Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE DA INTEGRAÇÃO INTERNACIONAL DA LUSOFONIA AFRO-BRASILEIRA INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO RURAL AGRONOMIA - TRIMESTRE 2015.3 PROFS. Dr. MAX CESAR DE ARAUJO Dr. RODRIGO Dr. PAULO Mateus Gleidilson J. B. Silva PRATICAS AGRÍCOLAS I Relatório Semanal Relatório da visita a Fazenda Piroás, na localidade de Piroás, na cidade de Redenção/CE REDENÇÃO - CEARÁ 2016 RELATÓRIO DE VISITA – 29/07/2016 FAZENDA PIROÁS Realizamos a visita a Fazenda Piroás, localizado na localidade de Piroás no distrito de Barra Nova na cidade de Redenção-CE, para conhecer o território da fazenda da Unilab. Antes de iniciarmos o nosso passeio pela fazenda a turma se reuniu para que algumas informações sobre a fazenda fossem repassadas, antes de pertencer a Unilab a fazenda tinha como proprietários a senhora Candinha e o senhor Nuto e eles produziam flores tropicais na propriedade e em seguida foram apresentados a turma os funcionários da fazenda que além de vigias 24 horas e do pessoal da limpeza possui também dois técnicos agropecuários, os senhores Erasto e Raimundo e o engenheiro agrônomo Loureço, em seguida a turma foi dividida em duas turmas, uma com orientações do técnico Erasto junto com o professor Paulo e a outra com o técnico Raimundo e o professor Max, e cada equipe foi para um lado da fazenda. A turma do professor Paulo seguiu inicialmente em direção ao galinheiro que possui cerca de 21 galinha, um galo e 6 pintinhos, o galinheiro tem seu espaço dividido em seis piquetes ao seu redor, o técnico Erasto explicou que eles servem como uma espécie de rotação para que as galinhas não comam apenas em um lugar, mas devido a falta de alimentos esses piquetes foram abertos para livre circulação das galinhas e com isso o plantio de capim tifiton que existia em um destes piquetes foi destruído, mais depois o replantio foi feito por alguns alunos em suas práticas. A estrutura do galinheiro e toda revestida com supercal que serve como um agente desinfetante e o chão todo recoberto com palha de arroz que serve para diminuir a umidade deixada pelas fezes das galinhas evitando doenças e essa palha posteriormente pode ser peneirada separando-a das fezes e utilizada novamente no piso ou na utilização na produção de biofertilizantes. A alimentação das galinhas é feita de um forma bem balanceada geralmente feita com feijão guandu como fonte de proteína e milho como fonte de energia. Prosseguindo com o passeio pela fazenda fomos para a 1ª área de pesquisa da fazenda, e por muitas da pesquisas desta área serem financiadas não se pode obter muitas informações a respeito e além delas também possuem pesquisas de TCCs dos alunos. Essa área de pesquisas também existem alguns equipamentos essenciais para as pesquisas, um deles é um tanque classe A que serve para medir a quantidade de água evaporada e com isso saber o quando de irrigação cada planta necessita Este tanque possui um posso tranquilizador e um parafuso micrométrico e é por esse onde as medições diárias são feitas para alimentar um banco de dados, no caso da fazenda a medição é feita as 9 horas da manhã, ele também é cercado por suspeitas d que cachorros estivessem bebendo a água do posso tranquilizador o que causa erros na leituras feitas e também é colocado em um plataforma de madeira para que não entre em contato com o solo e receba o calor do solo, e um detalhe muito importante é que ele também não poder ser feito de ferro para que não enferruje. O outro equipamento é um pluviômetro que serve para medir a quantidade de chuva. Nesta área ainda possui uma variedade de plantas medicinais, pesquisas de morango feitas com hidroponia (técnica de cultivar plantas sem solo, onde as raízes recebem uma solução nutritiva balanceada que contém água e todos os nutrientes essenciais ao desenvolvimento da planta), feitas com bambu, água e casca de arroz, e também pesquisas com quebra de dormência, que é quando as sementes sofrem uma lixação para que possam germinar mais rapidamente. Um fato que chamou bastante atenção dos alunos foi uma videira que desde que a Unilab adquiriu a fazenda nunca produziu nenhum cacho de uva, sempre produz as flores mais estas caem rapidamente, e por conta disso foi feita uma poda drástica para ver se assim ela possa produzir e também para concertar sua estrutura. No caminho de volta para a cede da fazenda passamos ainda pela caixa d’água da fazenda, ela é abastecida a partir de um poço localizado na entrada da fazenda e a água transferida com a ajuda de uma moto bomba, esta caixa e dividida em duas uma para uso da casa e a outra para a irrigação da fazenda e pôr a caixa d’água ser em um ponto bastante alto a irrigação pode ser feita toda por preção natural. E antes de voltarmos para a cede ainda passamos por um dos dois açudes que a fazenda possui, este primeiro por ser menor sempre seca entre setembro e outubro. Após a parada para almoço voltamos para o passeio pela fazenda onde fomos visitar a outra parte da fazenda e desta vez os professores Max e Paulo trocaram de turma para que houvesse uma maior troca de experiência. A primeira parada na segunda parte da fazenda aconteceu na horta orgânica que foi um projeto incialmente financiado pelo CNPq. Nesta horta as plantas de mesma cultura são cultivadas separadamente para que além de haver uma rotação de cultura possa também evitar pragas. Os únicos combatentes agrícolas utilizados na horta são o LTC que um licor feito da castanha partida dentro do álcool e também mistura feita com as folhas de nim Indiano, uma fator que o técnico Erasto ressaltou foi que estes defensivos não servem para matar as pragas mais para expulsar a maior delas do plantio. Algumas das culturas cultivadas nesta horta são: cebolinha, coentro, pimentão pimenta, pimenta vulcão e outros além dos pés de urucum, ata e as bananeiras que já estavam na área e sua irrigação é feita por micro aspersão. Os produtos colhidos na horta são utilizados para a alimentação dos funcionários quando não tem RU na fazenda ou quando é solicitado pela Unilab. A próxima parada foi na Região Agrostologica, nesta região são cultivados diversos tipos de capim como o Mombaça, Andropogon, Elefante verde e roxo, Brachiária, Tanzânia, Brachiara Brizantha, Tifiton e também a famoso capim de burro que é uma praga na agricultura segundo o técnico, também possui dois tipos de palma a forrageira e a elefante e além disso cana-de-açúcar e o feijão guandu. Toda essa variedade serve como um banco de dados e também barra a alimentação de algum animal caso necessite. Seguimos então para a área de produção onde são cultivados o milho juntamente com o feijão e a maniva (macaxeira). O milho é utilizado na alimentação das galinhas e o feijão serve para fixar oxigênio na terra. Nessa área também possui um local reservado para a pesquisa de um tcc deu um aluno. Prosseguindo com o passeio fomos para o segundo açude da propriedade que mesmo sendo menor que o primeiro é o único que não seca já que mesmo o espelho d’água seja menor sua profundidade é maior o que evita uma maior evaporação da água. A penúltima parada foi o minhocário, ele é feito com uma camada de material orgânico (no caso foi utilizado a palha da bananeira) que serve de alimento para as minhocas, em seguida colocasse uma camada de esterco outra de matéria orgânica e uma última camada de esterco, e é molhado para que fique sempre húmido, deve-se prestar atenção para que não fique húmido de mais pois como as minhocas possuem uma respiração subcutânea dificultariaa respiração delas e ela iriam embora. Este procedimento serve para enriquecer ainda mais o estrumo que é utilizado na adubação de alguma plantas. E o ultimo local a ser visitado foi o banco de proteínas onde são cultivados a leucena e o feijão guandu que são utilizados na alimentação das galinhas e em seguidas as turmas se reuniram na fazenda para voltarmos para a Unilab. FOTOS Galinheiro Tanque classe A Cultivo de morango com hidropônia Minhocário Pluviômetro REFERÊNCIAS https://pt.wikipedia.org/wiki/Hidroponia acesso em: 31/07/2016
Compartilhar