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CONCEITOS BÁSICOS DE PEDIATRIA

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Enfermagem Neonatal e Pediátrica II 
22 de outubro 
ALUNO: DENILSON RODRIGUES VIEIRA 
6º Período 
Pesquisa: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO RECÉM-NASCIDO CONCEITOS GERAIS 
 
Defina os seguintes conceitos relacionados ao feto, recém-nascido e sua classificação: 
1. Recém-nascido vivo 
Nascimento vivo é a expulsão ou extração completa do corpo da mãe, independentemente da duração da 
gravidez, de um produto de concepção que, depois da separação, respire ou apresente qualquer outro sinal de 
vida, tal como batimentos do coração, pulsações do cordão umbilical ou movimentos efetivos dos músculos de 
contração voluntária, estando ou não cortado o cordão umbilical e estando ou não desprendida a placenta. Cada 
produto de um nascimento que reúna essas condições se considera como uma criança viva. 
1.1 Período neonatal precoce 
Morte do RN com antes do 7° dia de vida. 
1.2 Período neonatal tardio 
 Morte do RN entre 7 e 28 dias de vida. 
2. Óbito fetal 
Óbito fetal é a morte de um produto da concepção, antes da expulsão ou da extração completa do corpo da mãe, 
independentemente da duração da gravidez; indica o óbito o fato do feto, depois da separação, não respirar nem 
apresentar nenhum outro sinal de vida, como batimentos do coração, pulsações do cordão umbilical ou 
movimentos efetivos dos músculos de contração voluntária. 
3. Recém-nascido: 
3.1 a termo 
De 37 semanas a menos de 42 semanas completas (259 a 293 dias) de gestação. 
3.2 pré-termo 
Menos de 37 semanas completas (menos de 259 dias) de gestação. 
3.3 pós-termo 
De 37 semanas a menos de 42 semanas completas (259 a 293 dias) de gestação. 
4. Peso ao nascer 
É a primeira medida de peso do feto ou recém-nascido obtida após o nascimento. 
4.1 baixo peso 
Menos de 2 500 g (até 2 499 g, inclusive). 
4.2 muito baixo peso 
Menos de 1 500 g (até 1 499 g, inclusive). 
4.3 peso extremamente baixo ao nascer 
Menos de 1 000 g (até 999 g, inclusive) 
5. Classificação do recém-nascido segundo peso e idade gestacional: 
5.1 Adequado para a idade gestacional (AIG) 
Peso entre o percentil 10 e 90 
5.2 Pequeno para a idade gestacional (PIG) 
Peso abaixo do percentil 10 
5.3 Grande para a idade gestacional (GIG) 
Peso acima do percentil 90 
6. Métodos de avaliação da idade gestacional pós-natal: 
6.1 Capurro 
Como funciona o método de Capurro? 
Realizado após o nascimento da criança, o método ou escore de Capurro avalia o desenvolvimento de 
cinco fatores para determinar a idade gestacional do recém-nascido, são eles: textura da pele, pregas 
plantares, glândulas mamárias, formação do mamilo e formação da orelha. Cada um dos itens possui 
um nível de desenvolvimento de acordo com a IG, como vocês podem ver na tabela abaixo: 
Como calcular o escore de Capurro? 
Para determinar a IG com base neste método somático, é necessário avaliar cada um dos itens com 
cuidado, assinalando a pontuação correspondente a eles. A pontuação (P) somada dos fatores deve ser 
acrescida de 204. O resultado desse cálculo será dividido por 7, obtendo assim o número de semanas da 
idade gestacional. 
IG = (P + 204)/7 
 Quando utilizar esse método? 
O escore de Capurro é utilizado para determinar a IG quando as mães desconhecem a data da última 
menstruação (DUM) e não realizaram a ultrassonografia gestacional precoce (até 14 semanas). Os 
métodos citados acima (DUM e USG transvaginal precoce) possuem uma precisão maior, sendo 
preferíveis para essa análise. 
6.2 Dubowits 
Consiste em 34 itens agrupados em seis dimensões: tônus (dez itens), tipo de tônus (cinco itens), 
reflexos (seis itens), movimentos (três itens), sinais anormais (três itens) e comportamento (sete itens). 
Cada item apresenta de três a cinco opções de respostas esperadas. Para a composição das pontuações, 
foram somados todos os itens, atribuindo-se as seguintes pontuações: 1,0 para a resposta esperada para 
a normalidade; 0,5, para intermediária e 0,0 para não esperada. Os valores de referência para cada uma 
das dimensões são: tônus entre 9 e 10; tipo de tônus igual a 5, reflexos entre 5 e 6; movimentos igual a 
3; sinais anormais igual a 3 e comportamento entre 6 e 7. A pontuação total, ou seja, a soma de todas as 
dimensões tem valores de referência entre 30,5 a 34. 
 
6.3 Ballard/New Ballard 
O NBS é um método de avaliação da idade gestacional (IG) de recém-nascido (RN) através da 
análise de 6 parâmetros neurológicos (postura, ângulo de flexão do punho, retração do braço, ângulo 
poplíteo, sinal do xale, calcanhar-orelha) e 6 parâmetros físicos (pele, lanugo, superfície plantar, 
glândula mamária, olhos/orelhas, genital masculino, genital feminino), a cada um dos quais se atribui 
uma pontuação que na somatória determinará a estimativa da idade gestacional. Este é um método 
modificado da versão original sendo agregados alguns itens, permitindo assim a avaliação de RN com 
IG a partir de 20 semanas. A correlação entre o NBS e a IG calculada pela amenorréia é de 0,97; para 
o RN < 26 semanas, esta correlação foi mantida quando o método foi aplicado nas primeiras 12 horas 
de vida. 
 
Sobre os modelos de atenção ao recém-nascido e sua mãe: 
7. Sobre o Alojamento Conjunto: 
7.1 O que é o alojamento conjunto? 
PORTARIA Nº 2.068, DE 21 DE OUTUBRO DE 2016 
Art. 2º O Alojamento Conjunto é o local em que a mulher e o recém-nascido sadio, logo após o 
nascimento, permanecem juntos, em tempo integral, até a alta. 
Parágrafo único. O Alojamento Conjunto possibilita a atenção integral à saúde da mulher e do recém-
nascido, por parte do serviço de saúde. 
7.2 Quais os critérios para internação do recém-nascido no AC? 
 PORTARIA Nº 2.068, DE 21 DE OUTUBRO DE 2016 
Art. 4º O Alojamento Conjunto destina-se a: 
II - recém-nascidos clinicamente estáveis, com boa vitalidade, capacidade de sucção e controle térmico; 
peso maior ou igual a 1800 gramas e idade gestacional maior ou igual a 34 semanas; 
III - recém-nascidos com acometimentos sem gravidade, como por exemplo: icterícia, necessitando de 
fototerapia, malformações menores, investigação de infecções congênitas sem acometimento clínico, 
com ou sem microcefalia. 
7.3 O que avaliar no recém-nascido durante sua internação em AC? 
 PORTARIA Nº 2.068, DE 21 DE OUTUBRO DE 2016 
II - promover e proteger o aleitamento materno sob livre demanda, apoiando a puérpera na superação 
de possíveis dificuldades de acordo com suas necessidades específicas e respeitando suas características 
individuais; 
VI - oferecer à mulher orientações relativas à importância de não usar protetores de mamilo e não 
oferecer bicos artificiais ou chupetas ao recém-nascido; 
X - realizar o exame clínico do recém-nascido em seu próprio berço ou no leito materno, 
preferencialmente na presença da mãe e do pai; 
XI - realizar o banho do recém-nascido na cuba de seu próprio berço ou banheira e assegurar a limpeza 
e a desinfecção entre o uso de acordo com padronização da Comissão de Controle de Infecção 
Hospitalar das respectivas maternidades. Durante o banho, orientar os cuidados necessários para a 
prevenção de hipotermia, incentivando a participação materna e paterna ou de outro acompanhante; 
XII - avaliar o peso do recém-nascido de acordo com necessidades individuais; 
 
Sobre situações clínicas comumente observadas no recém-nascido em AC: 
8. A icterícia neonatal e a hipoglicemia são condições comuns nos recém-nascidos internados em AC. 
8.1 Descreva a fisiopatologia da icterícia fisiológica neonatal. 
Os mecanismos responsáveis por esse aumento fisiológico da bilirrubina são: 
• Aumento da massa de eritrócitos fetais com uma vida média de 45-90 dias, menor que a do 
adulto. Como o feto vive em um ambiente ondea pressão parcial de oxigênio para saturar seus 
eritrócitos é bastante baixa, ele consegue um transporte adequado desse gás, aumentando sua 
massa de eritrócitos. Assim ocorre um aumento de hemoglobina a ser transformada em 
biliverdina nos primeiros dias de vida. Com isso ocorre uma produção de bilirrubina a ser 
excretada, que chega a ser de 2-2,5 vezes maior que no adulto. 
• Baixa atividade das glucuronosil-transferases. Esse mecanismo é importante para que a 
bilirrubina produzida pelo feto não seja conjugada e assim seja excretada por meio da 
membrana dos tecidos placentários. Se a bilirrubina fosse conjugada ela seria hidrossolúvel, 
dificultando sua passagem via membranas placentárias 
• Aumento da atividade da glucuronidase intestinal (em torno de 10 vezes os níveis do adulto), 
fazendo com que a porção de bilirrubina conjugada seja desconjugada no feto, reentrando na 
circulação e com acesso à placenta. 
 
8.2 Como se avalia a icterícia no recém-nascido? 
A icterícia é um dos problemas mais comuns no período neonatal e é secundária a níveis de bilirrubina 
indireta (BI) superiores a 1,5mg/dL ou de bilirrubina direta (BD) maior que 1,5mg/dL, desde que esta 
represente mais que 10% do valor de bilirrubina total (BT). Clinicamente se expressa como uma 
coloração amarelada da pele quando os níveis sanguíneo do pigmento excedem de 5 a 7 mg/dL. Neste 
capítulo será abordada apenas a bilirrubinemia indireta. 
8.3 Quais os principais cuidados de enfermagem relacionados ao recém-nascido portador de icterícia 
fisiológica? Cuidados de Enfermagem 
Relacionados com a aparelhagem 
· Aparelho deve ser supervisionado 
quanto a segurança mecânica, elétrica e 
térmica; 
· Manter a lâmpada a 20-30 cm da 
superfície a ser irradiada. 
· Anotar o tempo de uso da lâmpada 
Relacionados à criança: 
· Retirar toda a roupa da criança. 
· Proteger os olhos do recém-nascido 
com máscara de cor negra, faixa crepe ou 
gaze. 
· Mudar decúbito a cada duas horas. 
· Observar hidratação da criança. 
· Verificar a temperatura a cada 4 a 6 
horas. 
· Colher amostras de sangue 
conforme prescrição 
· Observar as características das fezes 
e da urina 
· Interromper a fototerapia durante 
procedimento como banho, AM. 
· Não usar óleo na higiene da criança. 
· Estimular aleitamento materno. 
· Aplicar a fototerapia conforme os 
períodos e intervalos indicados. 
· Observar o estado geral da criança. · Orientar os pais sobre a indicação da 
fototerapia e procedimentos efetuados. 
8.4 Descreva a fisiopatologia da hipoglicemia transitória neonatal. 
• Causas : Substrato inadequado (p. ex; glicogênio) e Imaturidade da função enzimática, levando a 
armazenamento deficiente do glicogênio. 
O armazenamento deficiente do glicogênio ao nascimento é comum em com peso muito baixo ao 
nascimento, nos pequenos para a idade gestacional por insuficiência placentária e naqueles que 
sofreram asfixia perinatal. A glicólise anaeróbica consome o glicogênio armazenado desses recém-
nascidos, e a hipoglicemia pode aparecer a qualquer momento nas primeiras poucas horas ou dias, 
especialmente se existir um intervalo prolongado entre as refeições ou se a ingestão alimentar for 
insuficiente. Portanto, o fornecimento mantido de glicose exógena é importante para prevenir a 
hipoglicemia. 
8.5 Quais os principais fatores de risco para ocorrência da hipoglicemia transitória neonatal? 
- Filhos de mães diabéticas, quando a fonte de açúcar no sangue (via cordão umbilical) deixa de existir 
 a produção aumentada de insulina do recém-nascido metaboliza o restante açúcar no sangue; 
- RN grande para a idade gestacional (peso nascimento superior ao percentil 10); 
- Filhos de mães com nutrição inadequada; 
- Filhos de mãe que tomaram determinados medicamentos durante a gravidez (corticóides, propanolol, 
tiazidas, entre outros); 
- RN pequeno para a idade gestacional (peso nascimento inferior ao percentil 10) ou com restrição do 
crescimento por menos reservas de açúcar no sangue; 
- Prematuros, especialmente os com baixo peso ao nascer, habitualmente com menor reserva de açúcar 
e uma função mais imatura do fígado (onde o açúcar é armazenado) 
- Com doença hemolítica grave (incompatibilidade entre o sangue da mãe e do recém-nascido) ou com 
infeções; 
- Partos complicados por hipoxémia prolongada (diminuição do suprimento de oxigénio) ou mesmo 
asfixia (privação de oxigénio); 
- Com instabilidade térmica (por exemplo, arrefecimento acentuado). 
8.6 Quais os principais sinais e sintomas da hipoglicemia transitória neonatal? 
Sinais e sintomas da hipoglicemia no período neonatal. 
Irritabilidade, tremores, Reflexo de Moro exagerado, Choro estridente, Convulsões e mioclonias, 
Letargia, apatia, fraqueza, hipotonia Coma, Cianose, Apneia, irregularidade respiratória Taquipneia 
Hipotermia, temperatura instável Instabilidade vasomotora Sucção débil, recusa alimentar 
8.7 Quais os principais cuidados de enfermagem na prevenção da hipoglicemia transitória neonatal? O 
tratamento da hipoglicémia do recém-nascido é, inicialmente, alimentá-lo. Deve ser oferecido, 
idealmente, o leite materno (se não é possível: o leite de fórmula) a todos os recém-nascidos, logo que 
possível, após o nascimento. Deve ser incentivado o contacto pele-a-pele com a mãe, o qual proporciona 
maior estabilidade térmica e auxilia a amamentação precoce no recém-nascido. Esta indicação, é ainda 
mais importante, nos recém-nascidos com fatores de risco para hipoglicémia. Neste último grupo, 
depois da primeira refeição, será realizado um exame de glicemia capilar para monitorizar os níveis de 
açúcar no sangue. Se o recém-nascido mantiver níveis baixos de açúcar no sangue após a 1ª refeição de 
leite, existem várias opções terapêuticas. Numa fase inicial, o médico opta habitualmente por oferecer 
uma solução de água com açúcar (soro glicosado a 10%) ou novamente o leite materno ou de fórmula, 
inicialmente tenta-se pela boca (via oral) e, se não for possível, é utilizado um tubo que é introduzido 
pelo nariz e vai até o estômago (sonda naso-gástrica). Se estas medidas iniciais forem ineficazes, os 
médicos podem necessitar de administrar fluídos com açúcar através de um tubo fino que é inserido 
numa veia, isto é, por via endovenosa, a qual permite que o açúcar chegue diretamente à corrente 
sanguínea. A terapêutica via endovenosa, implica o internamento do recém-nascido, numa unidade de 
neonatologia, onde possa ser feita uma monitorização e vigilância mais apertada. Os níveis de açúcar 
no sangue são sempre monitorizados após as medidas terapêuticas tomadas, para constatar se há ou não 
resolução da hipoglicémia. Na maioria dos recém-nascidos, como a hipoglicémia é transitória, as 
medidas terapêuticas são necessárias por um curto período de tempo. Se a hipoglicémia persistir após 
as 48-72 horas de vida, será possível que o médico peça mais exames para determinar se existe alguma 
doença genética subjacente. 
Sobre a atuação do profissional enfermeiro na Sala de Parto, uma série de procedimentos são rotineiros. 
9. Quanto a assistência ao Rn na sala de parto, responda: 
9.1 Quais são os principais equipamentos e materiais necessários em uma sala de parto? 
Materiais Gerais e Equipamentos: Corrente elétrica, Água Limpa, Sabão e Desinfectante de Mãos, 
Autoclave, Luvas Limpas, Estetoscópio, Termómetro, Esfigmomanômetro, Partograma e 
Fetoscópio/Doppler. 
Material Na Sala De Partos: Dispositivo de aspiração, Extrator de Muco, Bolsa Ambu Neonatal, 
Cilindro/ concentrador de oxigênio, Balança para bebês, Agulha/Seringa, Tiras de Testede urina, 
Lâmina/Tesoura esterilizada, laço/pinça para cordão umbilical, Compressas Limpas para a mãe e Toalha 
Limpa. 
Medicamentos/Injecções/Gotas: Saco de Soros/Fluidos IV, Oxitocina injetável , Sulfato de magnésio 
injetável, Antibioticos para a mãe e o Bebê e anthipertensivo. 
9.2 Descreva o procedimento de aspiração de Vias aéreas e suas indicações. 
Reunir o material, lavar as mãos, testar e manter aberto o sistema de aspiração, pressão do vácuo deve 
ser entre 40 a 60 mmhg, posicionar o RN em decúbito dorsal, calçar as luvas, proceder à aspiração da 
cavidade oral sem tocar na úvula, evitando estimular o reflexo vagal, manter intermitente a aspiração 
com clampeamento e desclampeamento do sistema de aspiração, evitando lesões da mucosa oral, lavar 
a sonda e o sistema de aspiração com água destilada, instalar aproximadamente 0,5ml de soro fisiológico 
em cada narina com o auxílio da seringa, medir a sonda do lóbulo da orelha à ponta do nariz para 
determinar o máximo da introdução da mesma, introduzir a sonda na narina mantendo o sistema de 
aspiração clampeado. 
 
Proceder à aspiração retirando a sonda em movimentos rotatórios para evitar lesões na mucosa nasal, 
na presença de dispneia, náuseas, sangramento, interromper o procedimento e esperar o RN estabilizar, 
Aguardar a estabilização do RN entre as aspirações, lavar a sonda com água destilada, fechar a fonte de 
aspiração, desprezar a sonda e as luvas, lavar as mãos, registrar o procedimento no prontuário do 
paciente, informando aspecto, volume da secreção e intercorrências. 
9.3 Descreva como deve ser procedido o Clampeamento do Cordão Umbilical. 
 Isto pode ser feito imediatamente após o nascimento ou pode ser atrasado durante alguns segundos. O 
tempo de espera ideal para realizar o clampeamento do cordão não é consensual em diferentes grupos. 
O clampeamento tardio permite que parte do sangue contido no cordão umbilical e na placenta volte ao 
bebê. Alguns grupos esperam que o cordão deixe de “pulsar” para efetuarem o clampeamento e o corte 
do mesmo. Contudo, estudos demonstram que a maior parte da transferência de sangue do cordão 
umbilical para o bebê acontece durante os primeiros 60 segundos. Na comunidade médica os 
profissionais consideram clampeamento tardio quando este é realizado mais de 30 segundos após o 
nascimento do bebê. 
 9.4 O que é e como se calcula o índice de Ápgar? 
A Escala ou Índice de Apgar é um teste desenvolvido pela Dra. Virginia Apgar (1909 – 1974), médica 
norte-americana, que consiste na avaliação por um pediatra de 5 sinais objetivos do recém-nascido, 
atribuindo-se a cada um dos sinais uma pontuação de 0 a 2. O teste, aplicado duas vezes (no primeiro e 
no quinto minuto após o nascimento), é utilizado para avaliar o ajuste imediato do recém-nascido à vida 
extrauterina, sendo que os sinais avaliados são: frequência cardíaca, respiração, tônus muscular, 
irritabilidade reflexa e cor da pele. O somatório da pontuação (no mínimo 0 e no máximo 10) resultará 
no Índice de Apgar e o recém-nascido será classificado como: 
• sem asfixia (Apgar 8 a 10); 
• com asfixia leve (Apgar 5 a 7); 
• com asfixia moderada (Apgar 3 a 4) ou 
• com asfixia grave: Apgar 0 a 2 
No momento do nascimento, este índice é útil como parâmetro para avaliar as condições do recém-
nascido e orientar nas medidas a serem tomadas quando necessária. 
EXEMPLO : 
 
 
9.5 O que é a profilaxia ocular e como é o procedimento e quando deve ser realizada? 
Prevenção - Deve ser feita a prevenção em todos os recém-nascidos com um colírio, aplicado na 
primeira hora após o nascimento ainda na maternidade. Tratamento - Toda oftalmia neonatal deve 
receber tratamento imediato para as principais bactérias causadoras (gonococo, causador da gonorreia 
e clamídia), a fim de prevenir consequências graves, como a cegueira. A mãe e seu(s) parceiro(s) 
sexuais devem sempre ser avaliados e tratados. 
 
9.6 Além dos procedimentos já elencados acima, quais outros procedimentos são realizados 
rotineiramente junto ao RN na sala de parto? 
Vacinação, banho no RN, sinais vitais e peso, amamentação, entre outros.

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