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Saúde da Mulher Prof. Edmar Feijó enflife@gmail.com Exercícios sobre planejamento familiar, legislação e situações ambulatoriais SES PI – 2003 1. Em uma consulta de planejamento familiar, a enfermeira esclarece ao casal o seguinte: no caso de ter havido uma relação sexual, a fecundação do óvulo por um espermatozóide terá lugar na parte externa da trompa de falópio. O período em que o óvulo poderá ser fecundado é de: a) 24 horas; b) 48 horas; c) 60 horas; d) 72 horas; e) 96 horas. 1. (A) Os espermatozóides mantêm sua capacidade para fecundar um óvulo durante 24 a 48 horas; os óvulos podem ser fecundados durante cerca de 24 horas. Assim, há cerca de 48 horas durante cada ciclo menstrual em que pode ocorrer a concepção (Patten, 1968). Se esta não ocorrer, as células espermáticas e o óvulo morrem. As células espermáticas são fagocitadas pelas células brancas do sangue no corpo da mulher e o óvulo passa pelo útero e sai pela vagina. SES PI – 2003 2. A posição adequada para realização de exames e tratamentos dos órgãos genitais é: a) genupeitoral; b) Sims; Cirurgias de toracotomia ou lobotomia e para cirurgias na loja renal c) Jacknife; (canivete) d) Fowler; Semi-sentada na mesa cirúrgica; usada como posição de conforto, quando há dispnéia após cirurgia de tireóide, mamoplastias e abdominoplastias e) litotômica. 2. (E) litotômica. Também usada em cirurgias proctológicas orificiais e urológicas por via baixa. Posição decúbito ventral: cirurgias das regiões dorsal, lombar, sacrococcígea e occipital. Nas cirurgias occipitais é necessário a colocação de um suporte (acolchoado, gelatinoso) para fixação da fronte. Posição Jackknife ou canivete: decúbito ventral, com as coxas e pernas para fora da mesa e o tórax sobre a mesa, a qual está levemente inclinada no sentido oposto das pernas e os braços estendidos e apoiados em talas. Esta posição é indicada para cirurgias da região anal. Posição decúbito dorsal: cirurgias abdominais supra e infra-umbilicais, torácicas e vasculares, entre outras. Posição trendelenburg: Esta posição é indicada para manter as alças intestinais na parte superior da cavidade abdominal; em caso de vômitos durante a cirurgia para evitar aspiração para os brônquios e, quando de queda da pressão arterial, visando aumentar a oxigenação cerebral. Posição genito cubital: Posição abaixado: SMS Queimados (RJ) - 2001 3. O enfermeiro deve identificar os fatores de risco a fim de prevenir o adoecimento e as complicações. Uma história pregressa de parto prematuro, abortamentos e feto macrossômico são indicativos da seguinte patologia: a) anemia ferropriva; b) diabetes Mellitus; c) mola Hidatiforme; d) mioma; e) descolamento de placenta prévia. 3. (B) O diabetes mellitus associado à gravidez pode ser classificado como diabetes pré-gestacional (inclui o diabetes prévio à gravidez – tipo 1, tipo 2 ou outros) e diabetes gestacional (intolerância aos carboidratos, de graus variados de intensidade, diagnosticada pela primeira vez durante a gestação, podendo ou não persistir após o parto). O diagnóstico é iniciado pelo rastreamento dos seguintes fatores de risco: idade superior a 25 anos, história pessoal, antecedentes familiares (parentes de 1º grau), antecedentes obstétricos (macrossomia, polidrâmnio, morte fetal – principalmente inexplicada - ou neonatal, malformações, retardo do crescimento fetal), exame obstétrico atual (ganho de peso excessivo, altura uterina maior que a esperada,crescimento fetal excessivo, polidrâmnio), exame físico (baixa estatura, hipertensão arterial, disposição central de gordura corporal). Anemia ferropriva - Anemia caracterizada por diminuição ou ausência dos estoques de ferro, baixa concentração de ferro sérico, baixa saturação de transferrina e baixa concentração de hemoglobina ou valor de hematócrito. Nesta condição, os eritrócitos estão hipocrômicos e microcíticos e a capacidade de ligação do ferro está aumentada. mola Hidatiforme - Um tipo de neoplasia trofoblástica gestacional. Mioma - Miomas são os tumores benignos mais comuns do trato genital feminino. Eles também são conhecidos como fibromas, fibromiomas ou leiomiomas. Podem provocar menorragia, metrorragia e dor em baixo ventre. Descolamento de placenta prévia parcial total marginal Posições fetais com placentas prévias esasdfadf SMS Queimados (RJ) – 2001 4. Os métodos anticoncepcionais Billings, Temperatura Corporal Básica e Ogino-Knaus são classificados como: a) dispositivos intra-uterinos; b) métodos de barreira; c) contraceptivos hormonais; d) métodos definitivos; e) métodos naturais. 4. (E) Os métodos contraceptivos naturais baseiam-se na observação do funcionamento do corpo da mulher e do homem, e consideram os mecanismos fisiológicos da procriação. No método Billings a mulher observa a mudança do aspecto do fluido vaginal ao longo dos dias e percebe quando está ovulando. O método da Temperatura Corporal Básica considera o fato de que durante o período fértil a temperatura do corpo feminino aumenta de 0,3 a 0,8 C por ação da progesterona. O método Ogino-Knaus também é conhecido como “tabelinha”, ele pretende encontrar, através de cálculos, o início e o fim do período fértil. SMS – Queimados (RJ) - 2001 5. A gravidez e o parto em adolescentes estão associados a altas taxas de morbidade e mortalidade. Os programas que visem à saúde reprodutiva deste segmento devem ser capazes de indicar os métodos contraceptivos mais adequados. Os métodos contraceptivos indicados para adolescentes são: a) preservativo masculino e contraceptivos orais; b) preservativo feminino e preservativo masculino; c) método de Billings e método da tabela; d) preservativo masculino e dispositivo intra-uterino (D.I.U.); e) preservativo feminino e diafragma. 5. (B) A camisinha masculina ou feminina deve ser usada em todas as relações sexuais, independentemente do uso de outro método anticoncepcional, pois a camisinha é o único método que oferece dupla proteção, ou seja, protege ao mesmo tempo das doenças sexualmente transmissíveis, AIDS e da gravidez não desejada. FMS Niterói (RJ) – 2000 6. S.P.L., gesta 1, para zero, no 5º mês de gestação dirigiu-se ao Posto de Saúde para obter informações a respeito da antitetânica, já que nunca tomou a referida vacina. A enfermeira que a atendeu orientou a paciente para: a) retornar ao Posto de Saúde no 8º mês de gestação b) iniciar a vacinação com toxóide tetânico 20 dias antes do parto c) tomar a 1ª dose o mais precocemente possível e a 2ª dose após um intervalo de 2 meses d) começar a imunização no 9º mês de gravidez e completar o esquema 1 mês após o parto 6. (C) A vacinação das mulheres em idade fértil (10 a 49anos), gestantes e não gestantes, é medida essencial para a prevenção do tétano neonatal. Deve ser realizada com a vacina dupla tipo adulto (dT – contra a difteria e o tétano), nas mulheres que não têm vacinação prévia, ou têm esquema vacinal incompleto. De acordo com protocolo do Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento, a gestante pode ser considerada imunizada com, no mínimo, duas doses da vacina antitetânica, sendo que a segunda dose deve ser realizada até 20 dias antes da data provável do parto. O esquema básico de vacinação durante a gestação: consta de três doses,podendo ser adotado um dos esquemas do quadro a seguir. Observar história de imunização antitetânica comprovada pelo cartão de vacina Sem nenhuma dose registrada Iniciar esquema vacinal o mais precocemente possível, com intervalo de 60 dias ou, no mínimo, 30 dias. Menos de 3 doses Completar as 3 doses o mais precocemente possível, com intervalo de 60 dias ou, no mínimo, 30 dias. 3 doses ou mais, sendo a última dose a há menos de 5 anos. Não é necessário vacinar 3 doses ou mais, sendo a última dose a há mais de 5 anos. 1 dose de reforço Eletrobrás – 2007 7. A vacinação de gestantes para a prevenção do tétano neonatal deverá obedecer às seguintes orientações: I – Gestantes previamente vacinadas com três ou mais doses há menos de 5 anos não necessitam receber nenhuma dose. II – Gestantes sem nenhuma dose prévia necessitam receber as três doses da vacina. III – Gestantes vacinadas com três ou mais doses há mais de cinco anos necessitam receber as três doses novamente. A(s) afirmativa(s) correta(s) é/são somente: a) I e III; b) I e II; c) I; d) II; e) III. 7. (B) Comentário da questão 6: A vacinação das mulheres em idade fértil (10 a 49anos), gestantes e não gestantes, é medida essencial para a prevenção do tétano neonatal. Deve ser realizada com a vacina dupla tipo adulto (dT – contra a difteria e o tétano), nas mulheres que não têm vacinação prévia, ou têm esquema vacinal incompleto. De acordo com protocolo do Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento, a gestante pode ser considerada imunizada com, no mínimo, duas doses da vacina antitetânica, sendo que a segunda dose deve ser realizada até 20 dias antes da data provável do parto. O esquema básico de vacinação durante a gestação: consta de três doses, podendo ser adotado um dos esquemas do quadro a seguir. SMS Mesquita (RJ) - 2006 8. No controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis, a convocação de parceiros sexuais poderá ser realizada, como elemento capaz de colaborar com a quebra da cadeia epidemiológica. Em relação a esta ação, é correto afirmar que: a) a convocação só pode ser feita por um profissional de saúde de serviço público; b) a continuidade do tratamento do caso-índice ficará legalmente vinculada à sua cooperação na convocação do(s) parceiro(s); c) a convocação é obrigatória, mesmo em locais onde não há serviços de suporte, sendo nestes casos o parceiro encaminhado para outros serviços/municípios; d) os parceiros de gestantes com sífilis e DST não viral e as parceiras gestantes que não atendam ao chamado para tratamento devem ser objeto de busca ativa consentida; e) nas situações de risco de estigmatização ou constrangimento, o serviço de saúde repassará ao Poder Judiciário a responsabilidade pela convocação, com base em preceitos legais. 8. (D) Na eventualidade do não comparecimento de parceiros convocados por aerograma em uma semana, pode-se proceder à busca ativa por meio de profissionais treinados. O profissional realizará não apenas a convocação, como também informará e orientará sobre aspectos relacionados à prevenção das DST. Caso a escassez de recursos limite esta atividade, a seguinte prioridade pode ser estabelecida: DST na gestante ou seu parceiro. SMS Mesquita (RJ) - 2006 9. Em relação às vulnerabilidades relacionadas à transmissão do HIV/AIDS, analise as afirmativas abaixo: I- Entre pessoas sexualmente ativas, as abordagens que recomendam a diminuição de parceiros ou a abstinência sexual apresentam resultados muito melhores que o uso de preservativos. II- O compartilhamento de seringas e outros equipamentos para uso de drogas injetáveis é considerado situação de alta vulnerabilidade. III- Destaca-se a vulnerabilidade de gênero pela dificuldade das mulheres em negociar práticas sexuais seguras com seus parceiros. As alternativas corretas são somente: a) I e II; b) I e III; c) II e III; d) I, II e III; E) Nenhuma 9. (C) - Destaca-se a vulnerabilidade das mulheres, que se encontram em situação de submissão na relação com os homens para negociar o uso do preservativo, principalmente com seus parceiros fixos. - Deve-se abordar o efeito de substâncias relacionado às práticas sexuais inseguras. O compartilhamento de agulhas, seringas e recipientes para a diluição da droga (cocaína) são práticas de altíssimo risco para a infecção do HIV. Deve-se recomendar a utilização de equipamentos individuais e o sexo seguro, pois observa-se que embora os usuários de drogas sejam capazes de mudar seu comportamento em relação ao uso de drogas (não compartilhar por exemplo), isto não ocorre na mesma proporção em relação às práticas sexuais. SMS Mesquita (RJ) - 2006 10. Durante a assistência pré- natal de uma gestante que apresentou diabetes gestacional, pode-se verificar sua adesão ao tratamento através dos parâmetros seguintes: a) pressão arterial e pulsação sob controle, glicemia capilar de jejum até 110mg/dl; b) observação de presença de edema e aumento de peso, glicemia capilar de jejum até 120mg/dl; c) ausência de proteinúria, glicemia de jejum até 100mg/dl; d) aumento acentuado do crescimento fetal e uterino, glicemia capilar de jejum até 100mg/dl; e) ausência de retinopatias e glicemia capilar de jejum até 110mg/dl. 10. (C) - Uma gestante não-diabética geralmente apresenta glicemia de jejum < 90 mg/dl e em nenhum outro momento do dia, apresenta glicemias > 120 mg/dl, mesmo após os períodos de alimentação. Valores superiores a estes podem determinar passagem aumentada de glicose para o compartimento fetal levando a um aumento na insulinemia, determinando hiperplasia das células ß. Este fato, na dependência da intensidade e da freqüência das hiperglicemias, leva ao aparecimento de polidrâmnio, macrossomia fetal, hipoglicemias neonatais e desconforto respiratório no berçário. - A nefropatia diabética é a doença renal que ocorre nos pacientes diabéticos. Cerca de 35-45% dos pacientes com diabete melito insulino-dependentes e 20% dos diabéticos não insulino-dependentes desenvolvem doença renal após um período superior a 10 anos de diabete. A doença renal no diabético pode se desenvolver lenta ou rapidamente, levando o paciente à insuficiência renal crônica. O declínio funcional do rim dos diabéticos pela nefropatia é previsível e progressivo. Depois de instalada a nefropatia, a perda mensal da função renal varia de 0,5-1%. A lesão renal caracteriza- se por atingir o filtro renal (glomeruloesclerose) e com isso surge a perda renal de proteínas pela urina (proteinúria) de grau variado. Com a deterioração da filtração glomerular, surge a insuficiência renal, quase sempre acompanhada de hipertensão arterial. Fatores de risco: •Idade > que 25 anos. •Obesidade ou ganho excessivo de peso na gestação atual. •Disposição central da gordura corporal. •Baixa estatura (< que 1,50) •História familiar de diabetes em parentes de 1º grau. •Polidrâmnio •Crescimento fetal excessivo, hipertensão ou pré-eclampsia na gravidez atual. •Antecedentes obstétricos de macrossomia, morte fetal ou neonatal ou de diabetes gestacional. Glicemia em jejum (mg/dl) todas Eletrobrás - 2007 11. Sobre a prática da interrupção intencional da gravidez, ou aborto, o Código de Ética do Profissional de Enfermagem posiciona-se da seguinte forma: a) proíbe terminantemente o profissional de enfermagem de praticar ou cooperar na prática da interrupção da gravidez, em qualquersituação, seja ela prevista ou não em lei; b) poderá ser decidida individualmente a participação do profissional na prática abortiva, apenas nas situações previstas por lei de acordo com a consciência do profissional; c) admite-se a prática do aborto ou participação do profissional de enfermagem, nos casos não previstos pela lei, mas somente até o primeiro trimestre da gestação; d) é condicionada pelo grau de escolaridade a participação do profissional de enfermagem no ato abortivo sendo facultado apenas ao enfermeiro de nível superior participar nos casos previstos em lei; e) não existe, no Código de Ética, parágrafo ou texto legal em que seja comentada a situação da participação do profissional de enfermagem na prática abortiva. 11. (B) Seção I - Parágrafo único - Nos casos previstos em Lei, o profissional deverá decidir, de acordo com a sua consciência, sobre a sua participação ou não no ato abortivo. Ministério da Saúde – 2005 12. Durante o pré-natal, um cuidado fundamental para prevenir a doença hemolítica do recém-nascido, é a identificação de incompatibilidade de fator Rh. Sabe-se que se a mãe já foi sensibilizada em uma gestação anterior, a doença hemolítica poderá ocorrer na seguinte situação: a) mãe Rh-, pai Rh-, concepto Rh+; b) mãe Rh-, pai Rh+, concepto Rh+; c) mãe Rh+, pai Rh-, concepto Rh-; d) mãe Rh-, pai Rh-, concepto Rh-; e) mãe Rh+, pai Rh+, concepto Rh+; 12. (B) Quando o concepto é classificado como Rh+, ele possui antígeno D na membrana das hemácias. Este antígeno pode ser identificado pelo anticorpo anti D, que só pode ser produzido por um indivíduo classificado como Rh- (neste caso a mãe, sensibilizada previamente). Fenótipo Genótipo A AA ou Aa B BB ou Bb AB AB O OO Rh+ RR ou Rr Rh- rr Corpo de Bombeiros RJ – 2001 13. A detecção do fator Rh inicia-se por ocasião da consulta pré-natal, e tem por objetivo: a) placenta prévia b) gravidez ectópica c) eclampsia grave d) eritroblastose fetal e) conjuntivite meningocócica 13. (D) A eritroblastose fetal como conseqüência de isoimunização materna é causada pela passagem de hemácias fetais possuindo o inexistente nas maternas, para a circulação materna, onde vão estimular a produção de anticorpos. Estes anticorpos, da classe IgG, retornam então à circulação fetal, onde vão se fixar nos sítios antigênicos da superfície das hemácias. As hemácias recobertas pelos anticorpos serão removidas primariamente para o baço fetal. A taxa de destruição é proporcional à quantidade de anticorpos sobre as hemácias. Quando existem níveis muito altos de anticorpos, pode ocorrer hemólise intravascular, além do seqüestro esplênico. Pré-eclâmpsia leve: PA › 140x90 aumento de 30 mmHg na PA sistólica e/ou aumento de 15 mmHg na PA diastólica PAM › ou = 90 mmHg ou elevação de 20 mmHg na PAM previamente conhecida. Edema: valorizado quando não cede com o repouso, apresenta início súbito ou se fizer acompanhar de ganho de peso de 500g/semana ou mais. Proteinúria › 300 mg nas 24h. ou 1g/l. em amostra isolada (Labstix 1+ ou mais) Pré-eclâmpsia grave: PA › ou = 160x110 mmHg ou com qualquer PA e um ou mais dos sinais abaixo: Sinais premunitórios de eclâmpsia: Cefaléia, confusão mental Escotomas e borramento da visão Dor epigátrica ou no hipocôndrio direito Síndrome HELLP: Anemia hemolítica • Enzimas hepática elevadas • Trombocitopenia (plaquetas abaixo de 100.000/mm) • Proteinúria de 3g ou mais nas 24h. • Oligúria (‹ 450ml/24h.) • Edema pulmonar • hemoconcentração Cursa com hemólise (Hemolysis), elevação das enzimas hepáticas (Elevated Liver Functions Tests) e plaquetas baixas (Low Platelets). Diagnóstico laboratorial - Hemólise: esfregaço sangüíneo alterado; bilirrubinas totais >1,2mg/dL; DHL >660U/ml. Elevação das enzimas hepáticas: TGO >70U/mL; DHL >600U/mL; plaquetopenia; plaquetas <150.000/mm3. Eclâmpsia: Instalação do quadro convulsivo Medidas importantes até o CTI: posição de cefalodeclive; colocação de cânula de Guedel (proteção da língua, aspiração das secreções); venóclise em vaso calibroso; instalação de O2 úmido; cateterismo vesical; monitorização de P, PA, FR e T. Hidralazina: 5mg em bolos, seguido de 10mg a 20 min., tantas vezes quanto necessário. Manter a pressão diastólica entre 90 e 100 mmHg (níveis mais baixos podem prejudicar a perfusão placentária) SES CE – 2005 14. A duração de uma gestação compreende a 9 meses solares, 10 meses lunares ou aproximadamente 40 semanas, que dividem-se em 3 trimestres, ou seja: a) 1º trimestre – 1 a 13 semanas / 2º trimestre – de 14 a 27 semanas / 3º trimestre – 28 ate o termo da gestação; b) 1º trimestre – 1 a 12 semanas / 2º trimestre – de 13 a 26 semanas / 3º trimestre – acima da 28 semanas ate a 39ª semana; c) 1º trimestre – 1 a 12 semanas / 2º trimestre – de 14 a 24 semanas /3º trimestre – acima de 27 ate o termo; d) 1º trimestre – abaixo de 12 semanas / 2º trimestre – de 13 a 24 semanas / 3º trimestre – acima de 29 a 40; e) 1º trimestre – abaixo da 13 semanas / 2º trimestre – de 14 a 26 semanas / 3º trimestre – de 27 a 41 semanas. 14. (A) Classificação da Gestação de acordo com a semana: o 1º trimestre: abaixo da 13ª semana; o 2º trimestre: entre 14ª a 27ª semana; o 3º trimestre: acima da 28ª semana Corpo de Bombeiros RJ – 2001 15. As causas do câncer cérvico- uterino estão estritamente relacionadas com: a) multiplicidade de parceiros, hábito de fumar e hipovitaminose A b) habito de fumar, não lactação e obesidade c) hipervitaminose A, diabetes e hipertensão d) hábito de fumar, distúrbios hormonais e menopausa e) menopausa, multiplicidade de parceiros e diabetes 15. (a) Fatores de risco e magnitude de risco: o Exposição ao HPV – especialmente os subtipos 16, 18, 33, 35, 56 +++ o Baixo nível sócio econômico ++ o Múltiplos parceiros (mais de 3) ++ o Tabagismo ++ o Multiparidade ++ o Baixa ingesta de vitamina A e C ++ o Início precoce da atividade sexual (antes dos 16 anos) + o Uso de contraceptivo oral + Corpo de Bombeiros RJ – 2001 16. Em mulher sexualmente ativa, é aconselhável que a prevenção de câncer cervical, através do exame anual de Papanicolau, comece a partir dos: a) 20 anos b) 25 anos c) 30 anos d) 35 anos e) 40 anos 16. (B) Periodicidade recomendada no Programa Viva Mulher – Programa Nacional de Controle do Câncer do Colo do Útero e Mama: em mulheres de 25 a 60 anos de idade, ou que já tenham tido atividade sexual mesmo antes desta faixa de idade, uma vez por ano e, após 2 exames anuais consecutivos negativos, a cada 3 anos (de acordo com a OMS, desde 1988). Corpo de Bombeiros RJ – 2001 17. Para garantir uma boa qualidade do esfregaço cérvicovaginal no exame citológico, a enfermeira deve orientar a cliente, por ocasião da colheita do material, a: a) Não tomar nenhum antibiótico, só usar medicamentos vaginais até 12 horas antes do exame e estar menstruada. b) Estar menstruada, usar duchas 6 horas antes do exame e não manter contato sexual. c) Não deve estar menstruada, não usar duchas ou medicamentos vaginas nas 48 ou 72 horas antes do exame enão ter contato sexual nas 24 horas antes da colheita. d) Usar duchas e pomadas vaginais, não mantercontato sexual 48 horas antes da colheita e não estar menstruada. e) Manter contato sexual até 6 horas antes da colheita, usar pomada vaginal anti- séptica e não estar menstruada. 17. (C) Cuidados prévios à realização do exame de Papanicolau: o não ter relações sexuais e não usar duchas (ou medicamentos vaginais) até 48horas antes do exame; o Não realizar o exame menstruada. SES CE – 2005 18. Qual a alternativa correta acerca das modificações ocorridas no organismo da mulher durante o período gestacional? a) O amolecimento e a compressibilidade do corpo do útero ocasiona uma anteflexão uterina exagerada nos 3 primeiros meses de gravidez resultando no aumento da freqüência urinária (polaciúria); b) Bradicardia reflexa, débito cardíaco reduzidos, náuseas, vômitos e sensação de desfalecimento em mulheres em decúbito dorsal, são condições da síndrome da hipotensão supina; c) O aumento do plasma excedendo a produção de eritrócitos ocasiona uma diminuição nos valores normais da hemoglobina e do hematócrito caracterizando a anemia fisiológica da gestação; d) Nas alterações respiratórias podemos observar volume corrente aumentado em 30 a 40%, aumento do consumo de oxigênio, capacidade inspiratória diminuída; e) Considera-se o aumento do hormônio melanotrófico da hipófise posterior responsável pela hiperpigmentação do sistema tegumentar. 18. (C) Vol. Plasmático: aumenta progressivamente desde o início da gravidez, atingindo valores máximos ao redor da 32a. semana, assim permanecendo até o final da gestação (diretamente relacionado ao número de fetos) → é necessário para dissipar a produção de calor do feto. Contagem de hemácias → aumenta (necessário para o fornecimento de energia ao feto). Hematócrito → diminui, até 35% (aumenta mais o vol. De plasma do que o n° de hemácias). Hemoglobina → diminui até 11g/dl. Corpo de Bombeiros RJ – 2001 19. Vera Regina procurou o ambulatório relatando atraso menstrual de 10 dias e tonteira. A data da última menstruação foi 05/09/95. Para confirmar gravidez, ela teria que fazer o seguinte exame de sangue: a) Dosagem de proteínas séricas; b) Dosagem de Betagonadotrofina coriônica; c) Dosagem de estrogênio total; d) Dosagem de pregnandiol; e) Dosagem de gonadotrofina pituitária. 19. (B) Gonadotrofina coriônica humana (hCG): Secretado pelo trofoblasto. Hormônio glicoproteico similar ao hormônio luteinizante (LH). Possui 2 subunidades: α e β, a subunidade α é comum, com pequenas modificações, a todos os hormônios glicoproteicos. A subunidade β lhe confere especificidade biológica e imunológica. O hCG pode ser identificado 1 dia após a nidificação. A ação luteotrófica é responsável pela transformação do corpo lúteo menstrual em corpo lúteo gravídico (produz estrogênio e progesterona até que a placenta esteja suficientemente desenvolvida). SES CE – 2005 20. Considerando a gonodotrofina coriônica humana (hCG) o marcador biológico em que se baseiam os testes de gestação, podemos afirmar que: a) A sua produção inicia desde o dia da implantação, podendo ser detectada com 30 dias depois da última menstruação; b) A sua produção inicia desde o dia da implantação, podendo ser detectada no sangue 6 dias depois da concepção c) A sua produção inicia desde o dia da implantação, podendo ser detectada na urina aproximadamente 45 dias após a concepção; d) Seu pico máximo esta entre o 45º e o 70º dia de gestação e o mais baixo entre o 100º e o 130º dia; e) Nenhuma das afirmativas anteriores esta correta 20. (B) Ciclo hormonal feminino SES CE – 2005 21. Na consulta de enfermagem do dia 13/11/2005 a senhora M.A.R. informou que sua última menstruação foi dia 25 de setembro de 2005. Segundo a regra de Näegele, a data provável do parto e a Idade gestacional dessa senhora neste é: a) 05 de junho de 2006/ aproximadamente 5 semanas de gestação; b) 30 de junho de 2006/ aproximadamente 7 semanas c) 02 de julho de 2006 / aproximadamente 6 semanas de gestação; d) 02 de julho de 2006 / aproximadamente 7 semanas de gestação; e) 04 de julho de 2006 / aproximadamente 8 semanas 21. (D) Regra de Näegele: Somar 7 ao primeiro dia da menstruação/ subtrair 3 ao mês ou adicionar 9 aos meses de janeiro a março. SES CE - 2005 22. As Manobras de Leopold ajudam a identificar: a) Atitude e apresentação fetal b) Nº de fetos e encaixe fetal c) Localização da freqüência cardíaca fetal e situação fetal d) Apenas A e B estão corretas e) Todas estão corretas 22. (E) 1º tempo 2º tempo 3º tempo 4º tempo Exercícios sobre parto e situações de urgência Urgência Pré-Hospitalar Móvel (SE) – 2005 24. Em um parto de urgência, diante da ocorrência de hipotonia uterina no puerpério imediato, o enfermeiro deve: a) posicionar a paciente em decúbito ventral; b) posicionar a paciente em decúbito lateral esquerdo; c) fazer massagem vigorosa no local; d) avaliar curativo em incisão cirúrgica; e) aplicar gelo no períneo. 24. (C) Conceitualmente a hemorragia puerperal (HPP) é uma perda sanguínea maior que 500ml. Ela pode se imediata, quando acontece nas primeiras 24horas do puerpério, ou tardia quando ocorre após esse período. Os sangramentos uterinos são responsáveis por 90% dos casos e são os mais graves. Causas de HPP imediata: atonia uterina, lacerações de trajeto, retenção de placenta, placentação anômala, rotura uterina, inversão uterina. Causas de HPP tardia: restos placentários, hematoma puerperal. Conduta na atonia uterina: esvaziamento vesical, sonda vesical de demora, massageamento uterino, revisão de cavidade vaginal e colo uterino, ocitocina (20u em 500ml de soro glicosado a 5% ou fisiológico, 20-30 gts/min) ou metilergometrina (0,2mg IM) ou misoprostol (2cp VO ou no fundo de saco vaginal posterior Urgência Pré-Hospitalar Móvel (SE) – 2005 25. O diagnóstico diferencial de descolamento prematuro de placenta em uma gestante que apresenta sangramento de coloração vermelho intenso, na 32ª semana de gestação, foi fechado através das seguintes manifestações clínicas: a) náusea e ausência de dor em baixo ventre; b) hipotensão e náuseas e polaciúria; c) disúria, náusea e dor em baixo ventre; d) dor em baixo ventre, com abdome rígido; e) ausência de movimentos fetais e vontade de evacuar. 25. (D) O descolamento prematuro da placenta (DPP) normalmente implantada é a separação abrupta da placenta antes do parto do concepto, ocorrendo em gestação de 22 semanas ou mais. Nas formas graves o quadro clínico é clássico, com dor abdominal, hipertonia e sangramento, levando a quadro de choque, presença de coagulopatia e alta mortalidade fetal. Ministério da Saúde – 2005 26. A enfermeira acompanha e participa de todas as etapas do trabalho de parto. A conduta incorreta realizada no período do Puerpério é: a) avaliação do fundo uterino; b) avaliação das mamas e orientação quanto a aleitamento materno; c) avaliação da integridade perineal e condições da episiotomia; d) avaliação da dilatação e do apagamento da cérvix; e) avaliação dos lóquios 26. (D) A etapa com dilatação e apagamento do colo é conhecida como primeiro período clínico do parto, ou dilatação. 1º período clínico: dilatação 2º período clínico: expulsivo 3º período clínico: dequitação 4º período clínico: períodode Greemberg 1ª período mecânico: encaixamento ou insinuação 2º período mecânico: descida 3º período mecânico: desprendimento Ministério da Saúde – 2005 27. Correlacione os períodos do trabalho de parto normal com suas características: Períodos do trabalho de parto normal a. Primeiro período b. Segundo período c. Terceiro período d. Quarto período Características ( ) Acontece de 1 a 4 horas após o parto. Há considerável perda sangüínea e conseqüente risco de hemorragia. ( ) Caracteriza-se por ser o período mais longo. Inicia-se quando as contrações tornam-se regulares. Inclui as seguintes as seguintes fases: latente, ativa e transição. ( ) Ocorre quando da descida e expulsão da placenta. É também conhecido como dequitação. ( ) Inicia-se com a total dilatação da cérvix (10cm) e termina com a expulsão do concepto. A seqüência correta é: a) IV, II, III, I; b) III, II, IV, I; c) II, I, IV, III; d) IV, I, III, II; e) III, II, I, IV. 27. (D) Estes são também conhecidos como períodos clínicos do parto. Corpo de Bombeiros RJ – 2001 28. A condição obstétrica em que ocorre a aderência anormal parcial ou total da placenta à parede uterina, devido a anomalias do endométrio, é denominada: a) Placenta prévia b) Descolamento prematuro da placenta c) Placenta acreta d) Placenta retida e) Hidrâmnio 28. (c) Placenta anormalmente inserida, que não se desprende após o nascimento, nem com a dequitação manual. Na mesma placenta pode haver vários tipos de penetração no miométrio (incretismo e percretismo). Exercícios sobre situações de internação hospitalar SMS Queimados (RJ) - 2001 29. O Método Canguru é um tipo de assistência eficiente e de baixo custo que vem sendo adotado na atenção ao recém-nascido. Analise as afirmativas a seguir: I- O método respeita a livre escolha da família; II- Inclui todos os bebês desde que sejam prematuros; III- Permite o contato entre a mãe e o bebê desde a admissão na Unidade Neonatal; IV- Permite o contato pele a pele entre a mãe e o bebê, pelo tempo que ambos entenderem ser prazeroso. As afirmativas que indicam procedimentos corretos do Método Canguru são: a) I e II; b) I e III; c) II e III; d) I, II e III; e) I, III e IV. 29. (E) A Norma Brasileira de Atenção Humanizada ao Recém- Nascido de Baixo-Peso (Método Mãe Canguru) preconiza um tipo de assistência neonatal que implica em contato pele a pele precoce entre a mãe e o recém-nascido de baixo- peso, de forma crescente e pelo tempo que ambos entenderem ser prazeroso e suficiente, permitindo assim uma participação maior dos pais no cuidado do seu bebê. Esse contato de forma gradual evolui até a colocação da criança em posição canguru, que é o posicionamento do bebê em decúbito prono, na posição vertical, contra o peito do adulto, que pode ser a mãe, o pai ou eventualmente algum outro familiar. Todo esse procedimento está baseado em critérios de elegibilidade clínicos e emocionais, tanto do recém-nascido, da mãe quanto da família. SMS Queimados (RJ) – 2001 30. Na 2ª etapa do Método Canguru, mãe e bebê devem ficar alojados na enfermaria. Analise as afirmativas a seguir e identifique os critérios para elegibilidade dos bebês: I- Estabilidade respiratória, peso mínimo de 1800g., nutrição enteral por gavage; II- Peso mínimo de 1800g., nutrição parenteral, ganho de peso diário maior que 20g.; III- Estabilidade clínica, nutrição enteral plena, peso mínimo de 1250g., ganho de peso diário maior que 15g. Assinale: a) se apenas I está correta; b) se apenas II está correta; c) se apenas III está correta; d) se apenas I e III estão corretas; e) se apenas II e III estão corretas. 30. (C) Na 2ª etapa do Método Canguru o recém-nascido encontra-se estabilizado e poderá ficar com acompanhamento contínuo de sua mãe. Nessa etapa, após o período de adaptação e treinamento realizados na etapa anterior, a mãe e a criança estarão aptas a permanecer em enfermaria conjunta, onde a posição canguru será realizada pelo maior tempo possível. São critérios de elegibilidade da criança para a permanência nessa enfermaria: estabilidade clínica; nutrição enteral plena (peito, sonda gástrica ou copo); peso mínimo de 1.250g; ganho de peso diário maior que 15g. SMS Queimados (RJ) - 2001 31. A verificação da ausculta dos batimentos cardiofetais (BCF), realizada com estetoscópio de Pinard, requer do profissional de saúde procedimentos que viabilizem a execução correta do exame. Analise os passos a seguir: 1. controlar o pulso da gestante; 2. descobrir o abdome; 3. posicionar a gestante em decúbito dorsal; 4. identificar o dorso fetal pela palpação; 5. pressionar levemente, com a cabeça o estetoscópio sobre o local correspondente ao dorso fetal; 6. procurar o ponto de melhor ausculta do BCF; 7. segurar o estetoscópio de Pinard pelo tubo; 8. contar o BCF; 9. registrar os dados obtidos. A ordem seqüencial correta é: a) 1, 3, 2, 5, 4, 6, 7, 8 e 9 b) 2, 1, 3, 7, 5, 4, 6, 8 e 9 c) 3, 1, 9, 2, 6, 5, 4, 7 e 8 d) 3, 2, 4, 1, 7, 5, 6, 8 e 9 e) 3, 2, 4, 7, 5, 6, 1, 8 e 9 31. (E) Seqüência recomendada no Manual Técnico de Pré-Natal e Puerpério (MS, 2005; 2000; 1998). SMS Queimados (RJ) – 2001 32. O enfermeiro que atua em um Centro Obstétrico deve reconhecer as características que indicam que a gestante encontra-se em trabalho de parto e quais são os procedimentos a serem adotados: Leia as proposições a seguir: 1- respiração mais facilitada, o aumento da lordose e das secreções das glândulas cervicais caracterizam o período premonitório do parto; 2 - o diagnóstico do trabalho de parto em primíparas é feito quando o colo encontra-se semi-apagado, dilatado para 3 cm e no mínimo quatro contrações em 60 segundos; 3 - o 3º período clínico do parto inicia-se com a saída do feto; 4- a amniotomia está contra-indicada em caso de parturiente HIV positivo. Estão corretas: a) 1, 2, 3 e 4; b) 2, 3 e 4; c) 2 e 4; d) 1 e 4; e) 1 e 3. 32. (d) - O trabalho de parto é precedido de um período preparatório denominado de pré-parto, período prodrômico (ou pródromo de trabalho de parto) ou período premonitório. Ele é caracterizado pela presença de contrações, por vezes dolorosas, que ocorrem em intervalos e intensidade irregulares, não apresentando ritmo. Essas contrações não são efetivas para dilatar o colo uterino e constituem o chamado “falso trabalho de parto”, onde, embora haja contrações, não há alteração do colo do útero. Ocorre a descida do fundo uterino, decorrente do encaixamento da cabeça do bebê na pelve materna. Essa descida da cabeça do bebê acarreta no aumento de dores lombares e dores nas articulações dos ossos do quadril da gestante. Às vezes a única manifestação é uma sensação de “peso” na região supra-púbica. Há ainda nesta fase, uma secreção exacerbada de muco pelas glândulas presentes no colo uterino, sendo eliminada uma secreção mucosa pela vagina, acompanhada ou não de sangue em pequena quantidade. Este sinal é chamado de “sinal do parto” ou perda do tampão mucoso. O colo uterino fica mais amolecido e progressivamente mais curto ao toque vaginal (processo chamado de amadurecimento do colo). Não é possível dizer o exato momento em que há a transição do período pré-parto para o trabalho de parto, pois o período premonitório do parto pode anteceder o parto em dias; e esta transiçãoocorre normalmente de forma gradual e quase insensível. - Para as mulheres HIV positivo estão contra-indicados todos os procedimentos invasivos durante a gestação, o trabalho de parto e o parto (amniocentese, cordocentese, amniotomia escalpo cefálico, uso de fórceps e vácuo-extrator); no parto vaginal, a episiotomia deve ser evitada sempre que possível. FMS – Niterói – 2000 33. A cirurgia que inclui a histerectomia abdominal com linfadenectomia pélvica seletiva é denominada: a) Billroth b) Werthein c) Manchester d) Helter-Lind 33 . (B) Na cirurgia de Werthein Meigs, é retirado todo o útero, ovários, e a cadeia linfática pélvica. Billroth – cirurgia gástrica. Manchester – cirugia de histerectomia parcial / amputação da cérvice por via vaginal. Helter-Lind – cirurgia para tratamento da hérnia hiatal. Corpo de Bombeiros RJ – 2001 34. A ocitocina age, na puérpera, promovendo contrações uterinas e: a) polaciúria b) hipotensão arterial c) hipertensão arterial d) ejeção láctea e) disúria 34. (D) A secreção do leite é lenta e realizada no intervalo das mamadas. O leite fica armazenado principalmente nos alvéolos e pequena quantidade do sistema de ductos mamários. Para que o leite flua para os ductos e mamilo, é preciso um reflexo neurogênico e hormonal chamado reflexo de ejeção ou “descida” do leite. O hipotálamo, além de estimular a produção da prolactina pela adeno-hipófise, estimula a liberação da ocitocina. A ocitocina presente na corrente sanguínea alcança a mama e produz contração das células mioepiteliais dos alvéolos mamários, o que resulta na ejeção do leite para os ductos e seu fluxo pelo mamilo. Corpo de Bombeiros RJ – 2001 35. A circulação fetal torna-se possível devido a certas estruturas existentes no sistema circulatório do feto, as quais se obliteram após o nascimento. É uma destas estruturas: a) o forame oval, que é uma abertura comunicando os átrios direito e esquerdo b) o forame oval, que é uma abertura comunicando os ventrículos direito e esquerdo c) O ducto arterial, que é um vaso que liga a artéria pulmonar e a veia cava inferior d) O ducto arterial, que é um vaso que liga a artéria umbilical e a veia cava inferior e) O ducto venoso, que é um vaso que liga a artéria umbilical e a veia cava inferior 35. (A) - Ducto arterioso: é uma conexão vascular entre os vasos que normalmente levam sangue aos pulmões para a troca de gases e a aorta, que é o principal vaso que leva sangue oxigenado ao corpo. - Forame oval: é uma abertura entre as aurículas do coração. Facilita o movimento do sangue oxigenado pelo corpo do feto. - Ducto venoso: um vaso que vai do fígado a veia cava inferior Veia umbilical: é o vaso que vai do cordão umbilical ao fígado, levando sangue oxigenado ao corpo. - Artérias umbilicais: os vasos que vão do sistema arterial fetal ao cordão umbilical, transportando sangue não oxigenado. Corpo de Bombeiros RJ – 2001 36 . Devido ao risco de tromboflebite, o exame dos membros inferiores deve fazer parte do exame físico diário das mulheres no puerpério. Como medida preventiva, o enfermeiro deverá instituir no plano de cuidados diários: a) realizar massagem nos membros inferiores; b) aplicar compressas mornas na região poplítea c) enfaixar e elevar os membros inferiores d) aplicar compressas frias na região poplítea; e) estimular deambulação. 36 . (E) A deambulação ativa a circulação dos membros inferiores e dificulta a formação de trombos nos vasos. Corpo de Bombeiros RJ – 2001 37. A fonte primária da termogênese sem calafrios nos neonatos é: a) Atividades muscular voluntária; b) Metabolismo da gordura marrom; c) Atividade muscular involuntária; d) Metabolismo da gordura branca; e) Vasoconstricção periférica. 37. (B) A termogênese mediada por catecolaminas (sem relação com calafrios), que ocorre na gordura marrom é muito importante para o recém-nascido. Quando ocorre depleção dessa gordura em certas condições clínicas, sua resposta metabólica é pobre ou ausente. Durante uma resposta metabólica normal ao frio existe evidência de lipólise. Nas situações de reposta metabólica ao frio as temperaturas ao redor da gordura marrom da nuca permanecem altas e, em certas ocasiões, podem exceder qualquer outra temperatura do corpo, o que indica produção de calor neste local. Corpo de Bombeiros RJ – 2001 38. A imunoglobulina humana anti- Rh deve ser usada quando a parturiente apresenta Rh: a) positivo com feto Rh negativo e Coombs direto positivo; b) negativo com feto Rh positivo e Coombs direto negativo; c) positivo com feto Rh negativo e Coombs indireto negativo; d) positivo com feto Rh positivo e Coombs direto negativo; e) negativo com feto Rh positivo e Coombs direto positivo. 38. (B) Quando administrada em tempo hábil, a imunoglobulina humana anti-Rh (ou anti-D) previne a isomunização, impedindo o aparecimento da doença hemolítica do recémnascido em gestações posteriores. Circunstâncias de administração: - antes do parto: na 28ª – 30ª semana de gestação em mulheres Rh-negativas. 1 dose de 300mg (=1500UI). O tratamento deve ser mantido após o parto. - após o parto: de 2 a 72 h. após o parto. - após aborto, gestação ectópica, trauma abdominal, sangramento durante a gestação, mola hidatiforme. - - após amniocentese ou biópsia de cório. Teste de Coombs As imunoglobulinas, como outras proteínas, podem ser imunogênicas quando utilizadas para imunizar indivíduos de outras espécies. A maioria das anti- imunoglobulinas geradas desta maneira reconhecem as regiões conservadas de todos anticorpos de mesma classe. Os anticorpos anti-imunoglobulinas foram inicialmente desenvolvidos por Robin Coombs para estudar a anemia hemolítica do recém nascido e o teste para esta doença é denominado de Teste de Coombs. Teste de Coombs direto: Neste teste anticorpos maternos que atravessaram a placenta podem ser detectados ligados nas hemácias Rh positivas do bebê. Para isso as hemácias do bebê são coletadas, lavadas para remoção de anticorpos não ligados, e simplesmente incubadas com anti-imunoglobulina humana. O teste é denominado de Coombs Direto pois a aglutinação presente vai indicar a presença dos anticorpos anti-Rh ligados nas hemácias do bebê. Teste de Coombs indireto: Este teste é para se detectar a presença de anticorpos anti-Rh não aglutinantes no soro dos indivíduos Rh negativos. Neste teste o soro é inicialmente incubado com hemácias do tipo “O Rh (+)”, que se ligarão caso os anticorpos anti-D estejam presentes. Depois deste passo, as hemácias são lavadas para retirar os anticorpos não ligantes e, em seguida incubadas com anti-imunoglobulina. Este passo levará à aglutinação das hemácias indicando a positividade do ensaio. Este mesmo ensaio é feito para determinar a presença do antígeno Du. Imunoglobulinas Há cinco classes de imunoglobulina com função de anticorpo: IgA (mucosas), IgD , IgE (alergias), IgG (respostas inflamátórias – atravessa a placenta) e IgM (fase inicial das doenças). Os diferentes tipos se diferenciam pela suas propriedades biológicas, localizações funcionais e habilidade para lidar com diferentes antígenos. As principais ações dos anticorpos são a neutralização de toxinas, opsonização (recobrimento) de antígenos, destruição celular e fagocitose auxiliada pelo sistema complemento. Anticorpos (Ac), ou imunoglobulinas (Ig), são glicoproteínas sintetizadase excretadas por células plasmáticas derivadas dos linfócitos B, presentes no plasma, tecidos e secreções que atacam proteínas estranhas ao corpo, chamadas de antígenos, realizando assim a defesa do organismo (imunidade humorall). Depois que o sistema imunológico entra em contato com um antígeno (proveniente de bactérias, fungos, etc.), são produzidos anticorpos específicos contra ele. Corpo de Bombeiros RJ – 2001 39. Lóquios são perdas vaginais após o parto, que consistem de secreções uterinas e vaginais, sangue e revestimento uterino, que são expelidos o puerpério. Se a involução uterina é normal, ao décimo dia tem-se lóquios: a) lóquios rubros; b) lóquios incolor; c) lóquios serosos; d) lóquios brancos; e) lóquios negros. 39. (C) Classificação dos Lóquios: - Lóquios sanguíneos (até o 5º dia): volume variável, semelhante à menstruação. - - Lóquios serossanguíneos (5º dia até 10º dia): cor rosada. - - Lóquios serosos (10º dia): cor amarelada ou borra de café. Corpo de Bombeiros RJ – 2001 40. Um recém-nascido apresenta freqüência cardíaca de 80 bpm, choro, algumas flexões das extremidades, tosse ao introduzir cateter na narina e corpo rosado com extremidades azuladas. A enfermeira, ao avaliá-lo, deve dar a seguinte nota de Apgar: a) 10 b) 9 c) 7 d) 8 e) 6 40. (C) Escala de Apgar Pontos 0 1 2 Freqüência cardíaca Ausente <100/minuto >100/minuto Respiração Ausente Fraca, irregular Forte/Choro Tônus muscular Flácido Flexão de pernas e braços Movimento ativo/Boa flexão Cor Cianótico/P álido Cianose de extremidades Rosado Irritabilidade Reflexa Ausente Algum movimento Espirros/Choro Corpo de Bombeiros RJ – 2001 41. Ao assistir uma gestante com suspeita de amniorrexe, deve ser observado, rigorosamente: a) contrações de Braxton-Hicks e poliúria b) perdas vaginais e oligúria c) perdas vaginais e movimentação fetal, segundo informações da mulher d) hiperêmese gravídica e movimentação fetal e) perdas vaginais e nictúria 41. (C) Conceitua-se amniorrexe prematura quando a rotura da bolsa amniótica se dá antes de instalado o trabalho de parto. O diagnóstico é basicamente clínico. A anamnese informa sobre a perda líquida, em quantidade grande (“molha roupas”), súbita e habitualmente indolor. A conduta clínica conservadora implica vigilância de parâmetros indicadores de infecção. Conduta obstétrica expectante: - repouso hospitalar - controle de pulso e temperatura, de 6 em 6 h. - avaliar vitabilidade fetal - avaliar idade gestacional - abstinência sexual - realizar leucograma duas vezes por semana - evitar o toque vaginal - corticóides - antibióticos SES PR - 2004 42. Maria, primigesta, 16 anos, normotensa, passou a apresentar quadro de hipertensão, edema e proteinúria na 28ª semana de gestação. Não tendo procurado atendimento pré-natal, evoluiu com cefaléia intensa, alterações visuais, convulsão e óbito. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, podemos classificar esse óbito materno como: a) óbito materno obstétrico tardio. b) óbito materno obstétrico direto. c) óbito materno obstétrico inevitável. d) óbito materno obstétrico indireto. e) óbito materno não obstétrico. 42. (B) Morte Materna Obstétrica Direta é aquela que ocorre por complicações obstétricas durante a gravidez, parto ou puerpério devido a intervenções, omissões, tratamento incorreto ou a uma cadeia de eventos resultantes de qualquer dessas causas. SES PR – 2004 43. O enfermeiro deve identificar como paciente com risco para infecção puerperal a cliente que apresentar: a) hipertensão arterial. b) apresentação fetal pélvica. c) cardiopatia. d) gestação múltipla. e) amniorrexe prematura. 43. (E) A amniorrexe prematura constitui importante causa de partos prematuros (cerca de 1/3 dos casos) o que contribui para o aumento da mortalidade perinatal. A mortalidade materna também é agravada pelos riscos de infecção. Mortalidade Materna Definição: É a morte de uma mulher durante a gestação ou até 42 dias após o término da gestação, independente da duração ou da localização da gravidez. É causada por qualquer fator relacionado ou agravado pela gravidez ou por medidas tomadas em relação a ela. Não é considerada morte materna a que é provocada por fatores acidentais. Morte materna obstétrica direta – é a que ocorre por complicações obstétricas durante a gravidez, parto ou puerpério. Morte materna obstétrica indireta – é aquela resultante de doenças que existiam antes da gestação ou que se desenvolveram durante este período, porém não provocadas por causas obstétricas diretas, mas agravadas pelos efeitos fisiológicos da gravidez. Morte materna tardia – morte por causa obstétrica (direta ou indireta) que ocorre num período superior a 42 dias e inferior a 1 ano após o fim da gravidez Morte materna declarada – quando as informações registradas na Declaração de Óbito permitem classificar o óbito como materno. Morte materna não declarada – quando as informações da Declaração de Óbito não permitem classificar como óbito materno. Apenas através da investigação se descobre tratar-se de morte materna. Morte materna presumível ou mascarada – é aquela cuja causa está relacionada ao ciclo gravídico-puerperal, porém não consta da Declaração de Óbito por falhas de preenchimento. Registra-se as afecções terminais que ocorreram por último na sucessão de eventos que culminou com a morte. Mortalidade Materna Razão de Mortalidade Materna – relaciona as mortes obstétricas diretas, indiretas e não especificadas com o número de nascidos vivos, e é expressa por 100.000 Nascidos Vivos. Nº Óbitos Maternos ____________________ .100.000 Nº Nascidos Vivos MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE – SAS DEPARTAMENTO DE AÇÕES PROGRAMÁTICAS ESTRATÉGICAS ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE DA MULHER POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA MULHER Brasília, 2005 OBJETIVOS GERAIS Promover a melhoria das condições de vida e saúde das mulheres brasileiras, mediante a garantia de direitos legalmente constituídos e a ampliação do acesso aos meios e serviços de promoção, prevenção, assistência e recuperação da saúde em todo território brasileiro; Contribuir para a redução da morbidade e da mortalidade femininas no Brasil, especialmente por causas evitáveis, em todos os ciclos da vida e nos diversos grupos populacionais, sem discriminação de qualquer espécie; Ampliar, qualificar e humanizar a atenção integral à saúde da mulher no Sistema Único de Saúde. Prioridades Promover à Saúde Sexual e Reprodutiva de Mulheres e Adolescentes Promover a Atenção Obstétrica e Neonatal Qualificada e Humanizada Promover a Atenção às Mulheres e Adolescentes em Situação de Violência Sexual Promover Atenção Integral às Mulheres no Climatério Reduzir a Morbimortalidade por câncer na População Feminina Promover a Atenção à Saúde das Mulheres Negras, Rurais, Quilombolas, Indígenas e Mulheres que fazem sexo com Mulheres PRIORIDADES PROMOÇÃO DA SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVA DE MULHERES E ADOLESCENTES. Acesso ao Planejamento Familiar. Aumento da cobertura e ampliação do acesso aos métodos reversíveis. Expansão e qualificação dos serviços de esterilização cirúrgica de acordo com os critérios da Lei nº 9.263/96. Elaboração de material educativo – Álbum Seriado para 130 mil ACS (PSF) Cartilha informativa sobre PF para usuários/as do SUS Acesso a Serviços de Diagnóstico e Tratamento da Infertilidade Normatização da Atenção (Publicação de Portaria) Implantação de Centros de Referência para tratamento da infertilidade Prevenção e Tratamento do Abortamento Inseguro Elaboração da Norma Técnica de Atenção Humanizada ao Abortamento Inseguro; Atenção humanizada ao abortamento inseguro como uma das prioridades do Pacto Nacional de Redução da Mortalidade Materna e Neonatal (conteúdos introduzidos nos Cursos de Atenção Obstétrica e Neonatal Humanizadas baseada em evidências científicas). Promoção da Atenção Obstétrica e Neonatal Pacto Nacional pela Redução da Mortalidade (15% nas capitais até 2007) Seminários estaduais (21até set-2005); Introdução SAMU-urgências e emergências obstétricas; Apoio a municípios para elaboração dos planos municipais (78 municípios relacionados e 28 apoiados até nov/2005).Financiamento do PROESF e Criação da Comissão Nacional de Acompanhamento do Pacto-38 entidades da sociedade civil. Apoio à formação dos Comitês de Estudo e Prevenção da Mortalidade materna Formação dos profissionais de Maternidades na Atenção Obstétrica e Neonatal baseada em evidências científicas Formação das 420 principais maternidades públicas e conveniadas até 2007; Formação de 72 maternidades e 300 profissionais até nov/2005; Seminários em Roraima, Pará, Santa Catarina, Paraná e Paraíba com formação de 65 maternidades e 260 profissionais ( dez/05) Apoio à criação dos Fóruns Estaduais das Maternidades; Apoio à Universidades para a realização de 34 cursos de formação de enfermeiras obstétricas e Apoio para formação de parteiras tradicionais para a atenção ao parto domiciliar e à saúde reprodutiva (regiões NO, NE e CO) Elaboração da Política Nacional de Atenção Obstétrica e Neonatal Propõe novas diretrizes para o Programa de Humanização do Parto e Nascimento, incluindo a presença do/a acompanhante, conforme Lei Federal; Define diretrizes para a Atenção Obstétrica e Neonatal em todos os níveis de complexidade Prevenção e Tratamento dos agravos decorrentes da Violência Sexual e Doméstica Ampliação dos serviços de atenção à mulheres e adolescentes vítimas de violência sexual e doméstica: • Apoio financeiro (convênios) e técnico à 42 municípios com população acima de 100 mil habitantes e altos índices de violência para a formação de Rede Integrada de Atenção á Violência Sexual e Doméstica (trabalho em parceria com a SPM e Segurança Pública); • Regulamentação através de decreto da Lei Nº 10.7782003, que obriga a notificação pelos serviços de saúde, dos casos de violência contra as mulheres ( projeto piloto realizado) • Elaboração de documento base que conceitua os diversos tipos de violência que servirá de subsídio para os profissionais de saúde; Elaboração de Ficha de Notificação para implementação da Lei nº 10.7782003, em parceria com a Secretaria de Vigilância à Saúde; Ampliação e atualização da Norma Técnica de Prevenção e Tratamento dos Agravos Decorrentes da Violência Sexual contra Mulheres e Adolescentes; Elaboração de matriz pedagógica com conteúdos mínimos para a formação dos profissionais de diversas categorias e banco de dados de consultores especialistas no tema; pactuação com os municípios em gestão plena do sistema para implantação de serviços integrais de atenção à violência doméstica e sexual incluindo serviços de aborto legal e Distribuição em 2004 e 2005da contracepção de emergência para 5100 municípios brasileiros aderidos ao PSF ou ao PHPN; acompanhado de material informativo sobre o tema para usuárias/os e profissionais de saúde ATENÇÃO ÀS MULHERES NO CLIMATÉRIO Elaboração da Norma Técnica para atenção às mulheres no climatério/menopausa (em fase de publicação) Processo de trabalho junto à ANVISA para normatização do uso dos fitoestrógenos. Mapeamento das experiências exitosas na atenção à saúde da mulher no climatério. Sensibilização dos profissionais de saúde da atenção básica para o atendimento (capacitação através do PSF). Introdução, na lista de medicamentos, de hormônios devidamente selecionados para a rede básica de atenção, para as mulheres que necessitam do tratamento. Promoção da Atenção à Saúde das Mulheres Negras, Rurais, Quilombolas, Indígenas e Mulheres que fazem sexo com Mulheres Elaboração da cartilha sobre a Atenção às Mulheres Negras; Introdução na triagem neonatal de exame para a detecção do traço falciforme; Introdução, nos seminários de atenção obstétrica, das especificidades das mulheres negras(hipertensão, anemia falciforme, etc) Elaboração da cartilha de Saúde das Mulheres Lésbicas; Introdução, nos documentos da Área Técnica e de outros departamentos do MS, do recorte racial/étnico; Capacitação de profissionais de saúde para Atenção à Saúde das Mulheres Indígenas-Hospital Pio X (GO); Participação no Projeto de Capacitação de lideranças Trabalhadoras Rurais(CONTAG); Implantação em parceria com as SES dos Hospitais de pequeno porte nos Municípios até 30 mil habitantes (atenção ao parto normal e à violência ); Capacitação em Saúde da Mulher para agentes comunitários e lideranças das populações Quilombolas. Formação, em parceria com a FUNASA, dos distritos de saúde indígena, na atenção à saúde da mulher. REDUÇÃO DA MORTALIDADE POR CÂNCER NA POPULAÇÃO FEMININA (em parceria com o INCA)
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