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FORÇAS MOLECULARES EM POLÍMEROS FORÇAS MOLECULARES NOS POLÍMEROS • Ligações primárias • Ligações secundárias Interações intermoleculares Interações intramoleculares LIGAÇÕES PRIMÁRIAS • Ligações iônicas • Ligações metálicas • Ligações covalentes LIGAÇÃO METÁLICA Compartilhamento de elétrons (nuvem eletrônica); não-direcional Pouco comum em polímeros!!! Ocorre quando íons metálicos são incorporados ao polímero. LIGAÇÃO IÔNICA Transferência de elétrons; não-direcional Pouco comum em polímeros!!! Ocorre em polímeros ligados a metais e ionômeros. LIGAÇÃO IÔNICA Exemplo: Ionômeros LIGAÇÃO IÔNICA Exemplo: Ionômeros Predominante em polímeros!! LIGAÇÃO COVALENTE Compartilhamento de elétrons; altamente direcional Em geral, envolvem alta energia e curta distância LIGAÇÃO COVALENTE Capacidade de rotação flexibilidade Força de ligação Propriedades térmicas LIGAÇÃO COVALENTE • Ligações de Van der Waals Interação dipolo-dipolo Interação dipolo induzido • Ligações de hidrogênio LIGAÇÕES SECUNDÁRIAS Mais fraca do que as ligações primárias Operam a longa distância (0,25 – 0,50 nm) Grande influência nas propriedades dos polímeros LIGAÇÕES DE VAN DER WAALS - Interação dipolo-dipolo • Moléculas com grupamentos polares (PAN, PVC, etc). • Diferença de eletronegatividade. • Ocorre em virtude do arranjo simétrico das regiões carregadas positiva- e negativamente. PVC LIGAÇÕES DE VAN DER WAALS - Interação dipolo-dipolo • polaridade dos grupamentos, intensidade da força intermolecular Poliacrilonitrila LIGAÇÕES DE VAN DER WAALS - Interação dipolo induzido Entre moléculas apolares ou com grupamentos apolares. Forças temporárias e flutuam ao longo do tempo. Em polímeros, explica a força de atração entre moléculas de poliolefinas de caráter apolar polietileno, polipropileno. LIGAÇÕES DE HIDROGÊNIO Moléculas polares e hidrogênio ligado covalentemente a F, O, N. Ocorre em polímeros com grupamentos amida, amina, uretano, ácido carboxílico, álcool, etc. Força de ligação secundária com maior magnitude. Papel importante na estabilização de estruturas de proteínas. LIGAÇÕES DE HIDROGÊNIO FORÇAS INTERMOLECULARES Forças intermoleculares “seguram” as cadeias, impedindo seu deslocamento Forças intermoleculares enfraquecem quando o material é aquecido ���� translação das moléculas Força relativa das ligações secundárias Dipolo induzido < dipolo-dipolo < ligação de hidrogênio. • Forças primárias: ligação entre moléculas diferentes ou entre unidades repetitivas da molécula. � Ligações covalentes (iônicas ou metálicas em menor grau), fortes � Determinam a estrutura química e o tipo de cadeia polimérica, incluindo configuração. � Influenciam na na rigidez/flexibilidade da cadeia polimérica, assim como em sua estabilidade (térmica, química, fotoquímica…). • Forças secundárias: ligação entre moléculas diferentes ou entre segmentos da mesma molécula. Ligações fracas. � Determinam as propriedades físicas (temperatura de fusão cristalina, solubilidade, cristalinidade, … ). � intensidade, atração entre as cadeias, dificuldade de separação e/ou fluxo de uma cadeia sobre a outra. Resumindo… 20 CONCEITOS GERAIS EM POLÍMEROS 21 I. ARQUITETURA DA MOLÉCULA Ligação cruzada Cada monômero é ligado somente a outros dois monômeros. Um monômero pode ser ligar a mais de dois outros monômeros. As ramificações podem ser constituídas pelos meros da cadeia principal ou de meros diferentes resultantes da copolimerização. Cadeias poliméricas interconectadas por ligações químicas (ligações cruzadas). 22 Baixa densidade de ligações cruzadas: as ligações primárias ocorrem entre as ramificações e outras moléculas em certos pontos de conexão. (Elastômero) Elevada densidade de ligações cruzadas ou rede: a massa polimérica como um todo é uma grande macromolécula (termorrígidos). I. ARQUITETURA DA MOLÉCULA - Polímeros Reticulados - 23 Polímero linear ou ramificado?!! Poli(acrilato de butila) !!! LINEAR !!! As ramificações correspondem a sequências de unidades repetitivas. Grupos laterais 25 • Termoplásticos: fundem por aquecimento e solidificam por resfriamento, em um processo reversível (transformação física). Podem ser dissolvidos em solventes adequados. Polímeros lineares ou ramificados. Ex.: PE, PS, náilon, PVC etc. II. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À FUSIBILDADE 26 • Termorrígido: não são capazes de tornarem-se fuidos devido à presença de alta densidade de ligações cruzadas (estrutura reticulada) . Polímeros infusíveis e insolúveis. Adesivos, tiNtas, polímeros de reforço etc. Ex.: Resina fenólica (baquelite), resina epóxi II. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À FUSIBILDADE Resina fenólica Os hidrogênios nas posições orto e para em relação aos grupos –OH (indicados por *) podem reagir com formaldeído para formar oligômeros inicialmente. TERMORRÍGIDO – Ex.: Resina fenólica VULCANIZAÇÃO 29 Plástico Fibras Borracha (Elastômero) III. CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO USO 30 Borracha ou elastômero: • São materiais de origem natural ou sintética que, após sofrerem deformação sob ação de uma força, retornam a sua forma original quando esta força é removida. • Material macromolecular que exibe elasticidade em longa faixa a temperatura ambiente. • Ex.: polibutadieno, borracha nitrílica, SBR etc. III. CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO USO 31 Plástico: • Do grego = “adequado à moldagem”. • Material macromolecular que, embora sólido no estado final, em algum estágio do seu processamento pode tornar-se fluido e moldável, por ação do calor e pressão. • Ex.: PE, PP etc. III. CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO USO 32 Fibra: • Corpo flexível, cilíndrico que tem razão elevada entre comprimento e dimensões laterais. • Composto principalmente por moléculas lineares orientadas longitudinalmente. • Ex.: poliésteres, poliamidas etc. III. CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO USO