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PNAE - Programa Nacional de Alimentação Escolar

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UNIVERSIDADE JOSÉ DO ROSÁRIO VELLANO – UNIFENAS
CURSO DE NUTRIÇÃO
AMANDA DE CASSIA ALVES
ISAMARA RODRIGUES TERRA
KARLA ALEXSANDRA BARROS
LUANA MARIA DUARTE PINTO
MARCOS ANTONIO RIBEIRO BARBOSA
PATRÍCIA DE SOUZA CUSTÓDIO
THAINAN WILLIAN TEODORO 
AÇÕES EDUCATIVAS DO PNAE
 
Alfenas – MG
2018
AMANDA DE CASSIA ALVES
ISAMARA RODRIGUES TERRA
KARLA ALEXSANDRA BARROS
LUANA MARIA DUARTE PINTO
MARCOS ANTONIO RIBEIRO BARBOSA
PATRÍCIA DE SOUZA CUSTÓDIO
THAINAN WILLIAN TEODORO 
 AÇÕES EDUCATIVAS DO PNAE
Seminário apresentado ao Curso de Nutrição - UNIFENAS, como parte das exigências da disciplina Educação Nutricional. 
Profª. Carolina Horta Soares
Alfenas – MG
2018 
SUMÁRIO
1 O QUE É PNAE	3
1.1 Objetivos do PNAE	5
1.2. Meta do programa	6
2 DIRETRIZES DO PNAE	7
3 LEGISLAÇÃO DO PNAE	8
4 AÇÕES EDUCATIVAS DO PNAE	9
REFERÊNCIAS	11
1 O QUE É PNAE
Com mais de 60 anos de existência, o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), gerenciado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia federal vinculada ao Ministério da Educação, atende os alunos de toda a rede pública da educação básica (educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e educação de jovens e adultos) matriculados em escolas públicas, filantrópicas e em entidades comunitárias (conveniadas com o poder público), contribuindo para o crescimento, o desenvolvimento, a aprendizagem, o rendimento escolar dos estudantes e a formação de hábitos alimentares saudáveis, por meio da oferta de refeições e de ações de educação alimentar e nutricional.
O PNAE tem caráter suplementar à educação, como prevê o artigo 208, incisos IV e VII, da Constituição Federal, e é executado por meio de repasses financeiros aos entes federados (estados, DF e municípios) em 10 parcelas anuais, com base no Censo Escolar realizado no ano anterior ao do atendimento. O orçamento do Programa para 2016 é de R$ 3,8 bilhões, para beneficiar 41 milhões de estudantes da educação básica. Atualmente, o valor repassado pela União a estados e municípios por dia letivo para cada aluno é definido de acordo com a etapa e modalidade de ensino: 
O Programa é acompanhado e fiscalizado diretamente pela sociedade civil, por meio dos Conselhos de Alimentação Escolar (CAE), pelo FNDE, pelo Tribunal de Contas da União (TCU), pela Controladoria Geral da União (CGU) e pelo Ministério Público.
O Programa é regido pela Lei nº 11.947, de 16/6/2009 e Resoluções do FNDE. Tais legislações possibilitaram a expansão do atendimento de alimentação escolar a todos os alunos da educação básica brasileira (educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e educação de jovens e adultos – EJA); o desenvolvimento de ações de educação alimentar e nutricional de forma transversal no projeto político pedagógico das escolas; e a participação de agricultores familiares como fornecedores de alimentos para as escolas por meio da obrigação de que toda prefeitura/secretaria estadual de educação invista 30% dos recursos federais da alimentação escolar à compra de produtos diretamente da agricultura familiar, medida que promove a inclusão de alimentos produzidos perto das escolas, estimulando circuitos curtos de comercialização e o desenvolvimento local e sustentável das comunidades.
A partir de 1995, o governo federal estabeleceu a descentralização da merenda escolar, com o objetivo de diminuir os custos operacionais com o programa e estimular a participação da comunidade local e, em particular, da comunidade escolar, tanto na execução quanto no controle do programa. Com a descentralização há a transferência das funções do nível federal para os níveis estadual e, principalmente, o municipal, passando a ser responsabilidade dos administradores as seguintes operações: a aquisição de alimentos; a elaboração de cardápios; a contratação de recursos humanos; a oferta e instalação de infra estrutura física, equipamentos e outros utensílios como pratos, talheres, etc., para que o programa possa ser implementado satisfatoriamente nas unidades de ensino.
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), de 1996, fica garantido, como dever do Estado com a educação escolar pública, o atendimento ao educando, no ensino fundamental público, por meio de programas suplementares de alimentação. O PNAE situa-se nesse contexto.
Como a Constituição Federal prevê que é responsabilidade de todos – governo federal, estadual, distrital e municipal – assegurar a alimentação escolar para os alunos da educação infantil e do ensino fundamental público e também de escolas filantrópicas. Ou seja, os estados, o Distrito Federal e os municípios são responsáveis pela alimentação escolar dos alunos de suas redes públicas de ensino. Mas o governo federal também é responsável e cumpre essa responsabilidade auxiliando-os financeiramente no cumprimento de suas obrigações relativas à oferta de alimentação escolar.
O governo federal faz isso por meio da transferência de recursos financeiros, em caráter suplementar, onde o repasse e a efetivação do direito à alimentação escolar, no âmbito federal, é realizada pelo FNDE, que é órgão do governo federal, responsável pela assistência financeira, em caráter suplementar, ou seja, é a autarquia que efetua o cálculo dos valores financeiros a serem repassados à clientela beneficiária do Pnae. Também é quem responde pelo estabelecimento de normas, acompanhamento, monitoramento e fiscalização da execução do Pnae, além de avaliar sua eficiência, eficácia e efetividade, sendo assim o órgão financiador e gerenciador do Pnae.
Para esse repasse, um parceiro ajuda a realizar essa tarefa, são elas as Entidades Executoras que são fundamentais para a eficiência, eficácia e efetividade do programa. Elas são responsáveis pelo recebimento dos recursos financeiros transferidos pelo FNDE para alimentação escolar e a sua devida complementação, bem como pelo acompanhamento e a supervisão da execução e a devida prestação de contas. E são elas, secretarias de educação dos estados e do Distrito Federal, prefeituras municipais, creches, pré-escolas e escolas federais do ensino fundamental ou suas mantenedoras.
Objetivos do PNAE
Suprir parcialmente as necessidades nutricionais dos alunos beneficiários, através da oferta de no mínimo uma refeição diária, visando atender os requisitos nutricionais referentes ao período em que este se encontra na escola.
Contribuir para o crescimento e o desenvolvimento biopsicossocial, a aprendizagem, o rendimento escolar e a formação de práticas alimentares saudáveis dos alunos, por meio de ações de educação alimentar e nutricional e da oferta de refeições que cubram as suas necessidades nutricionais durante o período letivo.
Outros objetivos:
•	Melhorar as condições fisiológicas do aluno, de forma a contribuir para a melhoria do desempenho escolar;
•	Promover a educação nutricional no âmbito da escola, de forma a reforçar a aquisição de bons hábitos alimentares;
•	Reduzir a evasão e a repetência escolar.
Meta do programa
Garantir uma refeição diária com aproximadamente 350 quilocalorias (Kcal) e 9 gramas de proteínas. Desta forma, a alimentação escolar deve possibilitar a cobertura de no mínimo 15% das necessidades diárias do aluno.
O aluno bem alimentado:
•	Apresenta melhor rendimento escolar;
•	Apresenta maior equilíbrio para o seu desenvolvimento físico e psíquico;
•	Apresenta menor índice de absenteísmo;
•	Melhora as defesas orgânicas necessárias a boa saúde.
Ofertas de refeições saudáveis e educação alimentar e nutricional: 
Crescimento 
Aprendizagem 
Desenvolvimento biopsicossocial 
Rendimento escolar 
Formação de práticas alimentares saudáveis
2 DIRETRIZES DO PNAE
As diretrizes são:
1. A universalidade do atendimento da alimentação escolar gratuita, que consiste na atenção aos alunos da educação infantile ensino fundamental da rede pública de ensino.
2. O respeito aos hábitos alimentares, considerados como tais as práticas tradicionais que fazem parte da cultura e da preferência alimentar local saudáveis.
3. A eqüidade, que compreende o direito constitucional à alimentação escolar, com vistas à garantia do acesso ao alimento de forma igualitária, respeitando as diferenças biológicas entre idades e condições de saúde dos alunos que necessitem de atenção específica e aqueles que se encontram em situação de insegurança alimentar.
4. A descentralização das ações, pelo compartilhamento da responsabilidade pela oferta da alimentação escolar entre os entes federados, conforme disposto no art. 208 da Constituição Federal.
5. A participação social no controle e acompanhamento das ações realizadas pelos estados, Distrito Federal e municípios, para garantir a oferta da alimentação escolar saudável e adequada.
3 LEGISLAÇÃO DO PNAE
Com a Lei nº 11.947, de 16/6/2009, 30% do valor repassado pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE deve ser investido na compra direta de produtos da agricultura familiar.
Em junho de 2009 foi promulgada a Lei Federal 11.947 que regulamenta o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Ela estabelece um conjunto de diretrizes relativas ao fornecimento de alimentação nutritiva e saudável aos escolares. Uma inovação importante dessa Lei se encontra no fato de se tentar conectar o fornecimento de alimentação escolar com o desenvolvimento da agricultura familiar, dando-se, inclusive, preferência pela agricultura local e regional. 
Em seu Artigo 14 preconiza que 30% do repasse do Fundo Nacional para o Desenvolvimento da Educação (FNDE) para a alimentação escolar sejam gastos com aquisições de alimentos da agricultura familiar. 
As diretrizes são: A primeira diretriz deve ser empregada compreendendo o uso de alimentos variados, seguros e que respeitem a cultura, as tradições e os hábitos alimentares do aluno em conformidade, inclusive, com sua faixa etária e seu estado de saúde. Outra norma diz respeito à inclusão da educação alimentar e nutricional no processo de ensino e aprendizagem, com a abordagem do tema durante as atividades letivas e o desenvolvimento de práticas saudáveis no âmbito das escolas.
4 AÇÕES EDUCATIVAS DO PNAE
Podemos entender a Educação Alimentar e Nutricional, como um conjunto de ações formativas, de prática contínua e permanente, transdisciplinar, intersetorial e multiprofissional que objetiva estimular a adoção voluntária de práticas e escolhas alimentares saudáveis que colaborem para a aprendizagem, o estado de saúde do escolar e a qualidade de vida do indivíduo. São ações que integram o PNAE. 
Devido ao aumento acentuado nos últimos anos da prevalência da obesidade em nível mundial, verificou-se a necessidade de fortalecer as estratégias de educação alimentar e nutricional, pois essas têm um papel importante em promover o conhecimento e formação de hábitos alimentares saudáveis, no intuito de atuar positivamente no estado de saúde da população, e especificamente, no âmbito do PNAE, no estado de saúde do alunado.
A alimentação, assim como a educação, é inerente à vida e é construída a partir das relações sociais e culturais, entre outras. Por essa razão, o Governo Federal assumiu a responsabilidade de promover ações de EAN, visando o enfrentamento das Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT), por meio de metas em planos interministeriais, que objetivam superar os desafios para o acesso à alimentação quantitativa e qualitativamente adequada visando atender aos objetivos de saúde, prazer e convívio social.
Fortalecer as ações de EAN significa bem mais do que fazer valer as leis vigentes. É um ato que integra saúde, alimentação e educação. A escola é um espaço de construções coletivas que oportuniza a criação de um ambiente inovador, de reflexão e transformação de hábitos alimentares saudáveis, que devem se estender ao longo da vida.
A escola é um espaço de construções coletivas que oportuniza a criação de um ambiente inovador, de reflexão e transformação de hábitos alimentares saudáveis, que devem se estender ao longo da vida.
Serão ações de educação alimentar e nutricional, dentre outras, aquelas que:
Promovam a oferta de alimentação adequada e saudável na escola;
Promovam a formação de atores;
Articulem as políticas municipais, estaduais, distritais e federais no campo da alimentação escolar;
Dinamizam o currículo das escolas, tendo por eixo temático a alimentação no ambiente escolar;
Promovam metodologias inovadoras para o trabalho pedagógico;
Favoreçam o resgate dos hábitos alimentares regionais e culturais;
Estimulem e promovam a utilização de produtos orgânicos e/ou agroecológicos e da sociobiodiversidade;
Estimulem o desenvolvimento de tecnologias sociais, voltadas para o campo da alimentação escolar. 
Podemos citar como exemplos de ações de EAN no âmbito do PNAE:
Oferta de alimentos saudáveis nas escolas.
Desenvolvimento de hortas escolares.
Inclusão do tema “alimentação saudável” no currículo escolar e no Projeto Político Pedagógico da escola.
Realização de oficinas culinárias.
Formação da comunidade escolar.
Realização de feiras, oficinas e outras atividades educativas.
Abordagem do tema em datas específicas, de acordo com o contexto local.
Adoção de material paradidático e outros recursos educativos.
REFERÊNCIAS
ftp://ftp.fnde.gov.br/web/formacao_pela_escola/modulo_pnae_conteudo.pdf. Acesso em 19 de outubro de 2018.
http://www.fnde.gov.br/programas/programas-suplementares/pnae-sobre-o-programa/pnae-sobre-o-pnae. Acesso em 20 de outubro de 2018. 
http://www.digix.com.br/entenda-a-legislacao-da-merenda-escolar-de-forma-simples/. Acesso em 20 de outubro de 2018. 
http://www.labtime.ufg.br/modulos/pnae2/mod1_uni3_sl7.html. Acesso em 21 de outubro de 2018.

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