Futurismo: Arte e Velocidade

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FUTURISMO
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	• Surgiu em meados de 1909, com a publicação de seu primeiro manifesto no jornal francês Le Figaro .
		
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 “O esplendor do mundo enriqueceu-se com uma nova beleza: a beleza da velocidade. Um automóvel de carreira é mais belo que a Vitória de Samotrácia.” 
					
Filippo Marinetti 
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• A obra rejeitava o moralismo e o passado. Apresentava um novo tipo de beleza, baseado na velocidade e na elevação da violência. 
• O novo era o princípio de tudo, sendo ela a característica mais forte do movimento.
• Aceitação e exaltação da tecnologia. 
 “É mais belo um ferro elétrico que uma escultura“
					 	Giacomo Bala 
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	• Para os futuristas, os objetos não se esgotam no contorno aparente e seus aspectos se interpenetram continuamente a um só tempo, ou vários tempos num só espaço. (Carlo Carrá )
	• O interesse do artista futurista não é pintar um automóvel, e sim captar a forma plástica, a velocidade descrita por ele no espaço. 
	 • Movimento de origem literária, o futurismo se expande com a adesão de um grupo de artistas reunidos em torno do Manifesto dos Pintores Futuristas e do Manifesto Técnico dos Pintores Futuristas (1910). A partir de então, se projeta como um movimento artístico mais amplo, que defende a experimentação técnica e estilística nas artes em geral, sem deixar de lado a intervenção e o debate político-ideológico. Umberto Boccioni (1882 - 1916), Carlo Carrà (1881 - 1966), Luigi Russolo (1885 - 1947), Giacomo Balla (1871 - 1958) e Gino Severini (1883 - 1966) estão entre os principais nomes do primeiro futurismo.
	 • Em 1916, com a morte de Boccioni e com a crise social e política instaurada pela Primeira Guerra Mundial (1914 - 1918), um segundo futurismo tem lugar, sem a unidade criadora e a força do momento originário, apresentando Fortunato Depero (1892 – 1960) como protagonista. 
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		• Dinamismo e simultaneidade são termos paradigmáticos da proposta futurista. A ênfase na ação e na pesquisa do movimento aparece tanto no romance Mafarka, o Futurista, de Marinetti, e no Manifesto Técnico da Literatura Futurista (1912) quanto nas artes visuais, por exemplo na escultura Formas Únicas na Continuidade do Espaço (1913), de Boccioni, e nas telas Os Funerais do Anarquista Galli (1911), de Carrà, e Dinamismo de um Cão na Coleira (1912), de Balla. 
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Desvalorização da tradição e do moralismo;
Valorização do desenvolvimento industrial e tecnológico;
 Propaganda como principal forma de comunicação; 
Uso de onomatopéias (palavras com sonoridade que imitam ruídos, vozes, sons de objetos) 
Poesias com uso de frases fragmentadas para passar a idéia de velocidade; 
Pinturas com uso de cores vivas e contrastes. Sobreposição de imagens, traços e pequenas deformações para passar a idéia de movimento e dinamismo.
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O movimento enfraqueceu após a Primeira Guerra Mundial, porém seu espírito inquieto e rumoroso deixou indícios no dadaísmo. 
Nas artes plásticas, as obras reproduzem o mesmo ritmo e espírito da sociedade industrial. 
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Carlo Carrà (Quargnento, 11 de fevereiro de 1881 - Milão, 13 de abril de 1966) foi um pintor italiano, líder do movimento futurista que floresceu na Itália a princípios do século XX. Além de suas numerosas pinturas, escreveu diversos livros relacionados com a arte. 
Aos doze anos marchou-se de casa para trabalhar como decorador de murales. Em 1899, Carrà esteve em Paris decorando diversos pavilhões para a "Exposição Universal". Depois passou em alguns anos em Londres onde manteve contacto com alguns exilados anarquistas italianos. Regressou a Milão em 1901. Em 1906 entrou na Accademia dei Brera, onde estudou com Cessar Tallone. Em 1910 iniciou uma época pictórica considerada a mais popular do artista. 
A época futurista terminou coincidindo com o início da Primeira Guerra Mundial. Seu trabalho começou a ser mais claro em formas e estilo. Nos 20 e 30 iniciou um período mais sombrio. Um exemplo desta época é sua pintura Amanhã no mar (1928). 
Sua obra mais famosa é Funeral pelo anarquista Galli de 1911. O próprio Carrà foi anarquista durante sua juventude ainda que depois converteu-se em ultra-nacionalista. 
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Ao começo de sua carreira empregou uma técnica divisionista, e seus temas giravam em torno da cidade e a civilização industrial. Entre suas obras mais interessantes destaca Os Relâmpagos de 1909-10. Em 1910 assinou o Manifesto Futurista e teve uma participação activa neste grupo. 
Ainda que sua pinturas não tiveram uma ampla resonancia, sua música e seus instrumentos para fazer ruídos contribuíram significativamente ao movimento futurista. Ademais, expôs seus princípios no livro A arte dos ruídos de 1913. Inventou uma máquina de ruídos com a que fazia ruídos e que foi criticada porque as pessoas da epoca não a souberam apreciar. 
LUIGI RUSSOLO
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Gino Severini soube unir ciência e arte, rigor construtivo e fantasía inventiva, conseguindo a mais completa felicidade expresiva quando, entre os anos 1910 e 1915, ligou os valores dinâmicos do futurismo com os construtivos do cubismo. 
Foi Giacomo Balla, em Roma, quem introduziu-lhe na pintura divisionista, tendência que continuou em Paris a partir de 1906. Ali teve contacto com os principais pintores cubistas: Pablo Picasso, Georges Braque e Juan Cinza, participando no desenvolveu desse movimento, chegando a teorizar inclusive sobre ele em sua obra Do cubismo ao clasicismo, de 1921. 
Em 1910 assinou o Manifesto da Pintura Futurista, conseguindo que se aderissem ao mesmo os pintores Umberto Boccioni e Carlo Carrá. Em 1912 organizou a primeira Mostra dos Futuristas. 
Entre os anos 1924 e 1934, depois de uma crise religiosa, dedicou-se à pintura sacra, realizando numerosas obras para igrejas, sobretudo suíças. 
Sua obra é uma visão caleidoscópica na que se funde presente e passado, espaço e tempo, conseguindo assim uma festa de luzes e cores.
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 Ruídos da rua invadem a casa, de Boccioni (1911)
 
 Umberto Boccioni : reconhecia os méritos do impressionismo, visto que captava as intensas variações das cores sob o impacto do sol, como também era grato ao cubismo por ter recorrido às formas geométricas como as mais adequadas ao momento científico. 
 
 Obrigavam-se, pois, recorrer à abstração das cores, às pirâmides e cones, aos poliedros, às espirais, às luzes e sombras,bem como a todas as abstrações possíveis de serem idealizadas.
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De Stijl
Bauhaus
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Anita Malfatti foi uma importante e famosa artista plástica (pintora e desenhista) brasileira. Nasceu na cidade de São Paulo, no dia 2 de dezembro de 1889 e faleceu na mesma cidade, em 6 de novembro de 1964.
Em 1922, junto com seu amigo Mario de Andrade, participou da Semana de Arte Moderna. Ela fazia parte do Grupo dos Cinco, integrado por Malfatti, Mario de Andrade, Tarsila do Amaral, Oswald de Andrade e Menotti del Picchia.
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Futurismo na Itália
Futurismo na Itália Foi em território italiano que o futurismo ganhou grande notoriedade. 
O fascismo italiano teve grande influência neste movimento artístico na Itália.
Os principais artistas plásticos futuristas italianos foram Luigi Russolo, Umberto Boccioni e Carlo Carrá. 
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 "BRECHERET: MULHERES DE CORPO E ALMA" de Vicente do Rego Monteiro.
Mulheres de Corpo e Alma quer apresentar o eterno feminino do artista, a sua arte relacionada à anima, o feminino que habita em todo homem e, portanto, no artista escultor, emergindo na sua psique, seus humores, sentimentos, intuições, receptividade ao não racional, à capacidade de amar, à sensibilidade à natureza.
Em 1920, definiu a arte como “a expressão mais pura que há para a demonstração do inconsciente de cada um. É a liberdade de expressão, é sensibilidade, criatividade, é vida”.