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ATUALIADES PARA CONCURSO POLÍCIA MILITAR/2016. PROFª.: Márcia Freitas Olimpíadas: Brasil sedia jogos pela primeira vez. O sonho de todo atleta é conquistar uma medalha nos Jogos Olímpicos, a maior competição esportiva do planeta. O evento ocorre de quatro em quatro anos e a cada edição uma cidade do mundo é escolhida como sede. Em 2016, o Brasil e a América do Sul recebem pela primeira vez os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, a Rio-2016. A competição será realizada na cidade do Rio de Janeiro durante 17 dias e contará com a participação de 10.500 atletas de 206 países. Organizar os Jogos Olímpicos é um desafio para qualquer país. Para uma cidade se candidatar a hospedar o evento, ela precisa assumir uma série de responsabilidades na criação da infraestrutura e das instalações dos Jogos, além de garantir a segurança, o bem- estar e a saúde dos participantes. É comum dizer que esse grande evento deixa um legado para o país sede. Sediar a competição pode ser a oportunidade de usar o esporte para trazer uma série de melhorias para a cidade em que ela será realizada, como a criação de redes de transporte e moradias. Uma das Olimpíadas mais bem-sucedidas aconteceu na cidade de Barcelona, na Espanha, em 1992. O evento trouxe uma boa imagem para o país e contribuiu para incrementar o turismo. Os Jogos de 2012, realizados em Londres, na Inglaterra, também deixaram um legado positivo, principalmente por recuperar uma das regiões mais degradadas da cidade. A área do evento ganhou o maior parque urbano do Reino Unido e foram criados novos bairros, linhas de metrô, estabelecimentos comerciais e serviços. Tudo construído de forma sustentável. No entanto, os Jogos já trouxeram prejuízos e por isso muitos debatem suas vantagens. Em 2004, o governo grego investiu 9 bilhões de euros para realizar a competição. Parte do dinheiro foi desperdiçada porque muitas obras construídas hoje estão abandonadas. Outro exemplo é a Olimpíada de Montreal, no Canadá (1976). O evento custou 400% a mais do que o previsto e a cidade canadense quase foi à falência: precisou de 30 anos para pagar as dívidas. A cidade do Rio de Janeiro foi escolhida como sede do evento em 2009 e teve sete anos para se preparar. Foram construídos ginásios, parques, prédios para acomodar os atletas e uma nova infraestrutura de transporte público. O principal investimento foi para o Parque Olímpico, onde serão disputadas 16 modalidades esportivas. Após 2016, o local será usado para a formação de novos atletas e algumas instalações serão transformadas em escolas, parques e escritórios. O governo federal espera que os Jogos Olímpicos deixem como legado principal a expansão do turismo no Brasil e o fortalecimento da imagem positiva do Rio de Janeiro como destino de viagem. São esperados 350 mil turistas na cidade carioca. O evento também traz a oportunidade de mostrar a cultura brasileira para o mundo. Ao longo da história dos Jogos Olímpicos, as cerimônias de abertura e de encerramento passaram a ser um convite ao turista para conhecer a cultura do país anfitrião, mostrada em espetáculos que unem música, dança e teatro. Imagens que serão transmitidas pela televisão, internet, jornais e revistas do mundo todo. A cultura brasileira também está presente nos mascotes criados para a Rio-2016. Eles foram batizados com nomes de dois grandes artistas: Tom Jobim e Vinicius de Moraes. A mascote Vinicius representa uma mistura de todos os bichos brasileiros. O outro é Tom, uma criatura mágica inspirada nas plantas das florestas brasileiras. Polêmicas no Rio de Janeiro A primeira crítica à organização dos Jogos Olímpicos de 2016 está relacionada ao atraso das obras. Em 2015, a menos de um ano do evento, a maior parte dos espaços de competição ainda não estava pronta. Um dos pontos críticos é a poluição das águas dos locais destinados às competições aquáticas: a Baía da Guanabara, a Lagoa Rodrigo de Freitas e a praia de Copacabana. Testes realizados em 2015 encontraram índices muito elevados de vírus, bactérias e coliformes fecais causados pelo esgoto humano que chega às áreas de água na cidade. A preocupação é que má qualidade da água afete a saúde dos atletas, que podem contrair uma infecção ou passar mal com vômitos e diarreias. A ordem é que atletas e turistas estrangeiros sejam vacinados contra hepatite A e febre tifoide. A promessa de tratar até 80% do esgoto despejado na Baía de Guanabara para os Jogos de 2016 não será cumprida. O tratamento era um compromisso do governo com o Comitê Olímpico Internacional (COI). Mas pouco foi feito e maior parte das obras não saiu do papel. O governo estadual do Rio de Janeiro diz que está investindo em saneamento, com obras de expansão da coleta e tratamento do esgoto, de fechamento de lixões e de prevenção contra inundações. Em fevereiro de 2016, a notícia de que o Brasil vivia um surto de zika vírus também fez a OMS (Organização Mundial da Saúde) alertar o país a tomar medidas que não coloquem em risco a saúde dos atletas e turistas. Os surtos de dengue e zika vírus no país chamaram a atenção da imprensa internacional e logo veio o temor de que atletas e turistas começassem a abandonar a competição. Uma das declarações polêmicas foi a da atleta Hope Solo, da seleção norte-americana de futebol feminino. Em entrevista ao canal de televisão CBS, ela declarou que “Se as coisas ficarem como estão agora, eu provavelmente não vou”. O COI recomendou aos atletas que tomassem medidas preventivas como manter as janelas fechadas na Vila Olímpica e usar repelentes para evitar o mosquito Aedes Aegypti, transmissor do vírus da dengue e do zika vírus. Em abril deste ano, um trecho da ciclovia Tim Maia, recém-inaugurada no Rio, desabou após receber uma forte onda do mar, deixando duas pessoas mortas. A ciclovia não seria usada diretamente nas Olimpíadas, mas fez parte das obras de infraestrutura do evento. O acidente fatal colocou em dúvida a capacidade do Rio de Janeiro de sediar a competição em agosto e a segurança das obras. Outra questão que preocupa os estrangeiros é a segurança da cidade carioca. As constantes notícias de arrastões, assaltos e mortes fazem os jornais questionarem se o planejamento foi adequado para tal competição. O espírito pacífico dos Jogos Olímpicos Os Jogos Olímpicos foram criados na Grécia Antiga, no ano de 776 a.C. Eram realizados a cada quatro anos na cidade de Olímpia, em homenagem ao deus grego Zeus. Os jogos duravam vários dias e reuniam atletas de todas as cidades gregas. Ao longo da competição, eram disputadas provas de corrida, salto, arremesso de disco, entre outras. Ao final, os vencedores recebiam coroas de louro. O evento era tão sagrado que existia a chamada Trégua Olímpica, quando até mesmo as guerras eram suspensas para que os gregos pudessem assistir às competições em segurança, passando com tranquilidade em zonas de batalha. A ideia de que as competições esportivas eram mais importantes do que as guerras inspirou a criação dos Jogos Olímpicos modernos. No século 19 o francês Pierre de Coubertin decidiu criar um festival esportivo internacional baseado nos Jogos Olímpicos da Antiguidade. Em 1896, em Atenas (Grécia), aconteceu a Primeira Olimpíada da Era Moderna. Coubertien era um educador e viu na realização da competição uma forma de promover o esportee propagar uma filosofia que ele chamou de “Olimpismo”, e inclui três valores principais: excelência, amizade e respeito. A partir do esporte, seria possível exaltar o melhor de cada atleta e promover a paz entre as pessoas e as nações. É de autoria do francês um lema que se tornaria muito popular no mundo esportivo: “o importante é competir”. Esporte no contexto político Apesar de sua declaração e tendência apolíticas, os Jogos Olímpicos estiveram envolvidos em várias situações extraesportivas ao longo do século 20 que por vezes alterou seus rumos como, por exemplo, duas grandes guerras, crises econômicas, boicotes e atentados. Muitos desses casos entraram para a história dos Jogos. Em 1936, em Berlim, na Alemanha, o regime nazista apropriou-se dos Jogos. Nos anos que antecederam a realização do evento, vários governos e organizações desportivas manifestaram as suas preocupações sobre o regime e as suas políticas. A ameaça de um boicote pairava sobre os Jogos, mas no fim foram as convicções individuais que impediram alguns atletas de participar. O esporte foi uma das disputas usadas por Estados Unidos e União Soviética, durante a Guerra Fria (1945-1989), para mostrar a superioridade de um país frente ao outro. As competições esportivas tornaram-se uma das manifestações públicas de maior divulgação desse conflito. Grandes nações obviamente deveriam produzir grandes atletas que demonstrariam ao mundo o verdadeiro potencial de construção de domínio de uma ordem mundial binária. Em 1968, na Cidade do México, no México, os atletas norte-americanos Tommy Smith e John Carlos manifestaram-se contra a segregação racial em seu país. Quando subiram ao pódio para receber suas medalhas levantaram os punhos com luvas negras e inclinaram a cabeça quando a bandeira americana foi erguida. O ato foi um apoio ao movimento Black Power que lutava contra a discriminação contra os negros nos EUA. O gesto não foi bem visto e eles foram mandados embora da competição mais cedo. Outro episódio conhecido é o ataque à delegação de Israel por terroristas palestinos nas Olimpíadas de Munique, na Alemanha, em 1972. O evento terminou em tragédia, com nove reféns executados e a morte de um policial e dois outros membros da delegação Israelita. Os terroristas foram mortos pela polícia. Mas outras situações mostram que o evento esportivo pode ser sim palco do reestabelecimento de relações ou de uma convivência pacífica entre nações que divergem politicamente. Um exemplo aconteceu na abertura dos Jogos de 2000, em Sydney, na Austrália. As delegações da Coreia do Sul e Coreia do Norte desfilaram juntas sob uma única bandeira, um momento sem precedentes desde a ruptura das relações diplomáticas entre os dois países após a Guerra da Coreia (1950- 1953). Retirado de: http://vestibular.uol.com.br/resumo-das- disciplinas/atualidades/olimpiadas-brasil-sedia-jogos-pela-primeira-vez.htm Bônus demográfico: Maior população jovem da história é chance para desenvolvimento. Para a demografia, a ciência que estuda as populações humanas, o Brasil está em uma situação mais favorável agora do que há cinco décadas. O motivo? O país está mais jovem e passa por um momento demograficamente ideal para crescer. O fenômeno é chamado de “bônus demográfico” e ocorre quando há, proporcionalmente, um maior número de pessoas em idade ativa aptas a trabalhar. O Brasil possui 50 milhões de jovens. O aumento da população nessa faixa etária começou no início da década de 2010 e terá seu auge em 2020. O bônus demográfico é resultado da redução da taxa de fecundidade (as famílias têm menos filhos) e da diminuição da mortalidade em uma população – quando as pessoas passam a viver mais. Isso aumenta a proporção de pessoas em idade de trabalhar (entre 15 e 64 anos) em relação à população dependente, crianças e idosos. Segundo o IBGE, a fecundidade das mulheres brasileiras vem caindo rapidamente. Em 1960, a taxa era de 6,3 filhos por mulher, esses números caíram para 5,6 (1970), 2,9 (1991), 2,4 (2000) e 1,9 em 2010. Enquanto isso, a expectativa de vida do brasileiro passou de 62,5 anos em 1980 para 75, 2 anos em 2015. A ONU indica que o bônus demográfico está ocorrendo atualmente em 59 países - entre eles o Brasil. Para a organização, a proporção de jovens na população mundial atingiu seu auge. Existem 1,8 bilhão de jovens no mundo, sendo que 87% deles vivem nos países em desenvolvimento. Uma força trabalhadora que poderia fazer a diferença. Sob o ponto de vista da economia, um período de bônus demográfico significa que um país tem mais força de trabalho do que pessoas inativas. Ou seja, há um excedente de pessoas para produzir e pagar impostos e assim alavancar o crescimento econômico. Uma população jovem pode servir de combustível para a industrialização e a geração de riquezas. O crescimento da economia aumenta a renda da população e, assim, amplia a capacidade das pessoas de ter acesso a melhores condições de vida. Outro fator é o aumento na quantidade de poupança e capital na economia. A acumulação de poupança cresce com a idade e chega a seu ponto mais alto nas idades próximas à aposentadoria. Com o crescimento da população ativa, aumenta a quantidade de dinheiro para investir no futuro. Países asiáticos como a China, o Japão, a Coreia do Sul e Cingapura aproveitaram o período de bônus demográfico e experimentaram momentos elevado crescimento econômico entre 1960 e 1990. A região teve a transição demográfica mais rápida e marcante da história. Nunca antes houve um grupo tão grande de países que manteve o crescimento de suas economias tão elevado e por tanto tempo. Uma vez que essa população envelhece, as novas gerações tendem a ser menos numerosas e a base da pirâmide demográfica se afunila cada vez mais. No Brasil, as previsões apontam a década de 2030 como o período em que os efeitos do bônus começariam a se dissipar e a população se tornar mais envelhecida. A faixa dos mais velhos ultrapassará a dos mais novos. Depois, a pressão sobre os gastos de saúde e previdência social vão aumentar cada vez mais. O futuro do mundo vai depender de como os países serão governados e como vão criar um ambiente favorável para o crescimento. Ou seja, sem uma estrutura econômica e política sólida para apoiá-lo, o bônus demográfico não pode ser plenamente realizado. Economistas acreditam que a melhor forma de aproveitar esse momento é investir em educação, na capacitação profissional e estimular novas oportunidades de emprego para os jovens. E quando o cenário não está propício para a economia? Países com recursos limitados ou economias frágeis enfrentam desafios de atender à crescente demanda por empregos e oportunidades de geração de renda para os milhões de pessoas que se aproximam da idade ativa. No Brasil, o problema atual é a estagnação da economia. Em 2015, o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial afirmaram que o país "perdeu a oportunidade de fazer crescer a economia com o impulso do bônus demográfico". Os economistas dessas instituições acreditam que precisamos fazer reformas para aumentar a produtividade e corrigir desequilíbrios nas finanças públicas. A ONU alerta que o bônus demográfico é uma janela de oportunidade única na história. Mas, infelizmente, em muitos lugares, a população jovem tem sido tratada mais comoum problema do que como uma solução. A geração “nem-nem” O Brasil tem 10 milhões de jovens que não estudam nem trabalham. São os chamados jovens da geração “nem nem”. Segundo o IBGE, esse público representa 16% dos brasileiros entre 17 e 22 anos. Quase 30% deles não chegou a completar o ensino fundamental e abandonou a escola. Quando conseguem estudar até o ensino médio, a evasão também é alta - 55% não concluíram o ensino médio. O problema atinge mais os jovens de baixa renda. Cerca de 70% dos “nem nem” estão entre os 40% mais pobres do país, morando em domicílios com renda per capita de até meio salário mínimo. A evasão escolar pode ser explicada por várias razões, como a necessidade de começar a trabalhar cedo para sustentar a família, a falta de perspectiva de vida e a gravidez precoce. As maiores representantes do grupo “nem nem” são adolescentes que tiveram filhos cedo. De cada 10 pessoas de 15 a 29 anos que se encontram nessa situação, sete são mulheres. Entre elas, 58,4% têm um ou mais filhos. E por causa do casamento e da maternidade, muitas mulheres deixam de trabalhar e estudar. O inverso ocorre na Europa A Europa já pode ser considerada como um continente de idosos. Lá o fenômeno é inverso: a população mais velha supera os jovens em idade ativa. Em alguns países, o número de nascimentos de bebês está em queda e não tem superado o número de mortes. A Itália é um exemplo claro de envelhecimento. A população com mais de 60 anos (27% do total) supera o número de pessoas com idade inferior a 20 anos. Na Alemanha, a previsão é de que em 2050 a porcentagem de moradores com mais de 60 anos chegue a 39%. O problema é que os idosos custam mais do que os jovens, principalmente em cuidados médicos. A população está envelhecendo e essas nações terão dificuldade para arranjar mão de obra ativa para sustentar seus aposentados e deixar o caixa da previdência em uma situação de equilíbrio. A tendência dos países europeus é aumento de impostos e corte nos gastos públicos, a chamada “política de austeridade no orçamento”. No longo prazo, a maior carga tributária somada a um corte das ajudas sociais deve contribuir para aumentar o custo de vida, a pobreza e a exclusão social. Retirado de: http://vestibular.uol.com.br/resumo-das- disciplinas/atualidades/demografia-maior-populacao-jovem-da- historia-e-oportunidade-para-o-desenvolvimento-global.htm. VÍRUS ZIKA E O GRANDE SURTO DE MICROCEFALIA O vírus Zika e o grande surto de microcefalia apresentam relação direta, sendo fundamental, portanto, o controle do mosquito que transmite o vírus. Uma doença recém-chegada no Brasil está deixando todos em alerta, em especial as grávidas: a Febre por vírus Zika. Essa doença, causada pelo vírus Zika, apesar de, até então, não estar relacionada com danos graves à saúde, foi relacionada recentemente com um grave surto de microcefalia no Brasil. O vírus Zika é um arbovírus da família Flaviviridae, que assim como a dengue e a chikungunya, é transmitido pelos mosquitos do gênero Aedes, como o Aedes aegypti. Além dessa forma de contaminação, estudos indicam que a transmissão pode ocorrer de forma perinatal, sexual e até mesmo transfusional. O vírus foi descoberto em 1947 em um macaco que vivia na Floresta de Zika, em Uganda (daí a origem do nome). No Brasil, o vírus foi introduzido em 2014, e as hipóteses mais aceitas é que ele tenha chegado ao território brasileiro durante a Copa do Mundo desse mesmo ano. Após a introdução, o vírus espalhou-se rapidamente por grande parte do Brasil, e a transmissão autóctone foi confirmada em abril de 2015. Segundo o Boletim Epidemiológico nº36 de 2015, até a semana epidemiológica 45, autóctone Unidades da Federação já haviam confirmado a doença com transmissão autóctone. Ao se contaminar com o vírus Zika, o paciente pode apresentar febre, vômitos, tosse, dores no corpo, de cabeça, musculares e nas articulações, mal-estar, irritação nos olhos e manchas no corpo. A doença normalmente tem duração de três a sete dias e pode ser assintomática em alguns casos. De uma maneira geral, considera-se que a febre por vírus Zika não causa grandes complicações, mas, recentemente, observou-se o comprometimento do sistema nervoso central em alguns casos. Além disso, a infecção pelo vírus Zika foi associada ao desenvolvimento de microcefalia, uma malformação em que recém- nascidos possuem perímetro cefálico menor que o normal (menor que 33 cm). Essa malformação está relacionada com retardo mental em 90% dos casos, além de desencadear comprometimento da fala, audição e visão, baixo peso e episódios de convulsão. Apesar de a microcefalia também ser causada por infecções, problemas genéticos, contato com produtos radioativos e utilização de substâncias químicas, observou-se uma relação direta entre o vírus Zika e o grande surto em 2015. A suspeita foi levantada após mães de bebês com microcefalia relatarem que, durante a gestação, apresentaram sintomas da contaminação por vírus Zika. Em razão do grande número de casos, a Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um alerta em 1º de dezembro de 2015 para que todos os países ficassem atentos aos casos de febre por vírus Zika em seu território. Assim como a dengue, a febre por vírus Zika não possui tratamento específico, sendo recomendado apenas o tratamento de sintomas. O uso de paracetamol ou dipirona pode ajudar o paciente a diminuir a dor e, em casos de coceiras, pode ser recomendado o uso de anti- histamínicos. Não se recomenda o uso de ácido acetilsalicílico, uma vez que aumenta os riscos de hemorragias. Por não ter tratamento nem vacina, a melhor maneira de evitar complicações é protegendo- se do mosquito que transmite o vírus. As medidas de prevenção da febre por vírus Zika são as mesmas utilizadas na prevenção contra a dengue e a chikungunya, isto é, voltam-se para a eliminação de criadouros do mosquito. Além do combate ao mosquito, as pessoas podem desenvolver algumas proteções individuais, como usar roupas de manga comprida, telas nas janelas e portas e mosquiteiros. O uso de repelente também é indicado, mas grávidas podem utilizar apenas repelentes com DEET na concentração de 10% a 30%. Retirado de: http://vestibular.brasilescola.uol.com.br/atualidades/virus- zika-grande-surto-microcefalia.htm O que o zika vírus tem a ver com a globalização? Nesta semana, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou emergência mundial devido ao aumento de casos de microcefalia e a suspeita de sua relação com o zika vírus. A decisão serve para acelerar ações de cooperação internacional e incentivar pesquisas para combater a doença – foi o que aconteceu também em casos recentes como a gripe suína (2009) e o ebola (2014). Transmitido pelo aedes aegypti, o zika vem se espalhando rapidamente pelo planeta, especialmente nas Américas Central e do Sul, que já reportaram casos em 26 países – o Brasil é a nação mais afetada. A ameaça real de uma pandemia do zika vírus tem relação direta com um fenômeno que muitas pessoas associam à tecnologia e aos avanços das comunicações e dos transportes: a globalização. O aumento das locomoções intercontinentais facilitou as trocas comerciais, o turismo e as interações culturais, proporcionando uma série de benefícios sociais e econômicos. Mas esse intenso vai-e-vem de pessoas pelo mundo tambémtem seu lado negativo. Em 2015, mais de 3,5 bilhões de pessoas viajaram de avião, muitos deles trazendo em seu corpo doenças infecciosas. Dessa forma, os vírus podem dar a volta ao mundo em questão de horas e se disseminar com uma velocidade impressionante. Em alguns casos, a simples viagem de uma pessoa infectada a outro país é suficiente para iniciar um ciclo que pode dar origem a uma pandemia mundial. Foi o que aconteceu com o zika. Descoberta nos anos 1940 nas selvas africanas, a doença começou a chamar a atenção apenas em 2007, quando houve um grande surto de zika na Micronésia, um conjunto de ilhas no Oceano Pacífico. Entre 2013 e 2014, um novo surto chegou à vizinha Polinésia Francesa. E daí para o Brasil. Muitos pesquisadores acreditam que o zika tenha chegado ao nosso país durante a Copa do Mundo de 2014. Mas, atualmente, a principal suspeita recai sobre outro evento: o Campeonato Mundial de Canoa Polinésia, realizado em agosto de 2014, no Rio de Janeiro. A competição contou com a participação de diversos atletas da Polinésia Francesa – possivelmente, alguns deles estavam contaminados. Bastou o aedes picar um polinésio infectado para disseminar o surto no Brasil, que já contaminou pelo menos 500 mil pessoas. Devido à agilidade com que os vírus se espalham pelo planeta, as autoridades médicas consideram inevitável o surgimento de novas pandemias. A falta de saneamento básico, a degradação das condições sociais e ambientais e a carência de recursos médicos adequados potencializam ainda mais a disseminação das doenças. Especialistas em saúde defendem a ideia de que a vigilância sanitária global seja aperfeiçoada e que os governos invistam em saúde e qualidade de vida para tornar o mundo menos vulnerável a essas incontroláveis pandemias. Afinal, a globalização é um fenômeno irreversível – para o bem ou para o mal. Retirado de:http://guiadoestudante.abril.com.br/blogs/atualidades-vestibular/o- que-o-zika-virus-tem-a-ver-com-a-globalizacao/ Brexit: Reino Unido decide deixar a União Europeia. Os pontos-chave 1. Plebiscito do Reino Unido votou por saída da União Europeia e a decisão histórica foi chamada de Brexit. 2. Políticos britânicos que apoiam a saída consideram que o Reino Unido deve criar restrições a imigrantes e de exercer uma política econômica independente da União Europeia. 3. A grave recessão econômica e o aumento do número de refugiados reacendeu o sentimento anti-imigração, a xenofobia e o medo de que os estrangeiros passem a competir no mercado de trabalho com o cidadão britânico. 4. A decisão do Reino Unido pode balançar o futuro da União Europeia e estimular outros países-membros a sair do bloco. Em junho, um plebiscito foi realizado por todo o Reino Unido, perguntando se a população queria continuar ou sair da União Europeia (UE). A votação foi apertada e apontou que 52% dos britânicos apoiam a saída do bloco comum. A decisão gerou grande repercussão. Após a inesperada vitória do “sim”, o primeiro-ministro britânico David Cameron anunciou que vai renunciar, por não concordar com o resultado. "Um novo primeiro- ministro precisa liderar as negociações sobre a saída da Grã-Bretanha da UE", disse ele. O Reino Unido é formado pela Inglaterra, País de Gales, Irlanda do Norte e Escócia. A União Europeia foi criada oficialmente em 1992 e se tornou o maior bloco econômico do mundo, com 28 países da Europa. Suas origens remontam à Comunidade Econômica Europeia (CEE), criada em 1957. O Reino Unido aderiu à CEE em 1973. A União Europeia representa hoje um processo bastante avançado de integração econômica, garantindo a livre circulação de pessoas, bens, serviços e capitais. Além disso, diversos membros adotaram uma moeda comum, o Euro, e uma plataforma política e de valores democráticos, com o funcionamento de um Parlamento Europeu que possui responsabilidades legislativas, orçamentais e de supervisão. Desde que foi criada, nenhum país-membro deixou a União Europeia e a decisão do Reino Unido é inédita. O rompimento histórico dos britânicos com a UE está sendo chamado de “Brexit”, expressão que mistura as palavras “Britain” (“Bretanha”) e “exit” (“saída”). A palavra foi usada inicialmente para identificar o movimento de quem estava a favor da saída. A campanha pelo Brexit foi liderada por vários políticos conservadores. Alguns políticos de esquerda também apoiam a saída e criticam as políticas de austeridade fiscal e liberalismo econômico promovidas pelo bloco. Um dos principais articuladores do movimento foi o partido nacionalista UKIP. Horas antes do resultado das urnas, o então líder do UKIP, Nigel Farage, desejou que o resultado do referendo "leve à destruição deste projeto falhado [a UE] e permita criar uma Europa de nações soberanas com relações comerciais". Ao longo da campanha, Farage e outros políticos atiçaram o eleitorado com uma propaganda que foi acusada de exagerar os riscos trazidos pela imigração e de apelar para a identidade nacional. O argumento central era de que o Reino Unido não poderia controlar o número de pessoas entrando no país enquanto continuasse no bloco. Esses políticos favoráveis ao Brexit consideram que o Reino Unido deve exercer a soberania nacional e ditar suas próprias regras. Entre as reivindicações, o desejo de criar restrições a imigrantes e de exercer uma política econômica independente (que não dependa das decisões da União Europeia). O que muda com a saída do Reino Unido? O futuro ainda é incerto. A saída do Reino Unido da UE ainda não tem data definida para acontecer e o processo de afastamento deve ser feito gradualmente em até dois anos. Para sair do bloco, o Reino Unido deve informar formalmente a sua intenção e protocolar o artigo 50 do Tratado de Lisboa, que regula o desligamento de membros do bloco. As negociações da saída serão conduzidas por outro premiê que ainda será eleito. O mercado único, sem impostos nem tarifas comerciais, é o grande motor das relações comerciais na Europa. No processo de saída, o Reino Unido deixará de fazer parte dos tratados que a UE celebra e pode levar alguns anos para alterar todas as leis e acordos de cooperação entre os membros do bloco e negociar novas relações comerciais com os vizinhos. O mercado financeiro avaliou a decisão dos britânicos como extremamente negativa. Analistas indicam que a economia britânica poderá sofrer perdas significativas de investimentos e benefícios comerciais. Especialistas do FMI (Fundo Monetário Internacional) se pronunciaram afirmando que o desemprego aumentaria e o valor da libra esterlina (moeda britânica) cairia. Risco de contágio O maior temor é que outros países da União Europeia possam optar pelo mesmo caminho do Reino Unido. “O resultado do referendo é um divisor de água para o projeto europeu”, disse a chanceler alemã Angela Merkel. Por outro lado, alguns analistas acreditam que o Brexit servirá de estímulo para mudanças no funcionamento da União Europeia e que pode impulsionar uma reforma da política de imigração. O fato é que muitos europeus estão descontentes com o bloco. Uma recente pesquisa conduzida pelo Instituto Ipsos Mori, revelou que 45% dos europeus entrevistados acreditam que seu país deve convocar um referendo de igual teor ao realizado pelo Reino Unido. Entre os italianos, 58% da população quer um referendo e 48% votaria pela saída, caso essa consulta acontecesse. Já entre os franceses, 55% desejaesse referendo e 41% também votaria em deixar o bloco. Um dos mais fortes candidatos a sair da União Europeia é a Grécia, que enfrenta uma grave crise econômica. Recentemente a União Europeia interveio no país e concedeu novos empréstimos sob a condição de que o país impusesse várias medidas de austeridade, o que acabou piorando a situação. Alexis Tsipras, primeiro-ministro grego e líder do partido Syriza, ponderou que a decisão britânica reflete "as escolhas extremas de austeridade que aprofundaram a desigualdade entre países do norte e do sul, as cercas e as fronteiras fechadas e a recusa em dividir o fardo das crises financeiras e de refugiados". Mas nem todos os membros do Reino Unido concordam com o resultado do plebiscito. A Escócia, por exemplo, protestou oficialmente contra a saída da UE. Após o plebiscito, Nicola Sturgeon, primeira-ministra escocesa, disse que “um novo referendo de independência na Escócia é muito provável” e que considera “democraticamente inaceitável” que os escoceses, que votaram em sua maioria pela permanência no bloco, sejam excluídos da UE. Imigração, refugiados e xenofobia. O tema da imigração é um dos principais focos de tensão na Europa. Um dos motivos é que a União Europeia adota o princípio da livre circulação entre os Estados-Membros. Na prática, as fronteiras internas dos países são abertas aos cidadãos da UE, que só precisam apresentar o bilhete de identidade ou o passaporte para entrar no chamado Espaço Schengen (países signatários do Acordo de Schengen). Cerca de 3 milhões de cidadãos da UE vivem no Reino Unido, que é a nona com a maior proporção de imigrantes do bloco no universo da população total. Recentemente, guerras e conflitos no Oriente Médio e na África levaram milhões de refugiados a fugir da crise humanitária e buscar as fronteiras da Europa. A Síria, por exemplo, que vive uma guerra civil desde 2011, já gerou o deslocamento de mais de 4 milhões de pessoas para os países vizinhos. O destino final de preferência são os países europeus. A Alemanha espera a chegada de cerca de 800 mil refugiados neste ano. Refugiados e imigrantes são categorias diferentes de estrangeiros. O refugiado vai para outro país por uma questão de sobrevivência, em razão de perseguição política ou conflitos. Já o imigrante busca emprego, estudo e melhores condições de vida. Além do intenso fluxo de refugiados, a ameaça terrorista, que aumentou após os ataques em Paris, levanta a suspeita de que terroristas e grupos radicais entrem no espaço da UE e se desloquem com facilidade. Essa onda migratória de refugiados e o medo da violência eleva a pressão sob as fronteiras da UE e reacende o preconceito contra estrangeiros. Em grego, “xénos” significa estrangeiro. “phobos”, “fobia”, ou seja, medo. É da junção dessas duas palavras que surgiu o termo xenofobia: medo ou aversão ao estrangeiro. No Reino Unido, após o resultado do plebiscito, ataques xenófobos aconteceram contra estrangeiros nas redes sociais e em diversas regiões. Uma das comunidades mais atingidas foi a de imigrantes poloneses. Na sede da associação da comunidade polaca, cartões com a frase "Deixem a União Europeia, não queremos mais insetos polacos" foram distribuídos pelas caixas do correio das famílias polacas e entregues nas imediações de escolas no condado de Cambridgeshire. Atualmente 850 mil poloneses vivem no Reino Unido. A xenofobia se agravou no Reino Unido a partir de 2008, com a crise financeira que levou o governo a adotar medidas de austeridade fiscal. A grave recessão econômica reacendeu o sentimento anti-imigração e o medo de que os estrangeiros passem a competir no mercado de trabalho e a disputar benefícios sociais com o cidadão britânico. Por outro lado, diversos estudos mostram que os imigrantes europeus contribuem para a economia britânica e para o dinamismo do mercado de trabalho, em um continente que envelhece cada vez mais e que terá dificuldades no equilíbrio da Previdência Social. O sentimento de xenofobia dos europeus deve se agravar nos próximos anos. A Hungria, que tem o partido político de extrema-direita Jobbik, levantou um muro na fronteira com a Sérvia. Na França, cresce a influência do Frente Nacional, partido político de extrema-direita comandado por Marine Le Pen e que tem como um dos pilares principais a contenção da imigração para a Europa, e uma agenda anti-UE. Retirado de: http://vestibular.uol.com.br/resumo-das- disciplinas/atualidades/brexit-reino-unido-decide-deixar-a-uniao- europeia.htm 1. (FUNRIO/2016) O Brasil e o mundo têm assistido perplexos a o desenvolvimento de verdadeiras epidemias de doenças provocadas por vírus, que tem os mosquitos, sobretudo os do gênero Aedes, como agentes transmissores. Um dos maiores problemas no combate a essas doenças no Brasil têm sido, além da pobreza e a falta de saneamento, a ignorância de parte da população em adotar as medidas básicas para evitar a proliferação dos mosquitos transmissores destas enfermidades. Dentre as medidas que podem ser adotadas pela população para o controle dos vetores podemos destacar a o uso diário de aerossóis de inseticidas a fim de eliminar definitivamente os mosquitos da natureza. ( ) Certo ( ) Errado 2. (CETREDE 2016/ADAPTADA) A transmissão do vírus da Zika pelo mosquito Aedes aegypti acontece em 57 países e territórios, revelou o boletim epidemiológico da Organização Mundial de Saúde (OMS). Em nove países foi observada a transmissão entre pessoas – provavelmente por via sexual. Em 44 dos territórios foi a primeira vez que foi registrado o surto do vírus. No restante, a transmissão já acontecia desde 2007. Em oito países, foram registrados casos de microcefalia potencialmente causados pela Zika. Em dois casos, reportados na Eslovênia e nos Estados Unidos, a contaminação aconteceu no Brasil. Em outro, também nos Estados Unidos, está relacionado a breve estada no México, Guatemala e Belize. Em 13 países foram observados casos da síndrome de GuillainBarré. Desses, em, pelo menos, oito houve a confirmação de infecção por Zika. De acordo com o comunicado, a OMS não vê um declínio geral no surto. Com base nas evidências, o vírus da Zika continua a se espalhar geograficamente a áreas onde os vetores competentes estão presentes. Podemos concluir que o zika vírus tem relação direta com um fenômeno que muitas pessoas associam à tecnologia e aos avanços das comunicações e dos transportes: a globalização. ( ) Certo ( ) Errado 3. (UECE/2016 - PREFEITURA DE AMONTADA) A dengue, a febre chikungunya, a febre zika e a febre amarela têm o mesmo agente causador: o mosquito Aedes aegypti, mais precisamente as fêmeas desse mosquito. Autoridades médicas vêm alertando para o aumento na ocorrência de casos de malformação em bebês filhos de mulheres que contraíram a febre zika, embora ainda não se tenha estudos conclusivos acerca da relação entre o zika vírus e esse problema em bebês. A malformação que vem preocupando tanto mulheres grávidas ou que desejam engravidar, quanto às autoridades de saúde é denominada anencefalia. ( ) Certo ( ) Errado 4. (IBGP/2016- ADVOGADO) O Brasil enfrenta uma epidemia de Zika, uma doença "prima da dengue", desde o meio do ano passado. A doença, também transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, provoca sintomas parecidos, porém mais brandos do que os da dengue: febre, dor de cabeça e no corpo e manchasavermelhadas. Recentemente, o governo brasileiro confirmou a relação entre o vírus Zika e a microcefalia, uma infecção que provoca má-formação do cérebro de bebês. A região Nordeste é a mais afetada pelo surto de microcefalia, e no Brasil existem casos espalhados por 14 estados. ( ) Certo ( ) Errado 5. (SIMULADO PM/CE 2016) No dia 23 de junho de 2016, os cidadãos da Grã-Bretanha foram às urnas votar o referendo que decidiria a saída ou permanência do Reino Unido na União Europeia. A opção pela saída foi vitoriosa, com cerca de 17,4 milhões de votos. O anseio dos defensores dessa saída ficou caracterizado pela expressão Brexit, que é uma abreviação das palavras inglesas Britain (Bretanha) e Exit (Saída). A saída do Reino Unido da U.E. afetará a economia da Europa, bem como a imigração, pois muitos estrangeiros residem em solo britânico. ( ) Certo ( ) Errado 6. (IF-SE) Em 2010, a população mundial chegará aos 6,84 bilhões, segundo estimativas de diversos órgãos e instituições ligados à ONU. Ao contrário do que alguns imaginaram, o grande problema demográfico do século XXI não é o crescimento nem o número total de habitantes do nosso planeta e sim, as migrações em massa de regiões ou países ricos para aqueles subdesenvolvidos pré- industriais. ( ) Certo ( ) Errado 7. (FGV/2016) A estrutura etária da população brasileira tem passado por transformações profundas, sobretudo a partir da década de 1980, como se pode observar nos gráficos a seguir: Um dos fenômenos resultantes das alterações acima ilustradas é o chamado bônus demográfico, período no qual se observa a diminuição substancial do peso da população considerada inativa sobre a população potencialmente ativa, ou disponível para as atividades produtivas. No caso brasileiro, o bônus demográfico, que deve ocorrer ao longo das primeiras décadas do século XXI, está associado a e à elevação das taxas de fecundidade de mulheres jovens. ( ) Certo ( ) Errado 8. (CESPE/2009 DIPLOMATA) Rede urbana pode ser definida como um conjunto funcionalmente articulado que reflete e reforça as características sociais e econômicas de um território. Em cada região do mundo, a configuração da rede urbana apresenta especificidades. Com relação a redes urbanas no Brasil, julgue (C ou E) os itens subsequentes. No século XXI, tem-se observado crescente fluxo migratório das cidades médias para as grandes metrópoles nacionais, que ainda se mantêm como os maiores polos de atração populacional do país. ( ) Certo ( ) Errado 9. (CESPE/2008 DIPLOMATA) As migrações aparecem como característica permanente da espécie humana. Max Sorre afirma que a mobilidade é a lei que rege todos os grupos humanos, portanto, o estudo da circulação ocupa lugar importante na Geografia Humana. Nele está inserida a discussão das raças e a das miscigenações, levando à definição das etnias. A. Damiani. População e Geografia. São Paulo: Contexto, 2006, p. 51 (com adaptações). Considerando o texto acima, julgue (C ou E) os itens seguintes. A quantidade de fluxos migratórios vem diminuindo no contexto de mercado de trabalho globalizado, uma vez que a facilidade atual de circulação de mercadorias substitui a necessidade de movimentação dos trabalhadores. ( ) Certo ( ) Errado 10. (SIMULADO PM/CE 2016) Organizar os Jogos Olímpicos é um desafio para qualquer país. Para uma cidade se candidatar a hospedar o evento, ela precisa assumir uma série de responsabilidades na criação da infraestrutura e das instalações dos Jogos, além de garantir a segurança, o bem-estar e a saúde dos participantes. Com relação a organização das Olimpíadas no Brasil houve várias polêmicas. São exemplos dessa crítica os atrasos nas obras, surto de zika e dengue e a poluição da Baía da Guanabara. ( ) Certo ( ) Errado
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