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ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA NA REABILITAÇÃO DE PACIENTE COM LINFOMA NÃO HODGKIN E DPOC RELATO DE CASO.

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ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA NA REABILITAÇÃO DE PACIENTE COM LINFOMA NÃO-HODGKIN E DPOC: RELATO DE CASO.
MASCHIO,M1 
Joaçaba, 2009.
Universidade do Oeste de Santa Catarina – campus Joaçaba. 
Área das Ciências Biológicas e da Saúde
¹ Acadêmico do curso de fisioterapia da Universidade do Oeste de Santa Catarina Campus Joaçaba. 
INTRODUÇÃO
	Os mecanismos de transformação neoplásica de uma célula normal envolvem uma série de eventos genéticos e moleculares que afetam a proliferação e a diferenciação celular. A quebra da regulação deste delicado sistema resulta na proliferação celular descontrolada e acúmulo de sucessivas anormalidades genéticas, uma característica da célula neoplásica. (TSONGALIS E COLEMAN 1998 apud KLUMB, 2001) 
	Os linfomas Não-Hodgkin (LNH) são um grupo heterogêneo de tumores malignos, caracterizados por crescimento anormal das células do sistema linfático. Aproximadamente 75% dos LNH derivam de células B e 25%, de células T. Os LNH são classificados como indolentes, com curso clínico lento e progressivo por vários anos ou agressivos, de evolução rápida, os quais, se não tratados, podem ser fatais em alguns meses. O subtipo mais comum de LNH agressivo é o linfoma difuso de grandes células B (LDGCB), que representa 60 a 70% dos LNH agressivos e mais de 30% de todos os LNH.
	O primeiro sintoma dos LNH é o aumento, geralmente indolor, dos linfonodos no pescoço, no mediastino, sob os braços ou na região da virilha. Os linfonodos aumentados no mediastino podem pressionar as vias respiratórias causando tosse e falta de ar, bem como grandes vasos, causando a síndrome de compressão da veia cava superior. Linfoadenomegalias intra-abdominais podem pressionar vários órgãos, condutos ou vasos, provocando dor abdominal, obstrução intestinal, compressão ureteral ou edema progressivo nos membros inferiores. (INCA, 2010)
	O diagnóstico do Linfoma Não-Hodgkin é feito através de coleta de material da lesão via biópsia incisional e análise histopatológica, podendo apresentar- se sob várias formas histológicas, a depender do seu grau de diferenciação celular. (FARIAS et al, 2008)
	Após o diagnóstico definitivo ser elaborado, através do exame histopatológico, deve-se obter o estadiamento do tumor, com o objetivo de oferecer um prognóstico da patologia, tanto ao paciente quanto para toda a equipe multidisciplinar que tratará do caso. (REGEZI E SCIUBBA, 2000 apud FARIAS, 2008)
	Esta patologia surge, inicialmente, a partir do tecido linfático; quando a lesão se mantém confinada ao sistema de linfonodos, é denominada lesão nodal. Quando, através de metástase ou por uma manifestação primária, o linfoma atinge áreas fora do sistema de linfonodos, é denominado de lesão extranodal. (PINTO et al, 2004)
	A etiologia do linfoma ainda não está estabelecida, contudo alguns fatores etiológicos, distúrbios da função imune, radioterapia, doença auto-imune, infecção por HIV são suspeitos como desencadeadores da lesão linfóide. (NEVILLE, 2004 apud FARIAS, 2008)
	Associado ao LNH o paciente em estudo é portador de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), a doença pulmonar obstrutiva crônica é uma das causas principais de morbidade e mortalidade em todo mundo e resulta em um impacto econômico e social que é substancial e crescente (KUNIKOSHITA, et al 2006)
	A DPOC é uma entidade clínica que se caracteriza pela presença de obstrução ou limitação crônica do fluxo aéreo, apresentando progressão lenta e irreversível. Essas alterações conduzem à hiperinsuflação pulmonar, colocando os músculos inspiratórios em desvantagem mecânica, levando à fraqueza dos mesmos e fazendo com que os músculos acessórios da inspiração sejam recrutados. Além disso, o indivíduo passa a respirar em altos volumes pulmonares, próximos à capacidade pulmonar total, levando a uma possível limitação ventilatória durante o exercício. (Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, 2000�)
	A patogênese da limitação do exercício é complexa e envolve perda da força dos músculos respiratórios, alterações das trocas gasosas e anormalidades na mecânica pulmonar, além de fraqueza muscular dos membros inferiores e superiores. O principal sintoma responsável é o desconforto respiratório (Dispnéia)5, 7, 9, desencadeado quando o paciente realiza tarefas da vida diária (MARIN et al 2001 apud RODRIGUES, ARAUJO e CAMPOS 2001)
	A DPOC e a quarta maior causa de morte nos Estados Unidos e poderá ser a terceira causa mais comum de morte no mundo ate 2020. Antigamente, era considerada uma doença que atingia apenas homens, mas, atualmente, o número de óbitos e o mesmo entre homens e mulheres. DPOC e a segunda doença mais comum entre os segurados da Previdência Social, perdendo apenas para doenças coronarianas (CASABURI E ZUWALLACK, 2009 apud FERNANDES, 2009)
	A hiperinsuflação pulmonar e uma característica reconhecida da DPOC. Em indivíduos normais, o exercício produz aumento do volume corrente secundário ao aumento do volume pulmonar ao final da inspiração e redução no volume pulmonar ao final da expiração ou capacidade residual funcional. Na DPOC, em contraste, os pacientes apresentam aumento no volume pulmonar ao final da expiração com o exercício, reduzindo a capacidade inspiratória e fazendo com que o volume pulmonar ao final da inspiração aproxime-se da capacidade pulmonar total. Hiperinsuflação estática representa uma elevação permanente no volume pulmonar ao final da expiração, causado por mudanças nas propriedades elásticas dos pulmões que ativam aumentos dos volumes pulmonares. Algumas evidencias suportam o uso da hiperinsuflação como um marcador da mortalidade na DPOC. (CELLI et al 2008)
	Os objetivos do tratamento e a conduta terapêutica utilizada foram elaborados de acordo com as necessidades do paciente analisadas durante a avaliação inicial e no decorrer dos atendimentos, buscou-se elaborar estratégias de tratamento respeitando os limites da paciente e indo de encontro o que a literatura nos mostra. O tratamento fisioterapeutico enfocou a DPOC e a parte motora do paciente. 
MATERIAL E MÉTODO
	O artigo enquadra-se no tipo descritivo, sob forma de relato de caso. O qual tem por objetivo descrever a avaliação e a abordagem fisioterapêutica de um paciente com diagnóstico de linfoma Não-Hodgkin associado com DPOC. A amostra constituiu-se de um sujeito, admitido na Emergência do Hospital Universitário Santa Terezinha (HUST) na cidade de Joaçaba –SC. Paciente N.T do gênero masculino, 75 anos, aposentado, residente na cidade de Fraiburgo - SC. A avaliação e o tratamento fisioterápico realizados por uma acadêmica tiveram início no dia 24 de março de 2010 estendendo-se até do dia 26 de março do mesmo ano�. Os dados para avaliação foram coletados no prontuário médico do paciente, nos exames complementares, ficha de evolução de atendimento de fisioterapia e através de entrevista informal. Os dados pessoais, incluindo nome, idade, gênero, endereço, prescrição medicamentosa, profissional responsável, exames complementares e diagnóstico médico foram consultados no prontuário médico do paciente.
	 Na anamnese foram coletados dados sobre História Pregressa da Doença (HPD), História Atual da Doença (HAD), História de Medicamentos (HM), História Familiar (HF), Patologias Associadas, Hábitos de Vida e Queixa Principal (QP). 	
	O exame físico caracterizou-se pela inspeção estática (tipo de tórax, presença de cicatrizes, situação da musculatura acessória e postura adotada); dinâmica (frequência, ritmo e amplitude respiratória); palpação (presença de edema, sensibilidade, flexibilidade, temperatura, frêmito tóraco vocal e expansibilidade da caixa torácica). Avaliação das atividades de vida diária do paciente através de relato sobre atividades que possui incapacidade em realizar e sobre quais é capaz de realizar descrevendo como é o padrão da realização das mesmas.
	A avaliação foi contínua, sendo efetuada anterior a cada atendimento, analisando a evoluçãodo paciente, exames complementares e administração de novos medicamentos no prontuário médico. A cada sessão era avaliada a ausculta pulmonar inicial e final. Os sinais e sintomas como sudorese, angina, fadiga, vertigens, dispnéia, dores nas pernas e náuseas.
	Com base nas informações obtidas na avaliação contínua do paciente, foi possível definir um plano de tratamento fisioterapêutico na fase hospitalar de linfoma Não-Hodgkin associado ao DPOC, respeitando particularidades do paciente e da patologia apresentada.
RESULTADO
	
	O paciente deu entrada na emergência do Hospital Universitário Santa Terezinha no dia 07-06-2010 devido a....�
	Após a entrada do paciente, foi prescrito pelo médico responsável uma dieta hipossódica, Dipirona, Plasil, Omeprazol, Insulina Regular se HGT>200, Glicose se HGT<70, Cefriaxona, Vancomicina, Haldol, Fisioterapia respiratória 2 vezes ao dia, Rivotril, Metformina, Capoten se PAS> = 160 e Metilprednisolona. 
DISCUSSÃO
os benefícios de uma reabilitação pulmonar são: melhoria de qualidade de vida; redução da ansiedade e da depressão; melhoria da tolerância ao exercício e habilidade melhorada para realização de atividades da vida diária. A melhoria com a reabilitação tem sido medida pelas mudanças no desempenho dos exercícios e na mensuração no nível de qualidade de vida que tem se tornado cada vez mais importante. (RODRIGUES, VEIGAS e LIMA, 2002)
REFERÊNCIAS
CELLI BR, COTE CG, LAREAU SC, MEEK PM. Predictors of Survival in
COPD: more than just the FEV1. Respir Med 2008; 102(1):S27-35
FARIAS, Jener G et al. Linfoma Não-Hodgkin de células B: Relato de caso. Rev. Cir. Traumatol. Buco-Maxilo-Fac. Camaragibe v.8, n.3, p. 25 - 30, jul./set. 2008
Fernandes Alba B, S. Reabilitação respiratória em DPOC- a importância da abordagem fisioterapeutica. Pulmão RJ - Atualizações Temáticas 2009;1(1):71-78
KLUMB, Claudete E. Biologia e patogênese do Linfoma Não Hodgkin de Origem B na infância. Uma revisão. Revista Brasileira de Cancerologia, 2001, 47(3): 291-01
Instituto Nacional do Câncer (INCA). Linfoma Não-Hodgkin. Rio de Janeiro, Brasil; 2010. Acessado em 01/07/2010. Disponível em: http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=457
KUNIKOSHITA L, N et al. Efeito de três programas de fisioterapia respiratória em pacientes portadores de DPOC. Rev. Bras. Fisioter. São Carlos, v. 10, n. 4, p. 449-455, out./dez. 2006
PINTO Patrícia, C. L et al. Linfoma Não-Hodgkin envolvendo tonsila palatina: relato de 3 casos. Rev Bras Otorrinolaringol. 2004 mar/abr; 70(2): 273-6.
RODRIGUES, Claudiane. P; ARAÚJO, Evelize. C. CAMPOS Anne. C. Avaliação da qualidade de vida em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) em tratamento para reabilitação pulmonar�. 
Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. Diretrizes para testes de função pulmonar. J Pneumol. 2002; 28 (supl 3): S1-238
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