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Caso para Ensino Decisões Financeiras RODRIGO

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA 
Rodrigo de Resende Pereira
CASO PARA ENSINO:
DECISÕES FINANCEIRAS NA EMPRESA BISCOITOS SANTA CRUZ AUTORIA
Professor: José Rodarte
CONTAGEM
2017
1 – Como o ciclo de conversão de caixa de uma empresa afeta sua necessidade de recursos para capital de giro?
	Os problemas com o capital de giro estão atrelados ao volume de vendas, o que gera menor volume de dinheiro circulando na empresa, isso porque, muitas vezes, as compras são realizadas com prazo de pagamento menores que os de recebimento das vendas. Porém é inviável manter um estoque muito alto, uma vez que apresenta um capital parado dentro da empresa.
O Capital de Giro é o ativo circulante que a empresa possui, são as contas do balanço patrimonial que podem ser transformadas em caixa em curto prazo. Uma empresa necessita manter um capital de giro satisfatório garantindo uma margem de segurança possam cobrir seus passivos em casos de problemas futuros. Quando há a necessidade de se converter rapidamente o capital de giro em caixa, cria-se a necessidade de estratégias agressivas para o futuro, pois você antecipa valores que deveriam financiar suas necessidades operacionais futuras, podendo gerar problemas de liquidez para empresa.
2 – Quais riscos o rápido crescimento das vendas pode gerar para uma empresa?
	O Crescimento rápido de uma empresa pode acarretar sérios problemas, principalmente porque em muitas vezes não a o tempo hábil de se adequar as mudanças que o mercado exige para que esse crescimento seja realizado de forma saudável. Os riscos podem ser os mais variados como, por exemplo: Falta de espaço; Queda na qualidade; Legislação e tributação diferentes; Falta de fornecimento; Falta de dinheiro; Mercados desconhecidos; Despreparo.
	Em um aumento de produção a empresa, obviamente comprará mais matérias primas e insumos dos fornecedores. Se a negociação com o fornecedor não possuir um tempo hábil (equiparado com o prazo de venda), sairá mais dinheiro do caixa e o tempo para entrada de dinheiro poderá ter um prazo maior;
Aumento da carteira de contas a receber, ocorrendo o risco de não recebimento (calote) do fornecedor;
Se a política de limite de crédito diante da venda não for bem sucedida, o prazo de pagamento poderá comprometer o retorno do dinheiro das vendas para o caixa da empresa. Este retorno tem que ser o mais rápido possível;
Capacidade de produção não estar adequada para o aumento da produção.
3 – Qual a decisão mais acertada para a empresa, considerando as especificidades de cada alternativa? Por quê?
	A decisão mais acertada para se tomar nesse momento seria a antecipação dos créditos, pois além do prazo da captação de recursos no mercado financeiro ser de 60 dias a sua taxa de juros depende da avaliação da empresa de rating, o que provavelmente vai aumentar bastante a taxa de juros da operação.
4 – Que outras alternativas de captação de recursos, em geral, as empresas possuem, além das apresentadas no caso?
 Financiamento colaborativo: Destinado normalmente a projetos relacionados a arte e cultura. Através de algumas plataformas especializadas, o empreendedor consegue doações, sem a necessidade de transferir parte do seu negócio e paga apenas uma taxa ao administrador do site; 
 Trabalhar o setor comercial com o objetivo de reduzir o prazo de pagamento dos clientes, antecipando entrada de dinheiro no caixa da empresa;
 Reduzir a produção de estoque, que, atualmente, gira em torno de 25 dias (prazo médio);
 Liquidação do estoque na tentativa de obter aumento das vendas e reposição do caixa num período rápido;
 
 Programas de apoio ao desenvolvimento: Dependendo do valor do empréstimo, uma opção interessante é a linha de crédito do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento), que possui juros mais baixos. Vale a pena pesquisar mais sobre essa possibilidade. Há também recursos da FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos), que realiza investimentos em empresas de base tecnológica através de vários programas. É importante conhecer as possibilidades oferecidas e avaliar se o negócio cumpre as exigências;
 Redução no prazo das contas a receber, que, atualmente estão para 46 dias;
 
 Incubadoras e aceleradoras de empresas: A principal diferença está no modelo de negócio. A incubadora normalmente não tem fins lucrativos e é mantida por instituições públicas, buscando recursos de órgãos púbicos para incentivar os projetos. A aceleradora é uma instituição privada, com fins lucrativos e é administrada por investidores que negociam a venda de ações da empresa acelerada, ou seja, o lucro da aceleradora está totalmente relacionado ao sucesso do negócio;
 Sócio investidor: Nesse caso, o empreendedor estabelece de fato uma sociedade, transfere uma parte do negócio a um investidor e os resultados são repartidos. Basicamente existem dois tipos de sócio investidor: o primeiro, investe seu capital, esperando apenas o retorno financeiro do empreendimento; e o segundo, que também atua na gestão da empresa. Hoje, uma forte tendência é a utilização de Capital de Risco. Neste modelo, Fundos de Capital e Investidores-anjo investem em novas empresas, comprando participação e assumindo responsabilidades na administração do negócio.

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