TC SENAC 02 e 03 (2).pdf

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MEIOS DE CONTRASTE 
Prof. Raphael Prado 
Ruiz 
 
 Formação da Imagem 
• A imagem de Raios - X forma-se pôr 
variação de absorção de Raios - X pelo 
material irradiado. 
 
• Meios de Contrastes modificam a absorção 
de raios - x do meio e produzem uma 
imagem de qualidade. 
 Meios de Contraste 
 
MC Negativo MC Positivo 
BaSO4 MC Iodados 
MC Insolúveis 
MC Derivados do 
Àc. Triiodobenzóico 
MC Oleosos 
MC Monoméricos MC Diméricos 
Não Iônicos Iônicos Iônicos Não Iônicos 
 Classificação Segundo a 
Densidade 
 
•Os meios de contrastes são classificados 
em meios de contrastes positivo e meios 
de contrastes negativo 
 
Classificação Segundo a Densidade 
 
• Meios de contrastes negativo: Substância de baixa 
densidade, que reduz a absorção do raios-x no 
meio. 
 Ex.: Ar e CO2 
 
• Meios de contraste positivo: Substância de elevada 
densidade que aumenta a absorção do raios-x no 
meio. São divididos em 2 classes, que se 
subdividem. 
 
Sulfato de Bário ( BaSO4 ) 
 
• Indicação: MC insolúvel útil em 
explorações do TGI integro 
 
• Contra Indicação: O BaSO4 é altamente 
seguro, mas é contra indicado em casos de 
perfurações intestinais, há um risco de 
extravasamento. E por ser insolúvel pode 
necrosar algum órgão podendo chegar a 
septicemia. 
 
 
 
 
 Tipos de Enema Bário 
 
• Contraste Simples 
 
• Duplo Contraste: utilizado para visualizar 
pequenas estruturas gastrintestinais 
Bário Simples 
Duplo Contraste (Ar + BaSO4) 
MEIOS DE CONTRASTE 
IODADO 
 
 
OSMOLALIDADE 
 
É a concentração osmótica, número de 
partículas ou íons de um Kg de H2O. 
 
 VISCOSIDADE 
• Resistência a passagem de moléculas. 
Representa o poder das forças 
intermoleculares da solução contra a 
movimentação de moléculas. Seu valor 
depende da temperatura ambiental. 
 
 Moléculas do M.C na Corrente 
Sanguínea 
Meio de Contraste Oleoso 
• LIPIODOL : Único meio de contraste em 
fase oleosa, formado de óleo de semente da 
papoula com o iodo. 
 
• Indicação : Útil em explorações do sistema 
linfático. 
 M.C Derivados Ácido 
Triiodobenzóico 
•MONÔMEROS 
•DÍMEROS 
 M.C Monoméricos 
 
 
 1 
6 
5 
4 
3 
2 
C O O H 
I 
R 1 
I 
I 
R 2 
N H C C H 3 
O 
H N C 
O 
C H 3 
C O O H 
I 
I I 
Ácido diatrizóico 
Hypaque ou Urografina. Schering, 1954 
Grupo ácido carboxílico 
ionizante 
Grupo 
amina 
Grupo 
amina 
 Monômero Iônico 
Uro/Angiográficos 
O H 
C H 2 O H 
C H 2 O H O H 
O H C H C H 2 3 
I 
C O N H C H C H 2 
C O N H C H C H C O N H 
I I 
IOPAMIDOL IOPAMIRON, 1980 
 Monômero Não-Iônico Aminoalcoólicos 
Mielografico 
C O O H C O O H 
O 
N H C O ( C H 
2 
) 
4 
C O N H 
I 
I I I I 
I 
C H 
3 
N H C 
O 
C N H C H 
3 
ácido iocármico 
 Dimer-X 
Guerbet, 1966 
Dímero Iônico 
Arteriografia Periférica 
C O O H C O O H 
N H C O ( C H 2 ) 4 C O N H 
I 
I I I I 
I 
iodipamida 
 Biligrafina. Schering, 1952 
Dímero Iônico 
CONHCHCH2OH
NH
I
OHCHCHNHC
I I
CO CH2 CO N
I
II
CONHCHCH2OH
CNHCHCHOH
CH2OH
CHOH
CH2OH
CH3 CH3 O CH2
CH2OH
CHOH
CH2OH
OCH2
OH
OHiotrol
Dímero Não-Iônico 
 
 Mielográfico 
REACÕES ADVERSAS AOS 
MEIOS DE CONTRASTES 
 Reações Adversas 
 
Reações 
 
 
não-idiossincrásicas idiossincrásicas 
 
-neurotoxicidade reação anafilactóide 
-cardiovasculotoxicidade 
-nefrotoxicidade 
-citotoxicidade 
-reações retardadas 
-hipertireoidismo 
 Reação Citotóxica 
Extravasamento 
dor, calor, rubor, edema, lesão 
 
 
 
Tratamento 
compressas quentes/frias alternadas 
 Reações Citotóxicas 
 Índice de Reações Adversas 
0
2
4
6
8
10
12
14
risco de ocorrência de qualquer
reação adversa
iônico
não-iônico
 Índice de Reações adversas 
0
0,005
0,01
0,015
0,02
0,025
0,03
0,035
0,04
Risco de reações adversas
muito severas
iônico
não-iônico
 Índice de Reações Adversas 
0
0,05
0,1
0,15
0,2
risco de reações adversas
severas
iônico
não-iônico
 Índice de Reações Adversas 
0
0,02
0,04
0,06
0,08
0,1
0,12
0,14
0,16
risco de reações adversas
HOCM
LOCM
Qual a melhor escolha do M.C? 
Administração dos M.C 
• Via oral 
 
 Diluir aproximadamente 20 – 40ml de 
contraste iodado em 1000ml de água. 
 Tomar 200ml em um intervalo de 10 
minutos, de forma que o último copo 
seja tomado na mesa de exame. 
 
 Administração dos M.C 
 
 
• Via endovenosa 
 
 Jejum de 4 horas antes da 
administração do M.C. 
 Veias periféricas de grande calibre, 
onde o fluxo sanguíneo é maior. 
 Utilizar jelco de n° 18 ou 20. 
Quantidade de contraste 
• Quantidade de contraste e.v. 
 1.5ml – 2ml de contraste iodado por Kg 
do paciente. 
 Em média 100ml – 150ml de contraste 
iodado. 
Obs: Aparelhos multislice ex: (64 canais) 
administrar o contraste em razão de 
1/1. 
Empurrar o restante com soro. 
 
Como administrar os M.C 
• Manual – Dependerá do estudo, estrutura 
e patologia. 
 
• Bomba injetora – Precisão dos tempos: 
Arterial – 25s – 30s. 
Portal – 60s – 70s 
Equilíbrio – 2min – 3min. 
Bomba Injetora 
 Conclusão