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Nome do Experimento: Processos de Eletrização com Gerador de Van Der Graaff Objetivos: Identificar os processos de eletrização através do GERADOR DE VAN DER GRAAFF. Verificar a região de campo elétrico em torno do gerador com uma bolinha de isopor. “Carregar” eletricamente um aluno isolado e verificar as consequências da eletrização. Introdução teórica: O gerador foi desenvolvido pelo Engenheiro americano Robert Jemison Van de Graaff que, motivado por uma conferência que assistira de Marie Curie, passou a se dedicar a pesquisas no campo da Física Atômica. Uma das consequências destes estudos é a construção do gerador que leva seu nome, o qual teve aplicação direta em várias áreas do conhecimento como na medicina e na indústria. O gerador de Van de Graaff funciona através da movimentação de uma correia que é eletrizada por atrito na parte inferior do aparelho. Ao atingir a parte superior as cargas elétricas, que surgiram com o processo de eletrização, são transferidas para a superfície interna do metal, sendo então distribuídas para toda a superfície da esfera metálica, ficando carregada de cargas elétricas. Materiais Utilizados: Gerador de Van der Graaff Esfera de teste Lâmpada Fluorescente Copinho de plástico Bolinhas de isopor Papel de Seda Percevejo Linha de algodão Desenvolvimento: a) Verificar se o ambiente está climatizado, com pouca umidade no ar. Certifique-se que as mãos fiquem limpas e secas. b) Inicialmente, com o gerador desligado, aproxime a esfera de teste do mesmo e veja o que acontece. Responder a Questão 1. c) Ligue o gerador. Aproxime a esfera de teste e verifique se o gerador se encontra eletrizado. Aproxime o bulbo de vidro da lâmpada fluorescente do gerador, aproximadamente 20cm, observe o que acontece. d) Desligue o gerador e toque na cúpula com a esfera de teste. Responda as Questões 2 e 3. e) Coloque o copinho de plástico no topo da cúpula do gerador. Ligue novamente o gerador, observe o que acontece. Desligue o gerador e toque na cúpula com a esfera de teste. Responda a questão 4. f) Cole as tirinhas de papel de seda em três posições distintas: a primeira na parte inferior, a segunda na “linha do equador” e a terceira no topo da cúpula do gerador. Ligue o gerador e observe o que acontece a posição adquirida pelas fitas de papel. Desligue o gerador e toque na cúpula com a esfera de teste. Responda a questão 5. Universidade Estácio de Sá – Campus Macaé Curso: Engenharias Disciplina: Física Teórica e Experimental III Código: Turma: Professor (a): Thiago de Freitas Almeida Data de Realização: g) Descole as fitas de papel de seda. h) Pegue a linha de algodão com a bolinha e aproxime do gerador, deixando a bolinha movimentar-se livremente, mas sem encostar no gerador. Após alguns segundos, deixe a bolinha toque o gerador e observe. Desligue o gerador e toque na cúpula com a esfera de teste. Responda a questão 6 Descreva o que acontece e explique. i) Fixe o eletroscópio de folha no topo da cúpula do gerador, ligue-o e observe. Desligue o gerador e toque na cúpula com a esfera de teste. Responda a questão 7. j) Coloque um aluno de cabelos finos, lisos e secos que esteja usando um sapato fechado com solado de borracha em contato com o gerador desligado. Ligue o gerador e veja o que acontece nos cabelos desse aluno no decorrer do tempo. Responda a questão 8. Análise dos resultados: 1) Ao aproximarmos a esfera de teste do gerador desligado, percebemos que nada acontece. Pois o gerador ainda não está eletricamente carregado, desta forma tanto o gerador quanto o bastão estavam nêutron (carga nula). 2) Quando aproximamos a lâmpada a um dos polos do gerador, obtém-se uma luminosidade fraca que se estende até a metade da lâmpada onde se situa a mão da pessoa que a segura. Esse experimento mostrou que potencial elétrico gerado pela esfera carregada tem simetria radial, e consequentemente uma d.d.p.(diferença de potencial) aparece entre as extremidades que eletriza o gás no interior da lâmpada liberando energia na forma de luz. Ressalta-se que a lâmpada emite luz até o limite onde nossa mão encontra-se em contato com a lâmpada. Ou seja, quando um dos polos encostados no gerador e outro em uma fonte de aterramento, passa-se energia por dentro da lâmpada (deslocamento de elétrons, causando clarões). O processo de eletrização ocorrido nesse experimento com a lâmpada foi o de Indução. 3) A esfera de teste é colocada próximo à esfera metálica do Gerador. Há nesse momento, uma ruptura dielétrica no ar a sua volta, ocasionando o que chamamos de Descarga Elétrica. Para que aconteça uma descarga elétrica, tem-se o ar funcionando como dielétrico entre duas superfícies condutoras. Há também, considerando que a cúpula metálica está carregada positivamente e o bastão negativamente, uma diferença de potencial existente entre a cúpula e a esfera do bastão teste. Essa diferença de potencial, quando intensa o suficiente, gera, o que chamamos de ruptura dielétrica do ar. Esse fenômeno pode ser visto devido a liberação de energia em forma de fóton, e também pode ser ouvido devido um som característico, que possui a mesma origem do som que escutamos quando há trovões, porém em baixo volume. 4) Nesse caso a eletrização se deu por contato, pois o gerador fica eletricamente carregado e quando em contato com o copinho plástico, o gerador transfere para ele seus elétrons causando assim uma repulsão. 5) As fitas de papel de seda em contato com a cúpula ficaram eletricamente carregadas, causando assim a repulsão (eletrização por contato). Mesmo presa em três posições diferentes, podemos perceber que elas ficam perpendiculares a superfície da cúpula. 6) Quando aproximada da cúpula, a bolinha é atraída pela mesma. Isso se dá pelo fato da bolinha não estar carregada eletricamente e a cúpula sim. Causando uma atração (eletrização por indução). Quando a bolinha é encostada na cúpula, a mesma é carregada eletricamente causando assim a repulsão (eletrização por contato). 7) Com o eletroscópio de folha no topo da esfera, as cargas se concentraram neste, transferindo elétrons para o papel alumínio causando repulsão entre as tiras. O movimento de repulsão das tiras se deu porque nelas foram aplicadas cargas de mesmo sinal, pela forma de eletrização por contato. 8) A eletrização da pessoa por contato faz com que por indução, se acumulem nos cabelos cargas de mesmo sinal que o da esfera. Como as cargas presentes em cada fio de cabelo que fica eletrizado com cargas da mesma polaridade, que consequentemente se repelem, o que provoca o eriçamento do cabelo. Conclusão: Nesse experimento foi apresentado o princípio da distribuição das cargas de um condutor utilizando o Gerador de Van Der Graaff, concluímos então que o experimento comprovou a teoria, pois percebemos seu comportamento diante de cada mudança estabelecida através da troca de configuração e disposição dos materiais usados nos experimentos, os processos de eletrização por atrito, contato e indução foram realizados com a utilização deste instrumento, possibilitando também observar os princípios da eletrostática e de que o campo e a força elétrica influenciam na carga. Referências bibliográfica: https://www.infoescola.com/fisica/gerador-de-van-de-graaff/ https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/o-gerador-van-graaff.htm
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