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REAÇÕES QUÍMICAS DE IDENTIFICAÇÃO POR VIA SECA E POR VIA ÚMIDA

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Alicy Madeira

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RELATÓRIO:
PRÁTICA I: REAÇÕES QUÍMICAS DE IDENTIFICAÇÃO POR VIA SECA E POR VIA ÚMIDA
João Monlevade
10 de Abril de 2018
INTRODUÇÃO
A Química Analítica dispõe de diferentes métodos e técnicas que permitem determinar a composição química das substancias ou de misturas. Essa ciência abrange análises qualitativas e análises quantitativas. Segundo HARRIS, 2003, uma análise qualitativa é identificação da natureza de uma substância presente em uma amostra desconhecida, diferente da análise quantitativa que fornece a quantidade das espécies químicas em estudo.. O procedimento para a identificação de uma espécie química consiste em provocar, na mesma, uma variação em suas propriedades, que possa ser facilmente observada e que corresponda com a constituição da dita substância. O agente que promove a variação chama-se reagente, pois reage quimicamente com o produto que se deseja reconhecer.
Pode-se trabalhar com o reagente dissolvido ou não em solução, logo existem dois tipos de ensaios: reações por via seca e reações por via úmida. As primeiras são aplicáveis a substâncias sólidas, e as últimas, a substâncias em solução. Os ensaios por via seca parecem ter perdido sua popularidade; no entanto, frequentemente eles fornecem informações úteis num período de tempo comparativamente mais curto. 
Os ensaios de reações por via úmida são realizados com substância em solução aquosa, ou seja, o reagente e a substância problema (amostra) estão em estado líquido. No caso de amostras sólidas, a primeira etapa é dissolvê-las. O solvente usual é a água, ou um ácido se a amostra for insolúvel e água. 
Para os ensaios de análise qualitativa, somente, emprega-se as reações que se processam acompanhadas de variação das suas propriedades físicas ou químicas facilmente detectáveis. Por exemplo, na mistura de soluções, para identificação de um dado íon deve ocorrer: formação de substâncias sólidas (formação de precipitado), desprendimento de gás (formação de gases identificáveis através da cor, cheiro, etc.), mudança de coloração (formação de complexos colorido). Quando não existem observações visuais ou olfativas para uma reação, a sua ocorrência pode ser constatado através de um teste auxiliar tal como, um indicador, células elétricas que correspondam a variação de concentração de H+, medidas de condutividade elétrica e outras propriedades.
OBJETIVOS
Este experimento tem por objetivo verificar a coloração da chama do bico de Bunsen, e quantificar os cátions quando esta reage com alguns sais de diferentes metais e estudar os métodos de análise qualitativa e os princípios nos quais fundamentam utilizando-se os íons ou elementos mais comuns representativos.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL I (VIA SECA)
- Materiais usados: Alças de platina, bico de Bunsen, ácido clorídrico 1,0M, pisseta de água destilada, reagentes sólidos ou soluções concentradas, estantes para tubos de ensaio, tubos de ensaio, pipetas volumétricas. 
Após a limpeza da alça de platina com ácido clorídrico, fizemos a prova branca, que consiste em colocar a alça na chama e se a limpeza tiver sido realizada corretamento não deverá aparecer nenhuma cor. Após a verificação da limpeza da alça, realizamos o teste de chama com cada um dos sólidos. Para este teste o sólido deverá tocar a zona de temperatura mais baixa, conforme figura abaixo.
	AMOSTRA
	COR DA CHAMA
	Cloreto de Cobre 1 (CuCl)
	Verde Azulado
	Cloreto de Cobre 2 (CuCl2)
	Verde Azulado
	Cloreto de Bário (BaCl2)
	Laranja
	Cloreto de Sódio (NaCl)
	Amarelo
	Cloreto de Cálcio (CaCl2)
	Laranja
	Cloreto de Potássio (KCl)
	Roxo
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL II (VIA ÚMIDA)
Tubo 1: Identificação qualitativa de Ag+ 
Foram adicionados 1,0 mL de solução de nitrato de prata 0,1 mol/L em um tubo de ensaio. Em seguida, adicionamos 5 gotas de solução de cloreto de sódio 0,1 mol/L.
	TUBO 1 
	Nomes dos reagentes
	Nomes dos produtos
	Observações
	AgNO3
Nitrato de Prata
	NaCl
Cloreto de Sódio
	AgCl
Cloreto de Prata
	NaNO3
Nitrato de Sódio
	Reação de Precipitação: Precipitado Branco
	
Equação molecular: AgNO3 (aq) + NaCl(aq) ↔ AgCl(s) + NaNO3 (aq)
Equação iônica: Ag+(aq)+ NO3-(aq)+ Na+(aq) + Cl-(aq) ↔ AgCl(s)+ Na(aq) +NO3- (aq)
Equação iônica representativa: Ag+ (aq)+ Cl- (aq) ↔ AgCl(s)
Tubo 2: Identificação qualitativa de Ca+2.
Adicionamos 1,0 mL de solução de cloreto de cálcio 0,1 mol/L em um tubo de ensaio. Em seguida, adicionamos 5 gotas de solução de oxalato de amônio 0,1 mol/L.
	Tubo 2: 
	Nomes dos reagentes
	Nomes dos produtos
	Observações
	CaCl2
Cloreto de cálcio
	(NH4)2C2O4
Oxatalo de amônio
	CaC2O4
Oxalato de cálcio
	2 NH4Cl
Cloreto de amônio
	Reação de Precipitação: Precipitado Branco leitoso
	
Equação molecular: CaCl2 + (NH4)2C2O4 ↔ CaC2O4(s) + 2 NH4Cl
Equação iônica: Ca2+ + Cl2- + 2NH4 + C2O4 ↔ Ca+ + C2O4 +2NH4 + 2Cl-
Equação iônica representativa: Ca2+ + C2O4 2- ↔ CaC2O4 (s)
Tubo 3: Identificação qualitativa de Cu+2 
Adicionamos 1,0 mL de solução de nitrato de cobre 0,05 mol/L em um tubo de ensaio. Em seguida, adicionamos 5 gotas de solução de hidróxido de sódio 0,1 mol/L.
	TUBO 3: 
	Nomes dos reagentes
	Nomes dos produtos
	Observações
	Cu(NO3) (aq)
Nitrato de cobre (I)
	NaOH (aq)
Hidróxido de Sódio
	Cu(OH) (aq)
Hidróxido de cobre
	Na(NO3) (aq)
Nitrato de Sódio
	Reação de Precipitação de cor azul pálido
	
Equação molecular: Cu(NO3) + NaOH ↔ Na(NO3) + Cu(OH)
Equação iônica: Cu2+ + NO3- + Na+ +OH- ↔ Na+ + NO3- + Cu2+ +OH-
Equação iônica representativa: Cu2+ (NO3)- + Na+OH- Cu2+(OH)- + Na+NO-3
Tubo 4: Identificação qualitativa de Fe+3 
Adicionamos 1,0 mL de solução de nitrato férrico 0,66 mol/L em um tubo de ensaio. Em seguida, adicionamos 3 gotas de tiocianato de potássio 2,0 mol/L
	TUBO 4
	Nomes dos reagentes
	Nomes dos produtos
	Observações
	Fe(NO3)3
nitrato férrico
	KSCN
tiocianato de potássio
	  KNO3 
nitrato de potássio
	Fe(SCN)3 
 Tiocianato de ferro III. 
	
Coloração marrom-avermelhada
	
Equação molecular: Fe(NO3)3 + KSCN ↔ KNO3 + Fe(SCN)3 
Equação iônica: Fe3+ +3NO3- + KSCN- ↔ K+ + 3NO3- + Fe+ + SCN-
Equação iônica representativa: Fe3+ + 3KSCN- ↔ Fe(KSCN)3
Tubo 5: Pesquisa de gás carbônico (CO2) 
Adicionamos 1,0 mL de solução saturada de carbonato de sódio em um tubo de ensaio. Em seguida, adicionamos lentamente pelas paredes do tubo de ensaio, gotas de solução de ácido clorídrico 3,0 mol/L.
	TUBO 5
	Nomes dos reagentes
	Nomes dos produtos
	Observações
	Na2CO3
Carbonato de sódio
	2HCl
Ácido clorídrico
	2NaCl
Cloreto de Sódio
	CO2
Gás Carbônico 
	Formação de gás
Manteve-se incolor
	
Equação molecular: Na2CO3(s) + 2HCl(aq) ↔ 2NaCl(aq) + CO3(g) + H2O(l)
 
Equação iônica: Na2+(s) + CO3(s) + 2H+(aq) + 2Cl-(aq) ↔ 2Na+(aq) + 2Cl-(aq) + CO2(g) + H2O(l)
Equação iônica representativa: Na2+(s) + 2Cl-(aq) ↔ 2NaCl(aq)
CONCLUSÕES
Com a realização desta experiência foi possível identificar os fenômenos através da análise por via seca, observamos que a utilização dos reagentes durante a prática é possível perceber que uma substância exposta ao aumento de temperatura provoca evidencias com características próprias para cada substancia envolvida no experimento, possibilitando a identificação da composição dos reagentes. Foi possível identificar o cátion do sal pelo teste de chama.
Através de ensaios por via úmida conseguimos com esse trabalho diferenciar 
e identificar os cátions e ânions presentes nos compostos pela aplicação de 
reagentes tabelados para cada tipo de cátions e ânions sendo os ânions não tão específicos como os cátions assim percebemos suas transformações externas como mudança ou se ouve desprendimento gasoso.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Vogel, Arthur Israel, Química Analítica Qualitativa. 5ed. São Paulo: Ed. Mestre Jou, 1981.

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