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Aula 01: Estruturas metálicas. ENGENHARIA CIVIL Prof: André Freitas Juazeiro do Norte de 2013 Sumário � Introdução – Estruturas metálicas; � Materiais estruturais; � Ações e segurança na estrutura � Estruturas Leves - Cobertas; 1 – Introdução � Aplicação do aço. Fig.3. Galpão industrial Fig.4. Comporta de Barragem Fig.5. Estrutura de propaganda Fig.6. Prédios comerciais Fig.7. Base Foguete Fig.8. Estrutura de ponte 1 – Introdução � Custo e tempo de obra com aço. 1 – Introdução (Estruturas leves) � Estruturas treliçadas: cobertas e galpões. � Solicitação nos elementos. ● Esforço de tração, tirantes; ● Esforço de compressão, bielas ; Fig. 13 - Treliças em grandes vãos Fig. 1.3 - Treliças em grandes vãosFig. 14 – Elementos dos galpões 1 – Introdução (Estruturas pesadas) � Estruturas apórticadas: Edifícios e Obras arte � Solicitação nos elementos. ● Esforço de tração, tirantes; ● Esforço de compressão, pilar; ● Esforço de flexocompressão ou flexotração; ● Esforço de flexão, viga; Fig. 15 – Edifício de Múltiplos pavimentos Fig. 16 – Elementos de ponte 1 – Introdução � Vantagens da aplicação do aço. ● Velocidade na execução da obra; ● Estrutura leve resultando em alivio na fundação; ● Modulação da construção; ● Possibilidade de grandes vãos; ● Sem custo com escoramento e formas; 1 – Introdução � Desvantagens da aplicação do aço. ● Alto custo do aço; ● Preocupação com corrosão; ● Rápida redução da resistência do aço em situação de incêndio; ● Mão de obra especializada; ● Equipamento de montagem e fabricação; 2 – Materiais estruturais � Ferro fundido. � Ferro laminado. � Aço. � Alumínio. ` Fig. 9 – P. Coalbrookdale, Inglaterra 1779, 1o ponte f.fundido. Fig. 10 – Ponte no Rio Janeiro, Brasil 1857, Ferro fundido e laminado Fig. 11 - Cidade das artes e Ciências em Valência - Espanha Fig. 12 – Ginásio de Esportes, Juazeiro CE, Brasil. � Ferro Laminado. � Aços. ● Baixo carbono: C < 0,12% � Ferro Fundido. ● Alto Carbono: 1,80 < C < 4,50% Ferro Carbono Manganês Silício Cobre ● Baixo carbono: 0,12% < C < 1,70% 2 – Materiais estruturais – Ferro & carbono 2 – Materiais estruturais – Ferro & carbono � Metalografia. Fig.1. Aço com 0,06% de C. Fig.2. Aço com 0,2% de C. Fig.3. Aço com 0,5% de C. Fig.4. Ferro Fundido. 2 – Materiais estruturais – Aço � Aços carbono. � Aços de baixa liga. ● Baixo carbono: C < 0,15% ● Carbono moderado: 0,15% < C < 0,29% ● Médio carbono: 0,30% < C < 0,59% ● Alto teor de Carbono: 0,60% < C < 1,70% ● Manganês (1,65%), Silício (0,60%), Cobre (0,60%) ● aço com baixo teor de carbono, na ordem de 0,20% ● Adição de Cromo colúmbio, Cobre, Manganês, Molibdênio, Níquel, Fósforo, Vanádio, Zircônio). 2 – Materiais estrut. – Aço (Caracterização) 0 50 100 150 200 250 300 350 400 0 1 2 35 ε (%) ƒ (MPa) MR250 AR345 Fig.2. Diagrama Tensão x Deformação. � Ensaio de tração. Controle da máquina hidráulica Computador Suporte Spider 8 Máquina Hidrau. Fig.1. Sistema integrado de equipamentos de ensaio. FORÇA ƒu= 450Mpa ƒrupƒy ƒu= 400Mpa ƒrupƒy E (Constante)=2050000MPa 2 – Materiais estrut. – Aço (Propriedade) � Constantes físicas do aço. ● Modulo de elasticidade: E = 205000MPa ● Módulo de cisalhamento: G = 78800MPa ● Coeficiente de Poisson: ν = 0,3 ● Coeficiente de dilatação térmica: β = 12x10-6 por oC ● Peso específico: γa = 77kN/m3 Observação: i) A tensão de escoamento e a tensão ultima dependem do tipo do material. ii) A resistência a tração e compressão no aço tem a mesma grandeza. iii) A resistência a tração no concreto é 10 vezes menor que a compressão, e seu peso especifico é 25kN/m3 2 – Materiais estrut. – Aço (Propriedade) � Propriedades mecânicas. ● Ductilidade: Capacidade do material se deformar sob ação de cargas. Importante na redistribuição de tensões e colapso c/ aviso. Fig.4. Comportamento dúctil de viga de aço. ● Fragilidade: Oposto de ductilidade. Pouca deformação antes da ruptura. Ocasiona colapso s/ aviso. Pode ser provocado por efeitos térmicos, aumento ou baixa de temperatura. Fig.5. Comportamento frágil de viga de concreto. � Padronização ABNT. � Padronização SAE. ● MR250 – aço de média resistência: fy=250MPa; fu=400MPa ● AR290 – aço de alta resistência: fy=290MPa; fu=415MPa ● AR345 – aço de alta resistência: fy=345MPa; fu=450MPa ● AR-COR-345 – aço de alta resistência: fy=345MPa; fu=485MPa Resistente a corrosão ● Aço SAE XXYY (XX é a liga e YY o valor de carbono em 0,01%) ● Ligas: 1.Aço-carbono, 2.Aço-níquel, 3.Aço-cromo-níquel, 4.Aço- molibdênio, 5-Aço-cromo, 6-Aço-cromo-vanádio, etc... ● Exemplos: Aço SAE 1020 (aço carbono, com 0,20% de carbono) Aço SAE 2320 (aço níquel, com 3,5% de Ni e 0,2%C) 2 – Materiais estrut. – Aço (Nomenclatura) 3 – Ações e segurança na estrutura � Ações externas. ● Peso próprio da estrutura; ● Sobrecarga; ● Ações devidas ao vento; ● Ações devido a temperatura; ● Outras ações especiais; � Normas Brasileiras. ● NBR6120 – Cargas para o cálculo de estruturas de edificações; ● NBR6123 – Forças devidas ao vento em edificações; ● NBR7189 – Cargas móveis para ferrovias; ● NBR8800 – Projeto e execução de estruturas de aço; 3 – Ações e segurança na estrutura � Método das tensões admissíveis. ● Único coeficiente de segurança para as diversas incertezas; ● Análise estrutural é feita em regime elástico; ● Tensão de escoamento, instabilidade e fadiga; � Método dos estados limites. ● Específicos coeficientes de segurança para cada incerteza; ● Estados limites últimos, dimensionamento; ● Estados limites de utilização, verificação; � Estruturas treliçadas planas. � Estruturas treliçadas tridimensionais. Fig. 1 - Treliças em grandes vãos Fig. 2 –Elementos treliça com banzos paralelos Fig. 3 - Treliça espacial típica Fig. 3 – Elementos da treliça 4 – Estruturas leves - cobertas � Elementos construtivos. Fig. 14 – Elementos dos galpões Tesoura ou treliça Telha de coberta Terça de coberta Telha de vedação Terça de vedação Contraventamento 4 – Estruturas leves - cobertas � Elementos construtivos. 4 – Estruturas leves - cobertas � Elementos construtivos. 4 – Estruturas leves - cobertas � Elementos construtivos. 4 – Estruturas leves - cobertas � Geometrias padrões das tesouras. a) Pratt b) Nielsen c) Pratt − Parabólica Invertida d) Nielsen − Parabólica Invertida c) Howe Inglesa d) Pratt Inglesa a) Comum b) Polonceau − Francesa ● Banzos superiores inclinados; ● Banzos curvos; 4 – Estruturas leves - cobertas � Geometrias padrões das tesouras. a) Pratt − Tabuleiro Inferior b) Pratt − Tabuleiro Exterior j) Pratt − Tabuleiro Invertido g) Warren − Tabuleiro Inferior f) Pratt − Montante Extremo Inclinado c) Warren − Montante 1 e) Tipo "K" h) Baltimore i) Fink d) Warren − Montante 2 ● Treliças com banzos paralelos; 4 – Estruturas leves - cobertas � Geometria da treliça tridimensional. Fig.10– Elementos da estrutura espacial quadrado sobre quadrado. Diagonal Ligação dos elementos Banzo superior Banzo inferior Z X Y Ângulo da diagonal ELEMENTOS DA TRELIÇA TRIDIMENSIONAL: 4 – Estruturas leves - cobertas � Disposição espacial das treliças tridimensionais. Fig.18 – Estrutura plana. Fig.19 – Estrutura em arco. Fig.20 – Estrutura em cúpula. Fig.21 – Estrutura em forma de casca. Fig.22 – Estrutura em forma de onda. 4 – Estruturas leves - cobertas � Dimensionamento dos elementosda treliça. MODELO DE CÁLCULO: CARREGAMENTO NODAL ROTULA NO NÓ MOMENTO ZERO Fig.23– Modelo teórico de estrutura treliçada. ESFORÇO AXIAL DE COMPRESSÃO ESFORÇO AXIAL DE TRAÇÃO Fig.24– Gráfico do esforço normal em estrutura treliçada. TRAÇÃO: Estado limite de escoamento da seção bruta e ruptura da seção liquida. COMPRESSÃO: Limite de instabilidade da peça (Esbeltez). 4 – Estruturas leves - cobertas Projeto:
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