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Exames Contrastados, Mamografia e Densitometria Óssea

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Exames Contrastados, Mamografia e 
Densitometria Óssea
Introdução
Nesta disciplina serão estudadas as estruturas e funções do 
corpo que utilizam técnicas de imagens com contrastes para 
realçar os órgãos ou estruturas de alguma região. O principal 
objetivo é identificar estruturas e patologias, visando o 
conhecimento de alterações causadas pelas lesões. 
Contrastes Radiológicos
• Esse exame é indicado quando o contraste natural não é
suficiente para a visualização de detalhes anatômicos pela
técnica radiográfica convencional.
• Os órgãos e estruturas tornam-se visíveis pela ingestão ou
injeção de substâncias chamadas de contrastes, que absorvem
os raios-X, aumentando o contraste da imagem e facilitando o
exame morfofuncional das estruturas preenchidas por fluidos.
• São utilizados para aumentar (positivos) ou reduzir (negativos) o
coeficiente de atenuação aos raios X de um tecido ou órgão para
que destaque as estruturas que o rodeiam tornando-as visíveis
nas radiografias.
Contrastes Radiológicos
Classificação dos Meios de Contrastes
Os meios de contrastes são classificados 
como: 
•Administração; 
• Solubilidade; 
•Capacidade de absorção de Radiação.
A seguir, conheça as vias para administração de
contraste:
• Oral: se refere à ingestão da substância pelo paciente,
que pode ocorrer antes, ou em determinados
momentos do exame.
• Parental: também chamada de intravenosa, ocorre
quando o contraste é injetado nos vasos sanguíneos.
• Endocavitária: quando o agente é administrado por
orifícios naturais, como reto e vagina.
• Intracavitária: o contraste é inserido através da parede
da cavidade que será examinada.
Ex.: Fístula.
• Solubilidade:
São classificados em:
• Insolúveis: Não dissolvem na água e/ou gorduras. 
Ex.: Sulfato de bário.
• Hidrossolúveis: Se dissolvem na água.
• Lipossolúveis: Se dissolvem em gorduras.
• Capacidade de absorção de Radiação:
• Positivos: Absorvem mais radiação que os tecidos 
adjacentes (radiopacos). Ex.: Iodo, bário.
• Negativos: Absorvem menos radiação que os tecidos 
adjacentes (radiotransparentes). Ex.: Ar, água.
o Os principais contrastes utilizados em
radiodiagnóstico, são:
CONTRASTE
IODO
BARIO
GADOLINEO
o O Sulfato de Bário é o único contraste da
substância que pode ser administrado pelo ser
humano, qualquer outro tipo de Bário é
altamente tóxico ao organismo humano.
BÁRIO DENSO E BÁRIO RALO
o BÁRIO RALO:
o BÁRIO ESPESSO:
1 1
ou
1
1 2
3
4
http://pt.wikilingue.com/es/Ficheiro:Beating_Heart_axial.gif
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o Os contrastes iodados podem ser classifcados
como:
1. Iônico: Em suma são os contrastes contendo iodetos
só que com maior propabilidade de reações.
2. Não iônico: A probabilidade de ocorrer um efeito
colateral é menor.
CONSIDERAÇÕES SOBRE IODO
o BASE DE DILUIÇÃO DO IODO: (meio pelo qual o IODO é diluído).
I- Sal de meglumina; (mais viscoso, menos fluidez)
II- Sal de Sódio. (menos viscoso, mais fluidez)
o DENSIDADE:
I- Número de átomos de iodo por mililitros de solução.
o HIDROFILIA:
I- É a propriedade que a molécula da solução possui em dissolver
em molécula de água. (AFINIDADE A ÁGUA).
AVALIAÇÃOI DE CONTRASTES IODADOS
Concentração
Toxidade Viscosidade Osmolalidade
Característica
do Iodo
http://pt.wikilingue.com/es/Ficheiro:Beating_Heart_axial.gif
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TOXIDADE
1.1: Toxidade é a capacidade
de uma substância envenenar.
CONCENTRAÇÃO
1.2: A concentração deve ser compatível com a área ou
estrutura do corpo a ser estudada.
Assim sendo, dependendo de sua concentração a imagem
será mais ou menos nítida.
Não devemos esquecer que o Iodo está ligado a um núcleo
de anel benzênico, assim quanto maior o sal, maior a
concentração de Iodo na solução, mais viscoso será, maior
será a opacidade e maior a intolerância.
VISCOSIDADE
1.3: Quanto mais viscoso um líquido mais oleoso ele é.
É a resistência do líquido ao escoamento.
Na prática siginifica qual será a força necessária para injetar a
substância em um cateter. Isto depende diretamente da:
I- CONCENTRAÇÃO DE IODO NA SOLUÇÃO (diretamente
proporcional);
II- TEMPERATURA DA SOLUÇÃO: Quanto maior a temperatura
menor a viscosidade. Recomenda-se que a temperatura da
substância seja amntida de 30º a 37ºC.
OSMOLALIDADE
1.4: Cerca de 70% do nosso peso corporal está associado a
água, a qual é dividida em três compartimentos:
1º INTRACELULAR;
2º INTRAVASCULAR;
3º EXTRACELULAR E EXTRAVASCULAR.
• O meio pelo qual o organismo distribui a água é por
OSMOSE (distribuição de líquido através de
membranas).
• Osmolalidade é a concentração de particulas
osmóticamente ativas em uma solução.
• Sempre que duas soluções de concentrações
diferentes estiverem separdos pos uma membrana
semi-permeável, a água tende a passar para o
sentido mais concentrado para equilibrar o sistema.
MITOS E 
VERACIDADES
o O conceito de alta ou baixa osmolalidade é a
comparação entre as soluções.
o Quanto maior for a osmolalidade maior a
probabilidade de reação adverça no organismo.
CLASSIFICAÇÃO DOS 
CONTRASTES
o CONTRASTES NATURAIS;
1- Positivo> Tecidos densos.
2- Negativo> Ar, gases, sangue, etc.
o CONTRASTES ARTIFICIAIS:
1- Sulfato de Bário;
2- Iodo.
Solução
Hipotônica
Solução
Hipertônica
Soluções Isotônicas
Molécula de açúcar
(soluto)
Membrana
Osmose
TIPOS DE REAÇÕES
o REAÇÕES LEVES:
• Náuseas;
• Urticária;
• Extravasamento: queimação ou dormência;
• Gosto de metal na boca;
• Tosse;
• Sudorese;
• Calor no local da injeção;
• Cefaléia discreta;
• Etc.
TIPOS DE REAÇÕES
o REAÇÕES MODERADAS:
• Tosse excessiva;
• Vômito excessivo;
• Cefaléia intensa;
• Taquicardia;
• Edema facial;
• Urticária com ou sem prurido;
• Placas histamínicas;
o GRAVE OU AGUDA:
• Hipotensão arterial;
• Parada cardíaca ou respiratória;
• Inconciência;
• Cianose;
• Broncoespasmo ou edema pulmonar;
• Choque profundo;
• Dispnéia;
• Convulsões;
• Contratura tônico-cervical;
• Choque pirogênico;
OBS: Reações graves colocam a integridade física do paciente em risco
PACIENTE DE ALTO 
RISCO
• Histórico de reações prévios;
• Reações agudas de náuseas e vômitos;
• Crianças abaixo de 1 ano de idade;
• Paciente com arritimia cardíaca;
• Paciente com insuficiência renal;
• Principalmente nos pacientes diabéticos.
CONTRAINDICAÇÕES PARA 
IODO
• Hipersensibilidade ao Iodo;
• Anuria (secreção de urina);
• Mieloma Múltiplo;
• Diabetes;
• Nefropatia.
• Anemia Falciforme;
• Feocromocitoma. (tumor das glândulas
supra-reinais que provocam hipertensão) 
CONTRAINDICAÇÃO AO BÁRIO
• Fecaloma;
• Pós-operatório abdominal;
• Perfuração Visceral;
OBS:
Quase não há casos de relatos com reações a administração do
Sulfato de Bário.
PREPARO DO 
CONTRASTE
o Retire a tampa protetora do frasco;
o Faça a assepsia na borracha do frasco;
o Puxe o embolo até ficar com ar;
o Injete a seringa no frasco;
o Vire o frasco para baixo e aspire o contraste;
o Troque a agulha e retire o ar da seringa;
OBRIGATÓRIO NA SALA DE 
EXAME
BOMBA INJETORA
DENTRO DA SALA…
o Carro de apoio:
http://www.hersill.com/emergen/carro2.jpg
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DENTRO DA SALA…
o Estetoscópio e torniquestes:
http://www.sci-geriatria.com/Tensiometro_pared.jpg
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http://www.sci-geriatria.com/Tensiometro.jpg
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DENTRO
DA SALA…
o Máscara laríngea e acessório para intubação:
DENTRO DA SALA…
o Ambú:
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DENTRO DA SALA…
o Cilíndros de oxigênio:
DENTRO DA SALA…
o Monitor ECG, oxímetro;

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