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Periódico científico: O periódico reúne artigos científicos para a divulgação formal e ampla das pesquisas realizadas por uma comunidade científica. Periódico = periodicidade . Uma segunda característica dos periódicos científicos é a avaliação por 1 pares que é feita às cegas. Funções do periódico: a) Comunicação formal dos resultados das pesquisas originais; b) Preservação do conhecimento registrado; c) Estabelecimento de propriedade intelectual; d) Manutenção do padrão de qualidade da ciência. Os periódicos científicos devem ser registrados no IBICT para a obtenção de ISSN . 2 3 Outra forma de identificar é o DOI . Uma fonte de informação usada: CCN que é 4 5 organizado pelo IBICT e está relacionado com o COMUT (que também é do IBICT). ❖ INPI - Entre os serviços do INPI, estão os registros de marcas, desenhos 6 industriais, indicações geográficas, programas de computador e topografias de circuitos integrados, as concessões de patentes e as averbações de contratos de franquia e das distintas modalidades de transferência de tecnologia. Na economia do conhecimento, estes direitos se transformam em diferenciais competitivos, estimulando o surgimento constante de novas identidades e soluções técnicas. ❖ CCN – Difundir, identificar e localizar publicações seriadas, estabelecer políticas de aquisição de coleções, padronizar a entrada de títulos à luz de critérios internacionais, promover o intercâmbio pelo COMUT. ❖ COMUT – Serviço de computação bibliográfica. Permite a obtenção de cópias de documentos técnicos científicos indicados no CCN (ou em outras fontes). As buscas podem ser no Brasil ou no exterior. ❖ WRICHS – Diretório com informações sobre periódicos. 1 A periodicidade pressupõe a continuidade do periódico. 2 Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia. 3 Número Internacional Normalizado para Publicações Seriadas. 4 Identificador de Objetos Digitais. 5 Catálogo Coletivo Nacional. 6 Instituto Nacional da Propriedade Industrial. ❖ SEER – Sistema eletrônico de editoração em revistas. Critérios de qualidade para periódicos: a) Aspectos formais tratam do formato e da qualidade editorial. - Periodicidade e pontualidade; - Duração; - Normalização; - Trabalho editorial (estilo); - Difusão e indexação; - Endogenia (origens); - Indicadores bibliométricos (fator de impacto, índice de citação, etc). b) Aspectos de conteúdo: - Caráter científico (se é válida); - Divisão por pares; - Corpo editorial; Existem alguns critérios de avaliação de qualidade sob ponto de vista externo. A avaliação Qualis é um deles e observa as publicações periódicas a partir dos programas de pós-graduação da CAPES. Os periódicos podem ser A, B, C. Serviços feitos com periódicos: a) Clipping; b) Serviço de alerta; c) Sumário corrente; d) DSI 7 Os periódicos são compostos por artigos científicos, que podem ser: a) Artigo de revisão: resume, analisa e discute informações já publicadas; b) Artigo original: apresenta temas ou abordagens originais por NBR 6022:2018. Avaliação de fontes de informação eletrônica: 7 Disseminação Seletiva da Informação. Eventos científicos e técnicos/ encontros científicos e técnicos Os eventos científicos são momentos/ oportunidades para apresentação de trabalhos em andamento ou concluídos. Tais eventos reúnem pessoas (e instituições) que compartilham o mesmo interesse temático. Os eventos podem variar pela abrangência (internacional. nacional, regional, local ou municipal), com público alvo (estudantes, técnicos ou acadêmicos) e com nível da temática (geral ou especializada). Existem vários tipos de eventos e a denominação varia em função de abrangência e/ou dos objetivos a saber: a) Congresso: é um evento de grandes proporções, de âmbito nacional ou internacional, com duração média de uma semana. b) Conferência: os expositores apresentam um assunto e se colocam à disposição para discussão. c) Fórum: é um tipo de reunião com um alto número de pessoas. d) Mesa redonda: é uma reunião com mediação. e) Seminário: exposição oral sobre um assunto. f) Simpósio: é uma variação de mesa redonda. A diferença é que é obrigatoriamente feito por especialistas. Funções dos eventos: a) aperfeiçoamento dos trabalho; b) reconhecimento do estado da arte (panorama sobre um tema); c) fortalecer ou criar os colégios invisíveis e/ou a comunidade científica. Os eventos científicos têm as seguintes fontes de informação: a) preprint (literatura cinzenta); b) programa do evento; c) anais de evento (reúne os trabalhos apresentados em evento). Patente: a invenção é um ato intelectual que pode se materializar em produtos ou em processos. A patente é um isntrumento legal destinado a proteção uma invenção aplicável à industria, por um prazo definido de tempo, contra cópias ou qualquer tipo de exploração sem autorização. Marca: nome comercial que tem a função de atestar e garantir a qualidade de determinado produto. INPI: responsável pelo registro de direito intelectual. O INPI segue uma padronização mínima dos procedimentos estabelecidos na reunião de Paris. Literatura cinzenta: esta ligada à forma de apresentação das fontes de informação. Caracteriza documentos (itens) que têm pouca probabilidade de serem adquiridos em canais usuais de comercialização. Em geral, representam comunicações informais. O contrário de literatura cinzenta é a literatura branca. Podemos verificar: a) se há exploração comercial; b) se há publicidade do item; c) se há publicação do conteúdo. Literatura comercial: nome utilizado para designar o material produzido por empresas e outras organizações. Têm como objetivo a promoção dos produtos ou serviços a instituição. Relatórios técnicos: são documentos que descrevem os resultados ou o andamento de pesquisas (ou de projetos) para serem submetidos à instituição financiadora ou aquel para qual o trabalho foi feito. Publicações governamentais: são documentos (itens) que orientam o público na utilização dos serviçoes governamentais e/ou prestam contas a sociedade. Um exemplo de publicação governamental é o Diário Oficial da União. Normas técnicas: as normas simplificam o processo de produção em massa, asseguram a uniformidade do rpoduto eliminando uma variedade desnecessaária e anti-economica. O número de normas de um país pode ser um indicador de desenvolvimento tecnológico. A principal instituição internacional é a ISO, já em nível nacional é a ABNT. Indicador 1: Arquitetura da informação ❖ Arquitetura da informação – está ligada à estruturação dos recursos para navegação e busca de informações. 1.1 Critérios: a) Mídias – texto, áudio, vídeo, etc; b) Acessibilidade – leitor, áudio ; 8 c) Usabilidade – serve para facilitar o acesso; Consistência da interface: fontes #, não intuitivo. Funcionalidade – qual objetivo de cada parte do site. Estrutura da informação e design. d) Organização (estruturação de conteúdo); e) Navegação – ligado a interatividade e a hipertextualidade; f) Na rotulagem – é a representação dos conteúdos; g) Busca – sistema de recuperação da informação; h) Segurança – proteção,níveis de acesso, restrição; 8 Não restringir acesso. i) Interoperabilidade. Indicador 2: aspectos intrínsecos 2.1 Critérios: a) Precisão (veracidade da informação); b) Facilidade de compreensão; c) Objetividade – imparcialidade; d) Consistência e relevância – objetivos propostos; e) Atualização – (data) o que é atual nem sempre é novo; f) Integridade – completude da informação; g) Alcance – amplitude. Indicador 3: Credibilidade a) Autoridade – responsabilidade intelectual; b) Responsabilidade – identificação da fonte; Indicador 4: Contextuais (ligado ao usuários) 4.1: Critérios a) Conveniência; b) Estabilidade (sem quebra de link); c) Adequação (linguagem, por exemplo); d) Facilidade de manuseio; Indicador 5: Representação (descrição) 5.1: Critérios a) Formato – emprego de padrões, normas e metadados; b) Adequação da representação do assunto – linguagem natural ou controlada; c) Clareza e precisão de domínios (redundância mínima); d) Representação concisa e consistente – elementos para representação de forma objetiva e direta. Indicador 6: aspectos de compartilhamento - Tais aspectos são necessários na medida em que os usuários da informação também são produtores da informação (producer). 6.1: Critérios: a) arquitetura da participação; b) produtor e consumidor; c) folksonomia (representação do povo para informação) – estrutura mais livre; Documento digital: O documento digital é um documento eletrônico caracterizado pela codificação em dígitos binários e acessado por meio de sistema computacional. Todo documento digital é eletrônico, mas nem todo documento eletrônico é digital. (CONARQ, 2012) Documento eletrônico: Um documento eletrônico é acessível e interpretável por meio de um equipamento eletrônico, podendo ser registrado e codificado em forma analógica ou em dígitos binários. (CONARQ, 2012) ❖ Internet: conjunto de redes interligada por um protocolo de comunicação (TCP/IP). A ARPANET é um marco na criação da net (1969), com a interligação de pelo menos quatro universidades americanas. ❖ WEB: É um sistema que visa a organização do conteúdo na internet. Na internet, há também a DEEP WEB. A web é recuperada por buscadores, já a DEEP W. (web profunda) é invisível para os buscadores. ❖ Base de dados: Coleção de valores inter-relacionados que podem ser integrados temporariamente em uma única estrutura. ❖ Serviços de busca (buscadores): São sites especializados em localizar informação na internet/web. Os buscadores podem ser de três tipos: a) Diretórios ou repertórios de assunto; b) Mecanismo de busca; c) Metamecanismo de busca, busca federada ou pesquisa integrada; Mecanismos de busca (serviço de descoberta, busca federada): a) Google (Considera o histórico); b) DuckDuckGo (Não considera o histórico); c) Dogpile (Não considera o histórico, mas considera a relevância).
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