelas quais o mesmo estará disponível para ser absorvido (Gibaldi, 1991). Tal fato ressalta a importância da avaliação do impacto das alterações efetuadas na formulação, após o registro do medicamento como genérico, em relação ao perfil de dissolução do fármaco contido em formas farmacêuticas sólidas, o que, muitas vezes, pode requerer a realização de novo teste de bioequivalência.
Cabe ressaltar que, em relação aos excipientes, a RDC 135 de 29 de maio de 2003, atualmente em vigor para o registro de medicamentos genéricos, estabelece que os excipientes empregados na formulação desses medicamentos podem ou não ser idênticos aos empregados na formulação de seus respectivos medicamentos de referência (Brasil, 2003a). Dessa forma, é possível que dois produtos sejam considerados equivalentes farmacêuticos, mas apresentem formulações diferentes em relação à composição quali e quantitativa dos excipientes (Dighe, 1999).
Alguns componentes das formulações, como amido e outros desintegrantes tendem a favorecer a dissolução. Outros como o talco e o estearato de magnésio, que atuam como lubrificante e deslizante, respectivamente, dificultam a dissolução e devem ser adicionados em quantidades mínimas (Gibaldi, 1991).
Também, são importantes, no caso de comprimidos revestidos e drágeas, as diferenças no tipo e composição do revestimento, uma vez que há vários polímeros atualmente disponíveis comercialmente e empregados para exercer distintas funções, desde a gastro-resistência até a formação de matrizes que modulam a liberação do fármaco. Esses fatores afetam diretamente os processos de desagregação do medicamento nos líquidos do trato gastrintestinal, influenciando a dissolução e, conseqüentemente, a absorção do fármaco (Storpirtis & Rodrigues, 1998; Manadas et al., 2002).
3-Tecnologia de fabricação 
Os processos envolvidos na fabricação dos medicamentos também podem influenciar a dissolução e a biodisponibilidade. Comprimidos obtidos por compressão direta, granulação via seca ou via úmida podem apresentar comportamentos in vitro e in vivo diferentes. Aspectos como forma e condições de secagem do granulado, tempo de mistura ou agitação, velocidade e força de compressão também podem alterar significativamente o desempenho da forma farmacêutica no organismo (Manadas et al., 2002).
Nesse sentido, torna-se relevante destacar que com o aparecimento no mercado de excipientes com características especiais de compressibilidade, as empresas tendem a substituir o processo de granulação via úmida pela compressão direta. Entretanto, no caso de medicamentos já registrados e comercializados, essa alteração deve ser cuidadosamente avaliada quanto ao possível impacto nas características de dissolução e biodisponibilidade (Shargel & Yu, 1999).
Sitios de absorção
Os parâmetros anatômicos e fisiológicos do TGI afetam drasticamente a velocidade e a extensão da absorção de fármacos e nutrientes administrados por via oral. A porção do TGI onde ocorre maior absorção é o duodeno e a parte proximal do jejuno. A mucosa onde este fenômeno ocorre consiste em um epitélio colunar simples, com uma membrana proeminente e vascular denominada lâmina própria. Para aumentar sua área superficial e, conseqüentemente, sua capacidade de promover absorção, esta mucosa possui pregas, depressões e microvilosidades.
O epitélio formado não é uniforme, mas o principal tipo de células são os enterócitos. Estesse compõem de células epiteliais colunares, que são interligadas por estreitas junções. Existem numerosas microvilosidades na membrana celular apical das células epiteliais colunares, o que ocasiona aumento significativo da área superficial disponível para absorção e a aparência de borda em escova quando visualizadas ao microscópio (Pappenheimer, Reiss, 1987; DeSesso, Jacobson, 2001).
Fármacos ácidos são também absorvidos no estômago, pois nesta região, o pH ácido dificulta sua dissociação, promovendo sua difusão passiva pela porção lipofílica da bicamada da membrana. Fármacos básicos são absorvidos preferencialmente no intestino (Hirtz, 1984). O cólon também pode ser importante como sítio de absorção para alguns fármacos, como por exemplo, a teofilina (Rouge et al., 1996).
Considerações finais 
Os sistemas matriciais constituem-se numa alternativa segura e eficaz, com custo de obtenção muito inferior quando relacionado a outros sistemas de liberação controlada, sendo assim uma opção de grande importância no processo industrial. Com um amplo repertório de adjuvantes hoje disponíveis no mercado farmacêutico para esse sistema, torna-se uma alternativa versátil de fácil adaptação quanto a natureza do fármaco em questão e da cinética de liberação desejada
Cada vez mais o número de trabalhos relevantes envolvidos no delineamento de sistemas de liberação controlada de fármacos vem crescendo, principalmente com o objetivo de eliminar as mudanças cíclicas na concentração de fármaco no plasma.
A interação das diversas áreas da pesquisa como eletroeletrônica, robótica, química farmacêutica, farmacologia entre outras, aliadas a nanotecnologia estão proporcionando avanços a passos largos na disponibilização de fármacos no local de ação desejado de forma controlada. O crescimento de estudos envolvendo novos sistemas de liberação controlada de fármacos poderá contribuir não só para aumentar a segurança e a eficácia de um fármaco, mas também melhorar o seu desempenho total.
Conclusão
As leituras nos revelaram um número importante de possíveis interações entre digestão, absorção e ação, dos fármacos durante o tratamento clínico dos pacientes e interferências nos processos farmacocinéticos dos medicamentos, bem como alguns casos, seus efeitos indesejáveis no organismo, sendo positivo ou não, devido à redução na absorção e ou aumento na excreção de vários nutrientes. Além disso, sugerem um possível fator de risco para o aumento do período de internação e do custo do tratamento, como também pode ocasionar deficiências nutricionais nos pacientes dificultando a recuperação da saúde destes. Os estudos sugerem que o trabalho multidisciplinar entre médicos, farmacêuticos, enfermeiros e nutricionistas pode contribuir de forma satisfatória, para prevenir, detectar e resolver as possíveis interações entre alimentos/nutrientes e fármacos, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida do paciente.
Referencias bibliográficas
https://www.researchgate.net/profile/Silvia_Storpirtis/publication/286605551_Biopharmaceutical_considerations_in_the_manufacturing_of_generic_drug_products_Aspects_related_to_drug_dissolution_and_absorption/links/56e2d47108ae387a2483a174.pdf
http://www.scielo.br/pdf/%0D/qn/v22n1/1141.pdf
http://intecq.com.br/files/artigos/aspectos_importantes_da_equivalencia_farmaceutica.pdf
http://www.periodicos.usp.br/rbcf/article/download/44235/47856
http://www.latamjpharm.org/trabajos/26/5/LAJOP_26_5_5_1_5NH237W57Y.pdf

Continue navegando