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RESPONSABILIDADE CIVIL 6

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25/10/2018 EPS: Alunos
http://simulado.estacio.br/alunos/ 1/2
Disciplina: CCJ0050 - RESPONSABILIDADE CIVIL 201608120694
 
 
 1a Questão
(CESPE - 2012 - MPE-PI - Promotor de Justiça/ADAPTADA) - Assinale a opção correta no que diz respeito à responsabilidade civil.
De acordo com a teoria perte d¿une chance, o agente que frustrar expectativas fluidas e hipotéticas deverá responder por danos emergentes.
Como os direitos da personalidade são inerentes à pessoa humana, não é juridicamente possível a pretensão de dano moral em relação à pessoa jurídica.
 A correção monetária do valor da indenização do dano moral incide desde a data do arbitramento.
A indenização pela publicação não autorizada, com fins econômicos ou comerciais, de imagem de pessoa dependerá de prova do prejuízo causado à pessoa.
 No ordenamento jurídico brasileiro, para que haja responsabilidade civil, é preciso que haja conduta ilícita.
 
 
Explicação:
No que concerne à fixação do termo inicial da correção monetária, o tema já é sumulado pelo Superior Tribunal de Justiça, Súmula de número 362, que prescreve: A correção monetária do
valor da indenização do dano moral incide desde a data do arbitramento. (SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA, 2012).
 Portanto, no que respeita à correção monetária, a jurisprudência já é uníssona no sentido de que incide somente a partir do arbitramento do dano, posto que somente a partir da sentença ou
acordão, há a certeza de que o dano efetivamente existiu, bem como há um valor certo e exigível a ser adimplido, fazendo jus à vítima da pertinente correção monetária, visto que sua
aplicação visa garantir o valor real da indenização.
 
 
 
 2a Questão
Aplicada em: 2018 Banca: CESGRANRIO Órgão: Petrobras Prova: Advogado Júnior
 
Em 2013, ao atravessar o cruzamento com o sinal vermelho, uma moça foi atropelada acidentalmente por um motociclista. Diante da
gravidade dos ferimentos, a moça só se recuperou integralmente em 2014. Durante esse período, os dois iniciaram um relacionamento e,
em 2015, casaram-se. Em 2017, o casamento chega ao fim. A moça, então, decide ingressar com ação indenizatória para obter a reparação
dos danos sofridos no acidente.
 
Com base na situação narrada, de acordo com o Código Civil de 2002, a
 contagem do prazo prescricional ficou suspensa durante a constância da sociedade conjugal e voltará a correr com o divórcio do casal.
pretensão da moça à reparação civil prescreverá três anos após o divórcio, já que a ocorrência de causa interruptiva faz recomeçar a contagem do
prazo prescricional.
 
pretensão da moça prescreverá em 2018, já que o seu casamento interrompeu a contagem do prazo
prescricional.
pretensão da moça à reparação prescreverá três anos após o divórcio, por força de causa impeditiva. 
pretensão da moça à reparação civil frente ao rapaz prescreveu três anos após o acidente.
 
 
Explicação:
CC Art. 197. Não corre a prescrição:
I - entre os cônjuges, na constância da sociedade conjugal;
 
 
 
 3a Questão
(TRT 1ª 2013 - FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO) - O motorista de um automóvel de passeio trafegava na contra-mão de direção de uma avenida quando colidiu com uma ambulância estadual
que transitava na mão regular da via, em alta velocidade porque acionada a atender uma ocorrência. A responsabilidade civil do acidente deve ser imputada:
tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de culpa concorrente.
 ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não havendo nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado.
ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do motorista da ambulância.
ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido no acidente, o que enseja a responsabilidade objetiva.
ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que concerne aos danos apurados na viatura estadual.
 
 
Explicação:
A relação causal, portanto, estabelece o vínculo entre um determinado comportamento e um evento, permitindo concluir, com base nas leis naturais, se a ação ou omissão do agente foi ou
não a causa do dano. Determina se o resultado surge como conseqüência natural da voluntária conduta do agente.
Em suma, o nexo causal é um elemento referencial entre a conduta e o resultado. É através dele que poderemos concluir quem foi o causador do dano.
Pode-se ainda afirmar que o nexo de causalidade é elemento indispensável em qualquer espécie de responsabilidade civil.
É liame que une a conduta do agente ao dano. Constitui elemento essencial para a responsabilidade civil. Seja qual for o sistema adotado no caso concreto, subjetivo (da culpa) ou objetivo
(do risco), salvo em circunstâncias especialíssimas, não haverá responsabilidade sem nexo causal.
No caso narrado não há que se falar da existência do nexo de causalidade em relação a conduta do motorista da ambulência, mas sim a imputação do dever de reparar o dano em relação ao
motorista do automóvel de passeio.
 
 
 
 4a Questão
São elementos da Responsabilidade Civil subjetiva, EXCETO:
 Fato de terceiro
25/10/2018 EPS: Alunos
http://simulado.estacio.br/alunos/ 2/2
Ato ilícito
Dano
Nexo causal
Culpa
 
 
Explicação:
São elementos da responsabiliodade civil: conduta (ação ou omissão), nexo causal e dano. Como estamos diante da responsabilidade civil subjetiva a culpa também deve ser analisada.
É importante destacar que a culpa em sentido amplo é aquela que abrange o dolo e a culpa em sentido estrito.
O fato de terceiro é uma excludente de nexo causal.
 
 
 
 5a Questão
(TRT/ 4ª REGIÃO / 2012) - Ao arbitrar indenização decorrente de responsabilidade civil,
 se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, o juiz poderá reduzir o valor da indenização.
o grau de culpa jamais interfere no valor da indenização.
no caso de homicídio, a indenização consiste, sem excluir outras reparações, na prestação de alimentos às pessoas a quem o morto os devia, a serem pagos até a morte dos
alimentados.
 se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer seu ofício ou profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das despesas do
tratamento e lucros cessantes, incluirá pensão correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou, a qual deverá, necessariamente, ser paga mensal e periodicamente.
no caso de lesão ou outra ofensa à saúde, o ofensor indenizará o ofendido das despesas do tratamento e dos lucros cessantes, até ao fim da convalescença, excluídos os demais
prejuízos que tenha sofrido.
 
 
Explicação:
Art. 945 do CC - Se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, a sua indenização será fixada tendo-se em conta a gravidade de sua culpa em confronto com a do autor do
dano.
 
 
 
 6a Questão
A Lei n. 10.406 de 2002 (Código Civil), reconheceu formalmente a reparabilidade dos danos morais, embora a questão já estivesse pacificada pela Constituição Federal de 1988, fazendo-se a
atualização legislativa obrigatória, marque a alternativa cujo texto retrata fiel e claramente esse reconhecimento no Código Civil de 2002.
 Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros,
assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
Nenhuma das alternativas.
São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação.
É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenizaçãopor dano material, moral ou à imagem.
 
 
Explicação:
Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
 
 
 
 7a Questão
O abuso de direito acarreta:
consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou simulado.
somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz
 indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele.
apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, independentemente de decisão judicial.
indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei.
 
 
Explicação: R:Caio Mário da Silva Pereira (2007, p. 673) esclarece que ¿Não se pode, na atualidade, admitir que o indivíduo conduza a utilização de seu direito até o ponto de transformá-lo
em causa de prejuízo alheio. Não é que o exercício do direito, feito com toda regularidade, não seja razão de um mal a outrem. Às vezes é, e mesmo com freqüência. Não será inócua a ação
de cobrança de uma dívida, o protesto de um título cambial, o interdito possessório que desaloja da gleba um ocupante. Em todos esses casos, o exercício do direito, regular, normal, é
gerador de um dano, mas nem por isso deixa de ser lícito o comportamento do titular, além de moralmente defensável. Não pode, portanto caracterizar o abuso de direito no fato de seu
exercício causar eventualmente um dano ou motivá-lo normalmente, porque o dano pode ser o resultado inevitável do exercício, a tal ponto que este se esvaziaria de conteúdo se a sua
utilização tivesse de fazer-se dentro do critério da inocuidade¿
 
 
 
 8a Questão
Com relação à responsabilidade é possível se afirmar:
n.d.a.
obrigação e responsabilidade são expressões sinônimas;
 que nem sempre é decorrência de uma violação da obrigação já que é possível se falar em responsabilidade sem obrigação pré existente;
a responsabilidade é um antecedente lógico da obrigação;
será ela sempre decorrente da violação de uma obrigação em razão de termos adotado o método alemão;
 
 
Explicação: Sobre a diferença entre obrigação e responsabilidade.

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