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Condutividade Elétrica

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1 
 
RIBEIRÃO PRETO 
OUTUBRO – 2017 
 
 
 
RELATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA 
CONDUTIVIDADE ELÉTRICA 
 
 
 
 
BIANCA LIRA SILVA SANTOS 
BRUNA PEREIRA PENACHIN 
CLARA RIBEIRO COSTA SILVA 
ELAINE FIGARO ROSINO 
ISADORA SOARES MOURO 
MILENA MARTINS COTRIM 
PAULO ROBERTO ABRAMO FILHO 
THAIS GUIMARÃES PROCOPIO 
 
 
 
RIBEIRÃO PRETO 
OUTUBRO – 2017 
2 
 
SUMÁRIO 
1- INTRODUÇÃO ............................................................................................ 3 
1.1. ELETRÓLITOS ..................................................................................... 3 
1.2. LEIS BÁSICAS ..................................................................................... 3 
1.3. ELETRÓLITOS FORTES ...................................................................... 5 
1.4. ELETRÓLITOS FRACOS ..................................................................... 6 
1.5. TEORIA DA DISSOCIAÇÃO ELETROLÍTICA DE ARRHENIUS ......... 6 
1.6. TEORIA DE DEBYE - HÜCKEL ........................................................... 7 
2- OBJETIVOS ................................................................................................ 8 
3- MATERIAIS E MÉTODOS ........................................................................... 9 
3.1. MATERIAIS ......................................................................................... 9 
3.2. MÉTODOS ............................................................................................ 9 
4- RESULTADOS .......................................................................................... 11 
5- DISCUSSÃO ............................................................................................. 16 
5.1. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS ................................................... 16 
5.2. DESAFIO ............................................................................................ 17 
5.3. POSSÍVEIS ERROS ........................................................................... 17 
6- CONCLUSÃO ............................................................................................ 19 
7- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................... 20 
 
 
 
3 
 
 
1- INTRODUÇÃO 
1.1. ELETRÓLITOS 
 
 Podemos dizer que um eletrólito é um tipo de material que, quando 
dissolvido em um solvente (geralmente água), produz uma solução que conduz 
eletricidade. Em geral, os eletrólitos são soluções de ácidos, bases ou sais. Por 
isso, recebem o nome de soluções iônicas. No entanto, é possível encontrarmos 
eletrólitos sólidos e também gasosos. Soluções eletrolíticas podem ter origem da 
dissolução de polímeros sintéticos e polímeros biológicos (como o DNA e 
polipeptídeos). 
Um exemplo ilustrativo é o sal de cozinha. Quando diluído em água acontece a 
dissociação eletrolítica, representada da seguinte forma: 
 
O sal de cozinha ficou dissociado formando dois conjuntos de íons, o íon Cloro 
e o íon Sódio. Mediante um campo elétrico aplicado, cada um dos íons se 
moverá em sentidos opostos. Nos eletrólitos, a corrente é constituída pelo 
movimento dos dois tipos de íons e em sentidos opostos. 
1.2. LEIS BÁSICAS 
 
 A habilidade de um eletrólito de conduzir eletricidade nos permite um meio 
de estudar o comportamento iônico em solução, uma vez que é possível deslocar 
esses íons pela aplicação de uma diferença de potencial entre eletrodos imersos 
na solução. A medida da condutividade requer o uso da corrente alternada, a fim 
de eliminar os efeitos da eletrólise, que gera modificações na composição da 
solução. 
 A 1ª Lei de Ohm estabelece que a corrente elétrica que flui através de 
um meio é diretamente proporcional à diferença de potencial elétrico (V) através 
4 
 
do meio e indiretamente proporcional à resistência (R) do meio, dada pela 
equação: 
 
I = corrente elétrica (A) 
V = potencial elétrico (V) 
R = resistência (ohms) 
 
Pela 2ª Lei de Ohm, temos que a resistência de um condutor é 
diretamente proporcional ao comprimento do condutor e inversamente 
proporcional à área da secção transversal, à temperatura constante, dada pela 
equação: 
 
R = resistência (Ω.cm) 
ρ = resistência específica (Ω.cm) 
l = comprimento do condutor (cm) 
a = área do condutor (cm²) 
 
A condutância (C) de um condutor é definida como sendo o inverso de 
sua resistência, dada pela equação: 
 
 
 
k = condutância específica (Ω-1 cm-1) 
C = condutância [Siemens (S)] 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
l
A
k
l
A
R
C 

11
a
l
R  
R
V
I 
 Na figura ao lado, temos uma célula de condutância 
típica, onde a razão l/A é a chamada constante da célula, 
sendo a mesma para todas as soluções. Aqui, A é a área 
dos eletrodos e l é a distância entre eles. A condutância 
especifica (k) é uma característica específica de um 
material, sendo um indicativo da facilidade com que o 
material é capaz de conduzir uma corrente elétrica, sendo 
determinada pelo inverso da resistência, pela equação: 
5 
 
Porém, as condutâncias específicas de soluções de concentrações 
diferentes vão diferir, visto que um mesmo volume das soluções terá números 
diferentes de íons. Portanto, é preferível trabalhar com a condutância molar 
(m). Utilizamos também a condutância equivalente (), que é expressa em 
número de cargas individuais que são transportadas. Para isso, devemos 
analisar se é um eletrólito univalente (como o NaCl, na Figura 1), onde cada íon 
carrega uma carga unitária, ou se é um eletrólito bivalente, como o MgSO4, onde 
cada íon carrega 2 cargas. Para o NaCl, a condutância equivalente é a mesma 
que a condutância molar, enquanto que para o MgSO4, a condutância 
equivalente será metade da condutância molar. 
A condutância equivalente é dada pela equação: 
 
 
 = condutância equivalente (Ω-1 mol-1 cm² / Ω-1 equiv-1 cm²) 
k = condutância específica (Ω-1 cm-1) 
C = concentração (mol L-1) 
 
1.3. ELETRÓLITOS FORTES 
 
São substâncias 100% ionizadas em solução, e sabemos que a 
condutância equivalente diminui com a concentração a partir de um máximo à 
diluição infinita, sendo esta diminuição uma função linear de √C (Kohlrausch), e 
deve-se à diminuição da mobilidade dos íons. Ʌo pode ser obtida em um gráfico 
Ʌ em função de √C, extrapolando a concentração para 0. 
Esta relação não é válida para os eletrólitos fracos, em virtude da abrupta 
inclinação das curvas a baixas concentrações, e estes serão determinados por 
outro método. Para eletrólitos fortes, temos a seguinte relação: 
 
 
 
 
 
6 
 
1.4. ELETRÓLITOS FRACOS 
 Estes não estão completamente ionizados em solução. No caso de 
eletrólitos fracos o valor de o não pode ser obtido por extrapolação para diluição 
infinita, mas pode ser calculado a partir de resultados obtidos com eletrólitos 
fortes. 
o,HR = o, HCl + o, NaR - o, NaCl 
 A condutância depende do número de íons em solução (como já discutido 
anteriormente), portanto do grau de ionização do eletrólito (α). O grau de 
dissociação em eletrólitos fortes é aparente. Em eletrólitos fracos, o aumento 
observado na condutância equivalente com a diluição é devido principalmente 
ao aumento da proporção de íons presentes, correspondente ao maior grau de 
dissociação nas soluções diluídas. 
O grau de dissociação é dado por: 
 
 
 
 = grau de dissociação 
 = condutância equivalente (Ω-1 mol-1 cm² / Ω-1 equiv-1 cm²) 
 = condutância equivalente em diluição infinita (Ω-1 mol-1 cm² / Ω-1 equiv-1 cm²) 
 
1.5. TEORIA DA DISSOCIAÇÃO ELETROLÍTICA DE 
ARRHENIUSArrhenius propôs que uma substância, ao ser dissolvida em água, divide-
se em partículas menores. Essa divisão resulta em uma solução que pode 
conduzir corrente elétrica ou não. Quando a divisão extrapola as moléculas, 
surgem partículas com carga elétrica denominadas íons, e consequentemente 
esta solução passará a conduzir corrente elétrica. 
 Quando Arrhenius publicou esta teoria ainda não havia conhecimento de 
prótons, elétrons e nêutrons nem distinção entre uma substância molecular e 
uma iônica, portanto as suas conclusões foram de que os eletrólitos em solução 
dissociavam-se em partículas com cargas elétricas e que a soma das cargas era 



7 
 
0, resultando em uma solução eletricamente neutra. Posteriormente, Arrhenius 
identificou os íons que existiam nas soluções e criou a definição de ácidos, bases 
e sais e formulou outros conceitos mais completos, como a Lei de Brönsted-
Lowry e a Lei de Lewis. 
 Além dessas descobertas, Arrhenius também provou que quanto maiores 
as concentrações dos íons na solução e maior a velocidade com que se 
deslocam, maior é a quantidade de eletricidade passando através da solução. 
Portanto, maior será sua condutividade elétrica. Também provou que a 
dissociação é um processo reversível e o seu grau varia de acordo com o grau 
de diluição, sendo a dissociação dos eletrólitos praticamente completa em 
diluições infinitas. 
1.6. TEORIA DE DEBYE - HÜCKEL 
Em 1923, P. Debye e E. Hückel elaboraram uma teoria que avançou os 
estudos das soluções eletrolíticas através de um modelo bastante simples. 
O principal motivo do desvio da idealidade das soluções eletrolíticas se 
deve às atrações interiônicas, isto é, por causa das atrações eletrostáticas entre 
os íons carregados. 
 
Cada íon positivo fica circundado por vários íons negativos e cada íon 
negativo fica circundado por vários íons positivos, portanto os íons estariam 
rodeados de cargas opostas. Cada aglomerado iônico comporta-se na solução 
como se fosse uma única partícula, portanto os eletrólitos fortes em solução 
estão completamente ionizados, mas parcialmente dissociados, e isto explica os 
desvios apresentados pelas soluções de eletrólitos fortes. 
Para trabalharmos com a Atração Interiônica devemos considerar 
eletrólitos fortes, visto que estes são 100% dissociados em íons na solução, e 
devemos trabalhar sempre em soluções diluídas. 
8 
 
2- OBJETIVOS 
• Estudar os procedimentos utilizados para a determinação da condutividade 
de soluções aquosas. 
• Analisar a qualidade da água através da medida da condutividade elétrica. 
• Analisar a influência da concentração na condutância de eletrólitos fracos e 
fortes. 
• Determinar as condutividades de soluções de cloreto de potássio e ácido 
acético, para um grande intervalo de concentração. 
• Calcular, com base nos dados obtidos, o grau de ionização de cada 
concentração de ácido acético. 
9 
 
3- MATERIAIS E MÉTODOS 
3.1. MATERIAIS 
-Condutivímetro; 
-Balança; 
-Espátula; 
-Termômetro; 
-8 pipetas de 10 ml; 
-8 balões volumétricos de 100 ml; 
-Solução de cloreto de potássio; 
-Solução de ácido acético; 
-Água destilada; 
-Água mineral; 
-Água de torneira; 
-Água de Milli Q; 
-Água de osmose reversa. 
3.2. MÉTODOS 
- Calibração do aparelho: 
Lavar a célula com água destilada e secar com papel absorvente macio sem que 
o papel encoste-se às platinas. Mergulhar então a célula e o sensor de 
temperatura na solução padrão e aguardar até que a leitura estabilize, 
pressionando em seguida a tecla “Cal” (C). 
O equipamento pedirá a solução tampão da configuração e a constante da 
célula, etiquetada na mesma. Pressione “OK” e o aparelho iniciará o processo 
de calibração – o equipamento não será calibrado, informando ao usuário, caso 
ocorra algum problema com a célula ou com a solução tampão, evitando 
calibrações erradas. Se tudo estiver correto o aparelho informará o valor real da 
constante K da célula. Por fim, apertar qualquer tecla para voltar à medição. 
10 
 
Deve-se repetir a operação caso o valor obtido esteja muito diferente do padrão. 
Observação: Não é necessário se preocupar com a temperatura, uma vez que a 
compensação é feita de maneira automática pelo aparelho. 
-Realização das medidas: 
Lavar a célula com água destilada e enxugar, tomando muito cuidado para não 
tocar nas platinas. Mergulhe, então, a célula e o sensor na solução a ser 
estudada e aguarde a estabilização da leitura. Para uma nova medição lave 
novamente a célula com água destilada e enxugue. 
 
 
11 
 
4- RESULTADOS 
Tabela 1 -Tabela de Condutividade, Condutância Equivalente e grau de dissociação obtidos 
experimentalmente 
 
Considerando que no experimento do grupo 1 não há a necessidade de 
nenhuma conta, apenas a conversão dos valores de condutividade fornecidos 
pelo condutivímetro, começamos pelo experimento do grupo 2, que é descobrir 
a condutividade, a condutância equivalente e o α aparente em diversas 
concentrações do KCl. 
A condutividade é medida pelo aparelho e a condutância equivalente é calculada 
por: 
𝚲 = 
𝟏𝟎𝟎𝟎 ∗ 𝒌
𝑪
 
- Para KCl a uma concentração de 0,1000N, temos k=0,008726, portanto, para 
calcular sua condutância equivalente: 
12 
 
𝚲 = 
𝟏𝟎𝟎𝟎 ∗ 𝟎, 𝟎𝟎𝟖𝟕𝟐𝟔
𝟎, 𝟏
= 𝟖𝟕 
- Para KCl a uma concentração de 0,0250N, temos k=0,002897, portanto, para 
calcular sua condutância equivalente: 
𝚲 = 
𝟏𝟎𝟎𝟎 ∗ 𝟎, 𝟎𝟎𝟐𝟖𝟗𝟕
𝟎, 𝟎𝟐𝟓𝟎
= 𝟏𝟏𝟔 
- Para KCl a uma concentração de 0,0025N, temos k=0,000331, portanto, para 
calcular sua condutância equivalente: 
𝚲 = 
𝟏𝟎𝟎𝟎 ∗ 𝟎, 𝟎𝟎𝟎𝟑𝟑𝟏
𝟎, 𝟎𝟎𝟐𝟓
= 𝟏𝟑𝟐 
- Para KCl a uma concentração de 0,0005N, temos k=0,000078, portanto, para 
calcular sua condutância equivalente: 
𝚲 = 
𝟏𝟎𝟎𝟎 ∗ 𝟎, 𝟎𝟎𝟎𝟎𝟕𝟖
𝟎, 𝟎𝟎𝟎𝟓
= 𝟏𝟓𝟕 
- O α aparente é dado por: 
𝜶 =
𝚲
𝚲𝟎
 
- E por KCl ser um eletrólito forte, ou seja, 100% dos íons se dissociam, para 
descobrirmos o Λ0 do KCl, realizamos o gráfico de condutância equivalente pela 
raiz da concentração das amostras, já que temos a relação: 𝚲 = 𝚲𝟎 − 𝒃√𝑪, 
extrapolando KCl para a concentração zero, ao determinar a equação da reta, 
assim, teríamos o valor de Λ0 na equação da reta: 
13 
 
 
Figura 1 - Gráfico de Condutância Equivalente x Raiz da Concentração 
- Logo a equação da reta obtida foi 𝑦 = −210,58𝑥 + 151,81 , onde 𝚲𝟎 = 𝟏𝟓𝟏, 𝟖𝟏. 
- Com o valor de 𝚲𝟎 = 𝟏𝟓𝟏, 𝟖𝟏, podemos calcular o α aparente para a 
concentração de 0,1000N: 
𝜶 =
𝟖𝟕
𝟏𝟓𝟏, 𝟖𝟏
= 𝟎, 𝟓𝟕 
- Calculando o α aparente para a concentração de 0,0250N: 
𝜶 =
𝟏𝟏𝟔
𝟏𝟓𝟏, 𝟖𝟏
= 𝟎, 𝟕𝟔 
- Calculando o α aparente para a concentração de 0,00250N: 
𝜶 =
𝟏𝟑𝟐
𝟏𝟓𝟏, 𝟖𝟏
= 𝟎, 𝟖𝟕 
- Calculando o α aparente para a concentração de 0,0005N: 
𝜶 =
𝟏𝟓𝟕
𝟏𝟓𝟏, 𝟖𝟏
= 𝟏, 𝟎𝟑 
14 
 
 
Já no experimento do grupo 3, as soluções foram preparadas com HAc em 
diversas concentrações, e foi necessário encontrar a condutância equivalente e 
o Grau de Dissociação em todas concentrações. 
A condutividade é medida pelo aparelho e a condutância equivalente é calculada 
por: 
𝚲 = 
𝟏𝟎𝟎𝟎 ∗ 𝒌
𝑪
 
- Para HAc em concentração de 0,1000N, temos k=0,000466, portanto, para 
calcular sua condutância equivalente: 
𝚲 = 
𝟏𝟎𝟎𝟎 ∗ 𝟎, 𝟎𝟎𝟎𝟒𝟔𝟔
𝟎, 𝟏
= 𝟓 
- Para HAc em concentração de 0,0250N, temos k=0,000232, portanto, para 
calcular sua condutância equivalente: 
𝚲 = 
𝟏𝟎𝟎𝟎 ∗ 𝟎, 𝟎𝟎𝟎𝟐𝟑𝟐
𝟎, 𝟎𝟐𝟓𝟎
= 𝟗 
- Para HAc em concentração de 0,0025N, temos k=0,000071, portanto, para 
calcularsua condutância equivalente: 
𝚲 = 
𝟏𝟎𝟎𝟎 ∗ 𝟎, 𝟎𝟎𝟎𝟎𝟕𝟏
𝟎, 𝟎𝟎𝟐𝟓
= 𝟐𝟖 
- Para HAc em concentração de 0,0005N temos k=0,000031, portanto, para 
calcular sua condutância equivalente: 
𝚲 = 
𝟏𝟎𝟎𝟎 ∗ 𝟎, 𝟎𝟎𝟎𝟎𝟑𝟏
𝟎, 𝟎𝟎𝟎𝟓
= 𝟔𝟐 
- O grau de dissociação (α) é dado por: 
𝜶 =
𝚲
𝚲𝟎
 
- Contudo, por HAc ser um eletrólito fraco, para descobrirmos Λ0, não podemos 
obtê-lo por extrapolação para diluição infinita dos resultados obtidos a 
15 
 
concentrações finitas. Porém podemos calcular Λ0 do HAc a partir de resultados 
de Λ0 de ácidos fortes por meio da Lei de Kohlrausch: 
o,HR = o, HCl + o, NaR - o, NaCl
- Assim: 
Λ0 = 426,16 + 91,00 − 126,45 = 𝟑𝟗𝟎, 𝟕𝟏 
- Com o resultado obtido através da Lei de Kohlrausch, Λ0 = 390,71 podemos 
calcular o grau de dissociação para cada concentração: 
 
- Para HAc 0,1N: 
𝜶 =
𝟓
𝟑𝟗𝟎, 𝟕𝟏
= 𝟎, 𝟎𝟏𝟐 
- Para HAc 0,0250N: 
𝜶 =
𝟗
𝟑𝟗𝟎, 𝟕𝟏
= 𝟎, 𝟎𝟐𝟒 
- Para HAc 0,0025N: 
𝜶 =
𝟐𝟖
𝟑𝟗𝟎, 𝟕𝟏
= 𝟎, 𝟎𝟕𝟐 
- Para HAc 0,0005N: 
𝜶 =
𝟔𝟐
𝟑𝟗𝟎, 𝟕𝟏
= 𝟎, 𝟏𝟓𝟕 
- A condutividade das águas foram: 
 - Água Milli-Q: 0,0000011 
 - Água de osmose reversa: 0,0000015 
 - Água da Torneira: 0,0000015 
 - Água Mineral: 0,0002134 
 
 
16 
 
5- DISCUSSÃO 
5.1. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS 
Realizamos medidas de condutividade elétrica (k) para amostras de água de 
diferentes fontes e amostras de soluções aquosas de cloreto de potássio (KCl) 
e ácido etanoico (ác. Acético_HAc) a concentrações preestabelecidas conforme 
tabela anexa na seção resultados. 
Para a amostra de agua de Mili-Q (purificada em um sistema Milli-Q fornecido 
pela Millipore Corporation) concluímos que ela está dentro dos padrões para 
agua de condutividade (0 a 1µS/cm). Apesar do nome, ela possui poucos íons e 
baixíssima condutividade e, por isso, é utilizada em aplicações químicas de 
quantificação sem influência de impurezas. Por osmose reversa é possível 
reduzir ainda mais sua concentração iônica. 
A amostra analisada de agua por osmose reversa está dentro dos padrões para 
agua bi-destilada (1 a 2µS/cm). A amostra de agua potável apresentou 
74,3µS/cm (para agua não destilada o ideal é acima de 10,0µS/cm) e a agua 
mineral 213,4µS/cm, bem acima do especificado pelo fornecedor (138,4µS). 
Lembrando que a agua mineral é rica em sais minerais auxiliando a nutrição e o 
bem-estar do organismo humano. 
Analisamos a condutância equivalente (Λ) para o KCl e o HAc, segundo a 
fórmula condutividade por concentração (Λ = k.1000/C). Esperávamos para uma 
diminuição da concentração iônica o aumento da condutância equivalente, 
conforme lei de Debye-Hückel haveria um aumento da atração interiônica e 
diminuiria a mobilidade dos íons (quanto menor a mobilidade menor a 
condutividade). 
O grau de dissociação (α) para eletrólitos fracos, como o HAc, calcula-se pela 
divisão entre condutância equivalente (Λ) e condutância equivalente à diluição 
infinita (Λ0). E Λ0 é calculada a partir de dados obtidos com eletrólitos fortes por 
meio da lei de Kohlrausch, que para o HAc será: Λ0, H3CCOOH = Λ0, HCl + Λ0, H3CCOONa 
– Λ0, NaCl . Obtivemos Λ0 = 390,71mho.cm2/eq grama . Já a Λ0 para eletrólitos 
fortes, como o KCl, obtém-se pelo coeficiente linear do gráfico condutância 
17 
 
equivalente versus raiz da concentração. Encontramos Λ0 = 151,81mho.cm2/eq 
grama. 
Assim, pudemos constatar efetivamente que a diluição favorece a dissociação e 
é acompanhada do aumento da condutância equivalente para eletrólitos fracos 
(base da teoria de Arrhenius). E a diminuição da concentração iônica acarretou 
o aumento da condutância equivalente como esperávamos. 
5.2. DESAFIO 
Por que a condutância equivalente do KCl diminui com o aumento da 
concentração da solução? 
Isso ocorre devido ao fato que, com a adição de mais KCl na solução, os íons 
ficam mais próximos, havendo um aumento das interações intermoleculares, o 
que resulta na diminuição da mobilidade dos íons, acarretando na diminuição na 
condutância equivalente do KCl. 
Qual é a principal causa da redução da diminuição da condutância 
equivalente, com o aumento da concentração para o HAc? 
Como o HAc é um eletrólito fraco, o grau de dissociação diminui bruscamente 
em relação ao aumento da concentração da solução. Então, nessa situação, há 
uma diminuição no grau de dissociação devido a atrações interiônicas que 
diminui a mobilidade do íon, abaixando a condutância equivalente. 
5.3. POSSÍVEIS ERROS 
• Durante a medição no equipamento, não começar as soluções das 
medições seguindo da menos concentrada para a mais concentrada. 
• Não lavar o aparelho ao final de cada ensaio. 
• Secar as placas de metal, o que pode acarretar na danificação do 
aparelho. 
• Não calibrar o aparelho antes do uso inicial. 
• Não observar corretamente as unidades fornecidas pelo aparelho. 
• Não realizar conversões das unidades de medida. 
• Não conferir a temperatura. 
• Erro inerente do equipamento. 
18 
 
• Erros das vidrarias utilizadas no preparo das soluções. 
• Não nomear os fracos para identificar cada amostra a ser medida, 
podendo confundi-las. 
 
19 
 
6- CONCLUSÃO 
 Analisando os dados do experimento, conclui-se então que a água de Mili-
Q e a água de osmose reversa estão dentro dos padrões esperados para águas 
puras, obtendo o mínimo de íons; também é possível observar que a água 
engarrafada obtém muito mais minerais do que o esperado, o rótulo da água 
mineral constava que aquela água tinha 138,4*10^-6 (S/cm), contudo o valor 
obtido no controle de qualidade realizado na aula foi de 213,4*10^-6(S/cm), ou 
seja, valor superior ao que informado pela marca. E no que se refere a água de 
torneira também obtém-se um valor razoável de íons, contudo valor mais baixo 
do que a água mineral. Analisando os dados dos eletrólitos fortes e fracos 
confirmou-se as teorias de Debye-Huckel (para eletrólitos fortes) e de Arrhenius 
(para eletrólitos fracos) se confirmam: quanto maior a concentração de íons 
menor é a condutividade, e para eletrólitos fracos, confirmou-se que quanto 
maior a concentração de íons, muito menor será a condutividade. 
 
20 
 
7- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
Gil da Costa Marques, Eletromagnetismo, Eletrólitos e a Eletrólise. 
Disponível em: 
<https://midia.atp.usp.br/ensino_novo/eletromagnetismo/ebooks/eletrolitos_elet
rolise.pdf>. 
Raymond Chang, Físico-Química para as Ciências Químicas e Biológicas, 3ª 
ed., trad. Elizabeth P. G. Arêas, Fernando R. Ornellas, 2008, vol.1. 
Teoria da Dissociação Eletrolítica. Disponível em: 
<https://www.maxwell.vrac.puc-
rio.br/conteudos_mec/linhadotempo/arrhenius/teoria.html>.

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