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Introdução à Semiologia Veterinária

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Introdução à Semiologia 
Vêm do grego semeion/signum: sinais ou sintomas 
Sem semiologia não existe diagnostico erros de diagnostico 
Anamnese incompleta
Exame superficial
Avaliação premeditada
Domínio insuficiente 
Impulso precipitado 
SINTOMA ≠ SINAL Na M.V sintoma é um fenômeno anormal, orgânico ou funcional, pelo qual as doenças se manifestam no animal. São todas as alterações obtidas por meio do exame físico e muitas vezes complementadas por exames subsidiários (tosse, dispneia, cianose, claudicação). Já sinal não consiste apenas na visualização, e sim, na conclusão ou na avaliação que o clinico retira do sintoma (náusea/ânsia e dor são sintomas). 
SÍNDROME conjunto de sintomas de múltiplas causas e que afetam diferentes SISTEMAS, mas não revelam a entidade mórbida. Em alguns casos, a presença da síndrome é importante para diminuir as possibilidades de diagnósticos. Se o animal possui febre, por exemplo, é uma síndrome que pode ser causado por qualquer coisa. Taquipneia, taquicardia, diminuição do fluxo urinário, são todas síndromes. 
Os primeiros métodos de exames físicos foram estabelecidos por Hipócrates, e dependem da visão, olfato, audição, tato. 
INSPEÇÃO – utilização da visão. Deve ser feita em local iluminado, se possível, sob a luz solar, se possível em seu ambiente de origem (animais de grande produção). Serve para obter várias informações, com relação a postura do animal, locomoção, condição corpórea, formato abdominal normal, comportamento, etc... geralmente deve ser feito antes mesmo da anamnese podendo ser feito à distância para observar a conformação do animal (níveis de consciência, estado nutricional do animal, pode usar US, RX, otoscópio, laringoscópio, oftalmoscópio inspeção indireta)
PALPAÇÃO – utiliza-se do tato, podendo ser feito às cegas também, com a finalidade de avaliar estruturas localizadas superficialmente (como por exemplo a oleosidade em cães) ou mais aprofundadamente, como a palpação transretal de vísceras ou órgãos genitais. Em algumas situações utiliza-se de estruturas como pinças (avaliar dor em laminite), sondas esofágicas.
Consistências:
Mole: tecido adiposo (estrutura cede facilmente à pressão e assume novamente a sua posição original após cessado a pressão) 
Firme: fígado, musculo (quando uma estrutura apresenta uma certa resistência a pressão, mas acaba cedendo e voltando a seu formato original)
Dura: ossos, tecidos tumorais (quando a estrutura não cede à pressão)
Pastosa: edema (quando a estrutura cede facilmente à pressão, mas persiste a impressão no objeto que fez a pressão) 
Flutuante: ascite (é observada em CAVIDADES que contenha sangue, pus, soro, e, dependendo da quantidade de liquido presente na estrutura, é possível ver a ondulação por meio de uma palpação alternada).
Crepitante: gás, ar, enfisema SC (quando há acumulo de gás ou ar em uma determinada estrutura que a palpação se assemelha a estourar bolhas)
EVITAR A “CONSISTÊNCIA MACIA”
PERCUSSÃO – é o ato ou efeito de percutir/bater. São batidas em determinadas partes do corpo fazem com que haja uma resposta sonora que pode caracterizar uma normalidade ou uma alteração. Promove a delimitação topográfica das estruturas ou sistemas, como também para se fazer a comparação da resposta sonora omitida. Pode ser feita com a 
Ponta do dedo médio (avaliar os seios paranasais) = percussão DIGITAL/DIRETA ou 
Percussão DÍGITO DIGITAL – em animais de companhia Duas batidas, sendo uma mais forte (atinge estruturas localizadas mais profundamente) e uma mais fraca mais superficialmente (3 repetições)
Utiliza um instrumento como o plessímetro entre a superfície e utiliza o martelo para percutir = percussão martelo-plessimétrica quase que exclusivamente, usada apenas em animais de grande porte. Dedo deve estar perpendicular ao plessimetro 
Quanto mais delgada for a camada muscular ou o tecido adiposo, melhor e maior será a resposta sonora, por isso é muito complicado percutir suínos, em virtude da grande quantidade de gordura, ou em ovinos lanados. Uma estrutura que está mais de 7cm dificilmente produz um som confiável.
Sons:
Som HIPERSONORO: som de grande duração, intensidade e ressonância (mais que o timpânico) pneumotórax, timpanismo gasoso
Timpânicos se percute em estruturas grandes e ocas com parede semi-distendidas, mas que contenham gás ou ar no seu interior. Promove um som de ALTA ressonância, vibração e intensidade. (Percussão de alças intestinais/rúmen)
Claro se percute em estruturas com paredes relativamente distendidas contendo ar no seu interior que se desloca facilmente (região PULMONAR). Promove um som de MÉDIA ressonância, intensidade e duração 
Sub-maciço: quando percutimos uma estrutura com ar ou gás no seu interior, recobrindo ou sendo recoberta por uma estrutura compacta transição entre fígado e rebordo pulmonar
Maciço se percute em estruturas compactas sem ar ou gás no seu interior, por exemplo, músculos, fígado. Promove um som de BAIXA ressonância, intensidade e duração à percussão. 
AUSCULTAÇÃO é a utilização da audição para se avaliar os ruídos produzidos espontaneamente e fisiologicamente produzido pelos sistemas. Pode ser direta (colocar a orelha em contato com a superfície corpórea do animal) ou indireta (com instrumentos como o estetoscópio). 
Estetoscópio: não aumenta a intensidade do ruído produzido, se encontra o 
Fonendoscópio: é a parte do aparelho de auscultação que tem o diafragma 
RUÍDOS: 
Aéreos: quando ocorre a passagem de ar ou gás por uma determinada estrutura (auscultação de campo pulmonar, auscultação de traqueia)
Hidroaéreos: quando ocorre a passagem de meio liquido ou uma camada gasosa, ou quando ocorre a passagem de gás (borborigmo intestinal)
Líquidos: quando há a presença de liquido em uma determinada estrutura (ascite, sopro anêmico)
Sólidos: ocorre pelo atrito de duas superfícies ásperas ou rugosas, assemelhando-se ao esfregar de duas folhas de papel (em fases iniciais de um processo inflamatório – como o roce pericárdico pleurites)
OLFAÇÃO – quando se utiliza o olfato. Apesar de ser o método menos importante e menos utilizado, possui grande auxilio diagnostico. Através do ar respirado, é possível sentir acetonamia, halitose, parvovirose, hipertrofia das glândulas ad anais. 
Exame CLÍNICO
Identificação do animal/resenha: saber espécie, raça (importante em animais de produção cavalos de corrida com problemas de cardiopatia e membros), idade (algumas enfermidades são mais comuns a determinadas faixar etárias), sexo (algumas enfermidades mais comuns em determinado sexo -> hérnias escrotais, adenocarcinoma mamários), peso (para saber a evolução do processo efêmero se continua emagrecendo, se há erro de manejo alimentar) e procedência (determinadas regiões onde é mais comum doenças)
Investigação da história anamnese é o principal recurso para diagnóstico, deve ser feita de forma metódica, sequencial a fim de que não perca informações necessárias. Depende muito do tipo de proprietário, bem como do examinador. É muito semelhante à anamnese do pediatra humano, sendo um processo ativo, executado pelo examinador, sendo um processo criativo e participativo, que exige a colaboração do examinador e da pessoa que presta informações, por isso, muito importante o proprietário não OMITIR informações (falha de vacinação, não realização de procedimentos medicamentosos indicados pelo m.v., mudanças de alimentação, tempo de evolução da doença). Nunca utilizar ou realizar perguntas que podem deixar o proprietário em situações delicadas ou constrangedoras, tornando-o inibido em frente ao examinador. Perguntar ao proprietário quando e como ocorreu. Não induzir o proprietário a doença que se deseja ouvir, obter os verdadeiros fatos (alterações reais que aconteceram). Aparência dos examinadores são de extrema importância para manter o respeito. Redigir adequadamente a anamnese, mas para aprender a escrever é necessário ler e escrever.
Fonte e confiabilidade: anotar quem é a pessoa que está passando as informações(ppt? Peão? Tratador? Vizinho? Amigo?). 
Queixa principal - manifestação imediata(a alteração que fez com que o ppt ou afins levasse o animal para atendimento. Se possível utilizar as expressões falada pelo informante), geralmente não representa o distúrbio primário que esse animal tem, e a partir da queixa principal é conduzida a anamnese, utilizando terminologia médica.
História da doença atual (HDA) – representa as alterações que o animal apresenta ou possui naquele momento, obedecendo cronologia em relação aos fatos, obedecendo o tempo de evolução (quando começou a observar, o aparecimento dessa enfermidade foi gradativo, agudo ou súbito? Essa doença aparece de tempos em tempos? É sazonal? Mudou a alimentação recentemente? Foi medicado? Se sim com o quê? Por quem? Qual a dosagem? Qual o intervalo de tempo que foi recomendado?) 
Revisão dos sistemas – importante para que reconheça se algum outro sistema orgânico está envolvido, ou se aquela queixa principal é secundária a um problema primário. Ver se o sistema comprometido apresenta relação ou não com o quadro atual, para verificar outros sintomas não mencionados/negligenciados pelo ppt, e para se observar se existe outra enfermidade ou outra alteração funcional orgânica além do que o ppt relata. 
Sistema digestório – o animal está se alimentando? Com o que? Esclarecer o tipo de ração. Apresenta vômito? Qual sua aparência? Tem presença de restos alimentares? As fezes estão sólidas? Liquidas? Apresenta sangue? 
Sistema cardiorrespiratório – o animal cansa fácil? Está mais quieto? O animal tosse? Que tipo de tosse? Vêm secreção junto? Que tipo? Uni ou bilateral? 
Sistema gênito-urinário 
Sistema nervoso 
Sistema locomotor 
Pele ou fâneros 
História pregressa (HP) – como era a vida do animal antes da doença. 
Estado geral de saúde 
Doenças previas 
Cirurgias anteriores (recidiva), vacinações (qual a idade do animal quando passou pelo protocolo, qual a vacina, quem o fez), vermifugações (quando e com o que?)
História ambiental e do manejo – o ambiente pode ser um transmissor de doenças infecciosas, como a leptospira, AIE, leish (ambientes úmidos, doenças regionais, locais onde há inundação). Em pecuários: doenças metabólicas e nutricionais (tipo de solo e vegetação – deficiência de Cu e cobalto – observa-se em regiões arenosas, ectopias de estruturas ou sistemas ocorre mais em bovinos criados em regiões montanhosas devido ao deslocamento abomasal)
Historia familiar e do rebanho - avaliar a situação de saúde de todos os animais de uma mesma família ou de todos os animais da propriedade/rebanho. Perguntar quantos animais existem no canil/gatil/fazenda. Quantos estão doentes? Quantos apresentam o mesmo problema? Quantos animais morreram? (geralmente quando morre 1 animal do rebanho, trata-se de uma doença NÃO contagiosa, mas quando há várias mortes, pode ser um indicativo para uma doença infectocontagiosa). Perguntar se existe ou existiu cruzamento entre animais da mesma família, pois pode ocorrer problemas congênitos. 
Regras básicas para a anamnese: depende muito de cada examinador, e do informante, regras básicas
Alterações passadas e recentes
Obedecer a cronologia 
Escolha o sintoma-guia
Exame físico
Geral: atitude, comportamento, nutrição, hidratação, parâmetros vitais
Específico: exame do(s) sistema(s) envolvido(s)...
Exames complementares – vão servir para conciliar ou complementar a suspeita. 
Identificar as modificações 
Consciência de quais exames solicitar 
Não depender exclusivamente dos mesmos para estabelecer o diagnóstico 
Diagnóstico – se não tiver certeza, escrever “diagnóstico a esclarecer” e espera a evolução
Nosológico
Terapêutico (quando você suspeita de uma determinada enfermidade), 
Patológico (se estabelece o local de lesão e o tipo, por exemplo, fratura ominutiva de fêmur)
Etiológico (quando estabelece que tipo de agente está promovendo as alterações – clostridium tetanum)
Prognóstico – previsão que o examinador tem para aquela determinada enfermidade, quanto a vida do animal, quanto a saúde e quanto a função do sistema ou da estrutura acometida. (favorável quanto á vida, ou reservado quanto á saúde e a função)
Tratamento 
EXAME FÍSICO GERAL 
Porque muitas vezes a queixa principal dada pelo ppt não está correlacionada diretamente com o sistema primariamente envolvido, descobrindo o comprometimento de ouros sistemas, uma vez que avalia rotineiramente o estado de saúde. Além de avaliar também os exames vitais, como fc, fr, temperatura, avaliação da movimentação ruminal, avaliação de movimentação do ceco e avaliação de motilidade intestinal em pequenos animais. 
Nível de consciência – estado mental do animal coma (sem reflexo, não responde a nada) estupor (quando só responde a estímulos dolorosos) apatia ou depressão (quando o animal está deprimido, mas ainda responde a estímulos) normal animal excitado (extremamente sensível a estímulos). Vaca leiteira – animal mais dócil, dificilmente se assusta a algum estímulo levar em consideração a espécie e o comportamento 
Postura e marca: em posição quadrupedal, em locomoção e em decúbito, para perceber alterações de alguns sistemas perceber em qual parte do corpo reside o processo primário ou secundário. 
Estado nutricional: evitar termos bom em ruim. Levar em consideração a espécie, raça e função do animal. Caquético magro normal gordo obeso 
Exame da pele – a pele é o espelho da saúde, onde observa-se a hidratação (tempo que leva para que o pregueamento volta a posição normal), e as características do proprietário dá um indicativo do estado de saúde do animal, mas também dá um indicativo do manejo que esse animal tem por parte do ppt. (pelos eriçados, presença de ectoparasitos, sujeira)
DESIDRATAÇÃO 
2” normal 
3-6” 6-8%
6-10” 8-10%
20-45” 10-12%
TPC – tempo de preenchimento capilar levantando o lábio superior o pressionando com o polegar a gengiva superior, e observar quanto tempo demora para os capilares serem revestidos por sangue novamente, quanto maior o tempo maior a desidratação 
Sadio 1-2 s
Pouco desisdratado 3-5s
Moderadamente/severamente desidratado >5s
Exame das mucosas aparentes muito delgadas e possuem grande vascularização, podendo informar também o estado de saúde do paciente. Podem ser sedes de patologias próprias como feridas, ulceras e tumorações, ou podem refletir doenças localizadas em outras partes do corpo ou em outros sistemas (mucosa ictérica problema hepático) 
Óculo-palpebrais (membrana nictitante - 3ª pálpebra pode estar mais protusa ou oclusa em processos obstrutivos ou inflamatórios, intoxicação com estricnina, tétano; bovinos: vasos espisclerais e em equinos: esclera castanho-amarelada)
Nasal (mucosa pigmentada e ductos naso-lacrimais) utiliaz para fazer lavagem ou medicação intra-ocular
Bucal: TPC 
Vulvar: corrimento, coloração
Prepucial: quando suspeita síndrome de obstrução uretral por tampões em felinos ou pela suspeita de obstrução do apêndice vermiforme em ovinos
Em algumas raças, a mucosa possui coloração um pouco mais avermelhada, como em Boxer, Fila Brasileiro, Pit Bull não possui processo inflamatório. 
Coloração PÁLIDA: esbranquiçada, resultante muitas vezes de um processo anêmico, causada por ecto/endoparasitose, hemorragias, aplasia medular, e insuficiência renal 
Coloração HIPERÊMICA: aumento da permeabilidade vascular devido a uma inflamação/infecção local, septicemia ou bacteremia, febre ou congestão pulmonar 
Coloração CIANÓTICA: coloração azulada, devido a um transtorno na hematose (quantidade de Hb reduzida no sangue), causada por obstrução das vias respiratórias, edema pulmonar, insuficiência cardíaca, pneumopatias e exposição ao frio. (lesão de válvula tricúspide, por hipertrofia cardíaca ou por alteração da válvula aórtica)
Coloração ICTÉRICA: possui coloração amarelada devido a hiperbilirrubinemia, causada por estase biliar (obstrução), anemia hemolítica microangiopática, babesiose, anaplasmose, hepatite infecciosa, cirrose... por ser hidrossolúvel,ela prefere tecidos elásticos (mais evidente na esclerótica) hiperbilirrubinemia não conjugada – preferência a tecido ADIPOSO 
Cirrose – destruição de hepatócitos – aumento de bilirrubina direta 
SISTEMA LINFÁTICO 
Participa de áreas de drenagem, indicando o local onde está comprometido. Possui alterações características e compromete a função de órgãos (disfagia, dispneia), leucose bovina, animais com aumento de linfonodos poplíteos aumentados Leish 
Raramente os linfonodos são sede de patologias primarias, por isso, quando a alteração de cadeia linfática é uma coisa que o proprietário pode enxergar. É localizado? 
Submandibulares: localizados na posição ventral da maxila inferior, palpáveis em todas as espécies, próximo ao ramo vertical da mandíbula, sendo mais difícil a sua palpação em equinos porque são pequenos e localizam-se ventralmente a língua e em bovinos por acúmulo de tecido adiposo. Drenam cavidade nasal, lábios, língua, glândula salivares
Retro faríngeos: localizados em região cervical entre o atlas e a parede faringeal. Normalmente não são palpáveis, apenas em processos inflamatórios ou infecciosos, drenam esôfago, palato e faringe
Pré escapulares: localizam-se caudalmente a região cervical, geralmente na fossa onde se encontram os músculos trapézio, homotransverso, e braquiocefálico, ou seja, cranialmente à escápula. Em equinos é de difícil palpação em virtude da musculatura
Pré crurais: localizam-se na porção distal da cavidade abdominal, entre a crista ilíaca e prega do flanco (godinho). Drenam região posterior do corpo e crânio-lateral dos membros pélvicos.
Poplíteos: localizam-se nos membros posteriores caudalmente a articulação femuro-tibio-patelar. Drenam a pele, músculos, tendões e articulações dos membros posteriores. 
Inguinais superficiais: localizam-se medialmente e lateralmente ao corpo peniano. Drenam órgão genitais masculinos. 
Retro mamários: localizam-se causalmente ao úbere e dorsalmente na transição entre parênquima glandular e cavidade abdominal. Difícil palpar devido ao acumulo de tecido adiposo da glândula mamária. 
Avalia-se o 
Tamanho: geralmente possuem um formato de feijão, e seu tamanho varia em animais saudáveis e muitas vezes da mesma raça e espécie. São maiores, proporcionalmente, em jovens, devido ao estimulo que os animais enfrentam durante os primeiros períodos de vida. Linfonodo do tamanho do caroço de azeitona, azeitona verde ou preta, de ovo de codorna, ovo de galinha, ovo de pato, manga, bola
Sensibilidade: normalmente os linfonodos não são sensíveis a manipulação. O aumento de sensibilidade ocorre nos processos inflamatórios ou infecciosos agudos. Em processos crônicos pode aumentar a sensibilidade, e também pode servir para fazer a diferenciação de processo inflamatório infeccioso agudo (sente dor) ou linfonodo sendo sede de uma neoplasia (não sente dor). 
Consistência: normalmente são de consistência firma, que cedem e voltam ao formato original 
Duros: Processos inflamatórios crônicos ou neoplasias
Moles: área liquefeita (acumulo de soro ou pus) sedes de abcessos
Mobilidade: são extremamente móveis, perdendo a mobilidade em processos inflamatórios ou infecciosos agudos, pelo desenvolvimento de CELULITE que os fixa nos planos musculares
Temperatura: igual a temperatura da pele, vão se tornar quentes em temperaturas ambientais elevadas ou em processos inflamatórios ou infecciosos agudos. 
É UNI ou Bilateral?
TERMOMETRIA CLÍNICA – manter a temperatura dentro dos limites de normalidade 
Animais homeotérmicos/endotermos – animais de sangue quente que não dependem da temperatura ambiente, no qual a fonte de calor provém de processos oxidativos. 
Repteis, anfíbios e peixes são dependentes da temperatura ambiental, pois possuem um centro termorregulador muito rústico animais de sangue frio ou pecilotérmicos 
Termogênese – mecanismo químico de produção de calor processos metabólicos oxidativos, onde o oxigênio, utilizando-se de CHO, lipídeos e aminoácidos determinam a queima destes, originando calor. Um animal em repouso coração e fígado são as estruturas que mais produzem calor. Em movimentação: músculos 
Termólise – mecanismo físico para eliminação de calor principalmente pelos pulmões e pela pele 
Centro termorregulador – a manutenção do equilíbrio entre a termogênese e a Termólise depende do centro termorregulador, localizado na área pré óptica do hipotálamo (deixar dentre os limites de normalidade)
Frio: aumenta a taxa de metabolismo, faz vasoconstrição periférica, piloereção e diminuição na frequência respiratória (bradipneia)
Calor: vasodilatação periférica para eliminação do calor e aumento da frequência respiratória (aumenta a narina, abre a boca)
FATORES FISIOLÓGICOS 
Variação Nictemeral/circadiana (0,5 a 1,5 graus) – variação fisiológica que ocorre num período de 24h animais com atividade diurna começa com temperatura maior e no fim da tarde com temperaturas menores animais nascem e podem ficar hipotérmicos se permanecerem em decúbito esternal, pois perde muito calor para o solo. 
Ingestão de alimentos 
Ingestão de agua fria
Idade
Estado nutricional 
Esforços físicos 
Hipertermia de RETENÇÃO– consiste na elevação da temperatura acima dos valores referenciais para as espécies, mas sem que haja alteração patológica no centro termorregulador . geralmente é considerada como hipertermia não inflamatória ou não infecciosa. Pode se originar por retenção de calor (irradiação – perda de calor corpórea para o ambiente/objetos encontradas reduzidas) ou muito observado em animais transportados/estabulados em locais com pouca ventilação, com umidade relativa do ar elevada e em locais quentes. Hipertermia de Hipertermia por ESFORÇO: causada por trabalho exaustivo, sem que haja, naquele momento, perda de calor correspondente. Se a termogênese aumentar, e a termólise permanecer normal ou reduzida, haverá hipertermia por produção de calor. Se a termogênese continuar normal, e a termólise for insuficiente, haverá hipertermia por retenção de calor. Nesse caso de hipertermia onde centro termorregulador não está comprometido. 
Quando um antígeno adentra o organismo, são chamados de pirógenos exógenos que promoverão a febre por liberarem citocinas, principalmente a IL-1 e IL-4 (ptns de fase aguda liberados por leucócitos em processos inflamatórios ou infecciosos). vão até o centro termorregulador causando um desarranjo na temperatura, além de promover taquicardia, taquipneia, hipoquezia, oligúria depressão, hipertermia e mucosas ressecadas.
Causas da febre 
Febre séptica (localizado ou generalizado) – processos infecciosos 
Febre asséptica (físicos, mecânicos ou químicos) – não existe m.os envolvidos, podendo ser causado por queimaduras, traumas ou vacinação, respectivamente.
Febre neurógena – invariavelmente causada por convulsões, ou por tumorações na área hipotalâmica. Por exemplo, na epilepsia, convulsões ou contrações musculares gerando calor. Se a temperatura cai para níveis fisiológicos, e a frequência cardíaca e f respiratória também cai, isso é indicio de melhora do estado clínico do paciente. Se a temperatura cai e a frequência cardíaca e respiratória continuam elevadas, ou sobem ainda mais isso é indicio de colapso, prenuncio de morte
HIPOTERMIA 
Por exposição acidental ao frio (neonatos) ou por efeito de drogas e toxinas que deprimem o centro termorregulador. Se perguntar como está a saúde do animal (leve, moderada ou complicada), qual o provável local da afecção (sistema digestório? Nervoso? Locomotor?) dizem qual sistema ou estrutura não está normal 
EXAME DO SISTEMA DIGESTÓRIO DE RUMINANTES
Os pré estômagos são pouco desenvolvidos, possuindo o abomaso muito parecido com o estômago dos monogástricos. O fornecimento de alimentos sólidos de forma precoce aumenta posteriormente a taxa de produção desse animal, uma vez que os volumosos são responsáveis pelo desenvolvimento do tamanho do compartimento ruminal, e de sua musculatura, enquanto que os substratos advindos da digestão dessesalimentos volumosos (grãos ac graxos voláteis, como o ácido propriônico) são responsáveis pelo desenvolvimento da mucosa ruminal e suas papilas. Os animais ruminantes, de maneira geral, começam a ter interesse pelo alimento solido aos 3 meses de idade. 
Os animais lactantes possuem um sulco reticular/goteira esofágica que fecha o orifício e desvia o leite até o compartimento abomasal, evitando que o leite caia no compartimento ruminal levando a sua putrefação. No abomaso o leite é digerido por enzimas como pepsinogênio, pepsina, caseína forma um coágulo para que haja a digestão e a absorção desse coagulo de forma mais vagarosa. 
CONTRAÇÕES MOTORAS – extremamente coordenadas, que se originam da mucosa. Os receptores localizados na parede reticular. 
Compartimento ruminal faz a fermentação e maceração do alimento (bact. E protozoários armazenam CHO)
Reticulo serve como um porteiro. Partículas finas são permitidas a passagem pelo reticulo-omasal 
Omaso promove a maceração das partículas finas e atua na absorção de água 
Abomaso promove a digestão química, e possui glândulas que secretam HCl e pepsinogênio 
IDENTIFICAÇÃO – deve se levar em conta a espécie, e a idade 
Anamnese – os herbívoros, de maneira geral, foram gradativamente sendo submetidos a uma alimentação extremamente fermentativa, pelo fornecimento de grãos. A medida que houve a implementação de alimentos ricos em CHO e amido, começaram a aparecer os processos fermentativos alterados em grande escala, porque a quantidade de alimento ruminoso fornecido era menor. O fornecimento de alimentos altamente fermentativos faz com que haja uma intensificação e um crescimento maior da população microbiana, levando a uma formação elevada de ácidos graxos voláteis, e, até a formação de ácido lático, promovendo a aparição de enfermidades, como a acidose ruminal. Enquanto que o fornecimento de alimentos de valores nutricionais baixos (palha, capim seco), faz com que a taxa fermentativa esteva aquém desejado, possibilitando a compactação ruminal ou ingestão simples. PERGUNTAR SE HOUVE MUDANÇA NA ALIMENTAÇÃO RECENTEMENTE (volumoso concentrado)? QUAL E COMO FOI A EVOLUÇÃO (quando começou e como percorreu essa alteração??) 
AVALIAÇÃO GERAL 
Observar alteração de contorno abdominal + hiporexia/anorexia sugestiva de comprometimento digestório. Avaliar a FC (>110 prognostico desfavorável em virtude do colapso circulatório). Hidratação (TPC, pregueamento da pele acidose ruminal se torna hipertônico em relação ao plasma saída de água para o rúmen para neutralizar o pH baixo). Temperatura (em reticulites traumáticas agudas e ruminites, em virtude do processo inflamatório). Coloração de mucosa (pálida hemorragia, promovida por ulcera abomasal, ou perda gradativa de sangue por parasitismo eimeriose, haemoncose). Mucosas muito avermelhadas estão ligadas a processos septicêmicos, como a salmonelose, peritonite difusa causadas por bactérias e endotoxemia, respectivamente. 
QUADRO BÁSICO alteração de contorno/postura (de origem digestiva ou urinária?), hiporexia, hipodipsia, hipogalactia/ alteração da ruminação/ diarreias e aquezias (ausência de defecação). 
Eventrações ou hérnias umbilicais, muitas vezes, podem possuir comprometimento de sistema digestório. Na cavidade bucal deve ser observado a RIMA LABIAL (ptose palpebral e queda do lábio), observar defeitos congênitos (lábio leporino), tônus de língua (observar se ela é torna), observar se há alterações ou obstruções, sialorreia (em intoxicação por NH3), comprometimento motor (vomitar 20-30L)
COMPARTIMENTO RUMINAL – ocupa todo o quadrante abdominal esquerdo, desde o 7 espaço intercostal até a entrada da bacia (pelve). A estratificação de compartimento ruminal (parte dorsal – acumulo de gás, no meio alimentos não digeridos, e no fim alimentos digeridos e água). Alteração de contorno abdominal do lado esquerdo pode suspeitar de timpanismo gasoso. A intensidade das contrações e a presença de cicatrizes do flanco esquerdo (cicatriz linear deve se suspeitar de uma ruminotomia anterior RECIDIVA; em forma de círculo trocaterização) 
Palpação verificar a frequência ruminal e para verificar a sensibilidade em casos de distensão por gás ou processo inflamatório de rúmen/ruminites). 
RUÍDOS - frequência ruminal de 1-2 min – nem sempre a presença de ruídos ruminais significa normalidade
CREPITAÇÃO – desprendimento de bolhas para a porção dorsal do rúmen na eruptação. 
ROLAMENTO/DESLIZAMENTO – se dá em virtude do atrito do material sólido com a parede ruminal. Se tiver uma intensidade maior e um rolamento mais discreto significa TIMPANISMO ou aumente da tava fermentativa muito gás sendo formado (se houver um deslizamento alto e crepitação baixa ingestão de alimentos não nutritivos quase não há formação de gás) 
Exame COMPLEMENTAR do compartimento ruminal fazer a coleta do suco ruminal se tiver muita secreção salivar 
COR animais alimentados com pasto cor verde oliva a acastanhado. RAÇÃO – marrom amarelado; MILHO – castanho amarelado; ACIDOSE – amarelo leitoso; PUTREFAÇÃO – preto esverdeado (leite condensado com coágulos)
CONSISTÊNCIA – NORMAL (ligeiramente viscosa); MUITO VISCOSA (cuidado na avaliação); AQUOSA (inatividade – mortalidade de bactérias ou inatividade dos processos fermentativos). 
ODOR – Repugnante, azedo ou ácido (acidose ruminal); PÚTRIDO (putrefacao com decomposição de ptn), AMONIACAL (intoxicação por NH3), INODORO (ausência de taxas ferentativas inatividade)
pH – existem variações de origem fisiologia (5,5 – 7,2) que dependem do que o animal come e a quantidade de saliva que este produz. Valores BAIXOS: são observados pela ingestap excessiva de CHO amido, milho, ração comercial. Valores ALTOS: depende dos casos de intoxicação por NH3 Excesso de ureia 
Azul de metileno potencial de oxirredução é uma característica bioquímica que mostra a atividade de bactérias anaeróbicas. Quanto mais ativa estiver uma população de bactérias, mais rapidamente o azul de metileno desaparece. Quanto maior a rapidez de desaparecimento do azul, maior a atividade das bactérias 
Grão : mais u menos 1min
Grão e capim: mais ou menos 3 min
Capim: 3 – 5 min 
Putrefação, alcalose, acidose: >8 min (sem atividade microbiana) fazer transferência de liquido ruminal de um animal sadio para o que está enfermo. 
PROTOZOÁRIOS – menores são os mais resistentes. Todos os protozoários morrem quando o conteúdo ruminal está muito baixo ou muito alto. Por isso deve-se preocupar quando não houver a presença de vários protozoários de tamanhos diferentes. 
Laparo-ruminotomia abrir o compartimento ruminal importante para se avaliar a quantidade, composição e trituração. Estado da mucosa ruminal, se houve ou não perda de epitélio, e o orifício reticulo. Presença de ectopias, aderências, corpos estranhos ou para usa-lo como procedimento terapêutico (para retirada de material putrefeito, administrar fármacos, etc...).
RETÍCULO 
Localiza-se atrás ou caudalmente do apêndice ou cartilagem xifoide, em ambos os lados do abdômen, mas se situa mais direcionado para o lado esquerdo da cavidade abdominal. Localizado entre o 5 – 7 espaço intercostal esquerdo. É o órgão preferencial para as lesões traumáticas. Como os bovinos possuem baixo discernimento oral, ele pode facilmente digerir um corpo estranho (papilas linguais e das bochechas são direcionadas caudalmente corpo estranho não consegue mais voltar para o meio exterior). As características da mucosa facilitam a aderência do corpo estranho, uma vez que a cavidade reticular encontra-se abaixo do cárdia não cai no rúmen, cai logo no retículo. Em gestação avançada, sobrecarga de rúmen facilitam a PENETRAÇÃO. A principal afecção cárdio-torácica dos bovinos.
Inspeção: postura quadrupedal, e em decúbito 
Relutam a se movimentar, e quando fazem, o fazem vagarosamente, possuem uma face pensativa, ficam com os membros anteriores acima dos membros posteriores
Podem possuir alteração de sangue de retorno edema de membros, cavidade abdominal, edema de barbelareticulo percardite traumática 
Apresenta por causa da lesão da válvula tricúspide engurgitamento de jugular, sopro cardíaco. 
Prova do bastão 
Prova da percussão dolorosa feita com um martelo de cabeça de borracha ou com o punho da mão, dando pancadas atrás da região cervical
Prova da rampa/planos inclinados colocar o animal para subir animal sobre rapidamente pela gravidade o corpo estranho para de comprimir as vísceras/estruturas comprometidas pelo corpo estranho 
Palpação 
Quando ocorre fibrose do corpo estranho, o processo inflamatório e crônico, pode voltar a ser um processo inflamatório agudo, 
Detector de metais corpo estranho metálico que pode não estar perfurando as vísceras/mucsa reticular. 
PARACENTESE ABDOMINAL – existem pontos para obter liquido peritoneal 5cm caudalmente ao apêndice xifoide e 5cm à esquerda (liquido peritoneal pode estar com alta celularidade, com sangue)
Comprometimento da função motora – o sistema digestório é dominado pelo sistema vegetativo/parassimpático, composto pelo nervo vago. Ao nível da 6 vertebra torárica, esses ramos (vago cervical direito e esquerdo) se bipartem e se unem apresentando trajeto dorsal e ventral em relação ao esôfago. Síndrome vagal anterior e posterior (compromete o piloro). 
Obstrução intestinal determinação de cloretos no liquido ruminal > 30mEq/L. indigestão secundaria por obstrução, estenose anterior x estenose posterior. Se aparecer 70mEq/L obstrução intestinal ou lesão pilorica maior quantidade de cloretos no liquido ruminal ocorre refluxo do conteúdo abomasal para o compartimento ruminal a presença de ácido clorídrico começa a voltar para o compartimento ruminal, aumentando, então a sua concentração. 
Semiologia da derme 
Fazer anamnese completa de todos os sistemas doenças sistêmicas manifestadas por queixas dermatológicas como o hiperadrenocorticismo, hipotireoidismo, leishmaniose, etc... a fim de fazer uma avaliação do animal como um todo afecções concomitantes
EXAME FÍSICO 
Palpação sensibilidade das lesões, volume, espessura, elasticidade, temperatura, consistência, umidade, untosidade da pele 
Olfacao odor rançoso, forte 
Inspecao direta observação das lesões cutâneas 
Inspeção indireta 
Distribuição localizada, disseminada, generalizada ou universal (comprometimento total)
Topografia simétricas, assimétricas, acompanhamento 
Configurações forma ou contorno (lesões circulares dematophyterma)
Profundidade, gravidade 
ALTERAÇÕES DE COR 
Eritema 
Púrpura trauma com derramamento de sangue na derme, com coloração avermelhada. Manobra de vitropressão para diferenciação se não voltou a cor normal é derramamento de sangue (ruptura de pequenos vasos na derme)
Telangiectasia vasos bem visíveis no abdome (indica adelgaçamento e atrofia cutânea comum em hiperadreno)
Manchas pigmentares ou discrônicas 
FORMAÇÕES SÓLIDAS resultante de processos inflamatórios infeccioso sou neoplásicos
Pápulas processo inflamatório 
Placa maior 
Verrugoso mais acinzentado, normalmente em mucosas 
COLEÇÕES LÍQUIDAS indicam infecção bacteriana pus 
Bolha 
Vesícula 
Pústula
Abcesso formação circunscrita, encapsulada com liquido purulento 
Flegmão aumento de volume, consistência flutuante, não encapsulado, contendo liquido purulento 
ALTERAÇÕES DE ESPESSURA 
Edema irrigação linfática deficiente, inflamação aguda, hipoporteinemia, cardiopatia (sinal de Godet)
Hiperqueratose espessamento de pele (aumento da camada córnea --< áspera, ineslastico, dura, coloração acinzentada)
Lignificação aumento da camada malpighiana aspecto quadriculado ou favos de mel, coloração mais avermelhada, associada com malassezia 
PERDAS TECIDUAIS E REPARAÇÕES 
Pústulas que se rompem e formam colaretes epidérmicos (contaminação bacteriana)
Escamas placas de celulas da camada córnea, alteração de queratinização, como na seborreia (seca, oleosa ou mista)
Erosão perda superficial da epiderme 
Ulceração 
Crostas dessecamento de serosidade, pus ou sangue, restos epiteliais, com concreção amarelo clara (melissérica bact.) ou esverdeada ou vermelho escuro (crosta hemorrágica)
EXAMES INDIRETOS semiotécnicas 
Raspado cutâneo: identifica ácaros na pele ou sobre ela, indicado em animais que apresentam alopecia, descamação ou prurido (coletar a amostra, colocar a amostra na lâmina com óleo mineral e repetir os raspados mesmo quando negativos)
Lâmpada de Wood: avaliar lesões sugestivas de dermatofitose, indicado em animais com lesão clássica arredondada, crostas e pruriginosa 
Cultura bacteriana e fúngica: identificação de agentes em animais com quadros recidivantes, 
Biópsia cutânea: exame histopatológico (quadros recidivantes, ou suspeita de neoplasia como o mastocitoma ou linfoma cutâneo). Técnica ambulatorial com animais submetidos 
SISTEMA AUDITIVO 
Anamnese, inspeção direta, palpação e inspeção indireta associar com componentes neurológicos (orelha média e interna). TERMINOLOGIA: meneios cefálicos (mexer a cabeça), otalgia (dor na orelha), otorreia (secreção otológica), prurido otológico, otohematoma (Traumatismo levando a um espessamento da orelha)
Otoscopia
Citologia inserção de swab avaliação de tipos celulares (bact., fungos, celulas indiferenciadas – neoplasias ?) 
Panoptipo rápido 
DIGESTÓRIO DE CÃES E GATOS 
Tubo (boca, esôfago, estomago e intestino)
Anexos (glândulas, pâncreas, fígado e vesícula biliar)
Maior cavidade 
Indicio de distúrbios muitos sintomas que dizem respeito/aparentam ser de sistema digestório podem ser causados por envolvimento de outras estruturas primariamente ou por alterações metabólicas pode ser decorrentes de doenças em outros sistemas (hipo/hipertireoidismo diminuição de T3 e T4 aumenta a atividade do TSH para compensar animal com ressecamento de fezes e constipação. Quando há uma elevação de T3 e T4, ocorre a diminuição de TSH, levando a uma diarreia)
HALITOSE (odor repugnante, fétido, constatado ou na cavidade bucal ou pelo ar expirado)
Queixa mais frequente em pequenos animais (cães) 
Sempre acompanha disfagia (animal pega o alimento vagarosamente, mastiga lentamente e exterioriza o alimento) 
Proliferação bacteriana (retenção alimentos ou tecidos necrosados)
Disfagia no tempo faringiano – em gatos frequentes deglutições repetidas, desvio dorsal da região cervical, muitas vezes acompanhado de gemidos 
Alimento retido na boca e/ou esôfago 
Defeito anatômico com retenção(raiz exposta, tumor, ulcera), obstrução, estenose, megaesôfago)
Tártaro, periodontite
Tecido oral lesado (neoplasia, estomatite)
DISFAGIA, REGURGITAÇÃO E VÔMITO OCORRE POR LESAO BUCAL, LESAO FARINGEANA, LESAO ESOFAGICA, por lesão gástrica e/ou duodenal, respectivamente. Diferenciar se é uma disfagia com regurgitação; vômito pode ocorrer por outras alterações, como por exemplo, uremia. 
Não diferenciação: E R R O ! 
Fase oral, faríngea e esofágica 
Processos dolorosos, obstrutivos, mecânicos ou neuromusculares 
Disfágicos (raramente são inapetentes sentem fome, mas não conseguem se alimentar adequadamente, tosse (aspiração), oferecer alimento para ver se é bucal, faringeana ou esofágica
REGURGITAÇÃO – eliminação passiva sem envolver a musculatura do conteúdo ESOFÁGICO 
Não está associada aos sinais do vomito 
Proprietário confunde! 
IDADE DO PACIENTE: problemas congênitos (depois que o animal começa a ter alimentação sólida, pode possuir um megaesôfago, esôfago hiperperistáltico, etc muito observado em cães que acabam de sair do desmame) 
Lesões traumáticas e obstruções (evolução aguda)!
Contato com sustâncias abrasivas ou submetido à anestesia, independentemente da idade 
Avaliar o pH – se estiver alcalino é regurgitação, se estiver ácido é vômito
VÔMITO - expulsão forcada total ou parcial de alimentos contidos no ESTOMAGO ou mais raramente em duodeno 
Também é causa de visita frequente em consultoro 
Indicio de anormalidade 
Está regurgitando ou vomitando 
ALIMENTARES: constituídos por restos de alimentos, digeridos ou não 
BILIOSOS:jejum! Afecções hepáticas, vesiculares, obstruções – indicio forte de alteração de ducto biliar, geralmente verificado quando o estomago está vazio, ou pela manhã ou após os vômitos alimentares (dependendo da quantidade de bile eliminada pode ser verde claro ou verde escuro)
FECALÓIDES: castanho-escura, odor e coloração semelhante aos de fezes. Obstrução intestinal alta (distal), causado por material, intussuscepção, estenose, entre outros.
SANGUINOLENTOS (hematêmese): eliminação de material com sangue, apesar de indicar hemorragia gástrica ou estomacal, pode ocorrer por hemorragia em outras estruturas, como o esôfago, faringe, duodeno e seios nasais. Normalmente são causadas por ULCERAÇÃO gástrica, processos inflamatórios nas gastrites, gastroenterites, neoplasias, ou reação de anti-inflamatorios (esteroide ou não esteroide atua na ciclo-oxigenase, fazendo com que haja diminuição de produção de prostaglandina pelo ácido araquidônico. A prostaglandina é produtora de muco, produzindo bicabornato e equilibrando a acidez estomacal. 
Vermelha: expelido sem demora (ocorre imediatamente, de forma abrupta, com sangue vermelho vivo, indicando hemorragia severa)
Negra: borra de café (ocorre em PEQUENA quantidade, e se dá por uma moderada ou leve hemorragia)
Estado de maceração dos alimentos: atividade secretora e motora que o estômago e o intervalo em que ocorre a ingestão de alimento e o vômito. (quanto menor for o intervalo da ingestão de alimento e ocorrência do vomito, maior a severidade do processo)
ANOREXIA E INAPETÊNCIA: ausência total de ingestão de alimentos por um período mínimo de 24h e inapetência/hiporexia seria a diminuição da ingestão normal de alimentos num período mínimo de 24h 
APETITE: preferência por determinado alimento (depende da qualidade do alimento fornecido)
FOME: necessidade do alimento (desagradável sensação de vazio no estomago, estando ligado com o estômago e o apetite ao paladar).
A fome é um fenômeno físico. O apetite é um fenômeno psíquico e mental. Preparo do alimento? Fornecimento de alimento gelado e sem tempero 
HIPEREROXIA ou POLIFAGIA convalescente, dieta pobre (animal come mais pra suprir a falta do nutriente na alimentação), exercício, trabalho, gestação, amamentação (por aumento da taxa metabólica). Pode também estar aumentado em casos de parasitismo (gastrointestinais) e diabetes mellitus (açúcar não entra na célula por deficiência de insulina, não ativando o centro de saciedade)
HIPOREXIA/OLIGOFAGIA aparente em estomatite,/faringite e real em processos enfermos. E GRAU MAXIMO ANOREXIA
PERVERTIDO (ingestão de substancias não habituais a sua alimentação (ALOTROFAGIA ou SÍNDROME PICA), como a osteofagia, infantofagia (ingestão de crias/canibalismo), pilofagia (ingestão de pelos), pterofagia (ingestão de penas), xilofagia (madeira – deficiência em Cu), geofagia (terra, areia, pedras – vermes gastrointestinais), aerofagia (ar – observado em equinos estabulados), coprofagia (ingestão de fezes). 
DIARREIA – é descrita como sendo o aumento do volume fecal, com ou sem aumento da quantidade líquida ou da frequência de defecação. Normalmente é causada por parasitismo, processos inflamatórios intestinais, neoplasias, doenças hepáticas e pancreáticas, mudança de dietas de forma abrupta e fornecimento de antibióticos. 
Intestino delgado – observa o aumento do volume fecal SEM alteração na FREQUENCIA de defecação (porque o delgado é o principal local onde ocorre a absorção de água cólon não é capaz de absorver esse excesso de agua AUMENTO do volume fecal com uma frequência de defecação normal).
Intestino grosso (cólon): aumento da frequência de defecação (quantidade de agua chegando é normal), mas com uma quantidade normal ou DIMINUÍDA de fezes. 
Tenesmo é uma dificuldade de defecação ou micção (pode ser vesical ou ). DISQUESIA dificuldade de defecação, que compromete o reto ou cólon. DISÚRIA dificuldade de micção (com comprometimento de outros sistemas também podem mimetizar a disúria 
Pode ocorrer concomitantemente ao aumento de frequência de defecação e pelo volume. EM COLITES há um aumento de frequência de defecação, porém com a mesma quantidade de fezes. 
HEMATOQUESIA (GROSSO): lesão anal, retal ou de cólon, com sangue vivo, causado por corpos estranhos, inflamação, traumas
MELENA (DELGADO): boca, lesão esofágica, gástrica ou no intestino delgado sangue vai sendo digerido, por isso possui coloração enegrecida. 
IDENTIFICAÇÃO – levar em consideração o tipo de raça (grandes: mais propensos a ter dilatação gástrica com ou sem torção – muito espaço na cavidade abdominal para pouco estômago), como em Pastor Alemão em que há muito problemas ESOFÁGICOS, idade (animais em desmame são mais propensos a ter processo infecciosos gastrointestinais como a parvovirose, e filhotes, por serem notadamente mais curiosos e brincalhões, são mais propensos a ingerirem corpos estranhos doenças virais, ingestão de corpos estanhos, neoplasias), sexo (envolvimento do sistema digestório é secundário, como por exemplo, em fêmeas vômito crônico causado por uma piometra, ou machos com hipertrofia prostática podem apresentar disquesia pela pressão da próstata sobre o colon/reto).
ANAMNESE – o que está havendo, quando e como iniciou o problema, qual a evolução, foi feito algum tratamento? Qual? Qual a dose/intervalo de tempo? Melhorou? Estagnou ou piorou? O animal está se alimentando? Está ingerindo água (mais ou menos)? Frequência de alimentação (quantidade está a mesma que a anterior antes da doença)? Postura à defecação/ apresenta êmese?
MANEJO NUTRICIONAL – qual a dieta está sendo fornecida? É ração comercial de qual marca? Qual a quantidade e frequência? É comida caseira? oferece petiscos? Quais? 
INSPEÇÃO 
Estado nutricional: está magro/caquético/gordo/obeso/normal observar se há déficit de massa muscular, cobertura, pobre de gordura, pelame seco e sem brilho (cronicidade e ou manejo inadequado por parte do ppt) alimentação rica em calorias e pobre em proteínas apresentam uma falsa normal condição nutricional pela ausência de musculatura e excesso de tecido adiposo. 
Boca e faringe: observar a forma externa (rima labial e forma dos lábios, fechamento e abertura da boca – trauma, conformação temporo-maxilar, conformação dos maxilares – se o superior está para frente, ou vice versa) e interna (abertura de boca: cáries, perdas dentárias, corpos estranhos entre dentes/bochechas, tártaros, vesículas, feridas, tumorações, inflamações – gnatite é na bochecha, estomatite na boca, glossite na língua)
Observar alterações nas glândulas salivares
Inspeção do esôfago (tubo membranoso, cujo tamanho varia dependendo do tamanho do animal, é oriundo da porção caudal da laringe, permanecendo dorsalmente à traqueia até a 5ª vertebra cervical, direcionando-se para o lado esquerdo e voltando a se posicionar dorsalmente a traqueia entre a 3 e 4ª costela. Com relação a idade, deve observar se o animal possui megaesôfago ou não, se o animal está deglutindo, os principais sinais de envolvimento do esôfago seria a regurgitação, disfagia/odinofagia (deglutição dolorosa), perda de peso por causa da ocorrência da diminuição da ingestão de alimentos. PALPAÇÃO observar se há massas, dilatação e sensibilidade
CAVIDADE ABDOMINAL 
EPIGÁSTRICA (desde o diafragma até o rebordo costal)
Central (xifoidiana): parte do intestino e pâncreas 
Lateral E (hipocondríaca esquerda): estômago, lobo hepático E, baço
Lateral D (hipocondríaca D): piloro e lobo hepático D
MESOGÁSTRICA/umbilical (último bordo costal):
Lombares D/E: alças, baço (E), pâncreas (D)
HIPOGÁSTRICA (crista ilíaca e o caudal seria o ânus): onde observa cólon e reto, central, região cúbica, laterais inguinais (E, D) (ENTRE 01:10MIN)
Alterações podem ser promovidas por alimentos ou estruturas solidas, principalmente fezes, tumorações, alimentos não digeridos, que promovem uma alteração assimétrica da cavidade abdominal, que não se modifica com a alteração da cavidade do animal. 
SÓLIDOS: fezes, alimentos, tumores (nãose deslocam)
LÍQUIDOS: localizado (piometra, iscúria), geral (Ascite, uroperitôneo)
GASES: tonel desigual (ruptura?) – geralmente em estomago ou em alças intestinais deformam de forma desigual as porções dorsais do abdômen, dando aspecto de tonel desigual 
Diminuição de contorno: não alimentação adequada, doenças crônicas, diarreias 
SISTEMA RESPIRATÓRIO 
Funções: hematose, equilíbrio ácido-básico (em acidose metabólica, por exemplo, o rim possui o papel de excretar o ácido e reabsorver o bicarbonato, e, às vezes, sua insuficiência leva a uma acidose. A compensação do trato respiratório eliminando mais CO2 pela respiração. Frente a uma situação de acidose metabólica, há uma variação da frequência respiratória para o equilíbrio ácido básico) e termorregulação (
ESTRUTURAS 
Superior: narinas, fossa nasal, nasofaringe, orofaringe e laringe
Inferior: traqueia, brônquios, ductos alveolares e alvéolos 
SINAIS/SINTOMAS:
Espirro – associado com mecanismo de defesa do trato respiratório superior (TRS)
Secreção nasal/epistaxe – denota o tipo de secreção (grau de contaminação bact.) /sangramento nasal – envolvimento hemorrágico proveniente da cavidade nasal
Deformidade facial – alterações neoplásicas que podem obstruir o canal nasolacrimal
Epífora – lacrimejamento causado por obstrução (alteração neoplásica)
Tosse – trato respiratório inferior (TRI) – mecanismo de defesa do trato respiratório 
Respiração estertorosa/disfonias – associado com alongamento de palato, alterações de vocalizações do animal 
Espirro reverso – condição associado com disfunção nasofaringeano – animal faz movimentos bruscos para inspirar processo de limpeza nasofaringeana
Dispneia – dificuldade respiratória (diferenciar se é na hora de inspirar ou expirar) ortopneia: animal assume posições para respirar melhor 
Hemoptise – sangramento proveniente do TRI (pulmões) denota mais gravidade. 
Cianose 
RESENHA 
Espécie 
FELINOS: doença em TRS (80% associado ao complexo respiratório felino) e asma felina causam espirro, secreção nasal, pode ter participação de conjuntivite (herpesvírus pode causar ulceras associadas – tanto na cavidade oral quanto nos olhos) 
Idade 
Anormalidades congênitas em jovens, como em raças caninas braquiocefálicos (síndrome respiratória do cão braquiocefálicos associados a estenose de narina, palato prolongado, alterações laringianas e hipoplasia traqueal) e a presença de fenda palatina (correção cirúrgica)
Doenças infecciosas em animais jovens, como a cinomose canina, complexo respiratório felino, Rhodococcus equi: pneumonia em potros 
Paralisia laringiana idiopática (raças caninas de grande porte e adultos) – som expiratório contínuo musical, semelhante a um assovio ESTRIDOR (associado com alterações laringianas) 
Neoplasias em animais velhos (pulmão é um importante local de metástase)
Raça 
Cães braquiocefálicos 
Cães dolicocefálicos: neoplasias nasais 
Poodle e raças Toy: colapso de traqueia 
Siamês: asma felina 
Raças de pequena porte: tosse cardíaca 
Pastor alemão: Erliquiose (epistaxe – associada com número baixo de plaquetas)
ANAMNESE 
Intensidade da tosse (tosse engrasnar de ganso traqueítes, bronquites) (tosse mais baixa em termo de intensidade envolvimentos pulmonares)
Tosse produtiva (produção de muco secreção mecanismo de defesa ativada; em edema pulmonar pode eliminar uma secreção rosada); em secreções mais purulentas pode ser necessário utilizar antibióticos
Período do dia de piora da tosse (tosse associada a prolapso de traqueia ocorre logo após o exercício/esforço/agitação) tosse alta e não produtiva, incialmente. Se a tosse for frequente pode acabar irritando, causando a traqueíte. 
Sazonalidade tosses alérgicas que pioram em determinada estação do ano (associado com doenças bronquiais crônicas) 
Cronicidade tosse crônica de doença bronquial crônica, geralmente acima de 3 meses de duração
Contactantes doença infecciosa 
Onde o animal é criado condições de poeira, estábulo que podem predispor esse animal à menor ventilação cronicidade 
Tratamentos anteriores histórico do animal ter melhorado com antibiótico ou terapia antialérgica (corticoide), perguntar o que foi, por quanto tempo e se houve melhora
Vacinação e vermífugos perguntar como está o quadro de vacinação 
EXAME FÍSICO 
INSPEÇÃO (Avaliar a respiração (ritmo respiratório, tipo, frequência, profundidade e simetria)
Frequência respiratória 
Cães: 18-36 mpm
Gatos: 20-30 mpm 
Bovinos: 10-30 mpm 
Equinos: 12-24 mpm 
Ovinos e caprinos: 20-30 mpm 
Taquipneia: aumento da FR 
Bradipneia: diminuicao de FR 
Apneia: ausência de movimentos (parada respiratória)
Relação: inspiração expiração 
Eupneia: atividade respiratória normal 
Dispneia: dificuldade respiratória (inspiratória condições EXTRAtorácicas; expiratória associado com alterações TORÁCICAS)
Costo-abdominal 
Costal: obstruções intestinais, ascite, reticulonefrite
Abdominal: pleurites, pericardite, fratura de costela – componente doloroso torácido padrão respiratório mais abdominal 
Ortopneia (estica os membros torácicos para tentar respirar melhor)
Espelho nasal (muflo)
Ressecamento, leucoderma e ulceração
Mucosa nasal 
Rósea, úmida e sem lesões visíveis 
Hiperqueratose ressecamento e espessamento 
Corrimento nasal (uni ou bilateral)
Seroso, mucoso, purulento ou hemorrágico 
Epistaxe: sangramento pelas narinas
HEMOPTISE 
Sangue oxigenado, vermelho, espumoso expelido pela tosse
Boca e/ou narina 
Vias aéreas inferiores denota processos graves pulmonares 
EXAME DO AR EXPIRADO – odor (desagradável – sistema respiratório: seios nasais, empiema bolsa gutural, pulmões, estômago, boca, esôfago, lesão renal), muito quente (em exercícios, febre, processo inflamatório), força de expulsão com distribuição desigual
Pacientes renais a ureia que deixa de ser eliminada vai ser eliminada pela respiração alteração no odor respirado odor urêmico. 
Pacientes com alterações diabéticas em casos de cetoacidose diabética pode sentir o cheiro de cetona 
 EXAME DOS SEIOS PARANASAIS 
Seio frontal: rostral e caudal 
Seio maxilar 
Inspeção: deformações, ferimentos, fístulas 
Palpação: consistência, mobilidade e sensibilidade 
Percussão: abertura da boca facilita (som claro: normal e som sub-maciço: conteúdo associado – purulento)
PALPAÇÃO 
Partes externas do sistema respiratório (osso nasal, região laringeana e linfonodos, anéis traqueais, costela)
Reflexo de tosse (confirmar a informação da anamnese e verificar o tipo de tosse) – movimentos na traqueia animal com reflexo de tosse acentuado
EXAME DAS BOLSAS GUTURAIS EM EQUINOS 
Comunica-se com a faringe através do orifício faringeano 
Distensão acarreta a disfagia e dispneia 
AUSCULTAÇÃO E PERCUSSÃO 
Limite dorsal, espaço intercostal e um pouco acima do olecrano (muda conforme a espécie do animal) limite dorsal, mediano e ventral CAMPO PULMONAR onde será auscultado e percutido. 
VARIAÇÃO DOS RUÍDOS RESPIRATÓRIOS NORMAIS 
Tom crepitante ou de sibilo sons anormais 
Aumento dos ruídos normais pode ser causado pela maior quantidade de ar (taquipneia e dispneia), fase inicial de uma doença respiratória ou parede torácica mais delgada (animais magros)
Diminuição dos ruídos normais pode ser causado pela diminuição da transmissão (obesos, musculosos, pelo longo, repouso) ou pela respiração superficial (afecções dolorosas no tórax, liquido ou ar no espaço pleural e edema ou enfisema subcutâneo)
Estrídulo (estridor): som de alta sonoridade, geralmente associada com a paralisia/estenose de laringe – som musical/assovio. Ruído de alta sonoridade, no início da respiração. 
Sibilo é um ruído de alta sonoridade (som continuo e musical), causado pelo estreitamento de vias aéreas. Ocorre no inicio da respiração, associado a processos extratorácicos e durando e fim da inspiração ou durante a expiração está associado a pequenas vias aéreas. 
Crepitação – som descontinuo não musical 
Grossa: comum em doenças broncopulmonares em que há presença deSECREÇÃO (edema pulmonar)
Fina: associado a algumas alterações do parênquima pulmonar – secreção 
Roce pleural lembra o som de o esfregar de 2 folhas de papel, provocado pelo atrito das pleuras, sugere inflamação e presença de FIBRINA 
PERCUSSÃO 
Hipersonoro: tórax delgado, pneumotórax e enfisema 
Timpânico: hérnia diafragmática (presença de intestinos – gás)
Sub maciço: pneumonias, abcessos, hidrotórax
Linha de percussão: efusão pleural (consegue delimitar pela presença do liquido um som mais claro e menos claro)
Claro: normal 
HEMOGRAMA – naturezas infecciosas, bacterianas, condições alérgicas, doenças eosinofílicas 
HEMOGASOMETRIA – relação entre o trato respiratório e o equilíbrio acido báscio acarretar mais ou menos perda de CO2, alterando o pH sanguíneo 
EXAME RADIOGRÁFICO – tudo que tem ar é preto visível edema pulmonar
LAVADO TRAQUEAL – injetar a solução e resgatá-la (no começo da traqueia)
ENDOSCOPIA e associar com um lavado broncoalveolar auxilio do diagnostico ver o tipo de celularidade que é resgatado. 
TORACOCENTESE – quando há liquido no espaço pleural aproveita e manda esse liquido para a analise 
COPROPARASITOLÓGICO 
Cães e gatos: Oslerus osleri 
Bovinos: dictiocalus viviparus 
Equinos: D. arnifield/Paarascaris equorum 
Caprinos: Muellerius so/ Dictiocalus sp 
Suinos: Metastrongylus sp.
SISTEMA DIGESTÓRIO DE EQUINOS 
Boca, orofaringe, esôfago, estômago, duodeno, jejuno, mesentério, íleo, ceco (D), cólon ventral direito em sentido cranial, avança até a flexura externa volta como cólon ventral E, sobe pela flexura pélvica, fazendo a flexura diafragmática, volta para o lado D como colon descendente. 
D – grande parte da cavidade abdominal está tomada pelo ceco, apresentando o rim bem em baixo das costelas, podendo possuir duodeno também 
E – pelve e flexura pélvica, cólon menor, 
Identificação 
Idade 
Neonatos – retenção de mecônio 
Potros jovens – ulceras gástricas e hérnia umbilical 
Adultos (idosos) – neoplasias, encarceramento forame epiplóico, alterações mastigatórias (desgaste dentário, formação de pontas/ganchos animal não mastiga direito gastrite, compactação)
Sexo 
Machos: hérnia inguinal/ínguino escrotal diferença de consistência, temperatura, tamanho
Fêmeas: final da gestação torção uterina 
ANAMNESE 
Altos teores de fibras na alimentação compactações 
Alterações bruscas na dieta fermentação, acidose em ceco e cólon 
Excesso de CHO timpanismo, acidose em ceco e cólon 
Alimentos mofados/estragados timpanismo 
Alimentação em solos arenosos sablose 
Rações em pó obstrução de piloro 
Animais em regime intensivo de estabulação sobrecarga, vícios, estresse 
CONTROLE PARASITÁRIO esquema de controle, sabendo se é supressivo, tático, quando foi feito, qual foi administrado, e quando foi feita a ultima vermifugação 
Episódios anteriores relacionados a mudança de alimentação ou controle parasitário deficiente, laparotomia exploratória (aderências, quantas manifestações episódios intermitentes levam a ulceras gástricas)
Tratamentos anteriores drogas que alteram a motilidade
Amitraz (parada de motilidade) - carrapaticida
Parassimpatomiméticos (torções e rupturas de alças)
Analgésicos potentes (mascara o quadro clinico, melhora dor, motilidade e parâmetros circulatórios)
Medicação oral (pneumonia por corpo estranho)
Defecção e micção
Eliminação das fezes e suas características (consistência, coloração, odor, presença de muco, indicativos de transito intestinal). 
Flatulência timpanismo 
Posição de micção desidratação (urina concentrada) e dor
Ingestão hídrica manutenção do equilíbrio hídrico-eletrolítico, restrição hídrica (compactação)
Prenhez qual data de cobertura, inseminação, transferência de embrião. As contrações do parto são muitas vezes confundidas com cólicas 
EXAME FÍSICO – avaliação GERAL no animal 
INSPEÇÃO atitude, comportamento, aparência externa (escaras, feridas, cama, terra), modificações do formato do abdômen (distensões) SINAIS DE DOR: escavar o chão, olhar para o flanco, mexer na agua com o focinho, morder o flanco, escoicear o abdômen, rolar, sentar, sudorese intensa, hiperexcitabilidade/depressão

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