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FÍGADO

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FÍGADO - HISTOLOGIA
4
Segundo maior órgão, maior glândula e pesa cerca de 1,5 Kg. Localiza-se na cavidade abdominal, abaixo do diafragma. 
-Produz a bile
Os nutrientes que são absorvidos no intestino, passam para o fígado. Região onde ocorre metabolismo de substancias tóxicas e armazenamento de algumas substâncias.
O sangue de 70 a 80% chega através da veia porta e 20% a 30% por meio da artéria hepática. Por meio da veia porta chegam os nutrientes que foram absorvidos no intestino e pela artéria, chegam oxigênio e quilomícrons que foram produzidos pelas células biliares. 
-Captar
-O fígado também transforma e acumula metabólitos, como exemplo o glicogênio e vitamina A. Neutralização e eliminação de substâncias tóxicas. Também acontece a síntese de algumas proteínas plasmáticas, como por exemplo, a albumina.
 O fígado é revestido externamente por uma cápsula de tecido conjuntivo denso (capsula de glisson), é uma cápsula fina. Porém na região onde entra a veia porta, a artéria hepática e saem algumas estruturas como vasos linfáticos, ducto hepático, essa região é chamada de hilo e o tecido conjuntivo é mais espesso. O tecido conjuntivo envolve essas estruturas e as acompanha até o interior do fígado, formando rede e partem da capsula septos de fibras reticulares que suporta os hepatócitos e células endoteliais.
As células que constituem o fígado são os hepatócitos ou células hepáticas, são células epiteliais diferenciadas, elas se organizam de forma diferente se interconectando.
O fígado é organizado por lobos hepáticos, que são a unidade funcional, estrutural do fígado. Cada célula (hepatócito) se organiza em forma de placas formando o lobo (os lobos são estruturas poligonais). Essas células partem de forma radial. Entre uma fileira de hepatócito e outra existem os capilares.
Nos seres humanos, os lobos não são separados uns dos outros, eles estão em contato. Mas em alguns animais como os porcos, existe TC envolvendo cada lobo e os separando.
Geralmente, essa massa poligonal, apresenta nas regiões externas a elas, estruturas que contém vasos sanguíneos, vasos linfáticos, ductos, nervos. Esse conjunto é chamado de espaço porta (localizado, portanto nas regiões de quina dos lobos). Alguns autores chamam isso de tríade. 3 a 6 espaços porta por lóbulo 
Um fígado é composto por inúmeras unidades básicas chamadas lóbulos hepáticos, o lóbulo hepático é organizado formando uma estrutura similar a um hexágono, sendo que na periferia dos lóbulos existe uma estrutura chamada “espaço portal” (de 3 a 6 espaços por lobo), que é composto por pela TRÍADE DO SISTEMA PORTA: um ramo da veia porta, um ramo da artéria hepática, um ramo de um ducto biliar e vasos linfaticos, estas estruturas se apoiam/revestidos em um TC, e no centro do hexágono existe uma veia, chamada de veia centro lobular.
- A veia porta contém sangue proveniente do TGI, pâncreas e baço. 
- A artéria hepática contém sangue proveniente do tronco celíaco da aorta abdominal.
- O ducto biliar transporta bile sintetizada por hepatócitos a qual desemboca no ducto hepático, revestido internamente por um epitélio simples cúbico. 
- os vasos linfáticos retiram a linfa da circulação sanguínea 
Sistema portal: 80 % veia porta: pouco oxigênio e rico em nutrientes para vísceras abdominais
20% artéria hepática: rico em oxigênio
- Sistema Venoso: a veia porta vênulas portais vênulas distribuidoras pequenas vênulas capilares sinusoides correm radialmente da periferia para o centro do lóbulo hepático para formar a veia central ou veia centrolobular se funde com a veia sublobular e formam as veias hepáticas que desembocam na veia cava inferior. 
- Sistema Arterial: tem a função de suprir os hepatócitos com oxigênio. A artéria hepática ramifica-se e forma as arteríolas interlobulares, localizadas no espaço porta e desemboca nos sinusoides, onde ocorre mistura de sangue arterial e venoso. 
O fígado produz a bile, que é armazenada na vesícula biliar. Ela é conduzida por um sistema de ductos até a vesícula biliar. A veia hepática tem uma parede bem delicada e tem um calibre maior. A artéria hepática tem um calibre maior e em sua parede já percebemos um pouco de tecido muscular.
Entre o espaço portal e a veia centro lobular estão às células do fígado propriamente ditas, os hepatócitos. Os hepatócitos possuem vários papéis no metabolismo do ser humano, atuando como um dos principais responsáveis pela metabolização de uma série de substâncias (alimentos, medicamentos etc.). Eles estão dispostos radialmente nos lóbulos hepáticos, direcionadas da periferia para o centro, onde se anastomosam. Entre os hepatócitos existem diminutos vasos chamados capilares sinusóides hepáticos – vasos irregularmente dilatados composto por uma camada basal descontínua de células endoteliais fenestradas – por onde passa o sangue e se unem para formar a veia centro lobulares, dentro deles, além das células endoteliais (que revestem todos os vasos). A parede dos hepatócitos possui lâmina basal contínua e fenestras sem diafragmas e células bem separadas umas das outras. Os sinusóides são tortuosos e permite troca entre os capilares e as células ao redor. Existem macrófagos especializados chamados células de Kupffer, cuja função é metabolizar hemácias velhas (eritrócitos), digerir hemoglobina, secretar proteínas do sistema imune e destruição de bactérias que penetram no sangue portal a partir do intestino grosso. São células presentes no interior dos sinusóides. Podem ser vistas na microscopia óptica.
As células endoteliais do capilar são separadas dos hepatócitos por uma lâmina basal descontinua e um espaço subendotelial chamado de Espaço de Disse
No espaço de Disse:
- contém microvilos dos hepatócitos que facilita a troca de macromoléculas com os sinusóides
- Células de Ito ou células estreladas (parte externa do sinusóide) = células armazenadoras de lipídios ricos em Vitamina A, que sintetizam e secretam proteínas da matriz extracelular e proteoglicanos Geralmente estão localizados em maior quantidade próximos a hepatócitos lesionados e são importantes para desenvolvimento de fibrose. 
É nesse especo de Disse que vai ocorrer a troca de substâncias, passam pelas fenestras, pelo espaço entre as células endoteliais. Do espaço de Disse elas atingem os hepatócitos. Essa estrutura permite uma passagem/ troca fácil de macromoléculas, como lipoproteínas, albumina, fibrinogênio. 
A veia porta se ramifica cada vez mais em estruturas menores e adentram os lobos formando os capilares, os sinusóides. A veia porta se ramifica em veias portais, que se ramifica em vênulas distribuidoras, que se ramificam em pequenas vênulas e vão formar os capilares sinusóides. Todos eles chegam e deságuam na veia central ou veia centro lobular. 
Na região superior do lobo, a veia central é mais estreita, mais fina. Porém como ela vai receber o sangue de todos os sinusóides, ela vai se tornando mais espessa na região inferior. A veia central percorre toda a parte central do lobo e ela vai desembocar em outra veia que passa inferiormente ao lobo, chamada veia sublobular. As veias sublobulares vão se unindo formando as veias hepáticas que vão levar e desembocar o sangue na veia cava inferior. 
A artéria hepática também se ramifica e entra no sinusóide. Ramificam-se em arteríolas interlobulares. O sangue arterial se mistura com o sangue venoso no sinusóide.
Sendo assim, as células da periferia recebem mais oxigênio e mais metabólitos do que as células do centro.
Hepatócitos:
 - São poliédricos, 6 ou mais superfícies, na lateral estão em contato com o espaço de Disse, na frente e atrás estão em contato com outros hepatócitos (e canalículo biliar, espaço entre um hepatócito e outro), em cima e em baixo também em contato com hepatócitos. Todos eles chegam até a veia central.
Coradas em HE: citoplasma dos hepatócitos é corado em rosa (eosinofílico) – mitocôndrias e RE
O fluxo da bile é do centro para a periferia (trajeto contrário da corrente) por meio de canalículos que desembocam:canal de Hering Dúctulos biliares - espaço periportal (de Mall) Ductos biliares
Canalículos: delimitação entre célula e outra, 1°estrutura coletora de bile, que estão localizados entre um hepatócitos e outro. 
Esses canalículos vão se anastomosando até cair no ducto biliar (que está presente no espaço porta).
Canalículos biliares Canais de Hering (nicho células tronco hepáticas) *Dúctulos biliares: espaço periportal (de Mall) *Ductos biliares Ductos 
hepáticos direito e esquerdo Ducto hepático comum Ducto cístico Ducto colédoco ou ducto biliar comum
Regeneração hepática: ritmo lento capacidade extraordinária
ÁRVORE BILIAR E VESÍCULA BILIAR
Os canalículos biliares são o primeiro lugar que recebe a bile, depois vai progressivamente aumentando de tamanho, depois vão para os canais de Hering (nicho de células tronco hepáticas), depois para os dúctulos biliares (espaço periportal de Mall), depois ductos biliares, ductos hepáticos direito e esquerdo, ducto hepático comum, ducto cístico e ducto colédoco ou ducto biliar comum.
O canal de Hering é a primeira estrutura que tem um revestimento, onde começam a ter as primeiras células para revestir esse ducto, são células ainda indiferenciadas. Epitélio que começa como simples cúbico e ao longo do trajeto passa a ser mais alto. 
ÁRVORE BILIAR
Ela é revestida por um epitélio que varia de cúbico a colunar. As células que constituem esse epitélio são os colangiócitos, eles revestem a árvore biliar.
Na microscopia eletrônica (varredura) observamos estruturas únicas encontradas nas células, filamentos longos que são cílios. Ou seja, cada colangiócito possui cílios e microvilosidades. Essas estruturas servem para detectar e controlar a passagem da bile.
DUCTOS HEPÁTICOS, CÍSTICO E BILIAR COMUM
A mucosa é revestida por um epitélio colunar simples, uma LP delgada de TC frouxo e a presença de uma pequena camada de músculo liso. Essa camada se torna mais espessa no duodeno formando o esfíncter de Oddi, que controla a passagem da bile.
A vesícula se encontra abaixo do fígado, encostada no TC, formato de pera e tem fundo cego, tendo somente uma abertura que é o canal cístico, que é onde chega a bile produzida no fígado. A bile chega com bastante água, e a vesícula absorve essa água e deixa a bile bem concentrada. Ela é armazenada na vesícula biliar. Na presença de gorduras no duodeno, células liberam hormônios que são levados pela corrente sanguínea ate a vesícula biliar e agem na musculatura para encaminhar a bile concentrada pelo mesmo canal cístico em que chegou para ser eliminada no intestino delgado. A sua função, portanto é armazenar a bile, concentrar e transportá-la para o intestino.
 Tem uma mucosa altamente preguiada quando ela esta vazia. O epitélio neste local é o simples cilíndrico com células em escova (microvilosidades). Abaixo disso tem LP rica em vasos sanguíneos, capilares fenestrados, porém não apresenta vasos linfáticos. Externamente a essa LP tem uma camada de músculo liso, que além de ter tecido muscular (longitudinal e oblíqua), possui fibras colágenas e elásticas. Depois da camada muscular tem a camada de TC denso não modelado = perimuscular, rico em vasos sanguíneos, linfáticos e nervos. Externamente recobrindo tudo isso, temos serosa e adventícia. Parte superior da vesícula que esta em contato com o fígado temos a adventícia, a parte inferior que esta livre temos a serosa.
Invaginações na mucosa formando uma estrutura chamada de divertículo, chamado de Rokitansky-Aschoff. Esse divertículo estaria associado a processos inflamatórios.
Maria Eduarda Ayres

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