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ATUALIDADES AULA 3

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ATUALIADES PARA CONCURSO 
POLÍCIA MILITAR/2016. 
PROFª.: Márcia Freitas 
Olimpíadas: Brasil sedia jogos pela 
primeira vez. 
 O sonho de todo atleta é conquistar uma 
medalha nos Jogos Olímpicos, a maior 
competição esportiva do planeta. O evento 
ocorre de quatro em quatro anos e a cada 
edição uma cidade do mundo é escolhida como 
sede. 
Em 2016, o Brasil e a América do Sul recebem 
pela primeira vez os Jogos Olímpicos e 
Paralímpicos, a Rio-2016. A competição será 
realizada na cidade do Rio de Janeiro durante 
17 dias e contará com a participação de 10.500 
atletas de 206 países. 
Organizar os Jogos Olímpicos é um desafio 
para qualquer país. Para uma cidade se 
candidatar a hospedar o evento, ela precisa 
assumir uma série de responsabilidades na 
criação da infraestrutura e das instalações dos 
Jogos, além de garantir a segurança, o bem-
estar e a saúde dos participantes. 
É comum dizer que esse grande evento deixa 
um legado para o país sede. Sediar a 
competição pode ser a oportunidade de usar o 
esporte para trazer uma série de melhorias para 
a cidade em que ela será realizada, como a 
criação de redes de transporte e moradias. 
Uma das Olimpíadas mais bem-sucedidas 
aconteceu na cidade de Barcelona, na 
Espanha, em 1992. O evento trouxe uma boa 
imagem para o país e contribuiu para 
incrementar o turismo. Os Jogos de 2012, 
realizados em Londres, na Inglaterra, também 
deixaram um legado positivo, principalmente por 
recuperar uma das regiões mais degradadas da 
cidade. A área do evento ganhou o maior 
parque urbano do Reino Unido e foram criados 
novos bairros, linhas de metrô, 
estabelecimentos comerciais e serviços. Tudo 
construído de forma sustentável. 
No entanto, os Jogos já trouxeram prejuízos e 
por isso muitos debatem suas vantagens. Em 
2004, o governo grego investiu 9 bilhões de 
euros para realizar a competição. Parte do 
dinheiro foi desperdiçada porque muitas obras 
construídas hoje estão abandonadas. Outro 
exemplo é a Olimpíada de Montreal, no Canadá 
(1976). O evento custou 400% a mais do que o 
previsto e a cidade canadense quase foi à 
falência: precisou de 30 anos para pagar as 
dívidas. 
A cidade do Rio de Janeiro foi escolhida como 
sede do evento em 2009 e teve sete anos para 
se preparar. Foram construídos ginásios, 
parques, prédios para acomodar os atletas e 
uma nova infraestrutura de transporte público. O 
principal investimento foi para o Parque 
Olímpico, onde serão disputadas 16 
modalidades esportivas. Após 2016, o local será 
usado para a formação de novos atletas e 
algumas instalações serão transformadas em 
escolas, parques e escritórios. 
O governo federal espera que os Jogos 
Olímpicos deixem como legado principal a 
expansão do turismo no Brasil e o 
fortalecimento da imagem positiva do Rio de 
Janeiro como destino de viagem. São 
esperados 350 mil turistas na cidade carioca. 
 
O evento também traz a oportunidade de 
mostrar a cultura brasileira para o mundo. Ao 
longo da história dos Jogos Olímpicos, as 
cerimônias de abertura e de encerramento 
passaram a ser um convite ao turista para 
conhecer a cultura do país anfitrião, mostrada 
em espetáculos que unem música, dança e 
teatro. Imagens que serão transmitidas pela 
 
 
televisão, internet, jornais e revistas do mundo 
todo. 
A cultura brasileira também está presente nos 
mascotes criados para a Rio-2016. Eles foram 
batizados com nomes de dois grandes artistas: 
Tom Jobim e Vinicius de Moraes. A mascote 
Vinicius representa uma mistura de todos os 
bichos brasileiros. O outro é Tom, uma criatura 
mágica inspirada nas plantas das florestas 
brasileiras. 
Polêmicas no Rio de Janeiro 
A primeira crítica à organização dos Jogos 
Olímpicos de 2016 está relacionada ao atraso 
das obras. Em 2015, a menos de um ano do 
evento, a maior parte dos espaços de 
competição ainda não estava pronta. 
Um dos pontos críticos é a poluição das águas 
dos locais destinados às competições 
aquáticas: a Baía da Guanabara, a Lagoa 
Rodrigo de Freitas e a praia de Copacabana. 
Testes realizados em 2015 encontraram índices 
muito elevados de vírus, bactérias e coliformes 
fecais causados pelo esgoto humano que chega 
às áreas de água na cidade. 
A preocupação é que má qualidade da água 
afete a saúde dos atletas, que podem contrair 
uma infecção ou passar mal com vômitos e 
diarreias. A ordem é que atletas e turistas 
estrangeiros sejam vacinados contra hepatite A 
e febre tifoide. 
A promessa de tratar até 80% do esgoto 
despejado na Baía de Guanabara para os 
Jogos de 2016 não será cumprida. O tratamento 
era um compromisso do governo com o Comitê 
Olímpico Internacional (COI). Mas pouco foi 
feito e maior parte das obras não saiu do papel. 
O governo estadual do Rio de Janeiro diz que 
está investindo em saneamento, com obras de 
expansão da coleta e tratamento do esgoto, de 
fechamento de lixões e de prevenção contra 
inundações. 
Em fevereiro de 2016, a notícia de que o Brasil 
vivia um surto de zika vírus também fez a OMS 
(Organização Mundial da Saúde) alertar o país 
a tomar medidas que não coloquem em risco a 
saúde dos atletas e turistas. 
Os surtos de dengue e zika vírus no país 
chamaram a atenção da imprensa internacional 
e logo veio o temor de que atletas e turistas 
começassem a abandonar a competição. Uma 
das declarações polêmicas foi a da atleta Hope 
Solo, da seleção norte-americana de futebol 
feminino. Em entrevista ao canal de televisão 
CBS, ela declarou que “Se as coisas ficarem 
como estão agora, eu provavelmente não vou”. 
O COI recomendou aos atletas que tomassem 
medidas preventivas como manter as janelas 
fechadas na Vila Olímpica e usar repelentes 
para evitar o mosquito Aedes Aegypti, 
transmissor do vírus da dengue e do zika vírus. 
Em abril deste ano, um trecho da ciclovia Tim 
Maia, recém-inaugurada no Rio, desabou após 
receber uma forte onda do mar, deixando duas 
pessoas mortas. A ciclovia não seria usada 
diretamente nas Olimpíadas, mas fez parte das 
obras de infraestrutura do evento. O acidente 
fatal colocou em dúvida a capacidade do Rio de 
Janeiro de sediar a competição em agosto e a 
segurança das obras. 
Outra questão que preocupa os estrangeiros é a 
segurança da cidade carioca. As constantes 
notícias de arrastões, assaltos e mortes fazem 
os jornais questionarem se o planejamento foi 
adequado para tal competição. 
O espírito pacífico dos Jogos Olímpicos 
Os Jogos Olímpicos foram criados na Grécia 
Antiga, no ano de 776 a.C. Eram realizados a 
cada quatro anos na cidade de Olímpia, em 
homenagem ao deus grego Zeus. Os jogos 
duravam vários dias e reuniam atletas de todas 
as cidades gregas. Ao longo da competição, 
eram disputadas provas de corrida, salto, 
 
 
arremesso de disco, entre outras. Ao final, os 
vencedores recebiam coroas de louro. 
O evento era tão sagrado que existia a 
chamada Trégua Olímpica, quando até mesmo 
as guerras eram suspensas para que os gregos 
pudessem assistir às competições em 
segurança, passando com tranquilidade em 
zonas de batalha. A ideia de que as 
competições esportivas eram mais importantes 
do que as guerras inspirou a criação dos Jogos 
Olímpicos modernos. 
No século 19 o francês Pierre de Coubertin 
decidiu criar um festival esportivo internacional 
baseado nos Jogos Olímpicos da Antiguidade. 
Em 1896, em Atenas (Grécia), aconteceu a 
Primeira Olimpíada da Era Moderna. 
Coubertien era um educador e viu na realização 
da competição uma forma de promover o 
esportee propagar uma filosofia que ele 
chamou de “Olimpismo”, e inclui três valores 
principais: excelência, amizade e respeito. A 
partir do esporte, seria possível exaltar o melhor 
de cada atleta e promover a paz entre as 
pessoas e as nações. É de autoria do francês 
um lema que se tornaria muito popular no 
mundo esportivo: “o importante é competir”. 
Esporte no contexto político 
Apesar de sua declaração e tendência 
apolíticas, os Jogos Olímpicos estiveram 
envolvidos em várias situações extraesportivas 
ao longo do século 20 que por vezes alterou 
seus rumos como, por exemplo, duas grandes 
guerras, crises econômicas, boicotes e 
atentados. Muitos desses casos entraram para 
a história dos Jogos. 
Em 1936, em Berlim, na Alemanha, o regime 
nazista apropriou-se dos Jogos. Nos anos que 
antecederam a realização do evento, vários 
governos e organizações desportivas 
manifestaram as suas preocupações sobre o 
regime e as suas políticas. A ameaça de um 
boicote pairava sobre os Jogos, mas no fim 
foram as convicções individuais que impediram 
alguns atletas de participar. 
O esporte foi uma das disputas usadas por 
Estados Unidos e União Soviética, durante a 
Guerra Fria (1945-1989), para mostrar a 
superioridade de um país frente ao outro. As 
competições esportivas tornaram-se uma das 
manifestações públicas de maior divulgação 
desse conflito. Grandes nações obviamente 
deveriam produzir grandes atletas que 
demonstrariam ao mundo o verdadeiro potencial 
de construção de domínio de uma ordem 
mundial binária. 
Em 1968, na Cidade do México, no México, os 
atletas norte-americanos Tommy Smith e John 
Carlos manifestaram-se contra a segregação 
racial em seu país. Quando subiram ao pódio 
para receber suas medalhas levantaram os 
punhos com luvas negras e inclinaram a cabeça 
quando a bandeira americana foi erguida. O ato 
foi um apoio ao movimento Black Power que 
lutava contra a discriminação contra os negros 
nos EUA. O gesto não foi bem visto e eles 
foram mandados embora da competição mais 
cedo. 
Outro episódio conhecido é o ataque à 
delegação de Israel por terroristas palestinos 
nas Olimpíadas de Munique, na Alemanha, em 
1972. O evento terminou em tragédia, com nove 
reféns executados e a morte de um policial e 
dois outros membros da delegação Israelita. Os 
terroristas foram mortos pela polícia. 
Mas outras situações mostram que o evento 
esportivo pode ser sim palco do 
reestabelecimento de relações ou de uma 
convivência pacífica entre nações que divergem 
politicamente. Um exemplo aconteceu na 
abertura dos Jogos de 2000, em Sydney, na 
Austrália. As delegações da Coreia do Sul e 
Coreia do Norte desfilaram juntas sob uma 
 
 
única bandeira, um momento sem precedentes 
desde a ruptura das relações diplomáticas entre 
os dois países após a Guerra da Coreia (1950-
1953). Retirado de: http://vestibular.uol.com.br/resumo-das-
disciplinas/atualidades/olimpiadas-brasil-sedia-jogos-pela-primeira-vez.htm 
Bônus demográfico: Maior população 
jovem da história é chance para 
desenvolvimento. 
Para a demografia, a ciência que estuda as 
populações humanas, o Brasil está em uma 
situação mais favorável agora do que há cinco 
décadas. O motivo? O país está mais jovem e 
passa por um momento demograficamente ideal 
para crescer. 
O fenômeno é chamado de “bônus 
demográfico” e ocorre quando há, 
proporcionalmente, um maior número de 
pessoas em idade ativa aptas a trabalhar. O 
Brasil possui 50 milhões de jovens. O aumento 
da população nessa faixa etária começou no 
início da década de 2010 e terá seu auge em 
2020. 
O bônus demográfico é resultado da redução da 
taxa de fecundidade (as famílias têm menos 
filhos) e da diminuição da mortalidade em uma 
população – quando as pessoas passam a viver 
mais. Isso aumenta a proporção de pessoas em 
idade de trabalhar (entre 15 e 64 anos) em 
relação à população dependente, crianças e 
idosos. 
Segundo o IBGE, a fecundidade das mulheres 
brasileiras vem caindo rapidamente. Em 1960, a 
taxa era de 6,3 filhos por mulher, esses 
números caíram para 5,6 (1970), 2,9 (1991), 2,4 
(2000) e 1,9 em 2010. Enquanto isso, a 
expectativa de vida do brasileiro passou de 62,5 
anos em 1980 para 75, 2 anos em 2015. 
A ONU indica que o bônus demográfico está 
ocorrendo atualmente em 59 países - entre eles 
o Brasil. Para a organização, a proporção de 
jovens na população mundial atingiu seu auge. 
Existem 1,8 bilhão de jovens no mundo, sendo 
que 87% deles vivem nos países em 
desenvolvimento. Uma força trabalhadora que 
poderia fazer a diferença. 
Sob o ponto de vista da economia, um período 
de bônus demográfico significa que um país tem 
mais força de trabalho do que pessoas inativas. 
Ou seja, há um excedente de pessoas para 
produzir e pagar impostos e assim alavancar o 
crescimento econômico. 
Uma população jovem pode servir de 
combustível para a industrialização e a geração 
de riquezas. O crescimento da economia 
aumenta a renda da população e, assim, amplia 
a capacidade das pessoas de ter acesso a 
melhores condições de vida. 
Outro fator é o aumento na quantidade de 
poupança e capital na economia. A acumulação 
de poupança cresce com a idade e chega a seu 
ponto mais alto nas idades próximas à 
aposentadoria. Com o crescimento da 
população ativa, aumenta a quantidade de 
dinheiro para investir no futuro. 
Países asiáticos como a China, o Japão, a 
Coreia do Sul e Cingapura aproveitaram o 
período de bônus demográfico e 
experimentaram momentos elevado 
crescimento econômico entre 1960 e 1990. A 
região teve a transição demográfica mais rápida 
e marcante da história. Nunca antes houve um 
grupo tão grande de países que manteve o 
crescimento de suas economias tão elevado e 
por tanto tempo. 
Uma vez que essa população envelhece, as 
novas gerações tendem a ser menos 
numerosas e a base da pirâmide demográfica 
se afunila cada vez mais. No Brasil, as 
previsões apontam a década de 2030 como o 
período em que os efeitos do bônus 
começariam a se dissipar e a população se 
tornar mais envelhecida. A faixa dos mais 
 
 
velhos ultrapassará a dos mais novos. Depois, a 
pressão sobre os gastos de saúde e previdência 
social vão aumentar cada vez mais. 
O futuro do mundo vai depender de como os 
países serão governados e como vão criar um 
ambiente favorável para o crescimento. Ou seja, 
sem uma estrutura econômica e política sólida 
para apoiá-lo, o bônus demográfico não pode 
ser plenamente realizado. 
Economistas acreditam que a melhor forma de 
aproveitar esse momento é investir em 
educação, na capacitação profissional e 
estimular novas oportunidades de emprego para 
os jovens. 
E quando o cenário não está propício para a 
economia? Países com recursos limitados ou 
economias frágeis enfrentam desafios de 
atender à crescente demanda por empregos e 
oportunidades de geração de renda para os 
milhões de pessoas que se aproximam da idade 
ativa. 
No Brasil, o problema atual é a estagnação da 
economia. Em 2015, o Fundo Monetário 
Internacional (FMI) e o Banco Mundial 
afirmaram que o país "perdeu a oportunidade de 
fazer crescer a economia com o impulso do 
bônus demográfico". Os economistas dessas 
instituições acreditam que precisamos fazer 
reformas para aumentar a produtividade e 
corrigir desequilíbrios nas finanças públicas. 
A ONU alerta que o bônus demográfico é uma 
janela de oportunidade única na história. Mas, 
infelizmente, em muitos lugares, a população 
jovem tem sido tratada mais comoum problema 
do que como uma solução. 
A geração “nem-nem” 
O Brasil tem 10 milhões de jovens que não 
estudam nem trabalham. São os chamados 
jovens da geração “nem nem”. Segundo o 
IBGE, esse público representa 16% dos 
brasileiros entre 17 e 22 anos. 
Quase 30% deles não chegou a completar o 
ensino fundamental e abandonou a escola. 
Quando conseguem estudar até o ensino 
médio, a evasão também é alta - 55% não 
concluíram o ensino médio. 
O problema atinge mais os jovens de baixa 
renda. Cerca de 70% dos “nem nem” estão 
entre os 40% mais pobres do país, morando em 
domicílios com renda per capita de até meio 
salário mínimo. 
A evasão escolar pode ser explicada por várias 
razões, como a necessidade de começar a 
trabalhar cedo para sustentar a família, a falta 
de perspectiva de vida e a gravidez precoce. 
As maiores representantes do grupo “nem nem” 
são adolescentes que tiveram filhos cedo. De 
cada 10 pessoas de 15 a 29 anos que se 
encontram nessa situação, sete são mulheres. 
Entre elas, 58,4% têm um ou mais filhos. E por 
causa do casamento e da maternidade, muitas 
mulheres deixam de trabalhar e estudar. 
O inverso ocorre na Europa 
A Europa já pode ser considerada como um 
continente de idosos. Lá o fenômeno é inverso: 
a população mais velha supera os jovens em 
idade ativa. Em alguns países, o número de 
nascimentos de bebês está em queda e não 
tem superado o número de mortes. 
A Itália é um exemplo claro de envelhecimento. 
A população com mais de 60 anos (27% do 
total) supera o número de pessoas com idade 
inferior a 20 anos. Na Alemanha, a previsão é 
de que em 2050 a porcentagem de moradores 
com mais de 60 anos chegue a 39%. 
O problema é que os idosos custam mais do 
que os jovens, principalmente em cuidados 
médicos. A população está envelhecendo e 
essas nações terão dificuldade para arranjar 
mão de obra ativa para sustentar seus 
aposentados e deixar o caixa da previdência em 
uma situação de equilíbrio. 
 
 
A tendência dos países europeus é aumento de 
impostos e corte nos gastos públicos, a 
chamada “política de austeridade no 
orçamento”. No longo prazo, a maior carga 
tributária somada a um corte das ajudas sociais 
deve contribuir para aumentar o custo de vida, a 
pobreza e a exclusão social. 
Retirado de: http://vestibular.uol.com.br/resumo-das-
disciplinas/atualidades/demografia-maior-populacao-jovem-da-
historia-e-oportunidade-para-o-desenvolvimento-global.htm. 
 
VÍRUS ZIKA E O GRANDE SURTO DE 
MICROCEFALIA 
O vírus Zika e o grande surto de microcefalia 
apresentam relação direta, sendo 
fundamental, portanto, o controle do 
mosquito que transmite o vírus. 
Uma doença recém-chegada no Brasil está 
deixando todos em alerta, em especial as 
grávidas: a Febre por vírus Zika. Essa doença, 
causada pelo vírus Zika, apesar de, até então, 
não estar relacionada com danos graves à 
saúde, foi relacionada recentemente com um 
grave surto de microcefalia no Brasil. 
O vírus Zika é um arbovírus da família 
Flaviviridae, que assim como a dengue e a 
chikungunya, é transmitido pelos mosquitos do 
gênero Aedes, como o Aedes aegypti. Além 
dessa forma de contaminação, estudos indicam 
que a transmissão pode ocorrer de forma 
perinatal, sexual e até mesmo transfusional. 
O vírus foi descoberto em 1947 em um macaco 
que vivia na Floresta de Zika, em Uganda (daí a 
origem do nome). No Brasil, o vírus foi 
introduzido em 2014, e as hipóteses mais 
aceitas é que ele tenha chegado ao território 
brasileiro durante a Copa do Mundo desse 
mesmo ano. 
Após a introdução, o vírus espalhou-se 
rapidamente por grande parte do Brasil, e a 
transmissão autóctone foi confirmada em abril 
de 2015. Segundo o Boletim Epidemiológico 
nº36 de 2015, até a semana epidemiológica 45, 
autóctone Unidades da Federação já haviam 
confirmado a doença com transmissão 
autóctone. 
Ao se contaminar com o vírus Zika, o paciente 
pode apresentar febre, vômitos, tosse, dores no 
corpo, de cabeça, musculares e nas 
articulações, mal-estar, irritação nos olhos e 
manchas no corpo. A doença normalmente tem 
duração de três a sete dias e pode ser 
assintomática em alguns casos. 
De uma maneira geral, considera-se que a febre 
por vírus Zika não causa grandes complicações, 
mas, recentemente, observou-se o 
comprometimento do sistema nervoso central 
em alguns casos. Além disso, a infecção pelo 
vírus Zika foi associada ao desenvolvimento de 
microcefalia, uma malformação em que recém-
nascidos possuem perímetro cefálico menor 
que o normal (menor que 33 cm). Essa 
malformação está relacionada com retardo 
mental em 90% dos casos, além de 
desencadear comprometimento da fala, audição 
e visão, baixo peso e episódios de convulsão. 
Apesar de a microcefalia também ser causada 
por infecções, problemas genéticos, contato 
com produtos radioativos e utilização de 
substâncias químicas, observou-se uma relação 
direta entre o vírus Zika e o grande surto em 
2015. A suspeita foi levantada após mães de 
bebês com microcefalia relatarem que, durante 
a gestação, apresentaram sintomas da 
contaminação por vírus Zika. Em razão do 
grande número de casos, a Organização 
Mundial da Saúde (OMS) emitiu um alerta em 1º 
de dezembro de 2015 para que todos os países 
ficassem atentos aos casos de febre por vírus 
Zika em seu território. 
Assim como a dengue, a febre por vírus Zika 
não possui tratamento específico, sendo 
recomendado apenas o tratamento de sintomas. 
 
 
O uso de paracetamol ou dipirona pode ajudar o 
paciente a diminuir a dor e, em casos de 
coceiras, pode ser recomendado o uso de anti-
histamínicos. Não se recomenda o uso de ácido 
acetilsalicílico, uma vez que aumenta os riscos 
de hemorragias. 
Por não ter tratamento nem vacina, a melhor 
maneira de evitar complicações é protegendo-
se do mosquito que transmite o vírus. As 
medidas de prevenção da febre por vírus Zika 
são as mesmas utilizadas na prevenção contra 
a dengue e a chikungunya, isto é, voltam-se 
para a eliminação de criadouros do mosquito. 
Além do combate ao mosquito, as pessoas 
podem desenvolver algumas proteções 
individuais, como usar roupas de manga 
comprida, telas nas janelas e portas e 
mosquiteiros. O uso de repelente também é 
indicado, mas grávidas podem utilizar apenas 
repelentes com DEET na concentração de 10% 
a 30%. 
Retirado de: http://vestibular.brasilescola.uol.com.br/atualidades/virus-
zika-grande-surto-microcefalia.htm 
O que o zika vírus tem a ver com a 
globalização? 
Nesta semana, a Organização Mundial de 
Saúde (OMS) declarou emergência mundial 
devido ao aumento de casos de microcefalia e a 
suspeita de sua relação com o zika vírus. A 
decisão serve para acelerar ações de 
cooperação internacional e incentivar pesquisas 
para combater a doença – foi o que aconteceu 
também em casos recentes como a gripe suína 
(2009) e o ebola (2014). 
Transmitido pelo aedes aegypti, o zika vem se 
espalhando rapidamente pelo planeta, 
especialmente nas Américas Central e do Sul, 
que já reportaram casos em 26 países – o Brasil 
é a nação mais afetada. 
A ameaça real de uma pandemia do zika vírus 
tem relação direta com um fenômeno que 
muitas pessoas associam à tecnologia e aos 
avanços das comunicações e dos transportes: a 
globalização. 
O aumento das locomoções intercontinentais 
facilitou as trocas comerciais, o turismo e as 
interações culturais, proporcionando uma série 
de benefícios sociais e econômicos. Mas esse 
intenso vai-e-vem de pessoas pelo mundo 
tambémtem seu lado negativo. 
Em 2015, mais de 3,5 bilhões de pessoas 
viajaram de avião, muitos deles trazendo em 
seu corpo doenças infecciosas. Dessa forma, os 
vírus podem dar a volta ao mundo em questão 
de horas e se disseminar com uma velocidade 
impressionante. Em alguns casos, a simples 
viagem de uma pessoa infectada a outro país é 
suficiente para iniciar um ciclo que pode dar 
origem a uma pandemia mundial. 
Foi o que aconteceu com o zika. Descoberta 
nos anos 1940 nas selvas africanas, a doença 
começou a chamar a atenção apenas em 2007, 
quando houve um grande surto de zika na 
Micronésia, um conjunto de ilhas no Oceano 
Pacífico. Entre 2013 e 2014, um novo surto 
chegou à vizinha Polinésia Francesa. E daí para 
o Brasil. 
Muitos pesquisadores acreditam que o zika 
tenha chegado ao nosso país durante a Copa 
do Mundo de 2014. Mas, atualmente, a principal 
suspeita recai sobre outro evento: o 
Campeonato Mundial de Canoa Polinésia, 
realizado em agosto de 2014, no Rio de 
Janeiro. A competição contou com a 
participação de diversos atletas da Polinésia 
Francesa – possivelmente, alguns deles 
estavam contaminados. Bastou o aedes picar 
um polinésio infectado para disseminar o surto 
no Brasil, que já contaminou pelo menos 500 
mil pessoas. 
Devido à agilidade com que os vírus se 
espalham pelo planeta, as autoridades médicas 
 
 
consideram inevitável o surgimento de novas 
pandemias. A falta de saneamento básico, a 
degradação das condições sociais e ambientais 
e a carência de recursos médicos adequados 
potencializam ainda mais a disseminação das 
doenças. Especialistas em saúde defendem a 
ideia de que a vigilância sanitária global seja 
aperfeiçoada e que os governos invistam em 
saúde e qualidade de vida para tornar o mundo 
menos vulnerável a essas incontroláveis 
pandemias. Afinal, a globalização é um 
fenômeno irreversível – para o bem ou para o 
mal. 
Retirado de:http://guiadoestudante.abril.com.br/blogs/atualidades-vestibular/o-
que-o-zika-virus-tem-a-ver-com-a-globalizacao/ 
 
Brexit: Reino Unido decide deixar a União 
Europeia. 
Os pontos-chave 
1. Plebiscito do Reino Unido votou por saída da União 
Europeia e a decisão histórica foi chamada de Brexit. 
2. Políticos britânicos que apoiam a saída consideram 
que o Reino Unido deve criar restrições a imigrantes e 
de exercer uma política econômica independente da 
União Europeia. 
3. A grave recessão econômica e o aumento do número 
de refugiados reacendeu o sentimento anti-imigração, a 
xenofobia e o medo de que os estrangeiros passem a 
competir no mercado de trabalho com o cidadão 
britânico. 
4. A decisão do Reino Unido pode balançar o futuro da 
União Europeia e estimular outros países-membros a 
sair do bloco. 
Em junho, um plebiscito foi realizado por todo o Reino 
Unido, perguntando se a população queria continuar ou 
sair da União Europeia (UE). A votação foi apertada e 
apontou que 52% dos britânicos apoiam a saída do 
bloco comum. A decisão gerou grande repercussão. 
Após a inesperada vitória do “sim”, o primeiro-ministro 
britânico David Cameron anunciou que vai renunciar, 
por não concordar com o resultado. "Um novo primeiro-
ministro precisa liderar as negociações sobre a saída da 
Grã-Bretanha da UE", disse ele. 
O Reino Unido é formado pela Inglaterra, País de Gales, 
Irlanda do Norte e Escócia. A União Europeia foi criada 
oficialmente em 1992 e se tornou o maior bloco 
econômico do mundo, com 28 países da Europa. Suas 
origens remontam à Comunidade Econômica Europeia 
(CEE), criada em 1957. O Reino Unido aderiu à CEE 
em 1973. 
A União Europeia representa hoje um processo 
bastante avançado de integração econômica, 
garantindo a livre circulação de pessoas, bens, serviços 
e capitais. Além disso, diversos membros adotaram uma 
moeda comum, o Euro, e uma plataforma política e de 
valores democráticos, com o funcionamento de um 
Parlamento Europeu que possui responsabilidades 
legislativas, orçamentais e de supervisão. 
Desde que foi criada, nenhum país-membro deixou a 
União Europeia e a decisão do Reino Unido é inédita. O 
rompimento histórico dos britânicos com a UE está 
sendo chamado de “Brexit”, expressão que mistura as 
palavras “Britain” (“Bretanha”) e “exit” (“saída”). A 
palavra foi usada inicialmente para identificar o 
movimento de quem estava a favor da saída. 
A campanha pelo Brexit foi liderada por vários políticos 
conservadores. Alguns políticos de esquerda também 
apoiam a saída e criticam as políticas de austeridade 
fiscal e liberalismo econômico promovidas pelo bloco. 
Um dos principais articuladores do movimento foi o 
partido nacionalista UKIP. Horas antes do resultado das 
urnas, o então líder do UKIP, Nigel Farage, desejou que 
o resultado do referendo "leve à destruição deste projeto 
falhado [a UE] e permita criar uma Europa de nações 
soberanas com relações comerciais". 
Ao longo da campanha, Farage e outros políticos 
atiçaram o eleitorado com uma propaganda que foi 
acusada de exagerar os riscos trazidos pela imigração e 
de apelar para a identidade nacional. O argumento 
central era de que o Reino Unido não poderia controlar 
o número de pessoas entrando no país enquanto 
continuasse no bloco. 
 
 
Esses políticos favoráveis ao Brexit consideram que o 
Reino Unido deve exercer a soberania nacional e ditar 
suas próprias regras. Entre as reivindicações, o desejo 
de criar restrições a imigrantes e de exercer uma 
política econômica independente (que não dependa das 
decisões da União Europeia). 
O que muda com a saída do Reino Unido? 
O futuro ainda é incerto. A saída do Reino Unido da UE 
ainda não tem data definida para acontecer e o 
processo de afastamento deve ser feito gradualmente 
em até dois anos. Para sair do bloco, o Reino Unido 
deve informar formalmente a sua intenção e protocolar o 
artigo 50 do Tratado de Lisboa, que regula o 
desligamento de membros do bloco. As negociações da 
saída serão conduzidas por outro premiê que ainda será 
eleito. 
O mercado único, sem impostos nem tarifas comerciais, 
é o grande motor das relações comerciais na Europa. 
No processo de saída, o Reino Unido deixará de fazer 
parte dos tratados que a UE celebra e pode levar alguns 
anos para alterar todas as leis e acordos de cooperação 
entre os membros do bloco e negociar novas relações 
comerciais com os vizinhos. 
O mercado financeiro avaliou a decisão dos britânicos 
como extremamente negativa. Analistas indicam que a 
economia britânica poderá sofrer perdas significativas 
de investimentos e benefícios comerciais. Especialistas 
do FMI (Fundo Monetário Internacional) se 
pronunciaram afirmando que o desemprego aumentaria 
e o valor da libra esterlina (moeda britânica) cairia. 
Risco de contágio 
O maior temor é que outros países da União Europeia 
possam optar pelo mesmo caminho do Reino Unido. “O 
resultado do referendo é um divisor de água para o 
projeto europeu”, disse a chanceler alemã Angela 
Merkel. Por outro lado, alguns analistas acreditam que o 
Brexit servirá de estímulo para mudanças no 
funcionamento da União Europeia e que pode 
impulsionar uma reforma da política de imigração. 
O fato é que muitos europeus estão descontentes com o 
bloco. Uma recente pesquisa conduzida pelo Instituto 
Ipsos Mori, revelou que 45% dos europeus 
entrevistados acreditam que seu país deve convocar um 
referendo de igual teor ao realizado pelo Reino Unido. 
Entre os italianos, 58% da população quer um referendo 
e 48% votaria pela saída, caso essa consulta 
acontecesse. Já entre os franceses, 55% desejaesse 
referendo e 41% também votaria em deixar o bloco. 
Um dos mais fortes candidatos a sair da União Europeia 
é a Grécia, que enfrenta uma grave crise econômica. 
Recentemente a União Europeia interveio no país e 
concedeu novos empréstimos sob a condição de que o 
país impusesse várias medidas de austeridade, o que 
acabou piorando a situação. 
Alexis Tsipras, primeiro-ministro grego e líder do partido 
Syriza, ponderou que a decisão britânica reflete "as 
escolhas extremas de austeridade que aprofundaram a 
desigualdade entre países do norte e do sul, as cercas e 
as fronteiras fechadas e a recusa em dividir o fardo das 
crises financeiras e de refugiados". 
Mas nem todos os membros do Reino Unido concordam 
com o resultado do plebiscito. A Escócia, por exemplo, 
protestou oficialmente contra a saída da UE. Após o 
plebiscito, Nicola Sturgeon, primeira-ministra escocesa, 
disse que “um novo referendo de independência na 
Escócia é muito provável” e que considera 
“democraticamente inaceitável” que os escoceses, que 
votaram em sua maioria pela permanência no bloco, 
sejam excluídos da UE. 
Imigração, refugiados e xenofobia. 
O tema da imigração é um dos principais focos de 
tensão na Europa. Um dos motivos é que a União 
Europeia adota o princípio da livre circulação entre os 
Estados-Membros. Na prática, as fronteiras internas dos 
países são abertas aos cidadãos da UE, que só 
precisam apresentar o bilhete de identidade ou o 
passaporte para entrar no chamado Espaço Schengen 
(países signatários do Acordo de Schengen). Cerca de 
3 milhões de cidadãos da UE vivem no Reino Unido, 
que é a nona com a maior proporção de imigrantes do 
bloco no universo da população total. 
 
 
Recentemente, guerras e conflitos no Oriente Médio e 
na África levaram milhões de refugiados a fugir da crise 
humanitária e buscar as fronteiras da Europa. A Síria, 
por exemplo, que vive uma guerra civil desde 2011, já 
gerou o deslocamento de mais de 4 milhões de pessoas 
para os países vizinhos. O destino final de preferência 
são os países europeus. A Alemanha espera a chegada 
de cerca de 800 mil refugiados neste ano. 
Refugiados e imigrantes são categorias diferentes de 
estrangeiros. O refugiado vai para outro país por uma 
questão de sobrevivência, em razão de perseguição 
política ou conflitos. Já o imigrante busca emprego, 
estudo e melhores condições de vida. 
Além do intenso fluxo de refugiados, a ameaça 
terrorista, que aumentou após os ataques em Paris, 
levanta a suspeita de que terroristas e grupos radicais 
entrem no espaço da UE e se desloquem com 
facilidade. 
Essa onda migratória de refugiados e o medo da 
violência eleva a pressão sob as fronteiras da UE e 
reacende o preconceito contra estrangeiros. Em grego, 
“xénos” significa estrangeiro. “phobos”, “fobia”, ou seja, 
medo. É da junção dessas duas palavras que surgiu o 
termo xenofobia: medo ou aversão ao estrangeiro. 
No Reino Unido, após o resultado do plebiscito, ataques 
xenófobos aconteceram contra estrangeiros nas redes 
sociais e em diversas regiões. Uma das comunidades 
mais atingidas foi a de imigrantes poloneses. Na sede 
da associação da comunidade polaca, cartões com a 
frase "Deixem a União Europeia, não queremos mais 
insetos polacos" foram distribuídos pelas caixas do 
correio das famílias polacas e entregues nas 
imediações de escolas no condado de Cambridgeshire. 
Atualmente 850 mil poloneses vivem no Reino Unido. 
A xenofobia se agravou no Reino Unido a partir de 
2008, com a crise financeira que levou o governo a 
adotar medidas de austeridade fiscal. A grave recessão 
econômica reacendeu o sentimento anti-imigração e o 
medo de que os estrangeiros passem a competir no 
mercado de trabalho e a disputar benefícios sociais com 
o cidadão britânico. Por outro lado, diversos estudos 
mostram que os imigrantes europeus contribuem para a 
economia britânica e para o dinamismo do mercado de 
trabalho, em um continente que envelhece cada vez 
mais e que terá dificuldades no equilíbrio da Previdência 
Social. 
O sentimento de xenofobia dos europeus deve se 
agravar nos próximos anos. A Hungria, que tem o 
partido político de extrema-direita Jobbik, levantou um 
muro na fronteira com a Sérvia. Na França, cresce a 
influência do Frente Nacional, partido político de 
extrema-direita comandado por Marine Le Pen e que 
tem como um dos pilares principais a contenção da 
imigração para a Europa, e uma agenda anti-UE. 
Retirado de: http://vestibular.uol.com.br/resumo-das-
disciplinas/atualidades/brexit-reino-unido-decide-deixar-a-uniao-
europeia.htm 
 
1. (FUNRIO/2016) O Brasil e o mundo têm 
assistido perplexos a o desenvolvimento de 
verdadeiras epidemias de doenças provocadas 
por vírus, que tem os mosquitos, sobretudo os 
do gênero Aedes, como agentes transmissores. 
Um dos maiores problemas no combate a 
essas doenças no Brasil têm sido, além da 
pobreza e a falta de saneamento, a ignorância 
de parte da população em adotar as medidas 
básicas para evitar a proliferação dos 
mosquitos transmissores destas enfermidades. 
Dentre as medidas que podem ser adotadas 
pela população para o controle dos vetores 
podemos destacar a o uso diário de aerossóis 
de inseticidas a fim de eliminar definitivamente 
os mosquitos da natureza. 
( ) Certo ( ) Errado 
2. (CETREDE 2016/ADAPTADA) 
A transmissão do vírus da Zika pelo mosquito 
Aedes aegypti acontece em 57 países e territórios, 
revelou o boletim epidemiológico da Organização 
Mundial de Saúde (OMS). Em nove países foi 
 
 
observada a transmissão entre pessoas – 
provavelmente por via sexual. Em 44 dos territórios 
foi a primeira vez que foi registrado o surto do 
vírus. No restante, a transmissão já acontecia 
desde 2007. 
Em oito países, foram registrados casos de 
microcefalia potencialmente causados pela Zika. 
Em dois casos, reportados na Eslovênia e nos 
Estados Unidos, a contaminação aconteceu no 
Brasil. Em outro, também nos Estados Unidos, 
está relacionado a breve estada no México, 
Guatemala e Belize. Em 13 países foram 
observados casos da síndrome de GuillainBarré. 
Desses, em, pelo menos, oito houve a confirmação 
de infecção por Zika. 
De acordo com o comunicado, a OMS não vê um 
declínio geral no surto. Com base nas evidências, 
o vírus da Zika continua a se espalhar 
geograficamente a áreas onde os vetores 
competentes estão presentes. 
Podemos concluir que o zika vírus tem relação 
direta com um fenômeno que muitas pessoas 
associam à tecnologia e aos avanços das 
comunicações e dos transportes: a globalização. 
( ) Certo ( ) Errado 
3. (UECE/2016 - PREFEITURA DE AMONTADA) 
A dengue, a febre chikungunya, a febre zika e 
a febre amarela têm o mesmo agente 
causador: o mosquito Aedes aegypti, mais 
precisamente as fêmeas desse mosquito. 
Autoridades médicas vêm alertando para o 
aumento na ocorrência de casos de 
malformação em bebês filhos de mulheres que 
contraíram a febre zika, embora ainda não se 
tenha estudos conclusivos acerca da relação 
entre o zika vírus e esse problema em bebês. A 
malformação que vem preocupando tanto 
mulheres grávidas ou que desejam engravidar, 
quanto às autoridades de saúde é denominada 
anencefalia. 
( ) Certo ( ) Errado 
4. (IBGP/2016- ADVOGADO) O Brasil enfrenta 
uma epidemia de Zika, uma doença "prima da 
dengue", desde o meio do ano passado. A 
doença, também transmitida pelo mosquito 
Aedes aegypti, provoca sintomas parecidos, 
porém mais brandos do que os da dengue: 
febre, dor de cabeça e no corpo e manchasavermelhadas. Recentemente, o governo 
brasileiro confirmou a relação entre o vírus Zika 
e a microcefalia, uma infecção que provoca 
má-formação do cérebro de bebês. A região 
Nordeste é a mais afetada pelo surto de 
microcefalia, e no Brasil existem casos 
espalhados por 14 estados. 
( ) Certo ( ) Errado 
5. (SIMULADO PM/CE 2016) 
No dia 23 de junho de 2016, os cidadãos da 
Grã-Bretanha foram às urnas votar o referendo 
que decidiria a saída ou permanência do Reino 
Unido na União Europeia. A opção pela saída 
foi vitoriosa, com cerca de 17,4 milhões de 
votos. O anseio dos defensores dessa saída 
ficou caracterizado pela expressão Brexit, que 
é uma abreviação das palavras inglesas Britain 
(Bretanha) e Exit (Saída). 
 A saída do Reino Unido da U.E. afetará a 
economia da Europa, bem como a imigração, 
pois muitos estrangeiros residem em solo 
britânico. 
( ) Certo ( ) Errado 
6. (IF-SE) Em 2010, a população mundial chegará 
aos 6,84 bilhões, segundo estimativas de 
diversos órgãos e instituições ligados à ONU. 
 
 
Ao contrário do que alguns imaginaram, o 
grande problema demográfico do século XXI 
não é o crescimento nem o número total de 
habitantes do nosso planeta e sim, as 
migrações em massa de regiões ou países 
ricos para aqueles subdesenvolvidos pré-
industriais. 
( ) Certo ( ) Errado 
7. (FGV/2016) A estrutura etária da população 
brasileira tem passado por transformações 
profundas, sobretudo a partir da década de 
1980, como se pode observar nos gráficos a 
seguir: 
 
Um dos fenômenos resultantes das alterações 
acima ilustradas é o chamado bônus 
demográfico, período no qual se observa a 
diminuição substancial do peso da população 
considerada inativa sobre a população 
potencialmente ativa, ou disponível para as 
atividades produtivas. No caso brasileiro, o 
bônus demográfico, que deve ocorrer ao longo 
das primeiras décadas do século XXI, está 
associado a e à elevação das taxas de 
fecundidade de mulheres jovens. 
( ) Certo ( ) Errado 
8. (CESPE/2009 DIPLOMATA) Rede urbana pode 
ser definida como um conjunto funcionalmente 
articulado que reflete e reforça as 
características sociais e econômicas de um 
território. Em cada região do mundo, a 
configuração da rede urbana apresenta 
especificidades. 
Com relação a redes urbanas no Brasil, julgue 
(C ou E) os itens subsequentes. 
No século XXI, tem-se observado crescente 
fluxo migratório das cidades médias para as 
grandes metrópoles nacionais, que ainda se 
mantêm como os maiores polos de atração 
populacional do país. 
( ) Certo ( ) Errado 
 
9. (CESPE/2008 DIPLOMATA) As migrações 
aparecem como característica permanente da 
espécie humana. Max Sorre afirma que a 
mobilidade é a lei que rege todos os grupos 
humanos, portanto, o estudo da circulação 
ocupa lugar importante na Geografia Humana. 
Nele está inserida a discussão das raças e a 
das miscigenações, levando à definição das 
etnias. 
A. Damiani. População e Geografia. São Paulo: Contexto, 2006, 
p. 51 (com adaptações). 
Considerando o texto acima, julgue (C ou E) os 
itens seguintes. 
 
 
A quantidade de fluxos migratórios vem 
diminuindo no contexto de mercado de trabalho 
globalizado, uma vez que a facilidade atual de 
circulação de mercadorias substitui a 
necessidade de movimentação dos 
trabalhadores. 
( ) Certo ( ) Errado 
10. (SIMULADO PM/CE 2016) Organizar os Jogos 
Olímpicos é um desafio para qualquer país. 
Para uma cidade se candidatar a hospedar o 
evento, ela precisa assumir uma série de 
responsabilidades na criação da infraestrutura 
e das instalações dos Jogos, além de garantir a 
segurança, o bem-estar e a saúde dos 
participantes. Com relação a organização das 
Olimpíadas no Brasil houve várias polêmicas. 
São exemplos dessa crítica os atrasos nas 
obras, surto de zika e dengue e a poluição da 
Baía da Guanabara. 
( ) Certo ( ) Errado

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