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Psicologia Aplicada ADM 2013 2 Seção 02

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2013/2 Seção 2 1
Psicologia 
Aplicada à 
Administração
Prof. Leonel Tractenberg, M.Sc.
2013/2 Seção 2 2
� Descrever o campo de estudos da Psicologia.
� Discutir papel da Psicologia nas organizações e suas 
contribuições para a compreensão do Comportamento 
Organizacional.
Objetivos da SeçãoObjetivos da Seção
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� Perfil dos gestores atuais.
� Mudanças na sociedade e nas organizações e suas implicações 
para os gestores: a importância da Psicologia.
� Subjetividade e suas manifestações nas organizações.
Conteúdo da SeçãoConteúdo da Seção
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� Pesquisa da Associação Nacional dos Cursos de Graduação em 
Administração (ANGRAD), junto a 100 Coordenadores de Cursos 
de Administração do País:
� “Os Coordenadores de cursos de administração, privilegiam de 
forma saliente o item: Formação humanística e visão global que o 
habilite a compreender o meio social, político, econômico e 
cultural onde está inserido e a tomar decisões em um mundo 
diversificado e interdependente.” 
� (ANGRAD. Perfis e habilidades do administrador PHAD/96. 
Disponível em: 
http://www.angrad.org.br/cientifica/arquivos/Phad96.pdf )
IntroduçãoIntrodução
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� Algumas mudanças recentes na sociedade:
� crescente incerteza e complexidades da sociedade;
� aumento da competitividade global e pressão pela eficiência e 
inovação;
� novas tecnologias;
� demandas dos consumidores e da sociedade;
� conflitos e problemas sociais da globalização, problemas 
ambientais;
� crises econômicas, precarização do trabalho.
Relevância atual da Psicologia para os gestoresRelevância atual da Psicologia para os gestores
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� Algumas mudanças recentes nas organizações:
� flexibilização das estruturas organizacionais e diminuição dos 
níveis hierárquicos (downsizing);
� descentralização da comunicação, planejamento, tomada de 
decisão;
� reorganização do trabalho (equipes, terceirizações, teletrabalho 
etc.);
� aumento do estresse ocupacional, preocupação com a qualidade 
de vida no trabalho.
Relevância atual da Psicologia para os gestoresRelevância atual da Psicologia para os gestores
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� Crescentes demandas sobre os gestores: 
� administrarem conflitos e estresse gerados pelas mudanças, 
humanizando as organizações;
� compreenderem os “fatores humanos” das organizações;
� desenvolverem habilidades interpessoais, de liderança, gestão de 
pessoas e de equipes.
� Daí a importância atual da Psicologia e da Gestão de Pessoas 
para os gestores.
Relevância atual da Psicologia para os gestoresRelevância atual da Psicologia para os gestores
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� Psicologia: 
� estudo do comportamento individual e dos grupos;
� estudo das estruturas e dinâmicas psíquicas; 
� ciência que estuda a subjetividade.
� Mas o que é subjetividade? (e o que é objetividade?)
� Existe uma realidade totalmente objetiva, concreta, exterior, 
independente da percepção e interpretação dos indivíduos que 
observam essa realidade? 
O que é Psicologia?O que é Psicologia?
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� Alguns temas comumente estudados pelos Psicólogos: 
� sensação, percepção e memória;
� pensamento, linguagem, aprendizagem;
� desenvolvimento psicológico: infância, adolescência, juventude, 
adultidade, velhice. 
� motivação e emoções;
� comportamentos individuais e de grupo;
� personalidade e diferenças individuais;
� doença mental (psicopatologia) e seu tratamento;
� psicologia aplicada: ao trabalho, à educação, ao esporte, à 
medicina, ao direito etc.
O que é Psicologia?O que é Psicologia?
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� “Espaço de encontro do indivíduo com o mundo social, 
resultando tanto em marcas singulares na formação do 
indivíduo quanto na construção de crenças e valores 
compartilhados na dimensão cultural que vão constituir a 
experiência histórica e coletiva dos grupos e populações.” 
(Wikipedia, 07/02/2006).
� “Processos de sentido e significação que aparecem e se 
organizam... no sujeito... e nos diferentes espaços sociais que o 
sujeito atua.” (Rey, 2005).
O que é subjetividade?O que é subjetividade?
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� Segundo Vergara (2001), subjetividade está relacionada com as 
noções de:
� espaço interior, “voz interior”;
� sentimentos, sensações do corpo;
� experiência de vida única e individual de cada um;
� sentidos, significados, valores individuais e coletivos, produzidos 
dentro de contextos históricos, políticos e socioculturais.
O que é subjetividade?O que é subjetividade?
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� A subjetividade está presente nos indivíduos:
� características únicas de nossa personalidade;
� a forma como percebemos e interpretamos o mundo;
� nossa racionalidade e irracionalidade;
� nossos comportamentos no dia a dia: nosso estilo de vestir, falar e 
gesticular; 
� nossos estados emocionais; etc.
O que é subjetividade?O que é subjetividade?
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� A subjetividade está presente nas relações interpessoais, nos 
grupos e organizações:
� comunicação verbal e não verbal;
� dimensão simbólica das organizações;
� características e hábitos culturais;
� relações de poder;
� questões de gênero;
� regras sociais implícitas; 
� relações com o corpo, o prazer, o sofrimento; etc.
O que é subjetividade?O que é subjetividade?
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� Considerar a subjetividade das organizações implica:
� dar mais atenção ao clima organizacional, às expectativas, desejos 
e motivações individuais;
� perceber emoções e expressões não verbais das pessoas;
� tentar entender as origens dos conflitos e resistências e sua 
importância para a gestão;
� valorizar aspectos informais da organização;
� pensar o prazer, a qualidade de vida e a saúde psíquica das 
pessoas no trabalho;
� considerar questões éticas e a diversidade cultural;
� humanizar as relações e processos de trabalho.
Proposta: compreender a subjetividade nas 
organizações
Proposta: compreender a subjetividade nas 
organizações
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� “O espaço de trabalho é um lugar no qual não só se buscam as 
condições econômicas para sobrevivência, mas também o 
prazer, a alegria, o contato com o outro e o poder.” (Vergara, 
2001)
� “É preciso estar atento a suas dimensões éticas e culturais, a 
suas dimensões subjetivas.” (Vergara, 2001)
Proposta: compreender a subjetividade nas 
organizações
Proposta: compreender a subjetividade nas 
organizações
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� Para Chanlat e outros estudiosos das organizações é necessário 
ampliar a compreensão das dimensões subjetivas das 
organizações, pois as abordagens tradicionais têm 
menosprezado a importância dessas dimensões.
� “Renovar uma visão que não seja tão ortodoxamente reducionista 
do ser humano impõe aos gestores um esforço de integrar outros 
tipos de indivíduos, para além do homo economicus e racional.” 
(Chanlat, 1996)
� É preciso considerar a influência tanto de aspectos mais 
objetivos quanto os mais subjetivos na dinâmica organizacional.
Proposta: compreender a subjetividade nas 
organizações
Proposta: compreender a subjetividade nas 
organizações
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Steve Jobs: paixão e criatividade no trabalhoSteve Jobs: paixão e criatividade no trabalho
� Subjetividade, prazer, paixão e criatividade no trabalho:
� “se você estudar a vida e as palavras de Steve Jobs, o inovador mais
estimulante do mundo, constatará que a inovação começa com algo
que todos nós temos: paixão. Capturar essa paixão e utilizá-la para
transformar ideias em produtos e serviços é onde a maioria dos
inovadores que mudaram o mundo encontra seu começo. A paixão
não é um tópico ensinado em cursos de MBA, pois não é quantificável;
não se encaixa facilmentenuma planilha de Excel.”
� Fonte: Steve Jobs ensina a buscar paixão e moldá-la em criatividade. Livraria da 
Folha, 04/07/2011. Disponível em: 
http://www1.folha.uol.com.br/livrariadafolha/937473-steve-jobs-ensina-a-buscar-
paixao-e-molda-la-em-criatividade.shtml Acesso em: 15/07/2011
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� Ler texto:
� Vergara, S., Branco, P. Empresa humanizada. RAE - Revista de 
Administração de Empresas, São Paulo, v.41, n.2, p.20-30, 
abr./jun. 2001. Disponível em: 
http://www.rae.com.br/artigos/153.pdf
� Responder as questões:
� É possível conciliar desejos e interesses individuais e da sociedade 
com os objetivos organizacionais?
� O que é uma empresa humanizada segundo a autora?
Questões para discussãoQuestões para discussão
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Bibliografia
� Básica:
� Robbins, S. et al. 
Comportamento 
organizacional. 14. ed. 
São Paulo: Pearson, 
2010. (apenas da pág. 1 
a 21).
� Bock, A.M.M. et al. 
Psicologias: uma 
introdução ao estudo de 
Psicologia. 13.ed. Rio de 
Janeiro: Saraiva, 1999. 
Cap. 1.
2013/2 Seção 2 20
Bibliografia
� Complementar:
� Vergara, S., Branco, P. 
Empresa humanizada. 
RAE - Revista de 
Administração de 
Empresas, São Paulo, 
v.41, n.2, p.20-30, 
abr./jun. 2001. 
Disponível em: 
http://rae.fgv.br/rae/vo
l41-num2-2001/empresa-
humanizada-
organizacao-necessaria-
possivel Acesso em: 
15/07/2011.
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Bibliografia
� Aprofundamento:
� Chanlat, J-F. Por uma 
antropologia da condição 
humana nas 
organizações. In: 
Chanlat, J-F. (Coord). O 
indivíduo na 
organização. v.1. 3.ed. 
São Paulo: Atlas, 1996. 
p.21-45.
� Davel, E.; Vergara, S. 
Gestão com pessoas e 
subjetividade. São 
Paulo: Atlas, 2001. Cap. 
1. 
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Bibliografia
� Aprofundamento:
� Desjours, C. 
Subjetividade, trabalho 
e ação. Revista 
Produção, v. 14, n. 3, p. 
27-34, set./dez. 2004. 
Disponível em: 
http://www.scielo.br/p
df/prod/v14n3/v14n3a03
.pdf. Acesso em: 
15/07/2011.
� Morgan, G. Imagens da 
organização. São Paulo: 
Atlas, 2006. Cap. 2, 5 e 
7.

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