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Anatomia Valdir Moore - Págs: 674-682 OSSOS DO MEMBRO SUPERIOR ➔ O esqueleto apendicular superior articula-se com o esqueleto axial apenas na articulação esternoclavicular, permitindo grande mobilidade ➔ As clavículas e as escápulas do cíngulo do membro superior são sustentadas, estabilizadas e movimentadas por músculos toracoapendiculares, que se fixam às costelas, ao esterno e às vértebras, ossos relativamente fixos do esqueleto axial CLAVÍCULA - Extremidade esternal -> alargada e triangular, articulando-se com o manúbrio do esterno na articulação esternoclavicular - Extremidade acromial -> plana no local onde articula-se com o acrômio da escápula na articulação acromioclavicular CARACTERÍSTICAS DA CLAVÍCULA ● Serve como suporte móvel para o membro superior, o que permite que a escápula mova-se sobre a parede torácica na articulação escapulotorácica, aumentando a amplitude de movimento do membro ● Forma um dos limites ósseos do canal cervicoaxilar, oferecendo proteção para o feixe neurovascular que supre o membro superior ● Embora tenha o desenho de um osso longo, a clavícula não possui cavidade medular. Consiste em osso esponjoso (trabecular) com revestimento de osso compacto ELEMENTOS DA CLAVÍCULA 1. Tubérculo Conóide -> Perto da extremidade acromial da clavícula; permite a fixação do ligamento conóide, a parte medial do ligamento coracoclavicular 2. Linha Trapezóidea -> Perto da extremidade acromial da clavícula; parte à qual se fixa o ligamento trapezóide, parte lateral do ligamento coracoclavicular 3. Sulco do M. Subclávio -> 1/3 medial do corpo da clavícula; local de fixação do m. subclávio 4. Impressão do Ligamento Costoclavicular -> Permite a fixação do ligamento que une a 1a costela à clavícula, limitando a elevação do ombro ESCÁPULA - Situada sobre a face póstero-lateral do tórax, sobre as 2a-7a costelas ELEMENTOS DA ESCÁPULA ● Espinha da Escápula -> Divide a face posterior convexa da escápula de forma desigual, em fossa supra-espinhal e fossa infra-espinhal ● Fossa Subescapular -> Face costal côncava da escápula ● Acrômio -> Continuidade da espinha da escápula que forma o ponto subcutâneo do ombro e articula-se com a extremidade acromial da clavícula ● Tubérculo deltóide da espinha da escápula -> É a proeminência que indica o ponto medial de fixação do m. deltóide ● Cavidade Glenoidal -> Recebe a cabeça do úmero na articulação do ombro (glenoumeral) ● Processo Coracóide -> Superior à cavidade glenoidal; projeta-se ântero-lateralmente ● Margem medial da escápula -> Margem vertebral ● Margem lateral da escápula -> Margem axilar; termina no ângulo lateral da escápula, parte mais espessa que possui a "cabeça da escápula" ○ A cavidade glenoidal é a principal característica da cabeça ○ A constrição superficial entre a cabeça e o corpo define o colo da escápula ● Margem superior da escápula -> É marcada perto da junção de seus dois terços médios com o terço lateral pela incisura da escápula, que está localizada onde a margem superior se une à base do processo coracóide -> A espinha da escápula e o acrômio servem como alavancas para os músculos neles fixados, particularmente o m. trapézio ÚMERO ● Extremidade Proximal: ○ Cabeça ■ Articula-se com a cavidade glenoidal da escápula, formando a articulação glenoumeral do ombro ○ Colos anatômico e cirúrgico ■ O colo cirúrgico é mais propenso à fraturas ○ Tubérculos maior e menor ■ Tubérculo maior -> margem lateral do úmero ■ Tubérculo menor -> projeta-se anteriormente do osso ■ A junção da cabeça e do colo com o corpo do úmero é indicada pelos tubérculos maior e menor, que oferecem fixação e alavanca para alguns músculos escapuloumerais ○ Sulco intertubercular (bicipital) ■ Separa os tubérculos e permite a passagem protegida para o tendão delgado da cabeça longa do m. bíceps ● Corpo do úmero: ○ Tuberosidade para o m. deltóide (lateralmente) ○ Sulco do nervo radial (posteriormente) ■ No qual situam-se o nervo radial e a artéria braquial profunda ● Extremidade Distal: ○ Tróclea ■ Medial ■ Para articulação com a extremidade proximal (incisura troclear) da ulna ○ Capítulo ■ Lateral ■ Para articulação com a cabeça do rádio ○ Olécrano ○ Fossas coronóidea e radial ■ Fossa coronóidea anteriormente ● Recebe o processo coronóide da ulna durante a flexão completa do cotovelo ■ Fossa do olécrano posteriormente ● Acomoda o olécrano da ulna durante a extensão completa do cotovelo OSSOS DO ANTEBRAÇO ULNA - A ulna é o osso que estabiliza o antebraço - Mais medial e mais longo que o rádio - Extremidade proximal: - Articulação com o úmero na parte proximal - Articulação com a cabeça do rádio lateralmente - Para articulação com o úmero, possui duas projeções proeminentes: - Olécrano - Forma a ponta do cotovelo - Serve como alavanca curta para a extensão do cotovelo - Processo Coronóide - Se projeta anteriormente - O olécrano e o processo coronóide formam as paredes da incisura troclear - A incisura troclear articula-se com a tróclea do úmero - A articulação entre a ulna e o úmero permite primariamente apenas a flexão e a extensão da articulação do cotovelo, embora haja um pequeno grau de abdução e adução durante a pronação e a supinação do antebraço - Abaixo do processo coronóide está a tuberosidade da ulna para fixação do tendão do m. braquial - Na face lateral do processo coronóide está a incisura radial, que recebe a parte periférica larga da cabeça do rádio - Na extremidade distal estreita da ulna há a cabeça da ulna, com o processo estilóide da ulna - A ulna não chega até a articulação radiocarpal e, portanto, não participa dela RÁDIO ● Mais lateral e mais curto que a ulna ● Extremidade Proximal: ○ Cabeça ■ Côncava para articulação com o capítulo do úmero durante a flexão e extensão da articulação do cotovelo ■ Também articula-se perifericamente com a incisura radial da ulna ○ Colo ○ Tuberosidade do rádio ■ Voltada medialmente ■ Separa a extremidade proximal (cabeça e colo) do corpo ● Corpo (diáfise) do Rádio: ○ Ao contrário da ulna, aumenta gradualmente em sentido distal ● A superfície medial da extremidade distal do rádio forma uma concavidade, a incisura ulnar, que acomoda a cabeça da ulna ● Sua face lateral termina distalmente no processo estilóide do rádio ○ O processo estilóide do rádio é maior que o processo estilóide da ulna e estende-se mais distalmente. Essa relação tem importância clínica quando há fratura da ulna e/ou do rádio
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