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Resumo - Tireoide Normal e Patologias

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Renata Valadão Bittar – Medicina Unit / P6 
 
1 
 
IMAGINOLOGIA 
 
TIREOIDE NORMAL 
 
A ultrassonografia é o método de exame mais 
utilizado. 
A tireoide não é visualizada por meio de RX. 
A TC e a RM são utilizadas em casos específicos, como 
na investigação de nódulos e tumores. 
 
1 – Lobo da glândula tireoide; 2 – Istmo da glândula 
tireoide; 3 – Traqueia; 4 – Artéria carótida comum; 
5 – Veia jugular interna; 6 – M. infra-hióideo; 7 – 
M. esternocleidomastóideo; 8 – M. pré-vertebral 
 
ULTRASSONOGRAFIA 
Método de escolha 
Uso de transdutor linear (avalia estruturas superficiais) 
Exame transversal do pescoço: a glândula tireoide é 
examinada de anterior para posterior nesse corte 
Exame oblíquo do pescoço 
 
A glândula tireoide está coberta por uma cápsula 
que a delimita claramente dos tecidos 
circundantes 
Apresenta uma textura de eco granulosa, homogênea 
e é hiperecoica em relação aos músculos circundantes; 
Um exame ultrassonográfico da glândula tireoide 
sempre deve incluir uma avaliação das glândulas 
paratireoides 
As glândulas paratireoides podem ser definidas por 
meio da ultrassonografia somente quando estão 
aumentadas de tamanho (cada uma localiza-se 
posteriormente aos polos superior e inferior da glândula 
tireoide). 
Dor durante o exame pode indicar tireoidite. 
 
INDICAÇÕES: 
 Distúrbio funcional (hipotireoidismo ou 
hipertireoidismo) 
 Bócio 
 Nódulos e calcificações 
 
ACHADOS NA US 
 Difusas: podem dizer respeito ao tamanho ou 
à ecogenicidade da glândula 
 Focais: variam de anecoicas (cisto) a 
intensamente ecogênicas (calcificação) 
 
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA 
 
1 – Veia jugular interna; 12 – M. levantador da escápula; 
15 – M. longo do pescoço; 16 – M. trapézio; 25 – M. 
esternocleiomastóideo; 26 – M. esterno-hioideo; 27 – 
Glândula tireoide; 28 – Esôfago; 29 – Artéria cartótida 
comum; 33 - Traqueia 
 
Utilizada com contraste para fazer a distinção entre os 
vasos. 
Renata Valadão Bittar – Medicina Unit / P6 
 
2 
 
 
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA 
 
28 – Glândula parótida; 44 – Glândula tireoide; 45 – M. 
esternocleidomastóideo; 46 – Traqueia; 47 – Artéria 
carótida interna; 48 – Meato acústico externo; 49 – Veia 
retromandibular; 50 – Arco anterior do atlas 
 
VISÃO GERAL DOS EXAMES DE IMAGEM 
PARA AVALIAÇÃO DA TIREOIDE 
 
A glândula tireoide localiza-se no espaço visceral, e as 
lesões do espaço visceral tipicamente deslocam as 
estruturas do espaço carotídeo lateralmente. 
 É muito bem avaliada pela US 
 Indicações da TC ou RM: estadiamento de 
lesões neoplásicas, comprometimento de 
planos profundos de processos inflamatórios 
e/ou congênitos (cisto do ducto tireoglosso 
infectado, tireoidites complicadas, abscesso) e 
avaliação das estruturas ósseas. 
 Há 2 situações clínicas nas quais o radiologista 
encontra doença tireoidiana na TC: 
1. Como achado incidental (nódulos, 
calcificações ou tireoide ectópica) 
2. Determinar a extensão da doença 
tireoidiana 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Renata Valadão Bittar – Medicina Unit / P6 
 
3 
 
TIREOIDEOPATIA DE QUERVAIN 
(Tireoidite Subaguda Granulomatosa) 
Doença inflamatória de remissão espontânea que é 
provavelmente causada por infecção viral. 
 
CLÍNICA 
 Febre, aumento glandular e dor à palpação 
(a única que dói) 
 Hipertireoidismo podendo ocorrer, em seguida, 
uma fase de hipotireoidismo transitório e, 
posteriormente, retoma seu funcionamento 
normal 
 
US 
 Glândula pode aparecer aumentada, com 
áreas hipoecoicas com vascularização normal 
ou diminuída 
 Formação de PSEUDONÓDULOS inicialmente 
na parte central da glândula 
 Sinal reduzido no doppler 
 
 
Pré-tratamento 
 
 
Pós-tratamento 
 
 
TIREOIDITE DE HASHIMOTO 
(Tireoidite Linfocítica Autoimune Crônica) 
 
CLÍNICA 
 Aumento difuso da tireoide indolor numa 
mulher jovem ou de meia idade 
 Frequentemente associada ao hipotireoidismo, 
sua principal causa 
 Doença autoimune em que o paciente 
desenvolve anticorpos contra as suas próprias 
tireoglobulinas 
 
US 
 Parênquima heterogêneo grosseiro, 
geralmente mais hipoecoico que a glândula 
normal 
 Na maioria dos casos, a glândula estará 
aumentada 
 Sinal preditor com 95% de sensibilidade: 
MICROCISTOS/MICRONÓDULOS 
hipoecoicos múltiplos de 1 a 6 mm = aspecto 
de “micronodulação” 
 
Renata Valadão Bittar – Medicina Unit / P6 
 
4 
 
 
 
 
 
 
OBS: DOPPLER 
Fase aguda: hipervascularização (crise tireotóxica) 
Fase crônica: hipovascularização 
 
TC e RM 
Não é utilizada de rotina, indicada para suspeita de 
malignidades 
• Na TC, a glândula se apresenta tipicamente 
aumentada e hipodensa (não concentra iodo), 
sem calcificações ou necrose 
• Na RM, nota-se uma hiperintensidade de sinal 
em T2, com presença de traves fibróticas 
hipointensas de permeio. Em ambos os 
métodos, haverá realce por meios de contraste 
endovenosos. Tardiamente, observa-se atrofia 
glandular difusa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Renata Valadão Bittar – Medicina Unit / P6 
 
5 
 
DOENÇA DE GRAVES 
 Tireoidiopatia difusa caracterizada pela 
hiperfunção da glândula (tireotoxicose) 
US 
 Textura mais heterogênea do parênquima, 
principalmente pela presença de numerosos 
vasos grandes intraparenquimatosos 
 O parênquima pode ser difusamente 
hipoecoico por causa da extensa presença de 
linfócitos 
 Padrão hipervascular  “inferno tireoidiano” 
 
TC e RM 
 A US e a Cintilografia possuem papeis 
importantes no diagnóstico diferencial e no 
acompanhamento 
 A cintilografia com Tc-99m ou iodo-123 
demonstra aumento homogêneo da atividade 
glandular 
 A TC e a RM demonstram aumento glandular 
com nódulos de permeio e realce, não sendo 
possível diferenciar de outras causas de bócio 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NÓDULOS E CISTOS 
 
CISTO: qualquer cavidade ou saco fechado preenchido 
por líquido, revestido por epitélio. Os cistos podem ser 
normais ou anormais com tecidos neoplásicos ou não 
neoplásicos. 
 
 
 
NÓDULO: uma lesão sólida elevada com mais de 1 cm 
de diâmetro. Geralmente é bem delimitada e de origem 
epitelial ou conjuntiva. 80% são por hiperplasia e são 
chamados de COLOIDES, ADENOMATOSOS ou 
HIPERPLÁSICOS. A função do nódulo hiperplásico 
pode estar normal, diminuída ou aumentada (nódulo 
tóxico) 
 
 
OBS: muito, se não todos os cistos são nódulos que 
sofreram degeneração líquida 
 
ACHADOS DOS NÓDULOS 
No curso desse processo de degeneração cística, o 
nódulo pode apresentar calcificações (geralmente 
grosseira e perinodular – aspecto em “casca de ovo”  
sinal de benignidade 
 
Renata Valadão Bittar – Medicina Unit / P6 
 
6 
 
Nódulos são, em sua maioria, isoecoicos em relação ao 
parênquima normal da tireoide 
Menos frequentemente, é visto um padrão hipoecoico 
esponjoso ou “padrão em favo de mel”  fala a favor 
de benignidade 
 
 
Quando o nódulo é isso ou hiperecoico, é comum 
encontrar halo hipoecoico devido aos vasos 
sanguíneos ou edema 
 
 
As alterações degenerativas dos bócios nodulares 
correspondem aos seus aspectos na US: 
a) Áreas puramente anecoicas: líquido seroso ou 
coloideb) Líquido ecogênico ou níveis líquido-líquido 
móveis: hemorragia 
c) Focos ecogênicos brilhantes com artefatos em 
cauda de cometa: microcristais 
d) Septos finos intracísticos: filetes de tecido 
atenuado do parênquima da tireoide e são 
completamente avasculares ao Doppler 
e) Calcificação 
o Fina casca periférica (casca de ovo) 
o Grosseira: focos altamente ecogênicos 
com sombras acústicas espalhados 
pela glândula 
 
Seta: Artefato em calda de cometa (Coloide espesso) 
 
 
Calcificação em casca de ovo 
 
 
Nódulo complexo com componentes sólidos e císticos 
 
 
Renata Valadão Bittar – Medicina Unit / P6 
 
7 
 
Nódulo predominantemente cístico com septações 
espessas e ecos intraluminais de baixo nível 
 
CRITÉRIOS DE MALIGNIDADE PARA 
NÓDULOS 
Atualmente, nenhum critério de US único distingue 
nódulos benignos de malignos com confiabilidade total. 
No entanto, algumas características demonstram 
tendências diagnósticas: 
 
1. CONSISTÊNCIA INTERNA (sólido, misto 
sólido e cístico ou puramente cístico) 
- cístico: nódulo adenomatoso benigno 
(coloide) que sofreu degeneração ou 
hemorragia  benigno 
- Artefatos em cauda de cometa são 
frequentemente encontrados em nósdulos 
císticos (relacionados à presença de 
microcristais  benigno 
- Carcinomas papilares (menos características 
císticas + elementos sólidos de 1 cm ou > e 
frequentemente com sinais de fluxo sanguíneo 
e/ou microcalcificações) 
 
 
2. ECOGENICIDADE RELATIVA AO 
PARÊNQUIMA TIREOIDIANO 
- Cânceres são em geral hipoecoicos, porém, 
muitos nódulos normais são hipoecoicos 
- A maioria dos nódulos hipoecoicos é benigna 
porque nódulos benignos são muito mais 
comuns que malignos 
- Um nódulo predominantemente hiperecoico é 
mais provável de ser benigno 
- O nódulo isoecoico tem risco intermediário de 
malignidade 
 
 
3. PRESENÇA E PADRÃO DE 
CALCIFICAÇÕES 
- Calcificação periférica ou em casa de ovo: 
achado mais confiável de ser benigno, mas 
acontece pouco 
- Focos ecogênicos de calcificação espalhados 
ou sem sombras acústicas são mais comuns 
- Quando as calcificações são grandes e 
grosseiras, propensão a ser benigno 
- Calcificação fina e puntiforme, provável de 
malignidade 
- Carcinomas medulares: focos ecogênicos 
brilhantes dentro do tumor e nos linfonodos 
cervicais  altamente sugestivo 
- Pacientes abaixo de 40 anos, com nódulos 
calcificados + calcificação em um nódulo 
solitário = grupo de alto risco 
- MICROCALCIFICAÇÕES = maior acurácia e 
especificidade para malignidade 
 
 
4. HALO SONOLUCENTE PERIFÉRICO 
- A sua presença pode estar presente em 60% 
a 80% dos nódulos benignos 
 
 
5. PRESENÇA E DISTRIBUIÇÃO DOS 
SINAIS DE FLUXO SANGUÍNEO 
– A maioria dos nódulos hiperplásicos são 
hipovasculares e menos vascularizados que o 
parênquima tireoidiano normal 
- Carcinomas bem diferenciados = 
hipervascular com vasos tortuosos irregulares 
e derivações arteriovenosas 
- Carcinomas pouco diferenciados e 
anaplásicos = hipovasculares devido à necrose 
extensa associada ao crescimento rápido 
- MALIGNIDADE: Ausência do sinal do halo + 
microcalcificações + padrão de fluxo 
intranodular 
 
 
6. MARGENS 
- Margens nítidas e bem definidas: nódulos 
benignos 
 
BENIGNOS MALIGNOS 
Elementos císticos Inteiramente sólidos 
Hiper ou isoecoico Hipoecoico 
Calcificação em casca 
de ovo 
+ 
Calcificação grosseira 
Microcalcificações 
Coloide espessado Linfonodopatia 
cervical associada 
Artefato em cauda de 
cometa 
 
Halo fino Halo espesso 
Margens bem 
definidas 
Margens pouco 
definidas 
Doppler (padrão de 
fluxo periférico) 
Doppler (padrão de 
fluxo interno) 
 
Renata Valadão Bittar – Medicina Unit / P6 
 
8 
 
INDICAÇÕES PARA ASPIRAÇÃO POR 
AGULHA FINA GUIADA POR US 
1. Exame físico questionável ou inconclusivo 
quando um nódulo não pode ser palpável 
 
2. Paciente que tem alto risco de desenvolver 
câncer tireoidiano e que tem uma glândula 
normal pelo exame físico, mas a US demonstra 
um nódulo 
 
3. Paciente que teve uma biópsia não diagnóstica 
ou inconclusiva realizada sob palpação direta 
(guia de forma seletiva a agulha para o interior 
do nódulos) 
 
NÓDULOS SUSPEITOS 
 Maior que 1,5cm de diâmetro 
 Microcalcificações 
 Bordo irregulares 
 Halo espesso 
 Padrão de fluxo interno 
 
 Deve fazer PAF 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Histologicamente, o estágio inicial é a hiperplasia 
celular dos ácinos tireoidianos, seguida por 
formação micronodular e macronodular. 
 
Os NÓDULOS HIPERPLÁSICOS geralmente 
sofrem degeneração líquida, com o acúmulo de 
sangue, fluido seroso e substância coloide 
 
Muitas, se não todas as lesões tireoidianoas císticas 
são nódulos hiperplásicos que sofreram degeneração 
líquida extensa. 
 
A maioria dos nódulos hiperplásicos ou adenomatosos 
são isoecoicos e comparação ao parênquima normal. 
 
Menos frequentemente, é visto um padrão hipoecoico 
esponjoso ou favo-de-mel. 
 
Quando o nódulo é isoecoico ou hiperecoico, um fino 
halo hipoecoico periférico é comum (provavelmente 
devido a vasos sanguíneos perinodulares e edema ou 
compressão do parênquima normal. 
 
 Áreas puramente ANECOICAS = líquido 
seroso ou coloide 
 Líquido ecogênico ou níveis líquido-líquido = 
hemorragia 
 Focos ecogênicos brilhantes com artefatos em 
cauda de cometa = microcristais 
 Septos finos intracísticos = filetes atenuados de 
tecido tireoidiano e avasculares 
Renata Valadão Bittar – Medicina Unit / P6 
 
9 
 
 
Nódulo predominantemente cístico com parede e 
espessa e nódulo mural sólido. 
 
 
Nódulo colóide com nódulo mural predominantemente 
sólido 
 
CISTOS COLOIDES 
 São alterações degenerativas dos bócios 
nodulares 
 O líquido seroso ou colóide é o causador das 
áreas puramente anecóicas na imagem 
 Geralmente contém ecos internos 
 Alguns dos nódulos tem focos ecogênicos 
brilhantes que podem corresponder a 
microcristais. Poucos destes focos estão 
associados a artefatos em cauda de cometa 
(seta na 1ª imagem) Nódulos principalmente 
císticos como esses são considerados 
benignos. 
 
 
 
 
 
NÓDULOS DISPLÁSICOS 
Nódulo displásico com massa hipoecoica mal definida 
e com calcificações pontuais que imitam o carcinoma 
papilar. 
 
 
 
Renata Valadão Bittar – Medicina Unit / P6 
 
10 
 
ADENOMA FOLICULAR BENIGNO 
5% a 10% dos nódulos tireoidianos 
Mais comum em mulheres do que em homens 
Minoria pode causar hipertireoidismo devido à função 
autônoma 
 Massas sólidas hiper, hipo ou isoecoicas 
 Halo hipoecoico periférico espesso e suave 
(cápsula fibrosa e vasos sanguíneos) 
 Adenomas hiperfuncionantes possuem 
hipervascularização na periferia e intralesional 
abundante 
 
Carcinomas papilar e folicular não podem ser 
diferenciados pela biópsia por agulha fina ou SU, por 
isso, são usualmente removidos cirurgicamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Renata Valadão Bittar – Medicina Unit / P6 
 
11 
 
CARCINOMA PAPILÍFERO 
75% dos cânceres da tireoide. 
A disseminação linfática é muito mais comum 
O prognóstico é excelente, com uma sobrevida de 90% 
a 95% em 20 anos. 
A presença de linfonodos metastáticos cervicais não 
afeta o bom prognóstico do câncer papilífero. As 
metástases a distância são raras. 
O câncer papilífero muitas vezes contém alguns 
elementos foliculares, sendo, então, denominadopapilífero/folicular misto ou variante folicular. Os 
cânceres mistos se comportam como cânceres 
papilares puros. 
As metástases para linfonodos são comuns e estas 
podem conter microcalcificações e/ou degeneração 
cística. 
CARCINOMA PAPILÍFERO TÍPICO 
 Hipoecoico 
 Microcalcificações que aparecem como focos 
hipercoicos brilhantes, puntiformes, com ou 
sem sombrar anecoicas 
 Hipervascularização vom vascularização 
desorganizada, principalmente nas formas 
encapsuladas 
 Metástases para linfonodos cervicais, que 
podem conter focos ecogênicos, brilhantes, 
puntiformes, devido a microcalcificações 
 
 
Lesão hipoecoica homogênea e sólida 
 
 
Lesão hipoecoica homogênea e lobulada 
 
 
Lesão sólida hipoecoica + microcalcificações 
 
 
Lesão sólida hipoecoica + microcalcificações + halo 
irregular 
 
Renata Valadão Bittar – Medicina Unit / P6 
 
12 
 
 
Nódulo sólido heterogêneo + calcificações 
 
 
Lesão complexa sólida + componentes císticos 
internos 
 
 
 
 
 
CARCINOMA FOLICULAR 
10% das malignidades tireoidianas 
Disseminação por via hematogênica, especialmente 
para os ossos, cérebro, pulmões e fígado. 
A mortalidade em 20 anos, entre todos os pacientes 
com câncer folicular, é de quase 25%. 
O câncer folicular frequentemente coexiste com bócios 
multinodulares. 
As microcalcificações e as metástases linfonodais não 
são usuais no câncer folicular. 
 Margens tumorais irregulares 
 Halo espesso e irregular 
 Distribuição caótica ou tortuosa dos vasos 
sanguíneos internos ao Doppler 
Características que sugerem carcinoma folicular são 
raras mas estas são as citadas. 
 
Invasões vascular e capsular 
 
 
 
Renata Valadão Bittar – Medicina Unit / P6 
 
13 
 
 
 
 
Nódulo sólido hipoecoico, levemente heterogêneo 
 
 
Nódulo sólido hipoecoico + componente cístico interno

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