Buscar

GABARITO Questionário Saúde da Mulher e da Criança

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 71 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 71 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 71 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Saúde da Mulher 
Prof. Edmar Feijó 
enflife@gmail.com 
Exercícios sobre planejamento familiar, 
legislação e situações ambulatoriais 
 SES PI – 2003 
1. Em uma consulta de planejamento 
familiar, a enfermeira esclarece ao 
casal o seguinte: no caso de ter 
havido uma relação sexual, a 
fecundação do óvulo por um 
espermatozóide terá lugar na parte 
externa da trompa de falópio. O 
período em que o óvulo poderá ser 
fecundado é de: 
a) 24 horas; 
b) 48 horas; 
c) 60 horas; 
d) 72 horas; 
e) 96 horas. 
 1. (A) Os espermatozóides mantêm 
sua capacidade para fecundar um 
óvulo durante 24 a 48 horas; os 
óvulos podem ser fecundados 
durante cerca de 24 horas. Assim, 
há cerca de 48 horas durante cada 
ciclo menstrual em que pode 
ocorrer a concepção (Patten, 1968). 
Se esta não ocorrer, as células 
espermáticas e o óvulo morrem. As 
células espermáticas são 
fagocitadas pelas células brancas 
do sangue no corpo da mulher e o 
óvulo passa pelo útero e sai pela 
vagina. 
 SES PI – 2003 
2. A posição adequada para realização de 
exames e tratamentos dos órgãos 
genitais é: 
a) genupeitoral; 
 
 
b) Sims; 
 Cirurgias de toracotomia ou lobotomia 
e para cirurgias na loja renal 
 
c) Jacknife; (canivete) 
 
d) Fowler; 
 Semi-sentada na mesa cirúrgica; 
usada como posição de conforto, 
quando há dispnéia após cirurgia de 
tireóide, mamoplastias e 
abdominoplastias 
 
e) litotômica. 
 2. (E) litotômica. 
 Também usada em cirurgias 
proctológicas orificiais e 
urológicas por via baixa. 
 
 
 Posição decúbito ventral: 
cirurgias das regiões dorsal, 
lombar, sacrococcígea e 
occipital. Nas cirurgias occipitais 
é necessário a colocação de um 
suporte (acolchoado, gelatinoso) 
para fixação da fronte. 
 
 
 
 Posição Jackknife ou canivete: 
decúbito ventral, com as coxas e 
pernas para fora da mesa e o 
tórax sobre a mesa, a qual está 
levemente inclinada no sentido 
oposto das pernas e os braços 
estendidos e apoiados em talas. 
Esta posição é indicada para 
cirurgias da região anal. 
 Posição decúbito dorsal: cirurgias 
abdominais supra e infra-umbilicais, 
torácicas e vasculares, entre outras. 
 
 
 Posição trendelenburg: Esta posição 
é indicada para manter as alças 
intestinais na parte superior da 
cavidade abdominal; em caso de 
vômitos durante a cirurgia para evitar 
aspiração para os brônquios e, 
quando de queda da pressão 
arterial, visando aumentar a 
oxigenação cerebral. 
 
 
 
 Posição genito cubital: 
 
 
 
 Posição abaixado: 
 SMS Queimados (RJ) - 2001 
3. O enfermeiro deve identificar os 
fatores de risco a fim de 
prevenir o adoecimento e as 
complicações. Uma história 
pregressa de parto prematuro, 
abortamentos e feto 
macrossômico são indicativos 
da seguinte patologia: 
 
a) anemia ferropriva; 
b) diabetes Mellitus; 
c) mola Hidatiforme; 
d) mioma; 
e) descolamento de placenta 
prévia. 
 3. (B) O diabetes mellitus associado 
à gravidez pode ser classificado 
como diabetes pré-gestacional 
(inclui o diabetes prévio à gravidez 
– tipo 1, tipo 2 ou outros) e diabetes 
gestacional (intolerância aos 
carboidratos, de graus variados de 
intensidade, diagnosticada pela 
primeira vez durante a gestação, 
podendo ou não persistir após o 
parto). O diagnóstico é iniciado pelo 
rastreamento dos seguintes fatores 
de risco: idade superior a 25 anos, 
história pessoal, antecedentes 
familiares (parentes de 1º grau), 
antecedentes obstétricos 
(macrossomia, polidrâmnio, morte 
fetal – principalmente inexplicada - 
ou neonatal, malformações, retardo 
do crescimento fetal), exame 
obstétrico atual (ganho de peso 
excessivo, altura uterina maior que 
a esperada,crescimento fetal 
excessivo, polidrâmnio), exame 
físico (baixa estatura, hipertensão 
arterial, disposição central de 
gordura corporal). 
 Anemia ferropriva - Anemia caracterizada por diminuição ou ausência dos 
estoques de ferro, baixa concentração de ferro sérico, baixa saturação de 
transferrina e baixa concentração de hemoglobina ou valor de hematócrito. Nesta 
condição, os eritrócitos estão hipocrômicos e microcíticos e a capacidade de 
ligação do ferro está aumentada. 
 mola Hidatiforme - Um tipo de neoplasia trofoblástica gestacional. 
 Mioma - Miomas são os tumores benignos mais comuns do trato genital feminino. 
Eles também são conhecidos como fibromas, fibromiomas ou leiomiomas. Podem 
provocar menorragia, metrorragia e dor em baixo ventre. 
 Descolamento de placenta prévia 
parcial 
total 
marginal 
Posições fetais 
com placentas 
prévias 
esasdfadf 
 SMS Queimados (RJ) – 
2001 
4. Os métodos 
anticoncepcionais Billings, 
Temperatura Corporal 
Básica e Ogino-Knaus são 
classificados como: 
 
a) dispositivos intra-uterinos; 
b) métodos de barreira; 
c) contraceptivos hormonais; 
d) métodos definitivos; 
e) métodos naturais. 
4. (E) Os métodos contraceptivos 
naturais baseiam-se na observação 
do funcionamento do corpo da 
mulher e do homem, e consideram 
os mecanismos fisiológicos da 
procriação. No método Billings a 
mulher observa a mudança do 
aspecto do fluido vaginal ao longo 
dos dias e percebe quando está 
ovulando. O método da 
Temperatura Corporal Básica 
considera o fato de que durante o 
período fértil a temperatura do 
corpo feminino aumenta de 0,3 a 
0,8 C por ação da progesterona. O 
método Ogino-Knaus também é 
conhecido como “tabelinha”, ele 
pretende encontrar, através de 
cálculos, o início e o fim do período 
fértil. 
 SMS – Queimados (RJ) - 2001 
5. A gravidez e o parto em 
adolescentes estão associados a 
altas taxas de morbidade e 
mortalidade. Os programas que 
visem à saúde reprodutiva deste 
segmento devem ser capazes de 
indicar os métodos 
contraceptivos mais adequados. 
Os métodos contraceptivos 
indicados para adolescentes são: 
a) preservativo masculino e 
contraceptivos orais; 
b) preservativo feminino e 
preservativo masculino; 
c) método de Billings e método da 
tabela; 
d) preservativo masculino e 
dispositivo intra-uterino (D.I.U.); 
e) preservativo feminino e 
diafragma. 
 5. (B) A camisinha masculina 
ou feminina deve ser usada 
em todas as relações 
sexuais, independentemente 
do uso de outro método 
anticoncepcional, pois a 
camisinha é o único método 
que oferece dupla proteção, 
ou seja, protege ao mesmo 
tempo das doenças 
sexualmente transmissíveis, 
AIDS e da gravidez não 
desejada. 
 FMS Niterói (RJ) – 2000 
6. S.P.L., gesta 1, para zero, no 5º 
mês de gestação dirigiu-se ao 
Posto de Saúde para obter 
informações a respeito da 
antitetânica, já que nunca tomou 
a referida vacina. A enfermeira 
que a atendeu orientou a 
paciente para: 
a) retornar ao Posto de Saúde no 8º 
mês de gestação 
b) iniciar a vacinação com toxóide 
tetânico 20 dias antes do parto 
c) tomar a 1ª dose o mais 
precocemente possível e a 2ª 
dose após um intervalo de 2 
meses 
d) começar a imunização no 9º mês 
de gravidez e completar o 
esquema 1 mês após o parto 
 6. (C) A vacinação das mulheres em 
idade fértil (10 a 49anos), gestantes e 
não gestantes, é medida essencial 
para a prevenção do tétano neonatal. 
Deve ser realizada com a vacina 
dupla tipo adulto (dT – contra a 
difteria e o tétano), nas mulheres que 
não têm vacinação prévia, ou têm 
esquema vacinal incompleto. De 
acordo com protocolo do Programa 
de Humanização no Pré-Natal e 
Nascimento, a gestante pode ser 
considerada imunizada com, no 
mínimo, duas doses da vacina 
antitetânica, sendo que a segunda 
dose deve ser realizada até 20 dias 
antes da data provável do parto. O 
esquema básico de vacinação 
durante a gestação: consta de três 
doses,podendo ser adotado um dos 
esquemas do quadro a seguir. 
Observar história de imunização antitetânica comprovada pelo cartão de 
vacina 
Sem nenhuma dose registrada 
 
Iniciar esquema vacinal o mais 
precocemente possível, com intervalo 
de 60 dias ou, no mínimo, 30 dias. 
 
Menos de 3 doses Completar as 3 doses o mais 
precocemente possível, com intervalo 
de 60 dias ou, no mínimo, 30 dias. 
 
3 doses ou mais, sendo a última dose 
a há menos de 5 anos. 
Não é necessário vacinar 
3 doses ou mais, sendo a última dose 
a há mais de 5 anos. 
1 dose de reforço 
 Eletrobrás – 2007 
7. A vacinação de gestantes para a 
prevenção do tétano neonatal 
deverá obedecer às seguintes 
orientações: 
I – Gestantes previamente vacinadas 
com três ou mais doses há menos 
de 5 anos não necessitam receber 
nenhuma dose. 
II – Gestantes sem nenhuma dose 
prévia necessitam receber as três 
doses da vacina. 
III – Gestantes vacinadas com três ou 
mais doses há mais de cinco anos 
necessitam receber as três doses 
novamente. 
A(s) afirmativa(s) correta(s) é/são 
somente: 
a) I e III; 
b) I e II; 
c) I; 
d) II; 
e) III. 
 7. (B) Comentário da questão 6: 
 
 A vacinação das mulheres em idade 
fértil (10 a 49anos), gestantes e não 
gestantes, é medida essencial para 
a prevenção do tétano neonatal. 
Deve ser realizada com a vacina 
dupla tipo adulto (dT – contra a 
difteria e o tétano), nas mulheres 
que não têm vacinação prévia, ou 
têm esquema vacinal incompleto. De 
acordo com protocolo do Programa 
de Humanização no Pré-Natal e 
Nascimento, a gestante pode ser 
considerada imunizada com, no 
mínimo, duas doses da vacina 
antitetânica, sendo que a segunda 
dose deve ser realizada até 20 dias 
antes da data provável do parto. O 
esquema básico de vacinação 
durante a gestação: consta de três 
doses, podendo ser adotado um dos 
esquemas do quadro a seguir. 
 SMS Mesquita (RJ) - 2006 
8. No controle das Doenças Sexualmente 
Transmissíveis, a convocação de parceiros 
sexuais poderá ser realizada, como 
elemento capaz de colaborar com a quebra 
da cadeia epidemiológica. Em relação a 
esta ação, é correto afirmar que: 
a) a convocação só pode ser feita por um 
profissional de saúde de serviço público; 
b) a continuidade do tratamento do caso-índice 
ficará legalmente vinculada à sua 
cooperação na convocação do(s) 
parceiro(s); 
c) a convocação é obrigatória, mesmo em 
locais onde não há serviços de suporte, 
sendo nestes casos o parceiro encaminhado 
para outros serviços/municípios; 
d) os parceiros de gestantes com sífilis e DST 
não viral e as parceiras gestantes que não 
atendam ao chamado para tratamento 
devem ser objeto de busca ativa consentida; 
e) nas situações de risco de estigmatização ou 
constrangimento, o serviço de saúde 
repassará ao Poder Judiciário a 
responsabilidade pela convocação, com 
base em preceitos legais. 
 8. (D) Na eventualidade do não 
comparecimento de parceiros 
convocados por aerograma em 
uma semana, pode-se proceder 
à busca ativa por meio de 
profissionais treinados. O 
profissional realizará não 
apenas a convocação, como 
também informará e orientará 
sobre aspectos relacionados à 
prevenção das DST. Caso a 
escassez de recursos limite 
esta atividade, a seguinte 
prioridade pode ser 
estabelecida: DST na gestante 
ou seu parceiro. 
 SMS Mesquita (RJ) - 2006 
9. Em relação às vulnerabilidades 
relacionadas à transmissão do 
HIV/AIDS, analise as afirmativas 
abaixo: 
I- Entre pessoas sexualmente ativas, as 
abordagens que recomendam a 
diminuição de parceiros ou a 
abstinência sexual apresentam 
resultados muito melhores que o uso 
de preservativos. 
II- O compartilhamento de seringas e 
outros equipamentos para uso de 
drogas injetáveis é considerado 
situação de alta vulnerabilidade. 
III- Destaca-se a vulnerabilidade de 
gênero pela dificuldade das mulheres 
em negociar práticas sexuais seguras 
com seus parceiros. 
As alternativas corretas são somente: 
a) I e II; 
b) I e III; 
c) II e III; 
d) I, II e III; 
E) Nenhuma 
 9. (C) - Destaca-se a 
vulnerabilidade das mulheres, 
que se encontram em situação de 
submissão na relação com os 
homens para negociar o uso do 
preservativo, principalmente com 
seus parceiros fixos. - Deve-se 
abordar o efeito de substâncias 
relacionado às práticas sexuais 
inseguras. O compartilhamento 
de agulhas, seringas e 
recipientes para a diluição da 
droga (cocaína) são práticas de 
altíssimo risco para a infecção do 
HIV. Deve-se recomendar a 
utilização de equipamentos 
individuais e o sexo seguro, pois 
observa-se que embora os 
usuários de drogas sejam 
capazes de mudar seu 
comportamento em relação ao 
uso de drogas (não compartilhar 
por exemplo), isto não ocorre na 
mesma proporção em relação às 
práticas sexuais. 
 SMS Mesquita (RJ) - 2006 
10. Durante a assistência pré-
natal de uma gestante que 
apresentou diabetes 
gestacional, pode-se 
verificar sua adesão ao 
tratamento através dos 
parâmetros seguintes: 
a) pressão arterial e pulsação 
sob controle, glicemia 
capilar de jejum até 
110mg/dl; 
b) observação de presença 
de edema e aumento de 
peso, glicemia capilar de 
jejum até 120mg/dl; 
c) ausência de proteinúria, 
glicemia de jejum até 
100mg/dl; 
d) aumento acentuado do 
crescimento fetal e uterino, 
glicemia capilar de jejum 
até 100mg/dl; 
e) ausência de retinopatias e 
glicemia capilar de jejum 
até 110mg/dl. 
 10. (C) - Uma gestante não-diabética geralmente 
apresenta glicemia de jejum < 90 mg/dl e em 
nenhum outro momento do dia, apresenta 
glicemias > 120 mg/dl, mesmo após os períodos 
de alimentação. Valores superiores a estes podem 
determinar passagem aumentada de glicose para o 
compartimento fetal levando a um aumento na 
insulinemia, determinando hiperplasia das células 
ß. Este fato, na dependência da intensidade e da 
freqüência das hiperglicemias, leva ao 
aparecimento de polidrâmnio, macrossomia fetal, 
hipoglicemias neonatais e desconforto respiratório 
no berçário. - A nefropatia diabética é a doença 
renal que ocorre nos pacientes diabéticos. Cerca 
de 35-45% dos pacientes com diabete melito 
insulino-dependentes e 20% dos diabéticos não 
insulino-dependentes desenvolvem doença renal 
após um período superior a 10 anos de diabete. A 
doença renal no diabético pode se desenvolver 
lenta ou rapidamente, levando o paciente à 
insuficiência renal crônica. O declínio funcional do 
rim dos diabéticos pela nefropatia é previsível e 
progressivo. Depois de instalada a nefropatia, a 
perda mensal da função renal varia de 0,5-1%. A 
lesão renal caracteriza- se por atingir o filtro renal 
(glomeruloesclerose) e com isso surge a perda 
renal de proteínas pela urina (proteinúria) de grau 
variado. Com a deterioração da filtração 
glomerular, surge a insuficiência renal, quase 
sempre acompanhada de hipertensão arterial. 
Fatores de risco: 
 
•Idade > que 25 anos. 
•Obesidade ou ganho 
excessivo de peso na 
gestação atual. 
•Disposição central da 
gordura corporal. 
•Baixa estatura (< que 1,50) 
•História familiar de 
diabetes em parentes de 1º 
grau. 
•Polidrâmnio 
•Crescimento fetal 
excessivo, hipertensão ou 
pré-eclampsia na gravidez 
atual. 
•Antecedentes obstétricos 
de macrossomia, morte 
fetal ou neonatal ou de 
diabetes gestacional. 
Glicemia em jejum (mg/dl) 
todas 
 Eletrobrás - 2007 
11. Sobre a prática da interrupção 
intencional da gravidez, ou 
aborto, o Código de Ética do 
Profissional de Enfermagem 
posiciona-se da seguinte forma: 
a) proíbe terminantemente o 
profissional de enfermagem de 
praticar ou cooperar na prática da 
interrupção da gravidez, em 
qualquersituação, seja ela 
prevista ou não em lei; 
b) poderá ser decidida 
individualmente a participação do 
profissional na prática abortiva, 
apenas nas situações previstas 
por lei de acordo com a 
consciência do profissional; 
c) admite-se a prática do aborto ou 
participação do profissional de 
enfermagem, nos casos não 
previstos pela lei, mas somente 
até o primeiro trimestre da 
gestação; 
d) é condicionada pelo grau de 
escolaridade a participação do 
profissional de enfermagem no 
ato abortivo sendo facultado 
apenas ao enfermeiro de nível 
superior participar nos casos 
previstos em lei; 
e) não existe, no Código de Ética, 
parágrafo ou texto legal em que 
seja comentada a situação da 
participação do profissional de 
enfermagem na prática abortiva. 
 
 
 
 
 
 11. (B) Seção I - Parágrafo único 
- Nos casos previstos em Lei, o 
profissional deverá decidir, de 
acordo com a sua consciência, 
sobre a sua participação ou não 
no ato abortivo. 
 Ministério da Saúde – 2005 
12. Durante o pré-natal, um 
cuidado fundamental para 
prevenir a doença hemolítica 
do recém-nascido, é a 
identificação de 
incompatibilidade de fator Rh. 
Sabe-se que se a mãe já foi 
sensibilizada em uma 
gestação anterior, a doença 
hemolítica poderá ocorrer na 
seguinte situação: 
 
a) mãe Rh-, pai Rh-, concepto 
Rh+; 
b) mãe Rh-, pai Rh+, concepto 
Rh+; 
c) mãe Rh+, pai Rh-, concepto 
Rh-; 
d) mãe Rh-, pai Rh-, concepto 
Rh-; 
e) mãe Rh+, pai Rh+, concepto 
Rh+; 
12. (B) Quando o concepto é 
classificado como Rh+, ele 
possui antígeno D na membrana 
das hemácias. Este antígeno 
pode ser identificado pelo 
anticorpo anti D, que só pode ser 
produzido por um indivíduo 
classificado como Rh- (neste 
caso a mãe, sensibilizada 
previamente). 
 
Fenótipo Genótipo 
A AA ou Aa 
B BB ou Bb 
AB AB 
O OO 
Rh+ RR ou Rr 
Rh- rr 
 Corpo de Bombeiros RJ – 
2001 
 
13. A detecção do fator Rh 
inicia-se por ocasião da 
consulta pré-natal, e tem por 
objetivo: 
 
a) placenta prévia 
b) gravidez ectópica 
c) eclampsia grave 
d) eritroblastose fetal 
e) conjuntivite meningocócica 
 13. (D) A eritroblastose fetal como 
conseqüência de isoimunização 
materna é causada pela passagem 
de hemácias fetais possuindo o 
inexistente nas maternas, para a 
circulação materna, onde vão 
estimular a produção de anticorpos. 
Estes anticorpos, da classe IgG, 
retornam então à circulação fetal, 
onde vão se fixar nos sítios 
antigênicos da superfície das 
hemácias. As hemácias recobertas 
pelos anticorpos serão removidas 
primariamente para o baço fetal. A 
taxa de destruição é proporcional à 
quantidade de anticorpos sobre as 
hemácias. Quando existem níveis 
muito altos de anticorpos, pode 
ocorrer hemólise intravascular, além 
do seqüestro esplênico. 
Pré-eclâmpsia leve: 
 
 PA › 140x90 
 aumento de 30 mmHg na PA 
sistólica e/ou aumento de 15 mmHg 
na PA diastólica 
 PAM › ou = 90 mmHg ou elevação 
de 20 mmHg na PAM previamente 
conhecida. 
 Edema: valorizado quando não cede 
com o repouso, apresenta início 
súbito ou se fizer acompanhar de 
ganho de peso de 500g/semana ou 
mais. 
 Proteinúria › 300 mg nas 24h. ou 
1g/l. em amostra isolada (Labstix 1+ 
ou mais) 
Pré-eclâmpsia grave: 
 
 PA › ou = 160x110 mmHg ou 
com qualquer PA e um ou mais 
dos sinais abaixo: 
 Sinais premunitórios de 
eclâmpsia: Cefaléia, confusão 
mental 
 Escotomas e borramento da 
visão 
 Dor epigátrica ou no hipocôndrio 
direito 
Síndrome HELLP: Anemia hemolítica 
• Enzimas hepática elevadas 
• Trombocitopenia (plaquetas abaixo de 100.000/mm) 
• Proteinúria de 3g ou mais nas 24h. 
• Oligúria (‹ 450ml/24h.) 
• Edema pulmonar 
• hemoconcentração 
 Cursa com hemólise (Hemolysis), elevação das enzimas hepáticas (Elevated 
Liver Functions Tests) e plaquetas baixas (Low Platelets). Diagnóstico 
laboratorial - Hemólise: esfregaço sangüíneo alterado; bilirrubinas totais 
>1,2mg/dL; DHL >660U/ml. Elevação das enzimas hepáticas: TGO >70U/mL; 
DHL >600U/mL; plaquetopenia; plaquetas <150.000/mm3. 
 
Eclâmpsia: 
 Instalação do quadro convulsivo 
 Medidas importantes até o CTI: posição de cefalodeclive; colocação de cânula 
de Guedel (proteção da língua, aspiração das secreções); venóclise em vaso 
calibroso; instalação de O2 úmido; cateterismo vesical; monitorização de P, 
PA, FR e T. 
 Hidralazina: 5mg em bolos, seguido de 10mg a 20 min., tantas vezes quanto 
necessário. 
 Manter a pressão diastólica entre 90 e 100 mmHg (níveis mais baixos podem 
prejudicar a perfusão placentária) 
 SES CE – 2005 
14. A duração de uma gestação compreende a 
9 meses solares, 10 meses lunares ou 
aproximadamente 40 semanas, que 
dividem-se em 3 trimestres, ou seja: 
a) 1º trimestre – 1 a 13 semanas / 2º 
trimestre – de 14 a 27 semanas / 3º 
trimestre – 28 ate o termo da gestação; 
b) 1º trimestre – 1 a 12 semanas / 2º 
trimestre – de 13 a 26 semanas / 3º 
trimestre – acima da 28 semanas ate a 39ª 
semana; 
c) 1º trimestre – 1 a 12 semanas / 2º 
trimestre – de 14 a 24 semanas /3º 
trimestre – acima de 27 ate o termo; 
d) 1º trimestre – abaixo de 12 semanas / 2º 
trimestre – de 13 a 24 semanas / 3º 
trimestre – acima de 29 a 40; 
e) 1º trimestre – abaixo da 13 semanas / 2º 
trimestre – de 14 a 26 semanas / 3º 
trimestre – de 27 a 41 semanas. 
 14. (A) Classificação da 
Gestação de acordo com a 
semana: 
 
o 1º trimestre: abaixo da 13ª 
semana; 
o 2º trimestre: entre 14ª a 27ª 
semana; 
o 3º trimestre: acima da 28ª 
semana 
 Corpo de Bombeiros RJ – 
2001 
 
15. As causas do câncer cérvico-
uterino estão estritamente 
relacionadas com: 
 
a) multiplicidade de parceiros, 
hábito de fumar e 
hipovitaminose A 
b) habito de fumar, não lactação e 
obesidade 
c) hipervitaminose A, diabetes e 
hipertensão 
d) hábito de fumar, distúrbios 
hormonais e menopausa 
e) menopausa, multiplicidade de 
parceiros e diabetes 
 15. (a) Fatores de risco e 
magnitude de risco: 
o Exposição ao HPV – 
especialmente os subtipos 16, 18, 
33, 35, 56 +++ 
o Baixo nível sócio econômico ++ 
o Múltiplos parceiros (mais de 3) ++ 
o Tabagismo ++ 
o Multiparidade ++ 
o Baixa ingesta de vitamina A e C ++ 
o Início precoce da atividade sexual 
(antes dos 16 anos) + 
o Uso de contraceptivo oral + 
 Corpo de Bombeiros RJ – 
2001 
 
16. Em mulher sexualmente ativa, 
é aconselhável que a 
prevenção de câncer cervical, 
através do exame anual de 
Papanicolau, comece a partir 
dos: 
 
a) 20 anos 
b) 25 anos 
c) 30 anos 
d) 35 anos 
e) 40 anos 
 16. (B) Periodicidade 
recomendada no Programa 
Viva Mulher – Programa 
Nacional de Controle do 
Câncer do Colo do Útero e 
Mama: em mulheres de 25 a 60 
anos de idade, ou que já 
tenham tido atividade sexual 
mesmo antes desta faixa de 
idade, uma vez por ano e, após 
2 exames anuais consecutivos 
negativos, a cada 3 anos (de 
acordo com a OMS, desde 
1988). 
 Corpo de Bombeiros RJ – 2001 
 
17. Para garantir uma boa qualidade do 
esfregaço cérvicovaginal no exame 
citológico, a enfermeira deve orientar a 
cliente, por ocasião da colheita do 
material, a: 
 
a) Não tomar nenhum antibiótico, só usar 
medicamentos vaginais até 12 horas 
antes do exame e estar menstruada. 
b) Estar menstruada, usar duchas 6 horas 
antes do exame e não manter contato 
sexual. 
c) Não deve estar menstruada, não usar 
duchas ou medicamentos vaginas nas 48 
ou 72 horas antes do exame enão ter 
contato sexual nas 24 horas antes da 
colheita. 
d) Usar duchas e pomadas vaginais, não 
mantercontato sexual 48 horas antes da 
colheita e não estar menstruada. 
e) Manter contato sexual até 6 horas antes 
da colheita, usar pomada vaginal anti-
séptica e não estar menstruada. 
 
 
 
 17. (C) Cuidados prévios à 
realização do exame de 
Papanicolau: 
 
o não ter relações sexuais e não 
usar duchas (ou medicamentos 
vaginais) até 48horas antes do 
exame; 
o Não realizar o exame 
menstruada. 
 SES CE – 2005 
18. Qual a alternativa correta acerca das 
modificações ocorridas no organismo da 
mulher durante o período gestacional? 
a) O amolecimento e a compressibilidade do 
corpo do útero ocasiona uma anteflexão 
uterina exagerada nos 3 primeiros meses de 
gravidez resultando no aumento da 
freqüência urinária (polaciúria); 
b) Bradicardia reflexa, débito cardíaco reduzidos, 
náuseas, vômitos e sensação de 
desfalecimento em mulheres em decúbito 
dorsal, são condições da síndrome da 
hipotensão supina; 
c) O aumento do plasma excedendo a produção 
de eritrócitos ocasiona uma diminuição nos 
valores normais da hemoglobina e do 
hematócrito caracterizando a anemia 
fisiológica da gestação; 
d) Nas alterações respiratórias podemos 
observar volume corrente aumentado em 30 a 
40%, aumento do consumo de oxigênio, 
capacidade inspiratória diminuída; 
e) Considera-se o aumento do hormônio 
melanotrófico da hipófise posterior 
responsável pela hiperpigmentação do 
sistema tegumentar. 
 18. (C) Vol. Plasmático: 
aumenta progressivamente 
desde o início da gravidez, 
atingindo valores máximos 
ao redor da 32a. semana, 
assim permanecendo até o 
final da gestação 
(diretamente relacionado ao 
número de fetos) → é 
necessário para dissipar a 
produção de calor do feto. 
Contagem de hemácias → 
aumenta (necessário para o 
fornecimento de energia ao 
feto). 
Hematócrito → diminui, até 
35% (aumenta mais o vol. 
De plasma do que o n° de 
hemácias). 
Hemoglobina → diminui até 
11g/dl. 
 Corpo de Bombeiros RJ – 2001 
 
19. Vera Regina procurou o 
ambulatório relatando atraso 
menstrual de 10 dias e tonteira. 
A data da última menstruação foi 
05/09/95. Para confirmar 
gravidez, ela teria que fazer o 
seguinte exame de sangue: 
 
a) Dosagem de proteínas séricas; 
b) Dosagem de Betagonadotrofina 
coriônica; 
c) Dosagem de estrogênio total; 
d) Dosagem de pregnandiol; 
e) Dosagem de gonadotrofina 
pituitária. 
 19. (B) Gonadotrofina coriônica 
humana (hCG): Secretado pelo 
trofoblasto. Hormônio glicoproteico 
similar ao hormônio luteinizante (LH). 
Possui 2 subunidades: α e β, a 
subunidade α é comum, com 
pequenas modificações, a todos os 
hormônios glicoproteicos. A 
subunidade β lhe confere 
especificidade biológica e imunológica. 
O hCG pode ser identificado 1 dia 
após a nidificação. A ação luteotrófica 
é responsável pela transformação do 
corpo lúteo menstrual em corpo lúteo 
gravídico (produz estrogênio e 
progesterona até que a placenta esteja 
suficientemente desenvolvida). 
 SES CE – 2005 
 
20. Considerando a gonodotrofina coriônica 
humana (hCG) o marcador biológico em que 
se baseiam os testes de gestação, podemos 
afirmar que: 
 
a) A sua produção inicia desde o dia da 
implantação, podendo ser detectada com 30 
dias depois da última menstruação; 
b) A sua produção inicia desde o dia da 
implantação, podendo ser detectada no 
sangue 6 dias depois da concepção 
c) A sua produção inicia desde o dia da 
implantação, podendo ser detectada na urina 
aproximadamente 45 dias após a 
concepção; 
d) Seu pico máximo esta entre o 45º e o 70º dia 
de gestação e o mais baixo entre o 100º e o 
130º dia; 
e) Nenhuma das afirmativas anteriores esta 
correta 
 20. (B) 
 Ciclo hormonal feminino 
 SES CE – 2005 
 
21. Na consulta de enfermagem do dia 
13/11/2005 a senhora M.A.R. informou 
que sua última menstruação foi dia 25 
de setembro de 2005. Segundo a regra 
de Näegele, a data provável do parto e 
a Idade gestacional dessa senhora 
neste é: 
 
a) 05 de junho de 2006/ aproximadamente 
5 semanas de gestação; 
b) 30 de junho de 2006/ aproximadamente 
7 semanas 
c) 02 de julho de 2006 / aproximadamente 
6 semanas de gestação; 
d) 02 de julho de 2006 / aproximadamente 
7 semanas de gestação; 
e) 04 de julho de 2006 / aproximadamente 
8 semanas 
 21. (D) Regra de Näegele: 
 Somar 7 ao primeiro dia da 
menstruação/ subtrair 3 ao mês 
ou adicionar 9 aos meses de 
janeiro a março. 
 SES CE - 2005 
22. As Manobras de Leopold ajudam a 
identificar: 
 
a) Atitude e apresentação fetal 
b) Nº de fetos e encaixe fetal 
c) Localização da freqüência cardíaca fetal e 
situação fetal 
d) Apenas A e B estão corretas 
e) Todas estão corretas 
 22. (E) 
1º tempo 2º tempo 3º tempo 4º tempo 
Exercícios sobre parto e situações de 
urgência 
 Urgência Pré-Hospitalar Móvel 
(SE) – 2005 
 
24. Em um parto de urgência, diante 
da ocorrência de hipotonia uterina 
no puerpério imediato, o 
enfermeiro deve: 
 
a) posicionar a paciente em decúbito 
ventral; 
b) posicionar a paciente em decúbito 
lateral esquerdo; 
c) fazer massagem vigorosa no local; 
d) avaliar curativo em incisão 
cirúrgica; 
e) aplicar gelo no períneo. 
 24. (C) Conceitualmente a hemorragia 
puerperal (HPP) é uma perda sanguínea 
maior que 500ml. Ela pode se imediata, 
quando acontece nas primeiras 24horas 
do puerpério, ou tardia quando ocorre 
após esse período. Os sangramentos 
uterinos são responsáveis por 90% dos 
casos e são os mais graves. Causas de 
HPP imediata: atonia uterina, lacerações 
de trajeto, retenção de placenta, 
placentação anômala, rotura uterina, 
inversão uterina. Causas de HPP tardia: 
restos placentários, hematoma puerperal. 
Conduta na atonia uterina: esvaziamento 
vesical, sonda vesical de demora, 
massageamento uterino, revisão de 
cavidade vaginal e colo uterino, ocitocina 
(20u em 500ml de soro glicosado a 5% 
ou fisiológico, 20-30 gts/min) ou 
metilergometrina (0,2mg IM) ou 
misoprostol (2cp VO ou no fundo de saco 
vaginal posterior 
 Urgência Pré-Hospitalar Móvel 
(SE) – 2005 
 
25. O diagnóstico diferencial de 
descolamento prematuro de 
placenta em uma gestante que 
apresenta sangramento de 
coloração vermelho intenso, na 
32ª semana de gestação, foi 
fechado através das seguintes 
manifestações clínicas: 
 
a) náusea e ausência de dor em 
baixo ventre; 
b) hipotensão e náuseas e polaciúria; 
c) disúria, náusea e dor em baixo 
ventre; 
d) dor em baixo ventre, com abdome 
rígido; 
e) ausência de movimentos fetais e 
vontade de evacuar. 
 25. (D) 
 O descolamento prematuro da 
placenta (DPP) normalmente 
implantada é a separação 
abrupta da placenta antes do 
parto do concepto, ocorrendo 
em gestação de 22 semanas ou 
mais. Nas formas graves o 
quadro clínico é clássico, com 
dor abdominal, hipertonia e 
sangramento, levando a quadro 
de choque, presença de 
coagulopatia e alta mortalidade 
fetal. 
 Ministério da Saúde – 2005 
 
26. A enfermeira acompanha e 
participa de todas as etapas do 
trabalho de parto. A conduta 
incorreta realizada no período 
do Puerpério é: 
 
a) avaliação do fundo uterino; 
b) avaliação das mamas e 
orientação quanto a aleitamento 
materno; 
c) avaliação da integridade perineal 
e condições da episiotomia; 
d) avaliação da dilatação e do 
apagamento da cérvix; 
e) avaliação dos lóquios 
 26. (D) A etapa com dilatação e 
apagamento do colo é 
conhecida como primeiro 
período clínico do parto, ou 
dilatação. 
 1º período clínico: dilatação 
 2º período clínico: expulsivo 
 3º período clínico: dequitação 
 4º período clínico: períodode 
Greemberg 
 
 
 
 1ª período mecânico: 
encaixamento ou insinuação 
 
 
 
 2º período mecânico: descida 
 
 
 
 
 3º período mecânico: 
desprendimento 
 Ministério da Saúde – 2005 
27. Correlacione os períodos do trabalho de 
parto normal com suas características: 
 
Períodos do trabalho de parto normal 
a. Primeiro período 
b. Segundo período 
c. Terceiro período 
d. Quarto período 
 
Características 
( ) Acontece de 1 a 4 horas após o parto. Há 
considerável perda sangüínea e 
conseqüente risco de hemorragia. 
( ) Caracteriza-se por ser o período mais 
longo. Inicia-se quando as contrações 
tornam-se regulares. Inclui as seguintes as 
seguintes fases: latente, ativa e transição. 
( ) Ocorre quando da descida e expulsão da 
placenta. É também conhecido como 
dequitação. 
( ) Inicia-se com a total dilatação da cérvix 
(10cm) e termina com a expulsão do 
concepto. 
A seqüência correta é: 
a) IV, II, III, I; 
b) III, II, IV, I; 
c) II, I, IV, III; 
d) IV, I, III, II; 
e) III, II, I, IV. 
 
 
 
 
 27. (D) Estes são 
também conhecidos 
como períodos clínicos 
do parto. 
 Corpo de Bombeiros RJ – 
2001 
 
28. A condição obstétrica em 
que ocorre a aderência 
anormal parcial ou total da 
placenta à parede uterina, 
devido a anomalias do 
endométrio, é denominada: 
 
a) Placenta prévia 
b) Descolamento prematuro da 
placenta 
c) Placenta acreta 
d) Placenta retida 
e) Hidrâmnio 
 28. (c) Placenta anormalmente 
inserida, que não se desprende 
após o nascimento, nem com a 
dequitação manual. Na mesma 
placenta pode haver vários 
tipos de penetração no 
miométrio (incretismo e 
percretismo). 
Exercícios sobre situações de internação hospitalar 
 SMS Queimados (RJ) - 2001 
29. O Método Canguru é um tipo de 
assistência eficiente e de baixo custo 
que vem sendo adotado na atenção ao 
recém-nascido. 
Analise as afirmativas a seguir: 
I- O método respeita a livre escolha da 
família; 
II- Inclui todos os bebês desde que sejam 
prematuros; 
III- Permite o contato entre a mãe e o bebê 
desde a admissão na Unidade Neonatal; 
IV- Permite o contato pele a pele entre a 
mãe e o bebê, pelo tempo que ambos 
entenderem ser prazeroso. 
As afirmativas que indicam procedimentos 
corretos do Método Canguru são: 
a) I e II; 
b) I e III; 
c) II e III; 
d) I, II e III; 
e) I, III e IV. 
 29. (E) A Norma Brasileira de 
Atenção Humanizada ao Recém-
Nascido de Baixo-Peso (Método 
Mãe Canguru) preconiza um tipo de 
assistência neonatal que implica em 
contato pele a pele precoce entre a 
mãe e o recém-nascido de baixo-
peso, de forma crescente e pelo 
tempo que ambos entenderem ser 
prazeroso e suficiente, permitindo 
assim uma participação maior dos 
pais no cuidado do seu bebê. Esse 
contato de forma gradual evolui até 
a colocação da criança em posição 
canguru, que é o posicionamento 
do bebê em decúbito prono, na 
posição vertical, contra o peito do 
adulto, que pode ser a mãe, o pai 
ou eventualmente algum outro 
familiar. Todo esse procedimento 
está baseado em critérios de 
elegibilidade clínicos e emocionais, 
tanto do recém-nascido, da mãe 
quanto da família. 
 SMS Queimados (RJ) – 2001 
 
30. Na 2ª etapa do Método Canguru, 
mãe e bebê devem ficar alojados 
na enfermaria. 
Analise as afirmativas a seguir e 
identifique os critérios para 
elegibilidade dos bebês: 
I- Estabilidade respiratória, peso 
mínimo de 1800g., nutrição enteral 
por gavage; 
II- Peso mínimo de 1800g., nutrição 
parenteral, ganho de peso diário 
maior que 20g.; 
III- Estabilidade clínica, nutrição 
enteral plena, peso mínimo de 
1250g., ganho de peso diário 
maior que 15g. 
Assinale: 
a) se apenas I está correta; 
b) se apenas II está correta; 
c) se apenas III está correta; 
d) se apenas I e III estão corretas; 
e) se apenas II e III estão corretas. 
 30. (C) Na 2ª etapa do Método 
Canguru o recém-nascido 
encontra-se estabilizado e poderá 
ficar com acompanhamento 
contínuo de sua mãe. Nessa 
etapa, após o período de 
adaptação e treinamento 
realizados na etapa anterior, a 
mãe e a criança estarão aptas a 
permanecer em enfermaria 
conjunta, onde a posição canguru 
será realizada pelo maior tempo 
possível. São critérios de 
elegibilidade da criança para a 
permanência nessa enfermaria: 
estabilidade clínica; nutrição 
enteral plena (peito, sonda 
gástrica ou copo); peso mínimo 
de 1.250g; ganho de peso diário 
maior que 15g. 
 SMS Queimados (RJ) - 2001 
31. A verificação da ausculta dos 
batimentos cardiofetais (BCF), 
realizada com estetoscópio de Pinard, 
requer do profissional de saúde 
procedimentos que viabilizem a 
execução correta do exame. 
Analise os passos a seguir: 
1. controlar o pulso da gestante; 
2. descobrir o abdome; 
3. posicionar a gestante em decúbito 
dorsal; 
4. identificar o dorso fetal pela palpação; 
5. pressionar levemente, com a cabeça o 
estetoscópio sobre o local 
correspondente ao dorso fetal; 
6. procurar o ponto de melhor ausculta do 
BCF; 
7. segurar o estetoscópio de Pinard pelo 
tubo; 
8. contar o BCF; 
9. registrar os dados obtidos. 
A ordem seqüencial correta é: 
a) 1, 3, 2, 5, 4, 6, 7, 8 e 9 
b) 2, 1, 3, 7, 5, 4, 6, 8 e 9 
c) 3, 1, 9, 2, 6, 5, 4, 7 e 8 
d) 3, 2, 4, 1, 7, 5, 6, 8 e 9 
e) 3, 2, 4, 7, 5, 6, 1, 8 e 9 
 
 
 
 
 
 31. (E) Seqüência 
recomendada no Manual 
Técnico de Pré-Natal e 
Puerpério (MS, 2005; 2000; 
1998). 
 SMS Queimados (RJ) – 2001 
32. O enfermeiro que atua em um Centro 
Obstétrico deve reconhecer as 
características que indicam que a 
gestante encontra-se em trabalho de 
parto e quais são os procedimentos a 
serem adotados: 
Leia as proposições a seguir: 
1- respiração mais facilitada, o aumento da 
lordose e das secreções das glândulas 
cervicais caracterizam o período 
premonitório do parto; 
2 - o diagnóstico do trabalho de parto em 
primíparas é feito quando o colo 
encontra-se semi-apagado, dilatado 
para 3 cm e no mínimo quatro 
contrações em 60 segundos; 
3 - o 3º período clínico do parto inicia-se 
com a saída do feto; 
4- a amniotomia está contra-indicada em 
caso de parturiente HIV positivo. 
Estão corretas: 
a) 1, 2, 3 e 4; 
b) 2, 3 e 4; 
c) 2 e 4; 
d) 1 e 4; 
e) 1 e 3. 
 32. (d) - O trabalho de parto é precedido de um 
período preparatório denominado de pré-parto, 
período prodrômico (ou pródromo de trabalho de 
parto) ou período premonitório. Ele é caracterizado 
pela presença de contrações, por vezes dolorosas, 
que ocorrem em intervalos e intensidade irregulares, 
não apresentando ritmo. Essas contrações não são 
efetivas para dilatar o colo uterino e constituem o 
chamado “falso trabalho de parto”, onde, embora 
haja contrações, não há alteração do colo do útero. 
Ocorre a descida do fundo uterino, decorrente do 
encaixamento da cabeça do bebê na pelve materna. 
Essa descida da cabeça do bebê acarreta no 
aumento de dores lombares e dores nas articulações 
dos ossos do quadril da gestante. Às vezes a única 
manifestação é uma sensação de “peso” na região 
supra-púbica. Há ainda nesta fase, uma secreção 
exacerbada de muco pelas glândulas presentes no 
colo uterino, sendo eliminada uma secreção mucosa 
pela vagina, acompanhada ou não de sangue em 
pequena quantidade. Este sinal é chamado de “sinal 
do parto” ou perda do tampão mucoso. O colo 
uterino fica mais amolecido e progressivamente mais 
curto ao toque vaginal (processo chamado de 
amadurecimento do colo). Não é possível dizer o 
exato momento em que há a transição do período 
pré-parto para o trabalho de parto, pois o período 
premonitório do parto pode anteceder o parto em 
dias; e esta transiçãoocorre normalmente de forma 
gradual e quase insensível. - Para as mulheres HIV 
positivo estão contra-indicados todos os 
procedimentos invasivos durante a gestação, o 
trabalho de parto e o parto (amniocentese, 
cordocentese, amniotomia escalpo cefálico, uso de 
fórceps e vácuo-extrator); no parto vaginal, a 
episiotomia deve ser evitada sempre que possível. 
 FMS – Niterói – 2000 
33. A cirurgia que inclui a histerectomia 
abdominal com linfadenectomia 
pélvica seletiva é denominada: 
 
a) Billroth 
b) Werthein 
c) Manchester 
d) Helter-Lind 
 33 . (B) Na cirurgia de Werthein 
Meigs, é retirado todo o útero, 
ovários, e a cadeia linfática pélvica. 
 Billroth – cirurgia gástrica. 
 Manchester – cirugia de 
histerectomia parcial / amputação 
da cérvice por via vaginal. 
 Helter-Lind – cirurgia para 
tratamento da hérnia hiatal. 
 Corpo de Bombeiros RJ – 
2001 
 
34. A ocitocina age, na puérpera, 
promovendo contrações 
uterinas e: 
 
a) polaciúria 
b) hipotensão arterial 
c) hipertensão arterial 
d) ejeção láctea 
e) disúria 
 34. (D) A secreção do leite é 
lenta e realizada no intervalo das 
mamadas. O leite fica 
armazenado principalmente nos 
alvéolos e pequena quantidade 
do sistema de ductos mamários. 
Para que o leite flua para os 
ductos e mamilo, é preciso um 
reflexo neurogênico e hormonal 
chamado reflexo de ejeção ou 
“descida” do leite. O hipotálamo, 
além de estimular a produção da 
prolactina pela adeno-hipófise, 
estimula a liberação da ocitocina. 
A ocitocina presente na corrente 
sanguínea alcança a mama e 
produz contração das células 
mioepiteliais dos alvéolos 
mamários, o que resulta na 
ejeção do leite para os ductos e 
seu fluxo pelo mamilo. 
 Corpo de Bombeiros RJ – 2001 
 
35. A circulação fetal torna-se 
possível devido a certas 
estruturas existentes no sistema 
circulatório do feto, as quais se 
obliteram após o nascimento. É 
uma destas estruturas: 
 
a) o forame oval, que é uma abertura 
comunicando os átrios direito e 
esquerdo 
b) o forame oval, que é uma abertura 
comunicando os ventrículos 
direito e esquerdo 
c) O ducto arterial, que é um vaso 
que liga a artéria pulmonar e a 
veia cava inferior 
d) O ducto arterial, que é um vaso 
que liga a artéria umbilical e a 
veia cava inferior 
e) O ducto venoso, que é um vaso 
que liga a artéria umbilical e a 
veia cava inferior 
 35. (A) 
- Ducto arterioso: é uma conexão 
vascular entre os vasos que 
normalmente levam sangue aos 
pulmões para a troca de gases e 
a aorta, que é o principal vaso 
que leva sangue oxigenado ao 
corpo. 
- Forame oval: é uma abertura 
entre as aurículas do coração. 
Facilita o movimento do sangue 
oxigenado pelo corpo do feto. 
- Ducto venoso: um vaso que vai 
do fígado a veia cava inferior Veia 
umbilical: é o vaso que vai do 
cordão umbilical ao fígado, 
levando sangue oxigenado ao 
corpo. 
- Artérias umbilicais: os vasos que 
vão do sistema arterial fetal ao 
cordão umbilical, transportando 
sangue não oxigenado. 
 Corpo de Bombeiros RJ – 2001 
 
36 . Devido ao risco de tromboflebite, 
o exame dos membros inferiores 
deve fazer parte do exame físico 
diário das mulheres no puerpério. 
Como medida preventiva, o 
enfermeiro deverá instituir no 
plano de cuidados diários: 
 
a) realizar massagem nos membros 
inferiores; 
b) aplicar compressas mornas na 
região poplítea 
c) enfaixar e elevar os membros 
inferiores 
d) aplicar compressas frias na região 
poplítea; 
e) estimular deambulação. 
 36 . (E) A deambulação ativa a 
circulação dos membros 
inferiores e dificulta a formação 
de trombos nos vasos. 
 Corpo de Bombeiros RJ – 
2001 
 
37. A fonte primária da 
termogênese sem calafrios nos 
neonatos é: 
a) Atividades muscular voluntária; 
b) Metabolismo da gordura 
marrom; 
c) Atividade muscular involuntária; 
d) Metabolismo da gordura branca; 
e) Vasoconstricção periférica. 
 37. (B) A termogênese mediada 
por catecolaminas (sem relação 
com calafrios), que ocorre na 
gordura marrom é muito 
importante para o recém-nascido. 
Quando ocorre depleção dessa 
gordura em certas condições 
clínicas, sua resposta metabólica 
é pobre ou ausente. Durante uma 
resposta metabólica normal ao 
frio existe evidência de lipólise. 
Nas situações de reposta 
metabólica ao frio as 
temperaturas ao redor da gordura 
marrom da nuca permanecem 
altas e, em certas ocasiões, 
podem exceder qualquer outra 
temperatura do corpo, o que 
indica produção de calor neste 
local. 
 Corpo de Bombeiros RJ – 
2001 
 
38. A imunoglobulina humana anti-
Rh deve ser usada quando a 
parturiente apresenta Rh: 
 
a) positivo com feto Rh negativo e 
Coombs direto positivo; 
b) negativo com feto Rh positivo e 
Coombs direto negativo; 
c) positivo com feto Rh negativo e 
Coombs indireto negativo; 
d) positivo com feto Rh positivo e 
Coombs direto negativo; 
e) negativo com feto Rh positivo e 
Coombs direto positivo. 
 38. (B) Quando administrada em 
tempo hábil, a imunoglobulina 
humana anti-Rh (ou anti-D) 
previne a isomunização, 
impedindo o aparecimento da 
doença hemolítica do 
recémnascido em gestações 
posteriores. Circunstâncias de 
administração: 
- antes do parto: na 28ª – 30ª 
semana de gestação em 
mulheres Rh-negativas. 1 dose 
de 300mg (=1500UI). O 
tratamento deve ser mantido 
após o parto. 
- após o parto: de 2 a 72 h. após o 
parto. 
- após aborto, gestação ectópica, 
trauma abdominal, sangramento 
durante a gestação, mola 
hidatiforme. 
- - após amniocentese ou biópsia 
de cório. 
Teste de Coombs 
 As imunoglobulinas, como outras proteínas, podem ser imunogênicas quando 
utilizadas para imunizar indivíduos de outras espécies. A maioria das anti-
imunoglobulinas geradas desta maneira reconhecem as regiões conservadas 
de todos anticorpos de mesma classe. Os anticorpos anti-imunoglobulinas 
foram inicialmente desenvolvidos por Robin Coombs para estudar a anemia 
hemolítica do recém nascido e o teste para esta doença é denominado de 
Teste de Coombs. 
 
 Teste de Coombs direto: Neste teste anticorpos maternos que atravessaram 
a placenta podem ser detectados ligados nas hemácias Rh positivas do bebê. 
Para isso as hemácias do bebê são coletadas, lavadas para remoção de 
anticorpos não ligados, e simplesmente incubadas com anti-imunoglobulina 
humana. O teste é denominado de Coombs Direto pois a aglutinação presente 
vai indicar a presença dos anticorpos anti-Rh ligados nas hemácias do bebê. 
 
 Teste de Coombs indireto: Este teste é para se detectar a presença de 
anticorpos anti-Rh não aglutinantes no soro dos indivíduos Rh negativos. 
Neste teste o soro é inicialmente incubado com hemácias do tipo “O Rh (+)”, 
que se ligarão caso os anticorpos anti-D estejam presentes. Depois deste 
passo, as hemácias são lavadas para retirar os anticorpos não ligantes e, em 
seguida incubadas com anti-imunoglobulina. Este passo levará à aglutinação 
das hemácias indicando a positividade do ensaio. Este mesmo ensaio é feito 
para determinar a presença do antígeno Du. 
Imunoglobulinas 
 
 Há cinco classes de imunoglobulina com função de anticorpo: IgA 
(mucosas), IgD , IgE (alergias), IgG (respostas inflamátórias – atravessa a 
placenta) e IgM (fase inicial das doenças). Os diferentes tipos se 
diferenciam pela suas propriedades biológicas, localizações funcionais e 
habilidade para lidar com diferentes antígenos. 
 
 As principais ações dos anticorpos são a neutralização de toxinas, 
opsonização (recobrimento) de antígenos, destruição celular e fagocitose 
auxiliada pelo sistema complemento. 
 Anticorpos (Ac), ou imunoglobulinas (Ig), são 
glicoproteínas sintetizadase excretadas por células 
plasmáticas derivadas dos linfócitos B, presentes no 
plasma, tecidos e secreções que atacam proteínas 
estranhas ao corpo, chamadas de antígenos, realizando 
assim a defesa do organismo (imunidade humorall). Depois 
que o sistema imunológico entra em contato com um 
antígeno (proveniente de bactérias, fungos, etc.), são 
produzidos anticorpos específicos contra ele. 
 Corpo de Bombeiros RJ – 2001 
39. Lóquios são perdas vaginais 
após o parto, que consistem de 
secreções uterinas e vaginais, 
sangue e revestimento uterino, 
que são expelidos o puerpério. 
Se a involução uterina é normal, 
ao décimo dia tem-se lóquios: 
 
a) lóquios rubros; 
b) lóquios incolor; 
c) lóquios serosos; 
d) lóquios brancos; 
e) lóquios negros. 
 39. (C) Classificação dos Lóquios: 
- Lóquios sanguíneos (até o 5º 
dia): volume variável, semelhante 
à menstruação. 
- - Lóquios serossanguíneos (5º dia 
até 10º dia): cor rosada. 
- - Lóquios serosos (10º dia): cor 
amarelada ou borra de café. 
 Corpo de Bombeiros RJ – 
2001 
40. Um recém-nascido apresenta 
freqüência cardíaca de 80 bpm, 
choro, algumas flexões das 
extremidades, tosse ao 
introduzir cateter na narina e 
corpo rosado com extremidades 
azuladas. A enfermeira, ao 
avaliá-lo, deve dar a seguinte 
nota de Apgar: 
 
a) 10 
b) 9 
c) 7 
d) 8 
e) 6 
 40. (C) Escala de Apgar 
Pontos 0 1 2 
Freqüência 
cardíaca 
Ausente <100/minuto >100/minuto 
Respiração Ausente Fraca, irregular Forte/Choro 
Tônus muscular Flácido 
Flexão de pernas 
e braços 
Movimento 
ativo/Boa flexão 
Cor 
Cianótico/P
álido 
Cianose de 
extremidades 
Rosado 
Irritabilidade 
Reflexa 
Ausente Algum movimento Espirros/Choro 
 
 
 
 
 
 
 
 Corpo de Bombeiros RJ – 
2001 
 
41. Ao assistir uma gestante com 
suspeita de amniorrexe, deve 
ser observado, rigorosamente: 
 
a) contrações de Braxton-Hicks e 
poliúria 
b) perdas vaginais e oligúria 
c) perdas vaginais e movimentação 
fetal, segundo informações da 
mulher 
d) hiperêmese gravídica e 
movimentação fetal 
e) perdas vaginais e nictúria 
 41. (C) Conceitua-se amniorrexe 
prematura quando a rotura da bolsa 
amniótica se dá antes de instalado o 
trabalho de parto. O diagnóstico é 
basicamente clínico. A anamnese 
informa sobre a perda líquida, em 
quantidade grande (“molha roupas”), 
súbita e habitualmente indolor. A 
conduta clínica conservadora implica 
vigilância de parâmetros indicadores 
de infecção. Conduta obstétrica 
expectante: 
- repouso hospitalar 
- controle de pulso e temperatura, de 6 
em 6 h. 
- avaliar vitabilidade fetal 
- avaliar idade gestacional 
- abstinência sexual 
- realizar leucograma duas vezes por 
semana 
- evitar o toque vaginal 
- corticóides 
- antibióticos 
 SES PR - 2004 
42. Maria, primigesta, 16 anos, 
normotensa, passou a apresentar 
quadro de hipertensão, edema e 
proteinúria na 28ª semana de 
gestação. Não tendo procurado 
atendimento pré-natal, evoluiu 
com cefaléia intensa, alterações 
visuais, convulsão e óbito. De 
acordo com a Organização 
Mundial da Saúde, podemos 
classificar esse óbito materno 
como: 
 
a) óbito materno obstétrico tardio. 
b) óbito materno obstétrico direto. 
c) óbito materno obstétrico inevitável. 
d) óbito materno obstétrico indireto. 
e) óbito materno não obstétrico. 
 42. (B) Morte Materna 
Obstétrica Direta é aquela que 
ocorre por complicações 
obstétricas durante a gravidez, 
parto ou puerpério devido a 
intervenções, omissões, 
tratamento incorreto ou a uma 
cadeia de eventos resultantes 
de qualquer dessas causas. 
 SES PR – 2004 
 
43. O enfermeiro deve identificar 
como paciente com risco para 
infecção puerperal a cliente que 
apresentar: 
 
a) hipertensão arterial. 
b) apresentação fetal pélvica. 
c) cardiopatia. 
d) gestação múltipla. 
e) amniorrexe prematura. 
 43. (E) A amniorrexe 
prematura constitui 
importante causa de 
partos prematuros (cerca 
de 1/3 dos casos) o que 
contribui para o aumento 
da mortalidade perinatal. 
A mortalidade materna 
também é agravada pelos 
riscos de infecção. 
Mortalidade Materna 
 Definição: É a morte de uma mulher durante a gestação ou até 42 dias após o 
término da gestação, independente da duração ou da localização da gravidez. É 
causada por qualquer fator relacionado ou agravado pela gravidez ou por medidas 
tomadas em relação a ela. Não é considerada morte materna a que é provocada 
por fatores acidentais. 
 Morte materna obstétrica direta – é a que ocorre por complicações obstétricas 
durante a gravidez, parto ou puerpério. 
 Morte materna obstétrica indireta – é aquela resultante de doenças que existiam 
antes da gestação ou que se desenvolveram durante este período, porém não 
provocadas por causas obstétricas diretas, mas agravadas pelos efeitos 
fisiológicos da gravidez. 
 Morte materna tardia – morte por causa obstétrica (direta ou indireta) que ocorre 
num período superior a 42 dias e inferior a 1 ano após o fim da gravidez 
 Morte materna declarada – quando as informações registradas na Declaração de 
Óbito permitem classificar o óbito como materno. 
 Morte materna não declarada – quando as informações da Declaração de Óbito 
não permitem classificar como óbito materno. Apenas através da investigação se 
descobre tratar-se de morte materna. 
 Morte materna presumível ou mascarada – é aquela cuja causa está relacionada 
ao ciclo gravídico-puerperal, porém não consta da Declaração de Óbito por falhas 
de preenchimento. Registra-se as afecções terminais que ocorreram por último na 
sucessão de eventos que culminou com a morte. 
Mortalidade Materna 
 Razão de Mortalidade Materna – relaciona as mortes obstétricas 
diretas, indiretas e não especificadas com o número de nascidos vivos, 
e é expressa por 100.000 Nascidos Vivos. 
 
 Nº Óbitos Maternos 
 ____________________ .100.000 
 
 Nº Nascidos Vivos 
 MINISTÉRIO DA SAÚDE 
SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE – SAS 
DEPARTAMENTO DE AÇÕES PROGRAMÁTICAS 
ESTRATÉGICAS 
ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE DA MULHER 
 
 
POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À 
SAÚDE DA MULHER 
 
 
 
 Brasília, 2005 
 
OBJETIVOS GERAIS 
 Promover a melhoria das condições de vida e saúde das 
mulheres brasileiras, mediante a garantia de direitos legalmente 
constituídos e a ampliação do acesso aos meios e serviços de 
promoção, prevenção, assistência e recuperação da saúde em 
todo território brasileiro; 
 
 Contribuir para a redução da morbidade e da mortalidade 
femininas no Brasil, especialmente por causas evitáveis, em 
todos os ciclos da vida e nos diversos grupos populacionais, 
sem discriminação de qualquer espécie; 
 
 Ampliar, qualificar e humanizar a atenção integral à saúde da 
mulher no Sistema Único de Saúde. 
Prioridades 
 Promover à Saúde Sexual e Reprodutiva de Mulheres 
e Adolescentes 
 Promover a Atenção Obstétrica e Neonatal 
Qualificada e Humanizada 
 Promover a Atenção às Mulheres e Adolescentes em 
Situação de Violência Sexual 
 Promover Atenção Integral às Mulheres no Climatério 
 Reduzir a Morbimortalidade por câncer na População 
Feminina 
 Promover a Atenção à Saúde das Mulheres Negras, 
Rurais, Quilombolas, Indígenas e Mulheres que fazem 
sexo com Mulheres 
PRIORIDADES 
PROMOÇÃO DA SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVA 
DE MULHERES E ADOLESCENTES. 
 
Acesso ao Planejamento Familiar. 
 
 Aumento da cobertura e ampliação do acesso aos métodos 
reversíveis. 
 Expansão e qualificação dos serviços de esterilização cirúrgica 
de acordo com os critérios da Lei nº 9.263/96. Elaboração de material educativo – Álbum Seriado para 130 mil 
ACS (PSF) 
 Cartilha informativa sobre PF para usuários/as do SUS 
Acesso a Serviços de Diagnóstico e Tratamento da 
Infertilidade 
 Normatização da Atenção (Publicação de Portaria) 
 
 Implantação de Centros de Referência para tratamento da 
infertilidade 
Prevenção e Tratamento do Abortamento Inseguro 
 Elaboração da Norma Técnica de Atenção Humanizada ao 
Abortamento Inseguro; 
 
 Atenção humanizada ao abortamento inseguro como uma das 
prioridades do Pacto Nacional de Redução da Mortalidade 
Materna e Neonatal (conteúdos introduzidos nos Cursos de 
Atenção Obstétrica e Neonatal Humanizadas baseada em 
evidências científicas). 
Promoção da Atenção Obstétrica e Neonatal 
 Pacto Nacional pela Redução da Mortalidade (15% nas capitais 
até 2007) 
 Seminários estaduais (21até set-2005); 
 Introdução SAMU-urgências e emergências obstétricas; 
 Apoio a municípios para elaboração dos planos municipais (78 
municípios relacionados e 28 apoiados até 
nov/2005).Financiamento do PROESF e 
 Criação da Comissão Nacional de Acompanhamento do Pacto-38 
entidades da sociedade civil. 
 
 Apoio à formação dos Comitês de Estudo e Prevenção da 
Mortalidade materna 
 
Formação dos profissionais de Maternidades na 
Atenção Obstétrica e Neonatal baseada em evidências 
científicas 
 Formação das 420 principais maternidades públicas e 
conveniadas até 2007; 
 Formação de 72 maternidades e 300 profissionais até 
nov/2005; 
 Seminários em Roraima, Pará, Santa Catarina, Paraná e 
Paraíba com formação de 65 maternidades e 260 
profissionais ( dez/05) 
 Apoio à criação dos Fóruns Estaduais das Maternidades; 
 Apoio à Universidades para a realização de 34 cursos de 
formação de enfermeiras obstétricas e 
 Apoio para formação de parteiras tradicionais para a atenção 
ao parto domiciliar e à saúde reprodutiva (regiões NO, NE e 
CO) 
Elaboração da Política Nacional de Atenção Obstétrica 
e Neonatal 
 Propõe novas diretrizes para o Programa de Humanização do 
Parto e Nascimento, incluindo a presença do/a acompanhante, 
conforme Lei Federal; 
 
 Define diretrizes para a Atenção Obstétrica e Neonatal em todos 
os níveis de complexidade 
Prevenção e Tratamento dos agravos decorrentes 
da Violência Sexual e Doméstica 
 Ampliação dos serviços de atenção à mulheres e adolescentes 
vítimas de violência sexual e doméstica: 
 
• Apoio financeiro (convênios) e técnico à 42 municípios com população 
acima de 100 mil habitantes e altos índices de violência para a formação 
de Rede Integrada de Atenção á Violência Sexual e Doméstica (trabalho 
em parceria com a SPM e Segurança Pública); 
• Regulamentação através de decreto da Lei Nº 10.7782003, que obriga a 
notificação pelos serviços de saúde, dos casos de violência contra as 
mulheres ( projeto piloto realizado) 
• Elaboração de documento base que conceitua os diversos tipos de 
violência que servirá de subsídio para os profissionais de saúde; 
 Elaboração de Ficha de Notificação para implementação da 
Lei nº 10.7782003, em parceria com a Secretaria de 
Vigilância à Saúde; 
 Ampliação e atualização da Norma Técnica de Prevenção e 
Tratamento dos Agravos Decorrentes da Violência Sexual 
contra Mulheres e Adolescentes; 
 Elaboração de matriz pedagógica com conteúdos mínimos 
para a formação dos profissionais de diversas categorias e 
banco de dados de consultores especialistas no tema; 
 pactuação com os municípios em gestão plena do sistema 
para implantação de serviços integrais de atenção à 
violência doméstica e sexual incluindo serviços de aborto 
legal e 
 Distribuição em 2004 e 2005da contracepção de emergência 
para 5100 municípios brasileiros aderidos ao PSF ou ao 
PHPN; acompanhado de material informativo sobre o tema 
para usuárias/os e profissionais de saúde 
ATENÇÃO ÀS MULHERES NO 
CLIMATÉRIO 
 Elaboração da Norma Técnica para atenção às mulheres no 
climatério/menopausa (em fase de publicação) 
 Processo de trabalho junto à ANVISA para normatização do 
uso dos fitoestrógenos. 
 Mapeamento das experiências exitosas na atenção à saúde da 
mulher no climatério. 
 Sensibilização dos profissionais de saúde da atenção básica 
para o atendimento (capacitação através do PSF). 
 Introdução, na lista de medicamentos, de hormônios 
devidamente selecionados para a rede básica de atenção, para 
as mulheres que necessitam do tratamento. 
Promoção da Atenção à Saúde das Mulheres Negras, 
Rurais, Quilombolas, Indígenas e Mulheres que fazem 
sexo com Mulheres 
 Elaboração da cartilha sobre a Atenção às Mulheres Negras; 
 Introdução na triagem neonatal de exame para a detecção do 
traço falciforme; 
 Introdução, nos seminários de atenção obstétrica, das 
especificidades das mulheres negras(hipertensão, anemia 
falciforme, etc) 
 Elaboração da cartilha de Saúde das Mulheres Lésbicas; 
 Introdução, nos documentos da Área Técnica e de outros 
departamentos do MS, do recorte racial/étnico; 
 Capacitação de profissionais de saúde para Atenção à 
Saúde das Mulheres Indígenas-Hospital Pio X (GO); 
 Participação no Projeto de Capacitação de lideranças 
Trabalhadoras Rurais(CONTAG); 
 Implantação em parceria com as SES dos Hospitais de 
pequeno porte nos Municípios até 30 mil habitantes (atenção 
ao parto normal e à violência ); 
 Capacitação em Saúde da Mulher para agentes comunitários 
e lideranças das populações Quilombolas. 
 Formação, em parceria com a FUNASA, dos distritos de 
saúde indígena, na atenção à saúde da mulher. 
 
REDUÇÃO DA MORTALIDADE 
POR CÂNCER NA POPULAÇÃO 
FEMININA (em parceria com o INCA)

Continue navegando