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Custos Logisticos

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TÉCNICO EM LOGÍSTICA
	
1. Conceitos básicos de Custos Logísticos: 
Gastos; 
Regime de caixa; 
Investimentos; 
Perdas 
2. A logística e os princípios de custos na logística: 
Direto; 
Indireto; 
Misto; 
Integral; 
Distinção entre custos e despesas 
3. Custos Logísticos: 
Custo de armazenagem e movimentação; 
Custos de transportes; 
Custo de embalagem; 
Custo de manutenção de inventário; 
Custo de tecnologia de informação (ti); 
Custos tributários; 
Custos de nível de serviços; 
Apuração do custo logístico total 
3.1 Métodos de Custeio: 
Custo por absorção custo padrão; 
Custo departamental e custo abc; 
Custeio variável 
4. Balanced Scorecard (BSC) e os indicadores de desempenho na logística. 
Perspectivas; 
Implantação 
1. CONCEITOS BÁSICOS DE CUSTOS LOGÍSTICOS
Custos logísticos são todos os custos relacionados com a logística de uma empresa, entre os quais se podem destacar os custos de a armazenagem, custos com estoques, custos de transporte, custos com movimentação de materiais, custos com produção. 
Os custos logísticos são, geralmente, os segundos mais importantes, só ultrapassados pelos custos da própria mercadoria. Os custos logísticos representam cerca de 5% a 35% do total das vendas de uma empresa dependendo do tipo de negócio.
Processos Logísticos: Custo no processo produtivo, Custo com transporte, Custo com movimentação, Custo com armazenagem.
Gastos: Todo consumo financeiro, que a organização arca para a aquisição de um bem ou serviço. 
Ex: aquisição de máquinas, equipamentos, veículos, móveis, ferramentas, etc. Um gasto pode se transformar em um investimento que pode se tornar em um custo ou uma despesa. 
Regime de Caixa: As receitas são contabilizadas quando recebidas, e as despesas quando pagas, isso reflete em informações do passado e presente, mas não do futuro.
No Regime de Competência: As transações são reconhecidas no período em que ocorrem, ou seja, despesas são contabilizadas no momento do consumo , do gasto ,independente do pagamento.
As receitas são contabilizadas no momento em que foram geradas, independente do recebimento, com informações do passado, presente e futuro, podemos visualizar o que ainda temos a pagar e a receber.
Custo é a soma dos gastos necessários para a aquisição, transformação da matéria prima juntamente com a mão de obra em produtos e serviços.
Exemplos: matéria prima, energia aplicada na produção de bens, salários e encargos do pessoal da produção.
As despesas estão relacionadas com os gastos usados para a obtenção de receitas que reduzem o lucro liquido . São entendidos como despesas os gastos administrativos.
Ex: Cestas básicas do pessoal administrativo, salários do pessoal administrativo, conveniam médico do pessoal administrativo, salários da diretoria, material de escritório na administração. 
Investimento gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuro(s) período(s).
Todos os sacrifícios havidos pela aquisição de bens ou serviços (gastos) que são “estocados” nos Ativos da empresa para baixa ou amortização quando de sua venda, de seu consumo, de seu desaparecimento ou de sua desvalorização são especificamente chamados de investimentos.
Podem ser de diversas naturezas e de períodos de ativação variados: a matéria-prima é um gasto contabilizado temporariamente como investimento circulante; a máquina é um gasto que se transforma num investimento permanente; as ações adquiridas de outras empresas são gastos classificados como investimentos circulantes ou permanentes, dependendo da intenção que levou a sociedade à aquisição.
Perdas Normais de Produção: todo processo produtivo pode gerar sucatas decorrentes da atividade desenvolvida, de forma previsível. Estes são considerados normais à atividade, portanto devem englobar o custo do produto fabricado. Por isso, tais perdas são custos. 
 Perdas anormais: como provenientes de eventos naturais como: incêndio, obsolescência, roubo, inundação, etc., são consideradas perdas do período, sendo contabilizadas como tal, incidindo diretamente no resultado do exercício, não sendo ativadas (não compõem os custos dos produtos, simplesmente reduzem o resultado do período.
 
2. A Logística e os Princípios de Custos na Logística: 
Custo Direto
 São custos diretos aqueles relacionados diretamente com a produção do produto (bem ou serviço), no qual podemos ter uma medida fiel do gasto realizado. Por exemplo, a quantidade de matéria-prima utilizada na produção de um bem é algo mensurável. Podemos determinar o custo da matéria-prima utilizada na produção, mesmo que tenhamos vários produtos.
Exemplos de custos diretos: Matéria-prima, embalagens PRIMÁRIAS, mão de obra etc.
 Custo Indireto
 É o custo que não podemos determinar com precisão sobre cada produto, por isso ele é rateado ou alocado com base em algum critério. Por exemplo, não sabemos quanto de energia elétrica cada produto consome ao ser produzido. A energia elétrica da fábrica pode ser rateada pelos produtos fabricados, com base nas quantidades produzidas ou em outro critério, como número de horas de mão de obra, por exemplo.
Exemplos de custos indiretos: Energia elétrica consumida na produção, aluguel do galpão da produção, salários dos supervisores da produção, depreciação de máquinas, manutenção preventiva, consumo de combustível na produção, mão de obra indireta.
 Custos fixos
 São os custos incorridos para se fabricar o produto (bem ou serviço), que não têm relação com a quantidade produzida, ou seja, seu valor não varia mesmo que se produza mais ou menos bens ou serviços. Ex.: Aluguel da fábrica, manutenção, limpeza da fábrica etc.
 Custos variáveis
 São custos que variam conforme a produção. Uma maior quantidade produzida implica em maiores custos, assim como uma menor quantidade produzida implica em uma redução dos custos. Ex.: Matéria-prima, mão de obra, energia elétrica da fábrica etc.
Custo Integral
 Custeio por Absorção (também chamado “custeio integral”) é o método derivado da aplicação dos Princípios Fundamentais de Contabilidade.
Consiste na apropriação de todos os custos (diretos e indiretos, fixos e variáveis) causados pelo uso de recursos da produção aos bens elaborados, e só os de produção, isto dentro do ciclo operacional interno. Todos os gastos relativos ao esforço de fabricação são distribuídos para todos os produtos feitos.
Custo com Produção
 A produção é um fenômeno econômico que produz bens e serviços para serem comercializados (troca ou permuta) O esforço humano (mão de obra ou trabalho) e também o uso dos bens como: equipamentos, máquinas, matéria-prima etc., foi denominado de "custo". Então a produção de bens e serviços gera um custo, não se tem produção sem custo.
3. Custos Logísticos: 
Custo de Armazenagem e Movimentação
 Para realizar esta atividade devem ser levadas em consideração questões relativas ao layout, envolvendo as embalagens e as estruturas para o acondicionamento dos estoques, bem como sua movimentação.
O manuseio tem como função estabelecer o fluxo de movimentação de materiais. As decisões operacionais de movimentação estão relacionadas a questões como área, arranjo físico, equipamentos utilizados, tipos de operações, rotas de movimentação e tempo.
 A movimentação de materiais só deve ocorrer quando necessária e, o layout deve proporcionar o melhor fluxo, a fim de evitar movimentos desnecessários.
O processo de armazenagem possui diversas atividades que geram custos para a empresa, como recebimento de materiais, acondicionamento, seleção de pedido ou embarque, etiquetagem, mão de obra, manutenção de equipamentos, limpeza e segurança. 
Esses custos podem ser considerados, dependendo da forma como os estoques estão sendo acondicionados, em fixos ou variáveis.
Os custos fixos ocorrem quando se tratar de armazenagem própria e, em espaço físico alugado, podendo ser reduzidos pela melhor utilização do layout, reduzindomovimentos desnecessários e aumentando a rotatividade, e reduzindo custos com mão de obra e níveis de estoque.
 Os custos variáveis ocorrem geralmente quando os serviços de armazenagem são terceirizados para operadores logísticos.
Custo com Transportes distribuição
 Os custos de transporte são todas as despesas realizadas na movimentação de um determinado produto, desde a origem até seu destino final, sendo considerados uns dos maiores custos logístico, tendo grande relevância no preço final do produto.
Os fatores que podem influenciar os custos de transporte podem ser classificados em dois grupos: fatores associados ao produto, por exemplo, a densidade do produto e a facilidade do seu manuseamento e fatores associados a determinadas características do mercado como, por exemplo, a localização do mercado de destino do produto.
Separação de custos e despesas 
Podemos verificar que alguns custos podem ser diretamente apropriados ao produto, por haver uma medida de consumo (quilogramas, horas, embalagens etc.) outros não oferecem condições de uma medida objetiva, esses são chamados os custos indiretos.
Custo de Embalagem
As características relevantes do produto são aquelas que podem ser danificadas durante a distribuição. 
Exemplos incluem a tendência de "alimentos e outros produtos deteriorarem com o tempo devido a temperatura, oxigênio, umidade ou contaminação de insetos, a tendência de alguns produtos, atritarem durante vibração do veículo em trânsito.
 A vulnerabilidade de alguns componentes eletrônicos à descarga eletrostática e a fragilidade dos produtos e embalagens que podem quebrar quando caem durante operações de movimentação de material.
Antes de projetar a embalagem, devemos determinar o esforço que o produto pode suportar. Para produtos frágeis, particularmente produtos eletrônicos e mecânicos, uma máquina de choque é usada para estabelecer o limite de dano. Isto determina a fragilidade do produto em termos da aceleração/desaceleração crítica.
A avaliação da fragilidade determina quanto, se necessário, o amortecimento é necessário.
Em alguns casos, como resultado do teste de fragilidade, a decisão é tomada para fortalecer o produto em vez de acrescentar material de amortecimento.
Alguns fabricantes mais cuidadosos incluem considerações de embalagem no início do processo de projeto do produto a fim de minimizar problemas de danos mais tarde. A solução de melhor custo efetivo frequentemente é projetar produtos para melhor sobreviver aos riscos de embarque.
Os riscos de um sistema logístico dependem dos tipos de transporte, estocagem e movimentação usados. Por exemplo, o transporte com carga completa geralmente provoca, menos danos do que o transporte com carga incompleta, onde as embalagens são manuseadas repetidamente durante as operações de transporte de carga e tem muito mais chances de caírem ou serem colocadas entre ou ao lado de cargas potencialmente perigosas.
 O embarque ferroviário pode provocar danos devido a troca e acoplagem de vagões. As características do armazém determinam a altura de empilhamento e o potencial para infestação de insetos e poeira. 
A temperatura e a umidade relativa dependem das características do clima por todo sistema logístico. As empresas que usam vários tipos diferentes de canais de distribuição podem precisar de embalagens para várias condições, no Brasil, especialmente, pelas grandes distâncias a percorrer e condições das estradas.
Os riscos do transporte internacional variam de plataformas planas e carrinhos. O transporte marítimo sujeita os produtos a altos níveis de umidade. A conteinerização intermodal para embarque internacional tem reduzido o impacto e danos de umidade. 
Contudo, mesmo quando os produtos são expedidos conteinerizados, provavelmente serão movimentados numa operação doméstica e exigem desempenho apropriado da embalagem.
Quanto maior a probabilidade de o produto ser danificado e maiores os riscos das operações do sistema logísticos, ou mais alto o custo do dano, maior a necessidade de proteção da embalagem.
Contudo, é importante observar que a quantidade de proteção não está diretamente relacionada ao custo da embalagem. 
Geralmente, é possível melhorar a proteção e reduzir o custo da embalagem ao mesmo tempo, através do teste de desempenho de materiais e métodos mais apropriados.
Em muitos casos, custa muito menos reduzir os riscos do que "melhorar" a embalagem. Por exemplo, a paletização pode reduzir os riscos logísticos já que elimina a movimentação manual e estabiliza os produtos durante o transporte.
 Custo de Manutenção de Inventário
O cálculo de custos do inventário pode ser usado para criar as bases de avaliação do inventário fiscal e comercial dos produtos. 
Pode-se executar o cálculo de custos do inventário um pouco antes da preparação do balanço fiscal para determinar um preço de avaliação dos materiais nos balanços fiscal e comercial.
O cálculo de custos do inventário avalia a estrutura quantitativa atual com os preços dos inventários fiscal e comercial.
 Custo de Tecnologia de Informação.
Softwear, gerenciamentos de armazéns, licenças, implantações, servidores, equipamentos e insumos. 
Custo tributário
Definição
O tributo é uma obrigação de pagar, criada por lei, impondo aos indivíduos o dever de entregar parte de suas rendas e patrimônio para a manutenção e desenvolvimento do Estado.
IMPOSTOS
	
TAXAS
 TRIBUTOS
Empréstimos
Compulsórios
Impostos são valores pagos, por pessoas físicas e jurídicas. O valor é arrecadado pelo Estado (governos municipal, estadual e federal) e servem para custear os gastos públicos com saúde, segurança, educação, transporte, cultura, pagamentos de salários de funcionários públicos, etc. O dinheiro arrecadado com impostos também é usado para investimentos em obras públicas (hospitais, rodovias, hidrelétricas, portos, universidades, etc).
Federais
- IR (Imposto de Renda) - Imposto sobre a renda de qualquer natureza. No caso de salários, este imposto é descontado direto na fonte.
	Base de Cálculo (R$)
	Alíquota (%)
	Parcela a Deduzir do IR (R$)
	Até 1.787,77
	-
	-
	De 1.787,78 até 2.679,29
	7,5
	134,08
	De 2.679,30 até 3.572,43
	15
	335,03
	De 3.572,44 até 4.463,81
	22,5
	602,96
	Acima de 4.463,81
	27,5
	826,15
- IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados.
Tabela TIPI
- IOF - Imposto sobre Operações Financeiras (Crédito, Operações de Câmbio e Seguro ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários).Governo federal
Compras e Saques no cartão de credito ou debito, nacional ou internacional, pagamentos de titulo de boletos no cartão de credito ou debito.
- ITR - Imposto Territorial Rural (aplicado em propriedades rurais).
Estaduais
- ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços.
- IPVA - Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (carros, motos, caminhões)Varia de 3% a 4% do valor do veiculo
Municipais
- IPTU - Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (sobre terrenos, apartamentos, casas, prédios comerciais) 0,5 % do valor do imóvel 1% do valor do terreno.
- ITBI - Imposto sobre Transmissão Inter Vivos de Bens e Imóveis e de Direitos Reais a eles relativos. Compra e venda de imóveis
- ISS - Impostos Sobre Serviços alíquota de 5% recolhimento mensal
Taxa refere- se a uma exigência do governo tanto a uma pessoa física como jurídica. Essas taxas normalmente são cobradas pelo uso de determinado serviço oferecido pelo governo ou ainda por alguma organização de base política. 
Ex.: Taxa de lixo, taxa de esgoto, taxa de pedágio, taxa de licenciamento de veículos.
Empréstimos compulsórios: Empréstimo compulsório Tributo atípico instituído por lei complementar para que o governo possa atender a despesas... e de relevante interesse para o bem comum da nação. Guerras, calamidade pública e custeio de relevante Regimes tributários.
1. Regimes tributários:É o conjunto de tributos vigentes em um país em determinada época, sem se distinguir entre os de competência federal, estadual ou municipal, e das regras jurídicas que os disciplinam.
Repartição indireta
Quando são formados fundos e a repartição depende de roteiros previstos na legislação.
ICMS: 25% arrecadado pelos Estados pertence aos Municípios; o principal critério para distribuição é o movimento econômico do Município.
IR e IPI: 47% do produto da arrecadação desses impostos pela União é dividido da seguinte forma:
21,5% para o Fundo de Participação dos Estados - FPE, que é dividido entre as unidades federadas, observando-se critérios da legislação;
22,5% para o Fundo de Participação dos Municípios - FPM, que é distribuído aos Municípios, observados alguns critérios da legislação; essa constitui a principal fonte de arrecadação da maioria dos Municípios do Brasil;
3,0% para os programas de financiamento do setor produtivo das Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, do total que cabe ao Nordeste, 50% é destinado à região semi-árida.
Repartição Direta
Quando um percentual do imposto arrecadado pela União ou pelo Estado é repartido entre os entes tributantes.
IR: Aos Estados e Municípios cabe o produto da arrecadação do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) sobre os rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e fundações;
ITR: 50% do produto de sua arrecadação, que é de competência da União, cabe aos Municípios em cujo território está localizado o imóvel;
IPVA: 50% do que o Estado arrecadar com esse imposto é repartido com o Município onde foi emplacado o veículo. 
a) Imposto de Renda Pessoa Jurídica. IRPJ
b) Contribuição para o PIS.
c) Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido – CSLL.
d) Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS.
e) Contribuições para a Seguridade Social do empregado, a cargo
da pessoa jurídica (INSS mais terceiros).
f) Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI.
g) Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviço – ICMS.
h) Imposto sobre Serviços – ISS
 Custos de Nível de Serviços
Nível de serviço logístico é a qualidade com que o fluxo de bens e serviços é gerenciado. É o resultado líquido de todos os esforços logísticos da empresa. É o desempenho oferecido pelos fornecedores aos seus clientes no atendimento de pedidos. 
O nível de serviço logístico é o fator-chave do conjunto de valores logísticos que as empresas oferecem aos seus clientes para assegurar sua fidelidade. Como o nível de serviço logístico está associado aos custos de prover esse serviço, o planejamento da movimentação de bens e serviços deve iniciar-se com as necessidades de desempenho dos clientes no atendimento de seus pedidos. 
A importância do serviço logístico
Em uma visão moderna se reconhece que a escolha do cliente é influenciada pelos vários níveis de serviços logísticos oferecidos. Pode ser um elemento promocional tão importante quanto desconto de preço, propaganda ou vendas personalizadas. 
Transporte especial, maior disponibilidade de estoque, processamento mais rápido de pedidos e menor perda ou dano de transporte, geralmente, afetam positivamente aos clientes e, logo, às vendas.
Apuração do Custo Logístico Total
Os custos logísticos representam um tipo de custo muito significativo dentro das empresas que são identificados nos estoques, inventário, embalagem, fluxo de informações, movimentação, aspectos legais, planejamento operacional, armazenagem e serviço ao cliente, até suprimentos, transportes e planejamento estratégico.
3.1 Métodos de Custeio: 
Custeio por Absorção
Custeio:método para apropriação dos custos, diretos e indiretos, aos produtos.
 Custear: “Significa coletar, acumular, organizar, analisar, interpretar e informar custos e dados de custos, com o objetivo de auxiliar a gerência da empresa”.
O sistema de custeio por absorção consiste na verificação de todos os custos envolvidos da produção dos bens ou serviços prestados, sejam eles fixos ou variáveis. Portando alem dos custos de produção como matéria prima, mão de obra e outros, os custos indiretos como manutenção, planejamento, controle de qualidade entre outros, também são rateados dentro do custo do produto seguindo o critério estabelecido pela empresa. 
  Para Sato (2008), o sistema de custeio por absorção atende aos Princípios Fundamentais de Contabilidade aceitos no Brasil. Portando a empresa que não adotar esse tipo de método, deverá obrigatoriamente no final do ano em exercício fazer ajustes para o enquadramento fiscal.
A definição de um método de custeio deve ser analisada caso a caso. Cada instituição deve levar em conta vários fatores para a definição de seu método de custeio. Tamanho da empresa, seu faturamento, nível de informatização, quantidade e linhas de produto fabricado e principalmente seu planejamento num longo prazo. Num mundo tão competitivo, a informação sobre os custos da empresa são fundamental pra sua sobrevivência no mercado, por esse motivo a atualização dos custos deve ser feita quase que diária e sempre.
 Custo Padrão
O custeio padrão é estabelecido para os materiais, à mão de obra e os custos indiretos. Onde veremos que os materiais, consideram-se todos os fatores passíveis de modificação, destacando-se a especificação, a quantidade, o preço, a taxa de aproveitamento, as perdas naturais etc. Para a mão de obra, considera-se o tempo de execução de cada etapa, o período médio de tempo improdutivo, a taxa horária de cada componente da equipe, as alterações salariais, etc. Para os custos indiretos, há dificuldade para estabelecer um padrão.
E especificaremos as análises de custo padrão, devido às variações dos parâmetros pré-estabelecidos e devido às essas variações será necessário haver uma base quantitativa para se mensurar o evento (custo-padrão), a fim de permitir uma análise qualitativa dos desvios a partir da variação, requerendo assim a utilização de modelos matemáticos e estatísticos para o estudo do significado das variações e seus efeitos no resultado desejado.
Conceito de custo-padrão
Diante dos conceitos, há unanimidade em reconhecer o Custo-Padrão como uma medida de eficiência, pois quando colocado em comparação com os custos reais, ele fornece oportunidade de controle e avaliação de desempenho no sentido de buscar o curso esperado, através das análises das variações identificadas.
 Tal discrepância do objetivo do custeio são os desvios resultantes dessa comparação, que após sua identificação devem ser investigados e a medidas corretivas acionadas, bem como acompanhadas até que os seus efeitos sejam plenamente alcançados.
 
A grande finalidade do Custo-Padrão é o controle dos custos, tendo como objetivo o de fixar uma base de comparação entre o que ocorreu de custo e o que deveria ter ocorrido. O custo padrão não elimina o Real, nem diminui sua tarefa, aliás, a implantação do padrão só pode ser bem sucedida onde já exista um bom Sistema de Custo Real. Outra grande finalidade do Custo-Padrão, decorrente da adoção de qualquer base de comparação fixada para efeito de controle, é o efeito psicológico sobre o pessoal. Este efeito pode ser positivo ou negativo.
Em resumo, conforme LEONE (1997), " o objetivo principal do custo-padrão é estabelecer uma medida planejada que será usada para compará-los com os custos reais ou históricos(aqueles que aconteceram e foram registrados pela Contabilidade) com a finalidade de revelar desvios que serão analisados e corrigidos, mantendo, assim, o desempenho operacional dentro dos rumos previamente estabelecidos".
As vantagens mais importantes do custo padrão são: remover e medir a eficiência do sistema produtivo; Controlar e reduzir os custos; Simplificar os processos de custo; Avaliar inventários e desempenho; e Fixar preços de venda. 	
Os pontos positivos, se o padrão for fixado considerando-se metas difíceis, mas não impossíveis de serem alcançados, acabará por funcionar como alvos e desafio realmente de todo pessoal,com mais ênfase ainda, se tiver sido firmado com a participação dos responsáveis pela produção. Haverá uma preocupação por parte dos altos administradores em analisar as comparações e eliminação das divergências.
Quanto aos pontos negativos, se o padrão for fixado com base num conceito ideal, cada funcionário já saberá de antemão que o valor é inatingível, que todo e qualquer esforço jamais culminará na satisfação máxima de objetivo alcançado, e poderá haver a criação de um espírito psicológico individual e coletivo amplamente desfavorável. Há tendência dos administradores se acostumarem aos relatórios (considerará utópico para a realidade) e não se preocuparem com as informações nele contidas.
Centro de custos
Uma vez definida a estrutura departamental da empresa, nota-se que quase sempre um departamento é um centro de custos, ou seja, nele serão apropriados os custos indiretos para posterior apropriação aos produtos fabricados.
O centro de custos é, portanto, um sistema organizacional de atividades integradas de unidades de trabalho, de forma a possibilitar o cumprimento de objetivos previamente estabelecidos do departamento de produção. O fato gerador de integração entre as partes é o fluxo de informações”.
Custo Departamental
A departamentalização é a divisão da empresa em áreas distintas, de acordo com as atividades desenvolvidas em cada uma dessas áreas. Dependendo da nomenclatura utilizada nas empresas, essas áreas poderão ser chamadas de departamentos, setores, centros, ilhas outras.
Departamento é uma unidade operacional representada por um conjunto de homens e/ou máquinas de características semelhantes, desenvolvendo atividades homogêneas dentro da mesma área. Sendo este conceito aplicado a qualquer espécie de empresa (industrial, comercial, serviços etc).
Em uma indústria, por exemplo, existe uma gama muito grande de departamentos, sendo que para a contabilidade de custos interessa apenas aqueles ligados aos produtos fabricados e aos que prestam serviço de daqueles.
Custo ABC
O ABC (Activity Based Consting) é considerado um sistema de custeio que se utiliza a discriminação de atividades para a atribuição de custos, passando pela sua acumulação em centro de atividade, tendo como elo entre a acumulação e os produtos ou serviços o Cost-Drive, ou seja, o direcionador de custos, que deve manter relação com a atividade desenvolvida.
Apura-se o custo das diversas atividades sendo esses custos alocados aos produtos via direcionadores específicos.
 São exemplos de direcionadores, as unidades produzidas, horas-máquina, horas de mão de obra, número de ordens de serviço, superfície ocupada etc.
Recursos: são todos os insumos econômicos aplicados ou utilizados para a realização de uma atividade dentro de uma organização. Salários, aluguel, energia elétrica, despesas de compra e venda, são alguns exemplos de recursos.
Direcionadores de Recursos : Martins (2000), define direcionadores de recursos como o fator que determina a ocorrência de uma atividade. Como as atividades exigem recursos para serem realizadas, deduz-se que o direcionador é a verdadeira causa dos custos.
 Ele identifica a maneira como as atividades consomem recursos e servem para custeá-las, ou seja, demonstra a relação entre os recursos gastos e as atividades.
 Os direcionadores de recursos respondem as seguintes perguntas: “o que é que determina ou influencia o uso destes recursos pelas atividades?” Ou “como é que as atividades utilizam-se destes recursos?”
Atividades: para Brimson (1996), são processos que consomem recursos substanciais para gerar uma produção. Uma atividade descreve o modo como uma empresa emprega seu tempo e recursos para alcançar os objetivos empresariais. A função principal de uma atividade é converter recursos (matéria-prima, mão-de-obra e tecnologia) em produção (produtos/serviços). A análise de uma empresa, considerando que as atividades facilitam a coerência dos objetivos, dá suporte à melhoria contínua e aperfeiçoa sistemas de suporte para decisão.
Identificação das atividades relevantes
 Uma atividade é uma ação que utiliza recursos humanos, materiais, tecnológica e financeira para se produzirem bens ou serviços. E composta por um conjunto de tarefas necessárias ao seu desempenho.
 Assim, o primeiro passo, para o custeio ABC, é identificar as atividades relevantes dentro de cada departamento.
 Como o foco principal do ABC são os custos indiretos, e estes estão mais concentrados nos centros de custos de apoio (de serviços), não é muito comum encontrar-se, nos sistemas de custos, esse nível de detalhamento. No caso de nosso exemplo, vamos admitir que fossem identificadas as seguintes atividades relevantes:
	
Identificação das Atividades
 Departamentos Atividades Direcionadores 
	Compras
	Comprar materiais;
Desenvolver fornecedores
	Quantos pedidos
Quantos fornecedores
	Almoxarifado
	Receber Materiais
Movimentar materiais
	 Quantos recebimentos
 Quantas requisições
	Planejamento e controle da produção.
	Programar produção
Controlar produção
	 Quantas vezes
Quantas ordens de produção
	Corte e Costura
	Cortar
Costurar
	tempo de corte
tempo de costura
	Acabamento
	Acabar
Embalar
	tempo de acabam.
Quantas embalagens
Depreciação
Depreciação corresponde ao encargo periódico que determinados bens sofrem, por uso, obsolescência ou desgaste natural.
 
A taxa anual de depreciação de um bem será fixada em função do prazo, durante o qual se possa esperar utilização econômica.
 
A quota de depreciação a ser registrada na escrituração contábil da pessoa jurídica, como custo ou despesa operacional, será determinado mediante aplicação da taxa de depreciação sobre o valor do bem em reais.
 
Observe-se que o limite de depreciação é o valor do próprio bem. Desta forma, deve-se manter um controle individualizado, por bem, do tipo “ficha do imobilizado” ou “planilha de item do imobilizado” para que o valor contabilizado da depreciação, somado ás quotas já registradas anteriormente, não ultrapasse o valor contábil do respectivo bem.
  
Inicio e Termino da Depreciação
A depreciação de um ativo começa quando o item está em condições de operar na forma pretendida pela administração, e cessa quando o ativo é baixado ou transferido do imobilizado.
 
A depreciação não cessa quando o ativo torna-se obsoleto ou é retirado temporariamente de operação a não ser que o ativo esteja totalmente depreciado.
  
Vida útil do Equipamento
Os seguintes fatores devem ser considerados ao se estimar a vida útil, período de uso e volume de produção de um ativo:
 
a) o uso esperado do ativo, que deve ser avaliado com base na capacidade esperada ou na produção física do ativo;
b) o desgaste físico esperado, que depende de fatores operacionais, tais como o número de turnos durante os quais o ativo será usado, o programa de reparo e manutenção, inclusive enquanto estiver ocioso;
c) a obsolescência tecnológica resultante de mudanças ou aperfeiçoamentos na produção ou mudanças na demanda no mercado pelo produto ou serviço produzido pelo ativo; 
4
Palavras- Chaves
Investimentos:
Custos:
Despesas: Administração
Comprar
Adquirir
 Fazer
 Transformar
Aplicar
PRODUÇÃO