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09/10/2018
1
TRICHOMONAS 
VAGINALIS
Aspectos clínicos, patogênese e diagnóstico.
Alunas: Ana Paula, Marilia, 
Bruna, Tatyane, Dayane 
TRICHOMONAS VAGINALIS
09/10/2018
2
INTRODUÇÃO
O QUE É A TRICHOMONAS VAGINALIS?
 Trichomonas vaginalis é o causador da doença
sexualmente transmissível (DST) não-viral mais comum no
mundo. (Tricomoníase)
 15 e 49 anos, com a maioria (92%) ocorrendo em
mulheres;
 Acarreta em complicações na gravidez e pode causar
câncer;
 A tricomoníase apresenta uma ampla variedade de
manifestações clínicas podendo ter ou não sintomas;
 O tratamento da tricomoníase é específico e eficiente.
O PARASITO
Polimorfa;
Elipsoides ou ovais e algumas vezes esféricos;
 O protozoário é muito plástico, tendo a
capacidade de formar pseudópodes, os quais são
usados para capturar os alimentos e se fixar em
partículas sólidas;
 Esta espécie possui quatro flagelos anteriores
livres;
Trichomonas vaginaliis
 Esse protozoário é desprovido de mitocôndrias, mas
apresenta grânulos densos, os hidrogenossomos;
 É um organismo anaeróbio facultativo. Cresce
perfeitamente bem na ausência de oxigênio na faixa
de pH compreendida entre 5 e 7,5 e em temperaturas
entre 20ºC e 40ºC.
09/10/2018
3
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
Na Mulher
 A tricomoníase apresenta
grande variabilidade de
manifestações patológicas,
desde a apresentação
assintomática até um estado de
severa inflamação (vaginite);
 Até 50% das mulheres
infectadas não apresentam
sintomas. Podendo evoluir para
casos sintomáticos.
Frequentemente apresentam corrimento devido 
a infiltração por leucócitos.
O sintoma clássico de corrimento amarelo, 
abundante, espumoso e mucopurulento ocorre 
em somente 20% dos casos.
Há também odor vaginal anormal e prurido 
vulvar.
Na infecção crônica, os sintomas são leves, 
com secreção vaginal escassa. Essa forma é 
particularmente importante do ponto de vista 
epidemiológico, pois esses indivíduos são a 
maior fonte de transmissão do parasito
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
No Homem
 Diferentemente da mulher,
homens infectados pelo contato
com parceira sexual infectada,
por razão desconhecida podem
ter somente infecção
autolimitada.
A tricomoníase em homens pode ser classificada em 
três grupos: Estado assintomático; estado agudo; e 
doença assintomática leve.
No estado sintomático há escasso corrimento, 
disúria, prurido, ulceração peniana(6) e sensação de 
queimação imediatamente após a relação sexual. 
Complicações são raras, mas podem incluir 
epididimite, infertilidade e prostatite
09/10/2018
4
PROBLEMAS RELACIONADOS 
COM A GRAVIDEZ
Grávidas infectadas por T. 
vaginalis têm alto risco de 
desenvolver complicações na 
gravidez
Tricomoníasej
 Ruptura prematura de 
membrana
 Parto prematuro
 Baixo peso ao nascer
 Endometrite pós-parto
 Feto natimorto e morte 
neonatal
Resposta inflamatória
Alterações na membrana 
fetal ou decídua
PROBLEMAS RELACIONADOS 
COM A FERTILIDADE
• ‘
T. vaginalis
Doença inflamatória 
pélvica
Resposta 
inflamatória
 Destrói a 
estrutura tubária 
 Danifica as 
células ciliadas 
da mucosa 
tubária
09/10/2018
5
TRANSMISSÃO DO HIV
• ‘
 É um importante co-
fator na propagação do 
vírus
 Grande impacto sobre 
a epidemia de HIV nas 
comunidades afro-
americanas
T. Vaginalis
Resposta 
imune celular 
local
• Epitélio vaginal
• Exocérvice
• Uretra
Resposta 
inflamatória Infiltração de 
leucócitos
O T. vaginalis 
causa pontos 
hemorrágicos na 
mucosa
Linfócitos TCD4+
Macrófagos
09/10/2018
6
MECANISMOS DE 
PATOGÊNESE
 Alteração do PH vaginal 
- Infectado 5 e 7,5
- Normal 3,8 a 4,5
- Temperatura entre 20 a 40 °C
OBS:Não sobrevive fora do sistema urogenital
O aumento do PH é 
evidente pela redução de 
lactobacillus acidophilus
e aumento de bactérias 
anaeróbicas. 
MECANISMOS DE 
PATOGÊNESE
 Ativa Resposta imune celular e humoral 
 Aumento de leucócitos polimorfo nucleares nas secreções
 Contato entre t. vaginalis e leucócitos
 Interação entre t vaginalis e o hospedeiro
 O parasito precisa aderir às células do hospedeiro para poder 
exercer seus efeitos patogênicos
 Produtos secretados pelo parasito altamente tóxico as células 
epiteliais
09/10/2018
7
 Moléculas representadas por cisteína-proteinase, são citotóxicas e 
hemolíticas. Capacidade de degradar IgG, IgM e IgA
 O ferro nas infecções por T. Vaginalis
 Hemácias podem ser fagocitado pelo T. Vaginalis
 Contato-dependente, ou não
 CDF (cell-detaching factor) tem se mostrado um grande citopatogenico em 
células cultivadas in vitro
 O parasito ativa a via alternativa do complemento
MECANISMOS DE 
PATOGÊNESE
DIAGNÓSTICO
 Clínico 
Não pode ser baseado somente nas apresentações clinicas.
 Laboratorial 
Colheita da amostra: Homem e mulher 
Exame microscópico a fresco com esfregaço de fixação e coloração 
Técnica de reação em cadeia de polimerase (PCR)
Imunodiagnóstico
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8
EPIDEMIOLOGIA E 
TRANSMISSÃO 
A tricomoníase é a 
DST não viral mais 
comum no mundo.
170 milhões de 
casos novos 
ocorrendo 
anualmente.
 Idade
 Atividade sexual
 Nº de parceiros sexuais
 Outras DST´s
 Fase do ciclo menstrual
 Técnicas de diagnóstico 
 Condições socioeconômicas
 Nível educacional
 Higiene pessoal 
INCIDÊNCIA 
DA 
INFECÇÃO
A frequência de infecção:
 Menor em mulheres casadas (13,6%)
 Quase o dobro em viúvas e solteiras (22,7% a 25,6%)
 Três vezes maior em mulheres divorciadas e separadas (37%)
A prevalência da tricomoníase aumenta 
com a idade, um fenômeno que não é 
visto em outras DST´s. Isso é consistente 
com uma doença de longa duração, que é 
predominantemente assintomática.
EPIDEMIOLOGIA E 
TRANSMISSÃO 
O T. vaginalis é transmitido através da relação sexual 
e pode sobreviver por mais de uma semana sob o 
prepúcio do homem sadio após o coito com mulher 
infectada. 
Com a ejaculação, os 
tricomonas presentes na 
mucosa da uretra são 
levados à vagina pelo 
esperma.
O homem é o vetor
da doença
Transmissão não sexual pode ocorrer em:
 Duchas contaminadas
 Espéculos 
 Assentos de vasos sanitários 
Na recém- nascida, a tricomoníase pode ocorrer 
durante a passagem pelo canal do parto, em 
consequência da infecção materna, quando a 
mãe não tomou medidas profiláticas contra a 
parasitose durante a gestação ou quando ainda 
não iniciou o tratamento por não apresentar 
sintomas.
Aproximadamente 5% das 
neonatais podem adquirir a 
tricomoníase verticalmente de 
suas mães infectadas.
O T. vaginalis pode viver 
durante três horas na 
urina coletada e seis 
horas no sêmen 
ejaculado.
A taxa de prevalência da infecção em homens é 
pouco conhecida, mas provavelmente é 50% a 60% 
menor que em mulheres.
09/10/2018
9
PROFILAXIA
 Uso de camisinha em relações sexuais. (Feminina ou Masculina)
 Praticar a abstinência sexual ou limitar o contato sexual com um (a) parceiro (a) 
infectado.
 Se você acha que está infectado, evite contato sexual e procure um médico.
 Evitar utilizar toalhas de outras pessoas.
TRATAMENTO
 O tratamento deve ser administrado tanto aos pacientes como a seus parceiros sexuais 
Medicamentos 
 Metronidazol (contra indicação para grávidas no 1° trimestre)
 Ornidazol
 Tinidazol
 Nimorazol
 Em gestantes esses medicamentos não devem ser usados via oral, somente pela aplicação local de 
cremes

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