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MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 1 1 Fenômenos de Transferência EET-214 versão 2015 Prof. Marcelo Borges Mansur marcelo.mansur@metalmat.ufrj.br MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 2 Módulo II Transferência de Calor Condução - Condutividade térmica - Lei de Fourier - Equação geral da condução (coordenadas cartesianas, cilíndricas e esféricas) - Condução permanente e transiente Convecção - Forçada - Natural Radiação MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 3 Introdução: o que é Transferência de Calor? Análise da Transferência de Calor: • Microscópico: fornece a teoria para classificação dos meios de transferência de energia • Macroscópico: fenomenológico (método utilizado em Engenharia) Modos de Transferência de Calor: condução, convecção, radiação MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 4 Introdução Modos de Transferência de Calor: Condução: calor se transfere devido à colisão entre átomos/moléculas, meio estagnado • Nos gases e líquidos: somente se o fluido estiver estagnado, senão é convecção • Nos sólidos: – Não-condutores: vibração de lacunas (transfere energia mas não transfere cargas elétricas) – Condutores: vibração de lacunas + movimento de elétrons • Metais puros: contribuição elétrons ≈ 30 vezes lacunas • Ligas: elétrons ≈ lacunas dx dT kqx Fluxo de calor (W/m² = J/s.m²) Condutividade térmica (W/m.K) MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 5 Introdução Convecção: estritamente não é um mecanismo de transferência de calor • Natural ou livre: quando o movimento do fluido é causado por diferenças de densidade • Forçada: quando o movimento do fluido é causado por meios mecânicos TThq s Processo h (W/m².K) Convecção natural -Gases -Líquidos 2-25 50-1.000 Convecção forçada -Gases -Líquidos 25-250 100-20.000 Convecção com mudança de fase - Ebulição ou condensação 2.500-100.000 Convecção natural Condensação Ebulição Convecção forçada coef. convectivo de transferência de calor MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 6 Introdução Radiação: devido à propagação de um campo magnético e/ou um campo elétrico • Teoria microscópica: baseada em teorias de ondas eletromagnéticas • Teoria macroscópica: baseada na observação do fenômeno (fenomenológica) Lei de Stefan-Boltzmann 4 N Te Fluxo de energia emitida por um corpo negro Constante de Stefan-Boltzmann = 5,67 x 10-8 W/m²K4 Temperatura na Superfície (K) 4 NalRe Tee Emissividade MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 7 Condução de Calor Equação de Fourier T x L 1 2 conc. de energia em 1 V )TT(mC 01p conc. de energia em 2 V )TT(mC 02p subtraindo-as: )TT(C V )TT(mC 21p 21p gradiente conc. de energia L )TT(C 21p fluxo de energia de 1 a 2 L )TT(C q A Q 21p x qndo L → 0 dx )TC(d q p x Equação de FOURIER )TC( dx d q px qndo , , CP = cte dx dT Cq px MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 8 Condução de Calor Equação de Fourier T x L 1 2 Equação de FOURIER qndo , , CP = cte dx dT Cq px definindo difusividade térmica ( pC k tem-se: dx dT kq x qx = fluxo de calor na direção x J/(s.m²) ou W/m² k = condutividade térmica W/(m.ºC) ou W/(m.K) dT/dx = gradiente de temperatura em x ºC/m ou K/m Q = taxa de calor J/s ou W MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 9 Condução de Calor Condutividade térmica (k) de GASES, SÓLIDOS e LÍQUIDOS MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 10 Condução de Calor Condutividade térmica de GASES: • Nos gases, a transferência de energia ocorre devido ao choque entre átomos/moléculas, logo k pode ser previsto pela teoria cinética dos gases (esferas de diâmetro d, massa m): • Importante: – Temperatura em Kelvin – Independe da pressão (até 10 atm) – Aumenta com T1/2 • Mistura de gases: (misturas binárias: erro < 3%) 2 1 2 1 T T k k 3/1 ii 3/1 iii mis Mx Mkx k xi = fração molar Mi = peso molecular m Tk d 1 k 3 3 B 2 MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 11 Condução de Calor Condutividade térmica de SÓLIDOS: • Principal característica: extremamente difícil de prever a partir da teoria • A condução de calor se processa devido dois mecanismos (1) Mecanismo de vibração de lacunas: (2) Mecanismo de movimento de elétrons: elL kkk T dT20 3 VC k 2 fV L vibração movimento de lacunas de elétrons = constante de Gruneisen (≈ 2) T Vm3 kn k Fe elBe 2 el - Para um mesmo material kL ↓ qndo T ↑ - A uma mesma temperatura kL ↑ qndo Tf ↑ - Em qualquer material kel ↑ qndo T ↑ ne = nº de elétrons livres/cm³ VF = velocidade dos elétrons no nível de Fermi Importante: em qualquer sólido, a condutividade térmica será a soma de kL e kel MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 12 Condução de Calor Condutividade térmica de SÓLIDOS: • Metais Puros • Ligas TLk condutividade elétrica (ohm-1 cm-1) constante de Lorentz = 2,45 x 10-8 W.ohm ºC-2 - elementos de liga (substitucional ou segunda fase) aumentam a contribuição de kL (≈ kL óxidos) Conclusão: muito difícil prever as contribuições relativas de kL e kel → difícil prever k = f(T), logo recomenda-se medir experimentalmente ou usar valores tabelados Obs: o valor de L pode variar a depender do metal, de modo a fornecer resultados mais acurados, por exemplo: - Cobre: L = 2,23 x 10-8 - Tungstênio: L = 3,04 x 10-8 MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 13 Condução de Calor Condutividade térmica de LÍQUIDOS: • kL e kel baixos • Para metais líquidos, L ≈ valor teórico • Metais líquidos, k = 2-90 W/(m.K) MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 14 Exercícios 1. Qual é a variação de temperatura para se dobrar a condutividade térmica de um gás? 2. Calcule a condutividade térmica de uma mistura de gases a 1.000°C a partir dos dados abaixo: Componente Composição (%) Condutividade a 500°C (W/m.K) CO 50 0,03 CH4 30 0,06 H2 20 0,20 Resp.: kmis = 0,072 W/m.K 3. Em testes de redutibilidade de minérios de ferro utiliza-se uma mistura de CO e H2. Para se determinar a composição da mistura (%CO e %H2) utiliza-se um analisador de gás que funciona a partir da medida da condutividade térmica da mistura gasosa. A 27ºC mediu-se a condutividade de uma determinada mistura CO/H2 como 2,50x10 -4 cal/s.cm.ºC. Sabendo-se que a condutividade térmica do CO e H2 puros a 50ºC são, respectivamente, 6,215x10-5 e 4,628x10-4 cal/s.cm.ºC, calcule os percentuais de CO e H2 nessa mistura. Resp.: %CO = 30% e %H2 = 70% MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 15 Equação Geral para Condução de Calor Coordenadas Cartesianas Balanço de energia acumulada energia de Taxa (-) consumida ou )( gerada energia de Taxa saindo energia de Taxaentrando energia de Taxa Direção x: Direção y: Direção z: xxxxx qzyqzy x z y yyyyy qzxqzx zzzzz qyxqyx Taxa de energia gerada: Taxa de energia acumulada: Dividindo todos os termos pelo volume xyz: zyxQ t T Czyx p t T CQ z qq y qq x qq p zzzzzyy yyyxxxxx qx qx+x Cp ≡ J/(kg.K) Q ≡ W/m³ . MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 16 Equação Geral para Condução de Calor Coordenadas Cartesianas x )x(f)xx(f lim dx df 0x i T kq ii t T CQ z qq y qq x qq p zzzzzyy yyyxxxxx Pela definição de derivada: e tomando-se o limite quando x, y, z, T e t → 0 t T CQq z q y q x pzyx Substituindo a Eq. de Fourier: t T CQ z T k zy T k yx T k x pzyx Para kx = ky = kz = k e = k/( Cp) t T1 k Q z T y T x T 2 2 2 2 2 2 t T1 k Q T2 ou Eq. Geral de Condução de calor MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 17 Equação Geral para Condução de Calor Coordenadas Cartesianas Casos especiais (1) Equação de Fourier (Q = 0) t T1 k Q z T y T x T 2 2 2 2 2 2 t T1 z T y T x T 2 2 2 2 2 2 (2) Equação de Laplace (Q = 0, T/t = 0) 0 z T y T x T 2 2 2 2 2 2 (3) Equação de Poisson (T/t = 0) 0 k Q z T y T x T 2 2 2 2 2 2 . . MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 18 Equação Geral para Condução de Calor Condições Inicial e de Contorno Inicial: distribuição de temperatura em t = 0 Contorno: (1) Primeiro tipo (Dirichlet): o valor da temperatura é conhecido no contorno (2) Segundo tipo (Neumann): o fluxo de calor é conhecido no contorno (3) Terceiro tipo (Robin): o fluxo de calor na superfície depende do fluido adjacente sTT sq n T k TTh n T k s MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 19 Condução de Calor Unidimensional em Regime Permanente Exemplo 1: Placa plana sem geração de calor xx q xxx q x L x y (1) Listar as considerações (2) Encontre a equação do balanço de energia partindo do balanço diferencial de energia. Pode-se partir alternativamente da equação geral de balanço de energia (3) Defina as condições de contorno (4) Encontre a equação para o perfil de temperatura (5) Encontre a equação do fluxo de calor (6) Escreva a equação do fluxo fazendo analogia com resistências (7) Encontre a equação da taxa de calor 1T 2T MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 20 Condução de Calor Unidimensional em Regime Permanente Exemplo 1: Placa plana sem geração de calor Perfil de Temperatura perfil é linear Fluxo de Calor Taxa de Calor Obs: o fluxo e a taxa são constantes e independem da posição x L x TTT)x(T 121 21x TT L k q 21xx TT L kA AqQ MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 21 Condução de Calor Unidimensional em Regime Permanente Exemplo 2: Múltiplas placas planas sem geração de calor 1L x y (1) Listar as considerações (2) Encontre equações para o perfil de temperatura (3) Encontre a equação geral do fluxo de calor (4) Escreva a equação do fluxo fazendo analogia com resistências 1T 2L 3L 2T 3T 4T 2k 3k 1k MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 22 Condução de Calor Unidimensional em Regime Permanente Exemplo 2: Múltiplas placas planas sem geração de calor camada 1 Perfil de Temperatura camada 2 camada 3 Fluxo de Calor resistências em série Taxa de Calor que é semelhante à Eq. de Convecção 3 21 343 2 1 232 1 121 L LLx TTT)x(T L Lx TTT)x(T L x TTT)x(T 3 3 2 2 1 1 41 x k L k L k L TT q 41xx TTUAAqQ MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 23 Condução de Calor Unidimensional em Regime Permanente Exemplo 2: Múltiplas placas planas sem geração de calor UA 1 Q T RR itotal MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 24 Condução de Calor Unidimensional em Regime Permanente Resistência de contato A queda de temperatura através da interface entre os materiais pode ser significativa, resultando em descontinuidade no perfil de temperatura nas superfícies. Q TT R BAc,t MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 25 Condução de Calor Unidimensional em Regime Permanente Exemplo 3: Múltiplas placas planas sem geração de calor sujeita a convecção nas superfícies externas 1L x y (1) Listar as considerações (2) Encontre equações para o perfil de temperatura (3) Encontre a equação geral do fluxo de calor (4) Escreva a equação do fluxo fazendo analogia com resistências 1T 2L 3L 2T 3T 4T 2k 3k 1k ah hb Ta Tb MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 26 Condução de Calor Unidimensional em Regime Permanente Exemplo 3: Múltiplas placas planas sem geração de calor sujeita a convecção nas superfícies externas camada 1 Perfil de Temperatura camada 2 camada 3 Fluxo de Calor Taxa de Calor 3 21 343 2 1 232 1 121 L LLx TTT)x(T L Lx TTT)x(T L x TTT)x(T b3 3 2 2 1 1 a ba x h 1 k L k L k L h 1 TT q baxx TTUAAqQ MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 27 Exercícios 4. Considere uma placa plana de espessura L com geração interna de calor igual a Q* (J/s.m3) em estado estacionário. Em uma das superfícies (x = 0) é colocado um isolante térmico de modo que a perda de calor é nula. Na outra superfície (x = L) a temperatura é mantida constante e igual a T0. (a) A partir de um balanço térmico, deduza uma expressão para a variação de temperatura no interior da placa em função de x. Resp. T-T0 = (Q*L2/2k)[1-(x/L)2] (b) A partir dessa equação, deduza uma expressão para a perda térmica em x = L. Resp. qx=L= Q*.L (c) A partir de um balanço de conservação de energia global, deduza uma expressão para a perda térmica. 5. Um forno tem uma parede interna feita com refratários de 0,2 m de espessura e condutividade térmica 1,0 W/(m.K). Essa parede é revestida externamente com uma camada isolante de 0,03 m e k = 0,07 W/(m.K). Se as temperaturas interna e externa são 980oC e 38oC, qual é a perda térmica desse forno por m2?Resp. 1,5 kW/m2 6. Para o forno acima, deseja-se reduzir as perdas térmicas para no máximo 900 W/m2. Qual deve ser a espessura do isolante mantendo a mesma espessura do refratário? Resp. 0,06 m. MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 28 Exercícios 7. Um forno é construído com uma parede de tijolos refratários (k = 1,04 W/m.K) de 9” de espessura. Em seguida é revestido com tijolos comuns de 6” de espessura e k = 0,69 W/(m.K), isolante de lã de vidro (0,07 W/m.K) de 2” e externamente por uma chapa de aço de 1/8” (45 W/m.K). Os coeficientes de transferência de calor por convecção interno e externo são, respectivamente, 28,39 e 5,68 W/(m2K). A temperatura do gás no interior é 1.093°C e a temperatura do ar no exterior é 32°C. (a) Calcule a perda térmica por m2 nesse forno. Resp. 770 W/m2 (b) Calcule as temperaturas nas superfícies interna e externa do forno. Resp. 1.067 e 167,7°C. MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 29 Exercícios 8. No projeto de revestimento de uma panela de aciaria utilizam-se dois revestimentos: (i) Revestimento de desgaste, feito com tijolos refratários de condutividade térmica de 1,04 W/(m°C) e com um custo de 15.000 R$/m de espessura. A temperatura máxima de trabalho desse material é 1.800°C; (ii) Revestimento isolante cuja condutividade é 0,03 W/(m.K) e com um custo de 35.000 R$/m de espessura, com uma temperatura máxima de trabalho de 1.200°C A panela é feita de chapas de aço de 5 cm de espessura e condutividade térmica de 45 W/(m.K). A temperatura da carcaça não deve ultrapassar 250°C. O aço é vazado a 1650°C e a temperatura ambiente é 25°C. O coeficiente de transferência de calor por convecção interno, durante o borbulhamento de argônio, é 350 W/(m2.oC), e o externo 5,65 W/(m2.oC). Sem borbulhamento, o coeficiente interno cai para 120 W/(m2.0C). Calcule as espessuras do refratário e do isolante de modo que o custo do revestimento seja o mais baixo possível. Verifique se, encerrado o borbulhamento de argônio, essas espessuras satisfazem os limites de temperatura dos materiais. Resp. Espessura do refratário: 0,366 m; Espessura do isolante: 0,022 m; Custo: R$ 6.268,50 Depois que você concluiu seu projeto, seu chefe lhe diz que encontrou outro fornecedor para o material isolante, oferecendo-o a um preço mais barato (3.500 R$/m de espessura), que suporta a mesma temperatura máxima, mas de maior condutividade (k = 0,3 W/m.K). Ele acha que você deve adotar esse novo material. Você concorda com ele? Por quê? MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 30 Equação Geral para Condução de Calor Coordenadas Cilíndricas acumulada energia de Taxa (-) consumida ou )( gerada energia de Taxa saindo energia de Taxa entrando energia de Taxa Balanço de energia Direção r: Direção q: Direção z: rrrrr qzrqzr qq r z q qqqqq q)zr(q)zr( zzzzz q)rr(q)rr( qq Taxa de energia gerada: Taxa de energia acumulada: 2 rr2 2 r)(rr r onde )zrr(Q q t T C)zrr( p q t T C)zrr()zrr(Q q)rr(q)rr(q)zr(q)zr(qzrqzr p zzzzzrrrrr qq qqqq qqqqq Substituindo: zrrzr 2 rr2 V z 2 r-r)(r V x Altura Área Volume 22 qq q MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 31 Equação Geral para Condução de Calor Coordenadas Cilíndricas t T C)zrr()zrr(Q q)rr(q)rr(q)zr(q)zr(qzrqzr p zzzzzrrrrr qq qqqq qqqqq Balanço de energia z T kq zz q q qqq T r k )r( T kq No limite: r, q, z, T, t → 0 r 2 rr2 r r T kq rr Dividindo pelo volume do elemento (V = rqrz): - t T CQ z qq r qq rr rqrq p zzzzzrrrrr q qqqqq t T CQ z qq r 1 r rq r 1 p zr q q Mas, pela Eq. de Fourier: t T CQ z T k z T r k r 1 r T rk rr 1 pzr q q q Eq. Geral de Condução de calor MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 32 Equação Geral para Condução de Calor Coordenadas Cilíndricas t T CQ z T k z T r k r 1 r T rk rr 1 pzr q q q Balanço de energia Eq. Geral de Condução de calor Para kr = kq = kz = k e = k/( Cp) t T1 k Q z TT r 1 r T r rr 1 2 2 2 2 2 q MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 33 Condução de Calor Unidimensional em Regime Permanente Exemplo 4: Cilindro oco sem geração de calor rr q rrr q r L (1) Listar as considerações (2) Encontre a equação do balanço de energia partindo da Equação geral de condução de calor ou do balanço diferencial de energia (3) Defina as condições de contorno (4) Encontre a equação para o perfil de temperatura, para o fluxo e para a taxa de transferência de calor 2T 1T 1R 2R r z MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 34 Condução de Calor Unidimensional em Regime Permanente Balanço de energia na direção r: Dividindo pelo volume (V = 2r.r.L): No limite (r → 0): Substituindo a Eq. De Fourier: Condições de Contorno: 0qrL2qrL2 rrrrr 0)rq( dr d r 1 r 22 11 TT Rr TT Rr Solução: Exemplo 4: Cilindro oco sem geração de calor 0 rr )qr()qr( rrrrr - 0)rq( dr d r r T kqr 0 dr dT rk dr d 0 dr dT r dr d 0 dr dT r dr d 1c dr dT r r c dr dT 1 21 c)rln(cT Substituindo as CC’s: 2111 c)Rln(cT 2212 c)Rln(cT 2 1 21 1 R R ln TT c Como 1/r ≠ 0: )Rln( R R ln TT Tc 1 2 1 21 12 MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 35 Condução de Calor Unidimensional em Regime Permanente Substituindo c1 e c2 na solução: )Rln( R R ln TT T)rln( R R ln TT T 1 2 1 21 1 2 1 21 Perfil de temperatura: Exemplo 4: Cilindro oco sem geração de calor 2 1 1 21 1 R R ln R r ln TT TT 2 1 21 r R R ln TT r k r T kq 1 2 21 2 1 21 r R R ln TT Lk2 R R ln TT r k rL2AqQ 21 c)rln(cT O fluxo de calor será: 2 1 21 1 RR ln TT c O fluxo de calor diminui quando r aumenta )Rln( R R ln TT Tc 1 2 1 21 12 A taxa de transferência de calor será: A taxa de transferência de calor não depende de r MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 36 Condução de Calor Unidimensional em Regime Permanente Exemplo 5: Múltiplos cilindros concêntricos sem geração de calor (1) Listar as considerações (2) Encontre a equação do balanço de energia partindo da Equação geral de condução de calor ou do balanço diferencial de energia (3) Defina as condições de contorno (4) Encontre a equação para o perfil de temperatura e do fluxo de calor (5) Escreva a equação do fluxo fazendo analogia com resistências Fluido à temp. Ta k1 k3 k2 Fluido à temp. Tb Ta Tb T1 T2 T3 T0 r0 r1 r2 r3 MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 37 Condução de Calor Unidimensional em Regime Permanente A taxa de transferência de calor (Q) é constante e não depende da posição. No fluido A: Na 1ª camada: Na 2ª camada: Na 3ª camada: No fluido B: b3 b3b3b3 3 23 32 23 32 3 2 12 21 12 21 2 1 01 10 01 10 1 a0 0a0aa0 hr 1 L2 Q TT TTLhr2Q k rrln L2 Q TT rrln TT Lk2Q k rrln L2 Q TT rrln TT Lk2Q k rrln L2 Q TT rrln TT Lk2Q hr 1 L2 Q TT TTLhr2Q Somando as equações para diferenças de temperatura: Exemplo 5: Múltiplos cilindros concêntricos sem geração de calor b33 23 2 12 1 01 a0 ba hr 1 k rrln k rrln k rrln hr 1 L2 Q TT MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 38 Condução de Calor Unidimensional em Regime Permanente Exemplo 5: Múltiplos cilindros concêntricos sem geração de calor ba0 TTU A Q q b33 2 3 2 1 2 1 0 1 a0 ba hr 1 k r r ln k r r ln k r r ln hr 1 TTL2 Q b33 23 2 12 1 01 a0 ba hr 1 k rrln k rrln k rrln hr 1 L2 Q TT b3 0 2 3 3 0 1 2 2 0 0 1 1 0 a0 hr r r r ln k r r r ln k r r r ln k r h 1 U 1 MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 39 Exercícios 9. No exercício anterior calcularam-se as espessuras dos revestimentos de uma panela de aciaria desconsiderando-se a curvatura das paredes (considerando-se coordenadas cartesianas). Neste exercício pretende-se calcular o erro ocasionado por essa consideração. - Revestimento de desgaste, feito com tijolos refratários de condutividade térmica de 1,04 W/m.°C e temperatura máxima de trabalho de 1800°C. - Revestimento isolante de condutividade 0,03 W/m.K e temperatura máxima de trabalho de 1200°C, colocado entre o revestimento de desgaste e a carcaça de aço. A carcaça da panela, com um diâmetro de 3,5 m e altura de 4,5 m, é feita de chapas de aço de 5 cm de espessura e condutividade térmica de 45 W/m.K. A temperatura da carcaça não deve ultrapassar 250°C. O aço é vazado a 1650°C e a temperatura ambiente é 25°C. O coeficiente de transferência de calor por convecção interno, durante o borbulhamento de argônio, é 350 W/m²C, e o externo 5,65 W/m2C. Aplicando-se os conceitos de resistências térmicas de condução e de convecção, em coordenadas cilíndricas, calcule: (a) taxa de transferência de calor (W). Resp.: 62.503,46 W (b) espessura do isolante. Resp.: 0,0218 m (comparado a 0,022 m do exercício anterior) (c) espessura do refratário. Resp.: 0,3172 (comparado a 0,366 m do exercício anterior) (d) temperaturas nas superfícies interna e externas da panela. Resp.: 1.645°C e 249°C MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 40 Exercícios 10. Um revestimento de baquelite (k = 1,4 W/m.K) é usado sobre uma barra condutora de 10 mm de diâmetro cuja superfície é mantida a 200°C pela passagem de uma corrente elétrica. A barra encontra-se imersa em um fluido a 25°C, com coeficiente de transferência de calor por convecção de 140 W/m²K. (a) Obtenha uma expressão teórica e calcule o raio crítico associado ao revestimento? Resp: rcrit = k/h = 0,01 m (b) Qual é a taxa de transferência de calor por unidade de comprimento da barra sem revestimento e com revestimento de baquelite correspondente ao raio crítico? Resp: Com revestimento Q/L = 909,2 W/m e Sem revestimento Q/L = 769,7 W/m 11. Um arame com 2 mm de diâmetro é isolado por um revestimento de borracha (k = 0,13 W/m.K) com 2 mm de espessura. O coeficiente convectivo de transferência de calor na superfície externa do revestimento é 10 W/(m².K) e a temperatura ambiente do ar é 20ºC. Se a temperatura do isolamento não deve exceder 50ºC, qual é o máximo valor da energia elétrica que pode ser dissipado por unidade de comprimento do condutor? Resp: 4,51 W/m MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 41 FT2 - DEMET/UFMG - MBM Equação Geral para Condução de Calor Coordenadas Esféricas r r sen(q) f q q P MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 42 Equação Geral para Condução de Calor Coordenadas Esféricas acumulada energia de Taxa (-) consumida ou )( gerada energia de Taxa saindo energia de Taxa entrando energia de Taxa Balanço de energia Direção r: Direção q: Direção z: rrrrr q)r()(rsenq)r()(rsen qfqqfq qqqqq fqfq q))(senr)(r(q))(senr)(r( fffff qq q)r)(r(q)r)(r( Taxa de energia gerada: Taxa de energia acumulada: 2 rr2 2 r)(rr r onde ))(senr)(r)(r(Q fqq t T ))(senr)(r)(r(Cp fqq t T ))(senr)(r)(r(C))(senr)(r)(r(Qq)r)(r(q)r)(r( q))(senr)(r(q))(senr)(r(q)r()(rsenq)r()(rsen p rrrrr fqqfqqqq fqfqqfqqfq fffff qqqqq Substituindo: MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 43 Equação Geral para Condução de Calor Coordenadas Esféricas Balanço de energia f q fq f ff T )(rsen k ))(rsen( T kq q q qqq T r k )r( T kq No limite: r, q, f, T, t → 0 r 2 rr2 r r T kq rr Dividindo pelo volume do elemento V = (r)(rqrsen(q)f): - t T CQ )(senr qq )(senr q)(senq)(sen rr qrqr p2 rrr 2 rr 2 fq qq qq fffffqqqqq t T CQ q )(rsen 1q)(sen )(rsen 1 r qr r 1 p r 2 2 f q q q q fq Pela Eq. de Fourier: t T CQ T )(rsen k )(rsen 1T r )(senk )(rsen 1 r T rk rr 1 p 2 r2 f qf q q q q q fq Eq. Geral de Condução de calor t T ))(senr)(r)(r(C))(senr)(r)(r(Qq)r)(r(q)r)(r( q))(senr)(r(q))(senr)(r(q)r()(rsenq)r()(rsen p rrrrr fqqfqqqq fqfqqfqqfq fffff qqqqq - MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 44 Equação Geral para Condução de Calor Coordenadas Esféricas Balanço de energia Eq. Geral de Condução de calor Para kr = kq = kf = k e = k/( Cp) t T1 k QT )(senr 1T )(sen )(senr 1 r T r rr 1 2 2 222 2 2 f q q q q q t T CQ T )(rsen k )(rsen 1T r )(senk )(rsen 1 r T rk rr 1 p 2 r2 f qf q q q q q fq MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 45 Condução de Calor Unidimensional em Regime Permanente Exemplo 6: Esfera oca sem geração de calor rr q rrr q r (1) Listar as considerações (2) Encontre a equação do balanço de energia (3) Defina as condições de contorno (4) Encontre a equação para o perfil de temperatura, para o fluxo e para a taxa de transferência de calor 2T r 1R 2R 1T MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 46 Condução de Calor Unidimensional em Regime Permanente Da equação geral: Condições de Contorno: 22 11 TT Rr TT Rr Solução: Exemplo 6: Esfera oca sem geração de calor 0 dr dT r dr d 2 1 2 c dr dT r 2 1 r c dr dT r c cT 12 Substituindo as CC’s: 1 1 21 R c cT 12 21 1 R 1 R 1 TT c 12 21 1 12 R 1 R 1 TT R 1 Tc 0 r T r rr 1 2 2 2 1 22 R c cT 12 21 1 12 21 12 21 1 1 R 1 R 1 TT r 1 R 1 R 1 R 1 TT r 1 R 1 R 1 TT R 1 TT 12 1 21 1 R 1 R 1 r 1 R 1 TT TT Perfil de temperatura MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 47 Condução de Calor Unidimensional em Regime Permanente Exemplo 6: Esfera oca sem geração de calor 12 21 22 1 r R 1 R 1 TT r k r c k r T kq 21 21 12 21 2 2 r R 1 R 1 TT k4 R 1 R 1 TT r kr4 AqQ O fluxo de calor será: O fluxo de calor diminui quando r aumenta A taxa de transferência de calor será: A taxa de transferência de calor não depende de r MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 48 Condução de Calor Unidimensional em Regime Permanente Exemplo 7: Múltiplas esferas concêntricas sem geração de calor (1) Listar as considerações (2) Encontre a equação da taxa global de calor e faça analogia com resistências Fluido à temp. Ta k1 k3 k2 Fluido à temp. Tb Ta Tb T1 T2 T3 T0 r0 r1 r2 r3 MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 49 Condução de Calor Unidimensional em Regime Permanente A taxa de transferência de calor (Q) é constante e não depende da posição. No fluido A: Na 1ª camada: Na 2ª camada: Na 3ª camada: No fluido B: b 2 3 b3b3b 2 3 3 32 32 32 32 3 2 21 21 21 21 2 1 10 10 10 10 1 a 2 0 0a0aa 2 0 hr 1 4 Q TT TThr4Q k r 1 r 1 4 Q TT r 1 r 1 TT k4Q k r 1 r 1 4 Q TT r 1 r 1 TT k4Q k r 1 r 1 4 Q TT r 1 r 1 TT k4Q hr 1 4 Q TT TThr4Q Exemplo 7: Múltiplas esferas concêntricas sem geração de calor Somando as equações para diferenças de temperatura: MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 50 Condução de Calor Unidimensional em Regime Permanente Exemplo 7: Múltiplas esferas concêntricas sem geração de calor b 2 33 32 2 21 1 10 a 2 0 ba hr 1 k r 1 r 1 k r 1 r 1 k r 1 r 1 hr 1 4 Q TT b 2 33 32 2 21 1 10 a 2 0 ba hr 1 k r 1 r 1 k r 1 r 1 k r 1 r 1 hr 1 )TT(4 Q MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 51 Exercícios 12. Considere uma esfera de raio Ro com uma geração interna de calor Q* (J/s.m 3). Se a temperatura na superfície é mantida constante e igual a To, determine uma equação para o fluxo de calor na superfície e para a variação da temperatura com o raio da esfera considerando-se estado estacionário. Resp. T – To = (Q*Ro 2/6k).[1 – (r/Ro) 2] qr=Ro = Q*Ro/3 13. Considere agora que a esfera perde calor por convecção para um ambiente a temperatura T∞. Deduza uma equação para a distribuição da temperatura para essa situação. Resp. T – T∞ = (Q*Ro 2/6k).{2k/hRo + [1 – (r/Ro) 2]} Dica: encontre uma equação para (To – T∞) em função de Ro e utilizando a equação do problema anterior para (T – To), elimine To para obter (T - T∞) MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 52 Exercícios 14. Um tanque esférico é utilizado para armazenar um produto químico sob a forma líquida a -120ºC, cuja entalpia de vaporização é 350 kJ/kg. As duas primeiras camadas internas são feitas de materiais isolantes (k1 = 0,2 W/m.K e k2 = 1,2 W/m.K) e a camada externa é feita de aço (k3 = 40 W/m.k). Apesar do isolamento térmico, ocorre uma vaporização do líquido armazenado, a uma taxa de 50 kg/h, devido ao calor que atravessa a parede do tanque. A partir desses dados, calcule a espessura do isolante interno (material 1). Resp: espessura = 0,45 m MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 53 Exercícios selecionados 15. Uma barra retangular de combustível sólido nuclear de 30 mm de espessura (2L) é recoberta por um revestimento de aço com espessura Laço = 3 mm, conforme mostrado na figura abaixo. O combustível apresenta geração uniforme de calor, a uma taxa de 2x107 W/m³. O revestimento interno de aço é isolado, e o revestimento externo está exposto a um fluido de resfriamento a 150°C (h = 20.000 W/m²K). As condutividades térmicas do combustível e doaço são iguais a 60 e 15 W/mK, respectivamente. (a) Determine as temperaturas interna (Ti) e externa (Te) do revestimento de aço em contato com o fluido. Te = 180ºC; Ti = 300ºC (b) Obtenha uma expressão para a variação da temperatura ao longo de x no interior do combustível. T-Ti=-qx²/(2kc)-qLx/kc+3qL²/(2kc) (c) Qual o ponto de temperatura mais elevada no combustível e qual o valor desta temperatura? Tmax = 450ºC em x = -L MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 54 Exercícios selecionados 16. Um tubo metálico de paredes finas com 100 mm de diâmetro interno, sem isolamento térmico, é usado para transportar água para equipamentos que operam ao ar livre e que usam água como refrigerante. Em condições de inverno rigoroso, a parede interna do tubo chega a atingir temperaturas de -15°C, e uma camada cilíndrica de gelo (kgelo = 1,94 W/mK) se forma sobre sua superfície interna. Se a temperatura média da água for de 3°C e um coeficiente de transferência de calor por convecção de 2000 W/m²K na superfície interna da camada de gelo que se encontra a 0°C, determine a espessura da camada de gelo. Demonstre o que aconteceria caso houvesse uma interrupção no escoamento e água ficasse parada no interior do tubo? Resp: d = 5 mm 17. Resíduos radioativos (krw = 20 W/mK) são armazenados em um contêiner esférico de aço inoxidável (kss = 15 W/mK) de raios interno e externo iguais a ri = 0,5 m e re = 0,6 m. Calor é gerado volumetricamente no interior dos resíduos a uma taxa uniforme = 105 W/m³ e a superfície externa do contêiner encontra-se exposta a uma corrente de água para a qual h = 1000 W/m²K e T∞ = 25°C. (a) Encontre o valor da temperatura Ts,e da superfície externa do contêiner em regime estacionário. Resp: Ts,e = 36,6ºC (b) Encontre o valor da temperatura Ts,i da superfície interna do contêiner em regime estacionário. Resp: Ts,i = 129,4ºC (c) Obtenha uma expressão para a distribuição de temperatura, T(r), nos resíduos radioativos. Expresse seu resultados em termos de ri, Ts,i, krw e Q. Encontre o valor da temperatura em r = 0. Resp: T = Ts,i + QRi²/6krw = 337,7ºC MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 55 Exercícios selecionados 18. Um aquecedor elétrico delgado de espessura desprezível é enrolado ao redor da superfície externa de um tubo cilíndrico com 3 m de comprimento. A parede do tubo possui raios interno e externo iguais a 25 e 75 mm, respectivamente, e condutividade térmica de 10 W/mK. A superfície externa do aquecedor está exposta a um fluido com Ta = -10°C e um coeficiente de convecção ha = 150 W/m²K, enquanto que a superfície interna do tubo encontra-se exposta a outro fluido com Tb = 0°C e um coeficiente de convecção hb = 5000 W/m²K. Considerando desprezível a resistência à transferência de calor por condução no aquecedor, determine: (a) A potência do aquecedor (em W) requerida para mantê-lo a To = 25°C Q = 11420,3 W (b) A temperatura na superfície interna do cilindro (em Celsius). T = 1,7ºC 19. Uma sonda criocirúrgica esférica pode ser introduzida em tecidos doentes com o objetivo de congelá-los e, assim, destruí-los. Considere uma sonda com 3 mm de diâmetro cuja superfície é mantida a -30°C quando introduzida em um tecido que se encontra a 37°C. Uma camada esférica de tecido congelado se forma ao redor da sonda, com uma temperatura de 0°C na interface entre os tecidos congelado e normal. A condutividade térmica do tecido congelado é de 1,5 W/mK e a transferência de calor na interface é caracterizada por um coeficiente de convecção de 50 W/m²K. (a) Calcule a espessura da camada de tecido congelado (em mm), e Resp: d = 5,34 mm (b) Deduza uma expressão para o cálculo da temperatura no centro da sonda. T=Ts-QR²/6k MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 56 Exercícios selecionados x 20. Considere a parede plana composta mostrada esquematicamente na figura abaixo. As superfícies externas encontram-se expostas ao mesmo fluido a 25°C e coeficiente de transferência de calor igual a 1000 W/(m².K). Na parede B (LB = 60 mm) há geração volumétrica uniforme de calor que se transfere para as paredes A (kA = 15 W/m.K e LA = 30 mm) e C (kC = 50 W/m.K e LC = 20 mm). As temperaturas nas interfaces T1 = 261°C e T2 = 211°C não variam com o tempo. (a) Obtenha a expressão do perfil de temperatura T(x) na parede B (b) Obtenha a expressão do fluxo de calor (em W/m²) na parede B (c) Calcule (W/m³) e a condutividade térmica da parede B Resp: kB = 32,5 W/m.K (d) Calcule a posição (xmax) e a temperatura máxima (Tmax) Tmax = 288ºC, xmax = 0,022 m MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 57 Condução de Calor em Regime Transiente Gradiente interno de temperatura Dimensão (1) sem gradiente interno (1) Finito (2) com gradiente interno (2) Infinito (3) Semi-infinito h 1 R k L R ex in Critério quanto ao gradiente interno de temperatura: Resistência térmica interna Resistência térmica externa qndo Rex > Rin → gradiente interno é pequeno T h, T∞ h, T∞ 0 L x To T1 T2 Tf Critério: 1,0 R R ex in como Bi k hL R R c ex in Número de Biot Bi 0,1 Não existe gradiente interno de temperatura 2 2 x T t T MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 58 Condução de Calor em Regime Transiente MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 59 Condução de Calor em Regime Transiente (1) Resfriamento Newtoniano (Bi 0,1) – Método da Capacitância Concentrada t ervaloint no fluido o para otransferid Calor t em T resfriar para placa pela perdido Calor Balanço térmico h, T∞ h, T∞ Para t = 0, T = To logo: TThA dt dT VC sp Se h(T), então: - Integrar se h(T) for conhecida - Dividir a variação em intervalos com h constante q q cP s Poo L t C h expt V A C h exp TT TT dt VC hA TT dT p s A = área total de perda de calor 1 p s ct VC hA TTln k hL Bi c 2 cL t Fo Número de Fourier MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 60 Condução de Calor em Regime Transiente (1) Resfriamento Newtoniano (Bi 0,1) – Método da Capacitância Concentrada h, T∞ Fo.Biexp L t C h exp TT TT Poo q q k hL Bi c 2 cL t Fo q q t V A C h exp TT TT s Poo h, T∞ Fo.Bi.2exp R t2 C h exp TT TT Poo q q h, T∞ Fo.Bi.3exp R t3 C h exp TT TT Poo q q MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 61 Condução de Calor em Regime Transiente (2) Resfriamento com Gradiente Interno de Temperatura – Solução Analítica EDP CI t = 0 T = T0 CC1 x = 0 CC2 x = L h, T∞ h, T∞ onde 0 dx dT 1n n 2 n nnn n 0 )xcos()texp( )Lcos()Lsin(L )Lsin( 2 TT TT Solução Analítica (Método de Separação de Variáveis): L)(gcot.Bi nn Ti t 0 L x 2 2 xT t T TTh dx dT k MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 62 Condução de Calor em Regime Transiente (2) Como obter a Solução Analítica? EDP CI t = 0 T = T0 CC1 x = 0 CC2 x = L 0 dx dT 2 2 x T t T TTh dx dT k EDP CI Fo = 0 q = qi CC1 h = 0 CC2 h = 1 0 d d h q 2 2 Fo h q q q h q .Bi d d Etapa 1: adimensionalização q q TT TT 00 L x h k hL Bi 2L t Fo Etapa 2: separação de variáveis 2 2 2 d Xd X 1 dFo dY Y 1 h q = X(h) Y(Fo) onde h q q 1n n 2 nn i )cos()Foexp(A Bi)(tg )2(sen2 )(sen4 A nn nn n n MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 63 Condução de Calor em Regime Transiente k hR Bi (2) Resfriamento com Gradiente Interno de Temperatura Parede Plana Cilindro Infinito Esfera onde h q q 1n n 2 nn i )cos()Foexp(A Bi)(tg )2(sen2 )(sen4 A nn nn n n onde h q q 1n n0 2 nn i )(J)Foexp(A Bi )(J )(J )(J)(J )(J2 A n0 n1 n n 2 1n 2 0 n1 n n onde h h q q 1n n n2 nn i )(sen )Foexp(A Bi)cot(1 )2(sen2 )cos()(sen4 A nn nn nnn n Solução Analítica Completa k hR Bi k hL Bi k hR Bi MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 64 (2) Resfriamento com Gradiente Interno de Temperatura – Solução Analítica Funções de Bessel de primeira espécie para cálculo do Cilindro Infinito x J0(x) J1(x) 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 1,1 1,2 1,3 1,4 1,5 1,6 1,7 1,8 1,9 2,0 2,1 2,2 2,3 2,4 1,0000 0,9975 0,9900 0,9776 0,9604 0,9385 0,9120 0,8812 0,8463 0,8075 0,7652 0,7196 0,6711 0,6201 0,5669 0,5118 0,4554 0,3980 0,3400 0,2818 0,2239 0,1666 0,1104 0,0555 0,0025 0,0000 0,0499 0,0995 0,1483 0,1960 0,2423 0,2867 0,3290 0,3688 0,4059 0,4400 0,4709 0,4983 0,5220 0,5419 0,5579 0,5699 0,5778 0,5815 0,5812 0,5767 0,5683 0,5560 0,5399 0,5202 MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 65 Condução de Calor em Regime Transiente (2) Resfriamento com Gradiente Interno de Temperatura – Solução Analítica para parede plana Solução Analítica Completa k hL Bi Bi 1 2 3 4 0 0,001 0,002 0,004 0,006 0,008 0,01 0,02 0,04 0,06 0,08 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 1,5 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 10,0 15,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 80,0 100,0 0 0,0316 0,0447 0,0632 0,0774 0,0893 0,0998 0,1410 0,1987 0,2425 0,2791 0,3111 0,4328 0,5218 0,5932 0,6533 0,7051 0,7506 0,7910 0,8274 0,8603 0,9882 1,0769 1,1925 1,2646 1,3138 1,3496 1,3766 1,3978 1,4149 1,4289 1,4729 1,4961 1,5202 1,5325 1,5400 1,5451 1,5514 1,5552 1,5708 3,1416 3,1419 3,1422 3,1429 3,1435 3,1441 3,1448 3,1479 3,1543 3,1606 3,1668 3,1731 3,2039 3,2341 3,2636 3,2923 3,3204 3,3477 3,3744 3,4003 3,4256 3,5422 3,6436 3,8088 3,9352 4,0336 4,1116 4,1746 4,2264 4,2694 4,3058 4,4255 4,4915 4,5615 4,5979 4,6202 4,6353 4,6543 4,6658 4,7124 6,2832 6,2833 6,2835 6,2838 6,2841 6,2845 6,2848 6,2864 6,2895 6,2927 6,2959 6,2991 6,3148 6,3305 6,3461 6,3616 6,3770 6,3923 6,4074 6,4224 6,4373 6,5097 6,5783 6,7040 6,8140 6,9096 6,9924 7,0640 7,1263 7,1806 7,2281 7,3959 7,4954 7,6057 7,6647 7,7012 7,7259 7,7573 7,7764 7,8540 9,4248 9,4249 9,4250 9,4252 9,4254 9,4256 9,4258 9,4269 9,4290 9,4311 9,4333 9,4354 9,4459 9,4565 9,4670 9,4775 9,4879 9,4983 9,5087 9,5190 9,5293 9,5801 9,6296 9,7240 9,8119 9,8928 9,9667 10,0339 10,0949 10,1502 10,2003 10,3898 10,5117 10,6543 10,7334 10,7832 10,8172 10,8606 10,8871 10,9956 MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 66 (2) Resfriamento com Gradiente Interno de Temperatura – Solução Analítica Solução Analítica Simplificada Fo > 0,2 Parede Plana Cilindro Infinito Esfera Bi 1 (rad) A1 1 (rad) A1 1 (rad) A1 0,01 0,02 0,03 0,04 0,05 0,06 0,07 0,08 0,09 0,10 0,15 0,20 0,25 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 20 30 40 50 100 0,0998 0,1410 0,1732 0,1987 0,2217 0,2425 0,2615 0,2791 0,2956 0,3111 0,3779 0,4328 0,4801 0,5218 0,5932 0,6533 0,7051 0,7506 0,7910 0,8274 0,8603 1,0769 1,1925 1,2646 1,3138 1,3496 1,3766 1,3978 1,4149 1,4289 1,4961 1,5202 1,5325 1,5400 1,5552 1,5707 1,0017 1,0033 1,0049 1,0066 1,0082 1,0098 1,0114 1,0130 1,0145 1,0160 1,0237 1,0311 1,0382 1,0450 1,0580 1,0701 1,0814 1,0919 1,1016 1,1107 1,1191 1,1795 1,2102 1,2287 1,2402 1,2479 1,2532 1,2570 1,2598 1,2620 1,2699 1,2717 1,2723 1,2727 1,2731 1,2733 0,1412 0,1995 0,2439 0,2814 0,3142 0,3438 0,3708 0,3960 0,4195 0,4417 0,5376 0,6170 0,6856 0,7465 0,8516 0,9408 1,0185 1,0873 1,1490 1,2048 1,2558 1,5995 1,7887 1,9081 1,9898 2,0490 2,0937 2,1286 2,1566 2,1795 2,2881 2,3261 2,3455 2,3572 2,3809 2,4050 1,0025 1,0050 1,0075 1,0099 1,0124 1,0148 1,0173 1,0197 1,0222 1,0246 1,0365 1,0483 1,0598 1,0712 1,0932 1,1143 1,1346 1,1539 1,1725 1,1902 1,2071 1,3384 1,4191 1,4698 1,5029 1,5253 1,5411 1,5526 1,5611 1,5677 1,5919 1,5973 1,5993 1,6002 1,6015 1,6018 0,1730 0,2445 0,2989 0,3450 0,3852 0,4217 0,4550 0,4860 0,5150 0,5423 0,6608 0,7593 0,8448 0,9208 1,0528 1,1656 1,2644 1,3525 1,4320 1,5044 1,5708 2,0288 2,2889 2,4556 2,5704 2,6537 2,7165 2,7654 2,8044 2,8363 2,9857 3,0372 3,0632 3,0788 3,1102 3,1415 1,0030 1,0060 1,0090 1,0120 1,0149 1,0179 1,0209 1,0239 1,0268 1,0298 1,0445 1,0592 1,0737 1,0880 1,1164 1,1441 1,1713 1,1978 1,2236 1,2488 1,2732 1,4793 1,6227 1,7201 1,78701,8338 1,8674 1,8921 1,9106 1,9249 1,9781 1,9898 1,9942 1,9962 1,9990 2,000 Parede Plana Cilindro Infinito Esfera )cos()Foexp(A 1 2 11 i h q q )(J)Foexp(A 10 2 11 i h q q h h q q 1 12 11 i )(sen )Foexp(A k hL Bi k hR Bi k hR Bi MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 67 Exercícios 21. Uma barra cilíndrica de aço inoxidável (k = 15,58 W/m.K e = 4,08 x 10-6 m2/s) de diâmetro igual a 12,7 cm foi aquecida inicialmente a 204°C e depois resfriada em um jato de ar a 27°C com h = 142 W/m2K. (a) Calcule o tempo necessário para que o centro da barra atinja 38°C. Resp. 47,7 min (b) Quando o centro estiver a 38°C, qual a temperatura na superfície? Resp. 35,4°C (c) Supondo um sistema ideal de resfriamento (h = ∞), qual seria o tempo mínimo de resfriamento para que o centro da barra atinja 38°C? Resp. 11 min. 22. Uma esfera de alumínio (k = 204 W/m.K; Cp = 896 J/Kg.K; ρ = 2.707 kg/m 3) pesando 5,5 kg e inicialmente a 290°C é imersa em água a 15°C. Se o coeficiente de transferência de calor é 58 W/m2.K, calcule o tempo necessário para que o centro da esfera atinja 90°C. Resp. 24 min. 23. Um bom termopar tem que ser capaz de, quando imerso no meio para medir a temperatura, dar uma resposta rápida, ou seja, atingir a temperatura do meio em no máximo 5 segundos. Considerando a ponta do termopar (inicialmente a 25ºC) como uma esfera e o gás no qual ele é imerso a 200ºC, calcule o diâmetro da ponta de modo que ela atinja 199ºC em 5 segundos. Propriedades do material da ponta do termopar: k = 20 W/m.K; Cp = 400 J/kg.K; ρ = 8500 kg/m³; h = 400 W/m²K; Área da esfera = πD²; Volume da esfera = πD³/6. Faça as suposições que julgar necessário, comprovando-as. Resp. 0,6mm. MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 68 Exercícios 24. Uma placa de alumínio de dimensões 30 x 20 x 0,1 cm é aquecida inicialmente a 540°C e depois resfriada em água a 90°C. Na faixa de temperatura de 600 a 260°C, o coeficiente de transferência de calor na água é constante e igual a 510 W/m2K e na faixa de 260 a 90°C igual a 2.500 W/m2K. Dados do alumínio: k = 78 W/m.K; ρ = 2.900 kg/m3; Cp = 1.005 J/kg.K (a) Calcule a taxa de resfriamento quando a placa está a 310ºC. Resp. -77°C/s (b) Determine o tempo necessário para o centro da placa atingir 120ºC. Resp. 3,8 s. 25. O aço é sequencialmente aquecido e resfriado (recozimento) para alívio de tensões e torná-lo menos quebradiço. Considere uma placa de 99 mm de espessura (k = 45 W/m.K, = 7800 kg/m³, Cp = 500 J/kg.K) que está inicialmente a uma temperatura uniforme de 300ºC e é aquecido (nos dois lados) no interior de um forno a gás para o qual T∞ = 700ºC e h = 500 W/(m².K). Quanto tempo (em minutos) levará para que a placa atinja a temperatura mínima de 550ºC? Utilize dois métodos distintos de cálculo e comente a diferença nos resultados. Resp: t = 8,08 min (método analítico); t = 7,08 min (método da capacitância concentrada) MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 69 Condução de Calor em Regime Transiente (3) Sólidos Semi-Infinitos t2 x erf TT TT 0 1o Caso: Temperatura na superfície especificada T0 T∞ t EDP CI t = 0 T = T0 CC1 x = 0 CC2 x = T = T0 TT 2 2 x T t T x MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 70 Condução de Calor em Regime Transiente Como obter a Solução Analítica? EDP CI t = 0 T = T0 CC1 x = 0 CC2 x = T = T0 TT 2 2 x T t T Método de Substituição de Variáveis T z x t t4 x z z z z T t4 1 x T x T 2 22 2 2 2 2 T t4 1 x T x T z z z 0 d dT 2 d Td 2 2 z z z CI t = 0 z = T = T0 CC1 x = 0 z = 0 T = T∞ CC2 x = z = T = T0 z z z T t4t2 x t T t T EDO 2ª ordem MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 71 Condução de Calor em Regime Transiente Como obter a Solução Analítica? 0 d dT 2 d Td 2 2 z z z z = 0 T = T∞ z = T = T0 Resolução analítica da EDO pelo método da redução de ordem: z d dT y 2 2 d Td d dy 'y z z substituindo: 0y2 d dy z z integrando: 0d2 y dy zz → )aln( 2 2 )yln( 2 z 2 ae d dT y z z → integrando: z z 0 T T deadT 2 0 2 aTT0 → integrando: z z z 0 0 T T de 2 TT dT 2 t2 x erf TT TT 0 z z zz 00 )(erfde 2 TT TT 2 → MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 72 Condução de Calor em Regime Transiente (3) Sólidos Semi-Infinitos (cont.) k th t2 x erf1 k th t x k th exp t2 x erf TT TT 0 2o Caso: Fluxo de calor na superfície especificado T0 t h T∞ EDP CI t = 0 T = T0 CC1 x = 0 CC2 x = T = T0 2 2 x T t T TTh dx dT k MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 73 Condução de Calor em Regime Transiente w erf(w) w erf(w) w erf(w) 0,00 0,02 0,04 0,06 0,08 0,10 0,12 0,14 0,16 0,18 0,20 0,22 0,24 0,26 0,28 0,30 0,32 0,34 0,00000 0,02256 0,04511 0,06762 0,09008 0,11246 0,13476 0,15695 0,17901 0,20094 0,22270 0,24430 0,26570 0,28690 0,30788 0,32863 0,34913 0,36936 0,36 0,38 0,40 0,44 0,48 0,52 0,56 0,60 0,64 0,68 0,72 0,76 0,80 0,84 0,88 0,92 0,96 1,00 0,38933 0,40901 0,42839 0,46622 0,50275 0,53790 0,57162 0,60386 0,63459 0,66378 0,69143 0,71754 0,74210 0,76514 0,78669 0,80677 0,82542 0,84270 1,04 1,08 1,12 1,16 1,20 1,30 1,40 1,50 1,60 1,70 1,80 1,90 2,00 2,20 2,40 2,60 2,80 3,00 0,85865 0,87333 0,88679 0,89910 0,91031 0,93401 0,95228 0,96611 0,97635 0,98379 0,98909 0,99279 0,99532 0,99814 0,99931 0,99976 0,99992 0,99998 )w(erf1)w(erfc w 0 u due 2 )w(erf 2 Função erro de Gauss Função erro complementar MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 74 Condução de Calor em Regime Transiente Exemplo 8: Erro na consideração de sólido semi-infinito (a) Qual a temperatura após 0,5 min em x = 2,5 cm? 0 2,5 cm x T0 = 35 oC T∞ = 250 oC k = 45 W/mºC = 1,4 x 10-5 m2/s T0 = 35 oC C5,118250)25035(61164,0T 61164,0)61,0(erf 30x10x4,12 025,0 erf t2 x erf TT TT o 5 0 (b) Qualo mínimo comprimento do sólido para que a solução acima seja válida com um erro de 1% na temperatura? 1% é associado erro o cm, 9,22 L Se cm22,9m0922,0)30x10x4,1(x2x25,2x 25,2 t2 x 9984,0 t2 x erf 9984,0 25035 25035x01,1 TT TT 2/15 crit critcrit 0 T 250 35 x 1% xcrit MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 75 Condução de Calor em Regime Transiente Sólidos Multidimensionais Placa 1 Placa 2 3 placa02 placa01 placa0barra0 TT TT TT TT TT TT TT TT Placa 3 MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 76 Exercícios 27. A figura mostra uma placa de aço com 0,5% C aquecida inicialmente a 1.200°C. Calcule a temperatura no ponto x = 3 cm, y = 3 cm, z =1,6 cm após 1 minuto de iniciado o resfriamento ao ar a 20°C. Os coeficientes de transferência de calor em cada face da placa é indicado na figura. Dados do aço: k = 54 W/m.K; ρ = 7.833 kg/m³; Cp = 465 J/kg.K. Resp. 27°C 26. Aço líquido a 1650°C é vazado em uma panela (3 m de diâmetro com 2,4 m de altura útil) cujos refratários foram pré-aquecidos a 650°C. Após 2 minutos, calcule a temperatura no refratário a uma distancia de 1 cm da superfície do mesmo. Após esse tempo, qual é a temperatura a 10 cm da superfície. Suponha a parede refratária como uma superfície plana semi-infinita. Resp. 893°C e 650°C. Dados do refratário: Dados do aço: k = 1,04 W/m.K ρ = 7.000 kg/m3 ρ = 2.710 kg/m3 Cp = 420 J/kg.K Cp = 1.256 J/kg.K MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 77 Exercícios selecionados 28. Uma panela cilíndrica (diâmetro = 2,5 m; altura útil = 2 m; espessura da parede = 15 cm) cujos refratários (k = 1,04 W/m.K; ρ = 2710 kg/m³; Cp = 1256 J/kg.K) encontram-se pré- aquecidos a 530ºC recebe aço líquido a 1650ºC. Em quanto tempo a temperatura na superfície externa do refratário aumentará em 5%? Justifique as suposições adotadas. Resp: tempo = 2 h 29. Deseja-se resfriar um sólido cilíndrico (diâmetro = 7 cm; altura = 18 cm) que se encontra inicialmente a 20ºC utilizando-se diferentes congeladores. Calcule a temperatura no centro do sólido após 4 horas de resfriamento. Dados do sólido: k = 0,5723 W/m.K; ρ = 1000 kg/m³; Cp = 4203 J/kg.K (a) Utilizando-se um congelador com ar estagnado a 0ºC (h = 0,5 W/m².ºC) Resp T = 17,8ºC (b) Utilizando-se um congelador com fluxo forçado de ar a 0ºC (h = 6,5 W/m².ºC) T = 6ºC 30. Um tijolo refratário ( = 5,1 x 10-7 m²/s; k = 1,5 W/m²K) com as dimensões 6 cm x 9 cm x 20 cm é removido de um forno de requeimagem a 1600 K e resfriado no ar a 40ºC com h = 50 W/(m².K). Qual a temperatura no centro do tijolo após 60 min de resfriamento? Nestas condições, que efeito deveria ser incluído no cálculo para melhorar a predição na estimativa teórica? Resp: T = 454 K (excluindo-se efeitos de radiação) MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 78 Exercícios selecionados 31. Uma barra metálica com 10 mm de raio e 1,5 m de comprimento encontra-se inicialmente a uma temperatura uniforme de 1000 K. A barra é subitamente exposta a um fluido a 350 K com h = 450 W/(m²K). Após 30 s, qual a temperatura na linha de centro da barra a uma distância axial de 6 mm da sua extremidade? Resp: T = 699,6 K Dados: = 3970 kg/m³; Cp = 1154 J/(kg.K); k = 12.4 W/(m.K) Dica: 0 0 0 TT TT 1 TT TT MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 79 Transporte de Calor por Convecção FORÇADA NATURAL Tubo aquecido Tubo aquecido Convecção consiste no mecanismo de transferência de calor por ação de um fluido (gás ou líquido). A transferência de calor por convecção é um fenômeno complexo pelo fato de envolver simultaneamente transferência de calor e movimento do fluido. Pode ser: MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 80 Transporte de Calor por Convecção FORÇADA Calor removido pelo fluxo de ar gerado pelo ventilador 1. O escoamento do fluido é determinado por forças externas e independe da distribuição de temperatura 2. Determina-se primeiro o perfil de velocidade; a partir do conhecimento da velocidade, determina-se a distribuição de temperatura 3. A taxa de transferência de calor depende da velocidade (Re) e da capacidade do fluido em absorver energia (Pr) Nu = f(Re, Pr) NATURAL Calor removido pelo ar aquecido 1. O escoamento do fluido é determinado pela diferença de densidade do fluido aquecido (decorrente da expansão do fluido) 2. O perfil de velocidade depende da distribuição de temperatura 3. A taxa de transferência de calor depende da variação de densidade (Gr) e da capacidade do fluido em absorver energia (Pr) Nu = f(Gr, Pr) MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 81 Transporte de Calor por Convecção TTAhhdATTqdAQ ss A ss A s ss q = h (Ts – T) Equação geral do fluxo de calor: h ≡ coeficiente local de transferência de calor por convecção u∞ T∞ As Ts q h ≡ coeficiente médio de transferência de calor por convecção Pela definição de valor médio: sA s s hdA A 1 h O valor de “h” é função: • da geometria da superfície em contato com o fluido • da velocidade do fluido (escoamento) • das propriedades do fluido (temperatura, densidade, viscosidade, etc) MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 82 Transporte de Calor por Convecção A convecção também pode ser classificada como EXTERNA ou INTERNA, a depender se o escoamento ocorre sobre uma superfície ou no interior de uma tubulação, respectivamente. Externo Interno MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 83 Transporte de Calor por Convecção Camada limite fluidodinâmica (d) u∞ Coeficiente de atrito local Tensão cisalhante para fluido newtoniano x y u∞ d(x) 0y s 2 s f y u 2/u C Camada limite térmica (dt) T∞ u∞ x y T∞ dt(x) TT y T k h y T kq s 0y f 0y f Ts Ts > T∞ L L MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 84 FT2 - DEMET/UFMG - MBM Transporte de Calor por Convecção Camada limite hidrodinâmica x térmica x y d(x) 1Pr T∞ u∞ dt(x) 3/1 t f P Pr k C Pr Prandtl de Número d d x y d(x) = dt(x) T∞ u∞ x y d(x) T∞ u∞ dt(x) 1Pr 1Pr Pr = razão entre as difusividades de momento e térmica MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 85 FT2 - DEMET/UFMG - MBM Transporte de Calor por Convecção Escoamento laminar x turbulento xu Re Reynolds de Número x Re = razão entre as forças de inércia e viscosa Recr = 5 x 10 5 (início da transição na placa plana) h(x) MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 86 Obtenção do h: (1) Resolução (analítica/numérica) das equações do balanço de momento e balanço de energia na superfície: (2) Experimental (3) Correlações Transporte de Calor por Convecção TTh y T k- f Balanço de MomentoBalanço de Energia Distribuição de temperatura no fluido Gradiente de temperatura na superfície TT y T k -h erfíciesup na f Nu = f(Re, Pr) MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 87 Obtenção do h: Resolução analítica das equações do balanço de momento e balanço de energia na camada limite Transporte de Calor por Convecção y v , x v , x u y u x x,f Re 664,0 C xRe x5 d Balanço de Momento Balanço de Energia Eq. Continuidade Balanço de quantidade de movimento Balanço de quantidade de energia Considerações: • Escoamento bidimensional • Regime permanente • Fluido incompressível • Propriedades constantes Simplificações: • u >> v • i • i Solução analítica, escoamento laminar (Blausius, 1908): 3/12/1 xx PrRe332,0Nu x T y T p/ Pr > 0,7 x x,f Re 328,1 C 3/12/1 xx PrRe664,0Nu MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 88 Correlações para Escoamento Externo Convecção Forçada Correlação Geometria Condições 2/1 xRex5d Placa plana Laminar, Tf 2/1 xx,f Re664,0C Placa plana Laminar, local, Tf 3/12/1 xx PrRe332,0Nu Placa plana Laminar, local, Tf, 0,6≤Pr≤50 3/1 t Pr dd Placa plana Laminar, Tf 2/1 xx,f Re328,1C Placa plana Laminar, médio, Tf 3/12/1 xx PrRe664,0Nu Placa plana Laminar, médio, Tf, 0,6≤Pr≤50 2/12/1 xx PrRe565,0Nu Placa plana Laminar, local, Tf, Pr≤0,05 5/1 xx,f Re0592,0C Placa plana Turbulento, local, Tf, Rex≤10 8 5/1 xRex37,0 d Placa plana Turbulento, local, Tf, Rex≤10 8 3/15/4 xx PrRe0296,0Nu Placa plana Turbulento, local, Tf, Rex≤10 8 , 0,6≤Pr≤60 1 L 5/1 LL,f Re1742Re074,0C Placa plana Mistura, média, Tf, Rex,c=5x10 5 , ReL≤10 8 3/15/4 LL Pr)871Re037,0(Nu Placa plana Mistura, média, Tf, Rex,c=5x10 5 , ReL≤10 8, 0,6≤Pr≤60 3/1m DD PrReCNu (Tabela 1) Cilindro Média, Tf, 0,4<ReD<4x10 5, Pr≥0,7 4/1 s nm DD )Pr(Pr/PrReCNu (Tabela 2) Cilindro Média, T∞, 1<ReD<10 6 , 0,7<Pr<500 5/48/5 D 4/13/23/12/1 DD ])282000/(Re1[ ]Pr)/4,0(1[PrRe62,03,0Nu Cilindro Média, Tf, ReDPr>0,2 4/1 s 4,02/1 D 2/1 DD )/(Pr)Re06,0Re4,0(2Nu Esfera Média, T∞, 3,5<ReD<7,6x10 4 , 0,71<Pr<380, 1< s/ <3,2 MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 89 Correlações para Escoamento Externo (cont.) Convecção Forçada ReD C m 0,4 – 4 4 – 40 40 – 4000 4000 – 40.000 40.000 – 400.000 0,989 0,911 0,693 0,193 0,027 0,330 0,385 0,466 0,618 0,805 ReD C m 1 – 40 40 – 1000 1000 – 200.000 200.000 – 1.000.000 0,75 0,51 0,26 0,076 0,4 0,5 0,6 0,7 Tabela 1. Constantes Cilindro Tabela 2. Constantes Cilindro (se Pr ≤ 10, n = 0,37; se Pr > 10, n = 0,36) MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 90 Correlações para Escoamento Interno em Tubo Circular Convecção Forçada Correlação Condições DRe/64f Laminar, plenamente desenvolvido 36,4NuD Laminar, plenamente desenvolvido, qs uniforme, Pr≥0,6 66,3NuD Laminar, plenamente desenvolvido, Ts uniforme, Pr≥0,6 3/2 D D D Pr]Re)L/D[(04,01 PrRe)L/D(0668,0 66,3Nu Laminar, comprimento térmico de entrada (Pr≥1 ou um comprimento inicial não aquecido), Ts uniforme 4/1 DRe316,0f 5/1 DRe184,0f ou 2 D )64,1Reln790,0(f Turbulento, plenamente desenvolvido, ReD≤2x10 4 Turbulento, plenamente desenvolvido, ReD>2x10 4 Turbulento, plenamente desenvolvido, 3000≤ReD≤5x10 6 n5/4 DD PrRe023,0Nu ou 14,0 s 3/15/4 DD PrRe027,0Nu ou )1(Pr)8/f(7,121 Pr)1000)(Re8/f( Nu 3/22/1 D D Turbulento, plenamente desenvolvido, 0,6≤Pr≤160, ReD≥10.000, (L/D)≥10, n=0,4 para Ts>Tm e n=0,3 para Ts<Tm Turbulento, plenamente desenvolvido, 0,7≤Pr≤16.700, ReD≥10.000, (L/D)≥10 Turbulento, plenamente desenvolvido, 0,5<Pr<2000, 3000≤ReD≥5x10 6, (L/D)≥10 827,0 DD Pr)(Re0185,082,4Nu Metais líquidos, turbulento, plenamente desenvolvido, qs uniforme, 3,6x10 3 <ReD<9,05x10 5 , 100<RePr<10.000 8,0 DD Pr)(Re025,05Nu Metais líquidos, turbulento, plenamente desenvolvido, Ts uniforme, RePr>100 MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 91 Relações empíricas e práticas para convecção forçada Antes de utilizar determinada correlação, observar: • Faixa de validade de Re e Pr • Temperatura na qual as propriedades são avaliadas (Temperatura de Filme Tf ou Temperatura do fluido T∞) • Escoamento completamente desenvolvido ou não • Temperatura na parede constante ou fluxo de calor na parede constante • Rugosidade da superfície Convecção Forçada MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 92 Convecção Forçada Exemplo 9: Placa de lingotamento contínuo Para determinar Nux é preciso conhecer , , CP e k Como estas propriedades dependem da temperatura, qual o valor a ser usado? 27oC ou 60oC? Temperatura de filme x Correlação para h: Nux = 0,332 Rex 1/2 Pr1/3 f P x f x x k C Pr xu Re k xh Nu y dT d ar 27oC, 1 atm u∞ = 2 m/s 20 cm 20 cm q20 q40 Tp = 60 oC C5,43 2 2760 T of 0,6 < Pr < 50 laminar MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 93 Convecção Propriedades de Metais k W/(m.K) CP J/(kg.K) kg/m³ m²/s Material 0ºC 100ºC 300ºC 500ºC 0ºC 0ºC 0ºC Metais puros - Alumino - Chumbo - Cobre - Estanho - Ferro - Magnésio - Molibdênio - Níquel - Ouro - Prata - Zinco Ligas - Admiralty - Aço doce 1% C - Aço inoxidável 18-8 Tipo 304 Tipo 347 - Bronze, 75% Cu, 25% Sn - Constantan, 60% Cu, 40% Ni - Ferro fundido, Puro Liga - Latão, 70%Cu, 30% Zn 202,4 34,8 387,4 65,7 61,9 157,4 124,5 93,4 292,3 416,8 112,6 112,4 45,8 13,8 13,8 25,9 21,4 57,1 51,9 106,4 205,8 32,9 377,0 58,8 63,3 159,1 117,6 83,0 294,0 415,0 109,0 110,7 45,0 16,3 16,1 - 22,1 55,0 48,9 128,0 230,0 31,1 366,7 - - - 110,7 64,0 - - 100,3 43,2 18,9 19,0 - - 47,9 46,7 147,0 269,8 - 358,0 - - - 107,2 - - - - 38,1 21,4 22,1 - - 42,9 - - 870 126 381 226 435 971 251 443 126 234 381 460 460 460 343 418 460 385 2707 11293 8938 7304 7865 1746 10220 8906 19270 10492 7144 7849 7817 7817 8666 8922 7593 7288 8522 8,59 x10-5 2,45 11,41 3,97 1,81 9,29 4,85 2,37 12,08 16,95 4,13 1,26 x10-5 0,39 0,39 0,88 0,57 1,63 1,70 3,25 MBM v.2015 DMM-PEMM/COPPE/UFRJ 94 Convecção T ºC kg/m² CP KJ/(kg.K) m²/s k W/(m.K) m²/s Pr 1/K Água (H2O) 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280 300 1000,28 1000,51 994,59 985,46 974,08 960,63 945,25 928,27 909,69 889,02 866,76 842,41 815,66 785,87 752,55 714,26 4,215 4,179 4,176 4,181
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