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Universidade Federal Fluminense (UFF) 
Curso de Administração Pública 
Disciplina: Filosofia e ética 
Nome do Aluno: FAGNER TAKESHI MITUYASSU 
Polo: VOLTA REDONDA 
Matricula: 18213110134 
Questões da Atividade a Distancia – AD 2 11/08/2018 
 
1. Quais eram as teses de Parmênides e Heráclito? Resuma-as. 
As teses de Parmênides e Heráclito eram pensamentos contrários sobre a 
natureza do mundo. Para Heráclito existia um “fluxo perpétuo”, onde os seres, 
a natureza e todas as coisas estavam em constante mudança. Seu principal 
elemento era o Fogo, onde comparava o mundo com a chama de uma vela que 
se queima e transforma cera em fogo, ou seja, para acontecer o fenômeno da 
queima, ocorre uma transformação de um elemento em outro. Nesse sentido, 
tudo está em transformação, assim como o dia se torna noite, o quente se 
torna frio, o novo se torna velho e assim por diante. 
Para explicar, a nossa percepção das coisas que se pareciam permanentes, 
Heráclito dizia que os nossos sentidos nos oferecem uma imagem de 
estabilidade, enquanto o nosso pensamento mostra a contínua mudança. 
Já Parmênides tinha o pensamento oposto de Heráclito e dizia que só 
podíamos pensar sobre o que é permanente e devíamos procurar a essência 
do verdadeiro ser e que os nossos sentidos nos enganavam trazendo a opinião 
de que tudo muda. Parmênides dizia que não é possível pensar no instável, e o 
que é contrário e oposto a si mesmo. Segundo livro de Chauí, “Pensar é dizer o 
que um ser é em sua identidade profunda e permanente. Com isso, afirmava o 
mesmo que Heráclito – perceber e pensar são diferentes -, mas o dizia no 
sentido oposto ao de Heráclito, isto é, percebemos mudanças impensáveis e 
devemos pensar identidades imutáveis. ” 
 
 
 
 
2. Qual é a tarefa da filosofia, segundo Platão? 
Platão sugeriu que a tarefa da filosofia era dupla, assim como está escrito no 
livro de Chauí: 
“1. deve conhecer que idéias existem, isto é, que idéias são; 
2. deve conhecer quais são as qualidades ou propriedades essenciais de uma 
idéia, isto é, o que uma idéia é, sua essência.” (CHAUÍ,2000,p.271) 
Ou seja, devemos saber que existem ideias que alcançamos através do 
pensamento puro e que devemos conhecer a essência das ideias sem levar em 
conta as opiniões e sentimentos. Platão alcançava a verdadeira essência das 
ideias através de diálogos e exemplos do que realmente as coisas são, sem se 
levar pelo mundo sensível. A Filosofia deveria passar das cópias imperfeitas 
para os modelos perfeitos, abandonando as aparências e para isso o 
pensamento deveria passar da instabilidade das coisas sensíveis para a 
identidade racional das coisas inteligíveis. 
3. Explique os conceitos de mundo sensível e mundo inteligível, em Platão. 
Qual deles é o mundo verdadeiro? Por que? 
Os pensamentos contrários de Parmênides e Heráclito, levaram Platão a 
resolver o impasse filosófico entre o ser mutável e o ser imutável. Platão 
concordou com Heráclito que o mundo material e sensível é mutável e está em 
constante transformação. Ele definiu o mundo sensível das mudanças que se 
baseia nos sentidos e opiniões e o mundo inteligível que se baseia nas idéias e 
dos pensamentos puros sem levar em conta os sentidos e opiniões. 
A matéria é imperfeita mudando constantemente de um estado para outro e 
não consegue manter sua identidade. E por isso, segundo Platão devíamos 
abandonar esse mundo sensível e nos preocupar com o mundo verdadeiro que 
se encontraria através dos pensamentos. 
 
4. Quais as críticas da metafísica de Aristóteles à metafísica de Platão? 
 
Para Aristóteles existe um mundo real e verdadeiro cujo a essência é a 
multiplicidade de seres e a mudança incessante, diferentemente de Platão que 
deveríamos nos afastar do mundo dos sentidos. Para Aristóteles, essa 
mudança constante existe e é uma contradição não pensar nela. A essência 
verdadeira das coisas está no mundo real onde vivemos com todos os sentidos 
sem nos afastar das multiplicidade e transformação das coisas e é tarefa da 
Filosofia conhece-las e entender onde e como existem. 
E para conhecermos verdadeiramente a essência das coisas partiríamos de a 
sensação até alcançar o inteligível. O pensamento levaria a essência do ser, 
captados pelas propriedades internas desse ser. 
 
5. Explique os conceitos aristotélicos de matéria, forma, potência, ato, 
essência, acidente e substância 
Matéria: A matéria é o elemento fundamental da Natureza, e sua característica 
principal é estar sempre em mudança, se transformando de um estado para 
outro. Tudo na Natureza, nos seres e coisas são formados pela matéria como 
exemplo os homens, animais, as plantas que estão em constante 
transformação. 
Forma: A forma é uma instância da matéria, ela que concretiza as coisas 
tornando a matéria individualizada e a principal característica é ser aquilo que é 
num determinado momento. 
Potência: É uma qualidade da matéria em que ela pode se tornar caso ocorra 
atualização da mesma. Como exemplos, uma criança pode torna-se um adulto, 
a semente pode se tornar uma árvore. 
Ato: A matéria concretizada está em uma forma, e essa forma atualizada num 
dado instante de tempo chamamos de ato. Como exemplos, temos a árvore é o 
ato da semente, assim como o adulto é o ato da criança. Logo, matéria e 
potência são conceitos abstratos que precisam da forma e do ato para se 
concretizarem. 
Essência: O conjunto de propriedades ou atributos que fazem a matéria ser o 
que ela é, tornando essa unidade indissolúvel. Como exemplos, temos o ser 
humano que na sua essência é um ser mortal racional com vontade própria e 
que foi gerado pelos seus semelhantes. 
Acidente: A matéria pode conter atributos ou propriedades que não alteram 
sua essência, e para isso damos o nome de Acidente. O ser humano pode ter 
características próprias como ser baixo ou alto, porém na essência terá 
características intrínsecas como ser mortal ou racional. 
Substância ou sujeito: O ser concretizado em que a matéria-potência se 
realiza e a forma-ato ocorre. O sujeito ou substância contém os atributos 
essências e acidentais. 
Referências Bibliográficas: Convite à Filosofia, Ed. Ática, São Paulo, 2000.

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