Buscar

Apostila primeiros socorros e socorros urgentes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

FACULDADE UNIÃO ARARUAMA DE ENSINO 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM 
 
Professor: Jorge Souza 
Disciplina: Primeiros Socorros / Socorros Urgentes 
 
Primeiros socorros 
1- Conceitos. 
Primeiros Socorros pode ser considerado como o primeiro procedimento de cuidados, 
preservação e manutenção das condições fisiológicas vitais, permitindo também o 
controle de lesões existentes, aumentando a capacidade de sobrevida até que seja 
providenciado o serviço médico adequado ou definitivo. Atendimento Pré-Hospitalar 
pode ser considerado como o atendimento planejado, estruturado, organizado de forma 
técnica e instrumental, executando os procedimento de cuidados, preservação e 
manutenção das condições fisiológicas vitais, permitindo também o controle de lesões 
existentes, aumentando a capacidade de sobrevida até que seja providenciado o serviço 
médico no local ou encaminhamento da vítima ao serviço hospitalar definitivo. A 
definição de Atendimento Pré hospitalar informal refere-se ao “atendimento, 
organizado, fora do ambiente hospitalar”. Porém no seu contexto formalizado, legal e 
institucional, compete aos órgãos da área da saúde e de segurança pública realizar o 
APH à população em geral. 
 
 Legislações 
2- Legislações No contexto civil os primeiros socorros e o APH podem ser 
referenciados pelo artigo 135 que determina a obrigatoriedade de prestar atendimento a 
qualquer cidadão, de qualquer idade ações que garantem o socorro e a preservação da 
vida. Artigo 135: “Deixar de prestar assistência, quando possível, fazê-lo sem risco 
pessoal à criança 
abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave ou 
eminente perigo; ou não pedir nesses casos, o socorro da autoridade pública: Pena – 
Detenção, de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou multa. Parágrafo único – A pena é aumentada 
da metade, se da omissão resulta lesão corporal de natureza grave, e triplicada, se 
resulta a morte.” 
 PORTARIA Nº 2048/GM de 5 de novembro de 2002 : Regulamenta o 
atendimento das urgências e emergências. 
 PORTARIA Nº 1863/GM Em 29 de setembro de 2003: Institui a Política 
Nacional de Atenção às Urgências, a ser implantada em todas as unidades 
federadas, respeitadas as competências das três esferas de gestão. 
 PORTARIA Nº 1864/GM Em 29 de setembro de 2003: Institui o componente 
pré-hospitalar móvel da Política Nacional de Atenção às Urgências, por 
intermédio da implantação de Serviços de Atendimento Móvel de Urgência em 
municípios e regiões de todo o território brasileiro: SAMU- 192. 
 Disposições contidas no CÓDIGO PENAL BRASILEIRO: Parte especial - 
Título I (dos crimes contra a pessoas) - Capitulo III (da periclitação da vida e da 
saúde - Arts. 130 a 136) Omissão de socorro Arts. 135 - Deixar de prestar 
assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou 
extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e 
iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade 
pública:Pena - detenção, de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou multa. Parágrafo único - 
A pena é aumentada de metade, se da imissão resulta lesão corporal de natureza 
grave, e triplicada, se resulta a morte. 
 Negligência: Age o com negligência quando deixa de praticar atos ou não 
determina atendimento compatível com o recomendado pela ciência médica em 
relação ao estado médico do paciente. 
 Imprudência: Ato de agir perigosamente, com falta de moderação ou precaução 
– Temeridade. 
 Imperícia Falta de experiência ou conhecimentos práticos necessários ao 
exercício de sua profissão, inábil. 
 
Emergências e Urgências 
Urgência É um fato onde uma providência corretiva deve ser tomada tão logo seja 
possível. Ex: Fraturas sem hemorragias, entorse, luxações entre outros. Emergência 
É um fato que não pode aguardar nenhum período para que seja tomada a devida 
providência corretiva, geralmente existe risco de morte. Esta palavra vem do verbo 
“urgir” que tem sentido de “não aceita demora”: O tempo urge, não importa o que 
você faça para tentar pará-lo. Ex: PCR, Hemorragias, afogamento dentre outros. 
Para o Conselho Federal de Medicina, Resolução CFM N° 1451/95 Parágrafo 
Primeiro, define-se por URGÊNCIA a ocorrência imprevista de agravo à saúde com 
ou sem risco potencial de vida, cujo portador necessita de assistência médica 
imediata. Parágrafo Segundo define-se por EMERGÊNCIA a constatação médica 
de condições de agravo à saúde que impliquem em risco iminente de vida (risco de 
morte) ou sofrimento intenso, exigindo portanto, tratamento médico imediato. 
Note que as ambulâncias têm a palavra emergência, não urgência. 
 
Protocolo de ITLS 
Protocolos de urgências e emergências tem por objetivo descrever condutas 
assertivas para um atendimento sistemático . Os protocolos tem por finaldade 
seguir etapas evitando erros e agilizando um atendimento rápido e eficaz, com 
práticas de técnicas voltadas para preservação da vida. 
 
O ABC do trauma contínua dentro do protocolo, orientando os socorristas nas condutas que 
envolvem emergências, exceto nos casos de Parada cardio-respiratória (PCR), devendo 
 socorrista seguir as diretrizes inerentes ao ACE (Atendimento Cardiovascular de 
Emergência), protocolo estabelecidos pelo ILCOR (International Liaison Committee on 
Resuscitation) e AHA (American Heart Association). Vale salientar que as recomendações 
desse novo protocolo deverão ser aplicadas apenas em caso de vítima com PCR. 
 
 
 
 
Houve modificação nas compressões torácicas, que agora devem ser feitas em uma 
frequência de 100 a 120 /min;
Também foi mudada a profundidade da compressão torácica em um adulto médio, que 
deve ser em torno de 5cm, evitando ultrapassar 6cm
crianças; 
Para garantir o retorno do tórax após cada compressão o socorrista não deve apoiar
no tórax entre as compressões;
A meta em termos de minimizar as interrupções é garantir que as compressões torácicas 
ocorram em ao menos 60% do tempo da RCP. Isso significa evitar interromper as 
compressões por mais de 10 segundos;
 
Afogamento 
O afogamento ocorre, em geral, por asfixia em virtude da aspiração de líquido, que 
obstrui as vias aéreas e é responsável por alterações nas trocas gasosas, que levam à 
hipoxemia (insuficiência das taxas de oxigênio no sangue) e acidose metabólica. A 
asfixia pode ser provocada inicialmente por laringoespasmo, quando a pessoa, diante de 
uma situação de afogamento, prende a respiração e debate
até que, não conseguindo permanecer sem respirar, involuntariamente aspira grande 
compressões torácicas, que agora devem ser feitas em uma 
frequência de 100 a 120 /min; 
profundidade da compressão torácica em um adulto médio, que 
deve ser em torno de 5cm, evitando ultrapassar 6cm e de 2 a 3 cm em recém natos e 
Para garantir o retorno do tórax após cada compressão o socorrista não deve apoiar
compressões; 
A meta em termos de minimizar as interrupções é garantir que as compressões torácicas 
ocorram em ao menos 60% do tempo da RCP. Isso significa evitar interromper as 
compressões por mais de 10 segundos; 
O afogamento ocorre, em geral, por asfixia em virtude da aspiração de líquido, que 
obstrui as vias aéreas e é responsável por alterações nas trocas gasosas, que levam à 
hipoxemia (insuficiência das taxas de oxigênio no sangue) e acidose metabólica. A 
ia pode ser provocada inicialmente por laringoespasmo, quando a pessoa, diante de 
uma situação de afogamento, prende a respiração e debate-se de maneira descoordenada 
até que, não conseguindo permanecer sem respirar, involuntariamente aspira grande 
 
compressões torácicas, que agora devem ser feitas em uma 
profundidadeda compressão torácica em um adulto médio, que 
e de 2 a 3 cm em recém natos e 
Para garantir o retorno do tórax após cada compressão o socorrista não deve apoiar-se 
A meta em termos de minimizar as interrupções é garantir que as compressões torácicas 
ocorram em ao menos 60% do tempo da RCP. Isso significa evitar interromper as 
O afogamento ocorre, em geral, por asfixia em virtude da aspiração de líquido, que 
obstrui as vias aéreas e é responsável por alterações nas trocas gasosas, que levam à 
hipoxemia (insuficiência das taxas de oxigênio no sangue) e acidose metabólica. A 
ia pode ser provocada inicialmente por laringoespasmo, quando a pessoa, diante de 
se de maneira descoordenada 
até que, não conseguindo permanecer sem respirar, involuntariamente aspira grande 
quantidade de líquido e encharca os pulmões. Em 10% a 15% dos casos de afogamento, 
o espasmo é tão violento que impede a entrada não só de água, mas também de ar. 
Afogamento primário – é considerado um trauma provocado por uma situação 
inesperada que foge ao controle da pessoa. Sabendo ou não nadar, ela pode ser arrastada 
pela correnteza, por exemplo; Afogamento secundário – ocorre como consequência do 
consumo de drogas, especialmente de álcool (o álcool é a principal causa de morte por 
afogamento em adultos), crises agudas de doenças, como infarto do miocárdio, AVC e 
convulsões. Pode ocorrer também em razão de traumatismos cranianos e de coluna 
decorrentes de mergulho em águas rasas, hiperventilação voluntária antes dos 
mergulhos livres, doença da descompressão nos mergulhos profundos, hipotermia e 
exaustão. É importante considerar como causa de afogamento secundário a “síndrome 
de imersão”, popularmente conhecida como choque térmico. Ela pode ser desencadeada 
pela imersão em água com temperatura muito abaixo da temperatura do corpo da pessoa 
que mergulha. Causas e tipos Os sintomas variam de acordo com a gravidade do caso, e 
estão associados ao tempo de submersão, à temperatura da água, ao volume ingerido e 
ao comprometimento pulmonar. 
O paciente pode perder a consciência ou não. Quando consciente, dá sinais de agitação. 
Náuseas, vômitos, distensão abdominal, dor de cabeça e no peito, hipotermia, espuma 
rosada na boca e no nariz indicativa de edema pulmonar, sibilos, queda da pressão 
arterial, apneia e parada cardiorrespiratória são outros sintomas possíveis. Os 
afogamentos podem ser classificados clinicamente em diferentes graus segundo a 
condição de insuficiência respiratória e, em geral, exigem internação hospitalar. No 
entanto, as manobras de (RCP) para combater a hipoxemia (insuficiência de oxigênio no 
sangue) devem começar imediatamente no local do acidente, porque são essenciais para 
a recuperação e sobrevida do paciente. Logo depois do resgate, portanto, é fundamental 
retirar as roupas molhadas da vítima, elevar sua temperatura corporal se apresentar 
hipotermia, devemos aquecer as vítimas de afogamento e proteger a coluna cervical 
quando houver suspeita de lesão. 
 
Queimaduras 
As queimaduras são lesões decorrentes de agentes (tais como a energia térmica, química 
ou elétrica) capazes de produzir calor excessivo que danifica os tecidos corporais e 
acarreta a morte celular. Tais agravos podem ser classificados como queimaduras de 
primeiro grau, de segundo grau ou de terceiro grau. Esta classificação é feita tendo-se 
em vista a profundidade do local atingido. Por sua vez, o cálculo da extensão do agravo 
é classificado de acordo com a idade. Nestes casos, normalmente utiliza-se a conhecida 
regra dos nove, criada por Wallace e Pulaski, que leva em conta a extensão atingida, a 
chamada superfície corporal queimada (SCQ). Para superfícies corporais de pouca 
extensão ou que atinjam apenas partes dos segmentos corporais, utiliza-se para o cálculo 
da área queimada o tamanho da palma da mão (incluindo os dedos) do paciente, o que é 
tido como o equivalente a 1% da SCQ. A avaliação da extensão da queimadura, em 
conjunto com a profundidade, a eventual lesão inalatória, o politrauma e outros fatores 
determinarão a gravidade do paciente. 
 
 
O processo de reparação tecidual do queimado dependerá de vários fatores, entre eles a 
extensão local e a profundidade da lesão. A queimadura também afeta o sistema 
imunológico da vítima, o que acarreta repercussões sistêmicas importantes, com 
consequências sobre o quadro clínico geral do paciente. Entre os órgãos atingidos pelas 
queimaduras, a pele é a mais frequentemente afetada. Considerada o maior órgão do 
corpo humano, a pele é a parte do organismo que recobre e resguarda a superfície 
corporal, tendo algumas funções, tais como controlar a perda de água e proteger o corpo 
contra atritos. A pele desempenha também um papel importante na manutenção da 
temperatura geral do corpo, devido à ação das glândulas sudoríparas e dos capilares 
sanguíneos nela encontrados. A pele forma uma barreira protetora contra a atuação de 
agentes físicos, químicos ou bacterianos sobre os tecidos mais profundos do organismo. 
Além disso, a pele é composta por camadas que detectam as diferentes sensações 
corporais, como o sentido do tato, a temperatura e a dor. As camadas que compõem a 
pele são a epiderme e a derme. De igual forma, existem ainda na pele vários anexos, 
como as glândulas sebáceas e os folículos pilosos. Na fase aguda do tratamento da 
queimadura, vários órgãos são afetados em intensidade variável, dependendo do caso. 
Classificações: 
 
Profundidade da Queimadura: 
 Primeiro Grau (espessura superficial) - solar. Afeta somente epiderme, sem 
formar bolhas; Vermelhidão, dor, edema, descamam 4-6 dias. 
 Segundo Grau (espessura parcial- superficial e profunda). Afeta epiderme e 
derme, com bolhas ou flictenas; Base da bolha rósea, úmida, dolorosa (superf.); 
Base da bolha branca, seca, indolor (profunda); Restauração das lesões entre 7 e 
21 dias. 
 Terceiro Grau (espessura total). Indolor. Placa esbranquiçada ou enegrecida; 
Textura coreácea. Não reepitelizam, necessitam de enxertia de pele. 
Tratamento Imediato de Emergência 
Solicitar ajuda; Interromper o processo de queimadura; Remover roupas, jóias, anéis, 
piercing, próteses; Cobrir as lesões com tecido limpo; Manter temperatura corpórea Se 
necessário iniciar RCP. 
 
Mal Súbito 
É a perda abrupta e transitória da consciência e do tônus postural (da capacidade de 
ficar em pé), seguida de recuperação rápida e completa. O mal súbito pode ser definido 
como qualquer ocorrência repentina da perda da estabilidade hemodinâmica e/ou 
neurológica de um indivíduo. Alguns quadros clínicos como: Síncope, desmaio, 
hipoglicemia, vertigem, convulsão, dentre outros, podem ter sua definição e notificação 
como mal súbito. Na maior parte dos casos, os desmaios ocorrem por causa da 
diminuição do fluxo sanguíneo no cérebro. De modo geral, costumam ser de curta 
duração e bom prognóstico. Trata-se de um evento clínico comum, que atinge mais as 
pessoas idosas, os portadores de cardiopatias e as mulheres jovens. O problema é que, 
na queda associada ao desmaio, com frequencia as pessoas podem sofrer traumatismos e 
fraturas ósseas. A perda de consciência em si não é uma doença, mas pode ser 
manifestação de inúmeras alterações orgânicas. 
 
Convulções 
Convulsão é um distúrbio que se caracteriza pela contratura muscular involuntária de 
todo o corpo ou de parte dele, provocada por aumento excessivo da atividade elétrica 
em determinadas áreas cerebrais. As convulsões podem ser de dois tipos: parciais, ou 
focais, quando apenas uma parte do hemisfério cerebral é atingida por uma descarga de 
impulsos elétricos desorganizados, ou generalizadas, quando os dois hemisférios 
cerebrais são afetados.Emoções intensas, exercícios vigorosos, determinados ruídos, músicas, odores ou luzes 
fortes podem funcionar como gatilhos das crises. Outras condições vão desde febre 
alta, falta de sono, menstruação e estresse. Em alguns casos, não é possível identificar a 
causa da convulsão. Nos outros, entre as causas prováveis, podemos destacar: 
1) febre alta em crianças com menos de cinco anos; 
2) doenças como meningites, encefalites, tétano, tumores cerebrais, infecção pelo HIV, 
epilepsia, etc; 
3) traumas cranianos; 
4) abstinência após uso prolongado de álcool e de outras drogas, ou efeito colateral de 
alguns medicamentos; 
5) distúrbios metabólicos, como hipoglicemia, diabetes, insuficiência renal, etc; 
6) falta de oxigenação no cérebro. 
 
Diante de um quadro de convulsão: 
Deite a pessoa de lado para que não engasgue com a própria saliva ou vômito; 
Remova todos os objetos ao redor que ofereçam risco de machucá-la; 
Afrouxe-lhe as roupas; 
Erga o queixo para facilitar a passagem do ar; 
Não introduza nenhum objeto na boca nem tente puxar a língua para fora; 
Leve a pessoa a um serviço de saúde tão logo a convulsão tenha passado. 
 
Engasgamento / Bloqueio das V.A.S. 
Obstrução das vias aéreas é um bloqueio, isto pode parcialmente ou completamente 
impedir que o ar que atinge os pulmões. Alguns obstrução das vias aéreas são 
emergências que ameaçam a vida. Requerem atenção médica imediata para prevenir a 
morte. 
O tratamento requer inspeção das VAS; 
Retirada de próteses e objetos, varredura digital e manoba de Heimlich. 
 
 
 
Envenenamento e Intoxicação 
São reações causadas no organismo por ingestão ou contato com substâncias 
prejudiciais que, dependendo da quantidade e da forma como foram introduzidas no 
organismo, podem trazer consequências temporárias ou permanentes. Em geral, 
as intoxicações e envenenamentos são causados por acidentes domésticos ou de 
trabalho, ingestão excessiva de álcool ou alimentos fora de condições de consumo ou 
mesmo tentativas de suicídios. 
Classificar os sintomas de alguém que sofre intoxicação e envenenamento é um tanto 
complexo, uma vez que varia de acordo com o tipo de substância com a qual a vítima 
teve contato; entretanto, há alguns tipos de sintomas notáveis na maioria dos casos, que 
são: 
 Náuseas e/ou vômitos; 
 Palidez; 
 Semiconsciência, ou inconsciência; 
 Suor excessivo e frio; 
 Queimaduras; 
 Estado de choque. 
Normalmente, a pessoa intoxicada apresenta suor excessivo, dores abdominais 
agudas, vômito e náuseas, desmaios e possíveis delírios. Deve-se proceder da seguinte 
forma: 
 Chamar previamente o socorro especializado; 
 Verificar os sinais vitais; 
 Manter a vítima aquecida e de maneira confortável; 
 Procurar saber o máximo de informações possíveis sobre a origem 
da intoxicação alimentar, como por exemplo, que tipo de alimento a pessoa ingeriu; 
 Deve ser um tratamento realizado por profissionais, sendo indispensável 
a locomoção a uma unidade de saúde. 
 Não oferecer nada para pessoa ingerir, nem mesmo água, uma vez que 
pode ocorrer interação química. 
 Sempre que possível portar a fonte causadora da intoxicação, como 
frascos e blister de medicamentos. 
 Não induzir ao vômito, pois poderar gerar queimaduras esofageanas. 
 
ANIMAIS PEÇONHENTOS 
Os tipos de ataques mais comuns em seres humanos resultantes em mordidas são os de 
cães e gatos, não sendo excluídos os fatos de mordidas de animais selvagens, como 
cobras e roedores, que normalmente são mais graves devido ao maior risco de infecção 
e à peçonha de animais como algumas cobras. Os problemas acarretados em ataques de 
mordedura de animais podem incluir, dentre outras coisas: 
 Raiva, que é uma infecção causada por vírus e ataca o sistema nervoso; 
 Intoxicação por veneno, que pode ser causada no ataque de cobras ou 
outros animais peçonhentos; 
 Hemorragias; 
 Infecções por bactérias; 
 Reações alérgicas; 
 Tétano, que é causada em decorrência da liberação de uma toxina no 
organismo. 
Procedimentos: 
 Solicitar apoio especializado; 
 Acalmar a vítima; 
 Lavar o ferimento com água corrente e sabão neutro por pelo menos 
cinco minutos; 
 Comprimir hemorragias 
 Cobrir com pano limpo ou uma compressa esterilizada o ferimento; 
 Certificar-se de que o cão é vacinado; 
 Encaminhar o mais rápido possível a vítima a uma unidade de saúde, 
visto o grande risco infeccioso de uma mordedura causada por ratos. 
 
Cobras e escorpiões: 
 Coloque-a numa posição onde o local da mordida esteja abaixo do nível 
do coração, evitando que o veneno se espalhe com mais rapidez; 
 É necessário monitorar os sinais vitais da vítima, tais como pulsação, 
respiração, febre e, se houver sinais de estado de choque, tome os procedimentos 
necessários, tais como manter a vítima aquecida e com os pés levantados cerca de 30 cm 
do chão. 
 Em casos de PCR, realizar manobra de RCP. 
HEMORRAGIAS: Hemorragias são todos os tipos de derramamento de sangue do 
organismo humano para fora dos vasos sanguíneos. O sangue tem uma função vital e 
fundamental no organismo, além de transportar os nutrientes e o oxigênio para as 
células. Também leva o gás carbônico e outros resíduos e substâncias para os órgãos 
excretores do corpo. 
Uma hemorragia com muita perda de sangue não devidamente tratada pode levar 
a vítima a um estado de choque e, posteriormente, a óbito. Já em casos de 
hemorragias de menor proporção, pode trazer um quadro de anemia (falta de nutrientes, 
e baixa quantidade de glóbulos vermelhos no sangue). 
 Hemorragia externa: É o tipo de sangramento exterior ao corpo, ou 
seja, que é facilmente visível. Pode ocorrer em camadas superficiais da pele por corte ou 
perfurações, ou mesmo atingindo áreas mais profundas através de aberturas ou orifícios 
gerados por traumas. 
 Hemorragia interna: A hemorragia interna se dá nas camadas mais 
profundas do organismo com músculos ou mesmo órgão internos. Ela pode ser oculta 
ou exteriorizar-se através de algum hematoma (mancha arroxeada) na região da 
hemorragia. A hemorragia interna costuma ser mais grave pelo fato de na maioria dos 
casos ser “invisível”, o que dificulta sabermos a dimensão e a extensão das lesões, 
nestes casos um exame e busca de sinais e sintomais são essenciais para o diagnóstico. 
As hemorragias ainda têm um outro tipo de classificação que se dá quanto ao 
tipo de vaso sanguíneo rompido. 
 Hemorragia arterial, quando uma artéria é rompida ou cortada e o 
sangramento ocorre em jatos intermitentes, na mesma pulsação das palpitações 
cardíacas. O sangue nesse tipo de hemorragia, apresenta uma coloração vermelha clara e 
brilhante. Costuma ser mais grave por ter uma perda mais rápida de sangue, levando a 
morte se não controlada rapidamente. 
 Hemorragia venosa é o sangramento que se dá em decorrência do 
rompimento ou corte de uma veia, e tem uma coloração vermelha escura, típica de um 
sangue rico em gás carbônico, tem um fluxo contínuo e mais lento que o da hemorragia 
arterial. 
 Hemorragia capilar é um sangramento lento e com menos volume de 
sangue, que ocorre nos vasos capilares (encontrados na extremidade interna da pele) e é 
observado em arranhões e pequenos cortes superficiais. 
 
 
SINAIS E SINTOMAS 
 Um estado de ansiedade; 
 Observa-se o pulso fraco; 
 Sede excessiva; 
 Suor excessivo; 
 Taquicardia (batimentos muito acelerados do coração); 
 Respiração rápida. Quando se perde de 30 a 50% do sangue no 
organismo: 
 Taquicardia; 
 Semiconsciência; 
 Hipotensão 
 Estado de choque (hipovolêmico). 
PROCEDIMENTOS 
 Manter e transmitir a calma diante da situação, passandoà vítima 
confiança; 
 Utilize luvas e ou materiais impermeáveis para bioproteção; 
 Evite ao máximo contato com líquidos corpóreos; 
 Deite a pessoa em posição horizontal, pois facilita a circulação sanguínea 
entre o coração e o cérebro; 
 Aplique sobre o corte, perfuração ou ferimento, uma compressa com 
gaze, ou um pano limpo, fazendo uma pressão firme sobre o local com uma ou com as 
duas mãos, ou mesmo com um dedo no local do ferimento; 
 Se o pano ou gaze ficar encharcado com sangue, este não deve ser 
trocado, mas mantido no lugar e colocado outro por cima, para não interromper o 
processo de coagulação do sangue que está sendo contido; 
 Continuar a compressão até que a hemorragia pare; 
 Em seguida, faça uma ligadura compressiva (que é um curativo bem 
preso e com certa pressão sobre a região afetada) no local da hemorragia; 
 Durante todo esse processo, deve-se manter a vítima calma e acordada, 
não dar nada para comer ou para beber e mantê-la aquecida; 
 Transporte o mais rápido para apoio especializados para reposição 
volêmica e fechamento do ponto hemorrágico. 
 
 
ESTADOS DE CHOQUE: É um estado de “semiconsciência” em que a pessoa 
apresenta palidez de face; visão turva ou escurecida; suor frio; vertigem; pulso 
rápido, porém fraco; calafrios; náuseas ou vômitos; respiração curta e superficial. 
O Estado de Choque caracteriza-se pela diminuição do fluxo sangüíneo com deficiente 
oxigenação dos órgãos vitais. Estado de Choque tem como principais causas: 
hemorragias interna ou externa, fraturas e infecções graves, distúrbios circulatórios, 
queimaduras extensas, choques elétricos, enveenamentos, permanência por longo tempo 
em extremos de calor e frio. No estado de choque o indivíduo tem uma queda brusca 
da pressão arterial e pode levar rapidamente o indivíduo a óbito caso não sejam 
adotadas as técnicas adequadas em tempo hábil. 
CHOQUE CARDIOGÊNICO 
 O choque cardiogênico é um estado no qual o coração, subitamente enfraquecido, não é 
capaz de bombear sangue suficiente para as necessidades do corpo. Essa condição é 
uma emergência médica, que é fatal se não for tratada imediatamente. A causa mais 
comum do choque cardiogênico é dano ao músculo cardíaco em decorrência de ataque 
cardíaco. Porém, nem todos que têm ataque cardíaco desenvolvem choque cardiogênico. 
Sinais e Sintomas 
* Confusão. 
* Perda de consciência. 
* Batimento cardíaco subitamente rápido. 
* Sudorese. 
* Pele pálida. 
* Pulso fraco. 
* Respiração rápida. 
* Urinação diminuída ou interrompida. 
* Mãos e pés frios. 
PROCEDIMENTOS 
 Manter e transmitir a calma diante da situação, passando à vítima 
confiança; Solicitar apoio especializado o mais breve possível. 
Utilize luvas e ou materiais impermeáveis para bioproteção; 
 Evite ao máximo contato com líquidos corpóreos; 
 Deite a pessoa em posição horizontal, pois facilita a circulação sanguínea 
entre o coração e o cérebro; 
 Manter VAS permeáveis; 
 Realizar manobra de RCP em casos de PCR. 
CHOQUE HIPOVOLÊMICO 
O choque hipovolêmico, também chamado de choque hemorrágico, é um quadro 
potencialmente letal que ocorre quando uma pessoa perde mais de 20% (um quinto) do 
sangue ou fluido corporal. Com esta perda grave de fluidos, o coração não consegue 
bombear sangue suficiente para o corpo. O choque hipovolêmico pode causar a falência 
de muitos órgãos. 
CAUSAS 
 Hemorragia causada por cortes ou ferimentos; 
 Hemorragia de contusões traumáticas causadas por acidentes ou atividade 
convulsiva; 
 Hemorragia interna do trato gastrointestinal, Fígado, Baço, Ruptura da área 
onde ocorreu gravidez ectópica e ou rompimento ou selocamento de qualquer 
orgão. 
SINAIS E SINTOMAS 
 Um estado de ansiedade; 
 Observa-se o pulso fraco; 
 Sede excessiva; 
 Suor excessivo; 
 Taquicardia (batimentos muito acelerados do coração); 
 Respiração rápida. Quando se perde de 30 a 50% do sangue no 
organismo: 
 Taquicardia; 
 Semiconsciência; 
 Hipotensão 
 PCR 
PROCEDIMENTOS 
 Manter e transmitir a calma diante da situação, passando à vítima 
confiança; 
 Utilize luvas e ou materiais impermeáveis para bioproteção; 
 Evite ao máximo contato com líquidos corpóreos; 
 Deite a pessoa em posição horizontal, pois facilita a circulação sanguínea 
entre o coração e o cérebro; 
 Aplique sobre o corte, perfuração ou ferimento, uma compressa com 
gaze, ou um pano limpo, fazendo uma pressão firme sobre o local com uma ou com as 
duas mãos, ou mesmo com um dedo no local do ferimento; 
 Se o pano ou gaze ficar encharcado com sangue, este não deve ser 
trocado, mas mantido no lugar e colocado outro por cima, para não interromper o 
processo de coagulação do sangue que está sendo contido; 
 Continuar a compressão até que a hemorragia pare; 
 Em seguida, faça uma ligadura compressiva (que é um curativo bem 
preso e com certa pressão sobre a região afetada) no local da hemorragia; 
 Durante todo esse processo, deve-se manter a vítima calma e acordada, 
não dar nada para comer ou para beber e mantê-la aquecida; 
 Transporte o mais rápido para apoio especializados para reposição 
volêmica e fechamento do ponto hemorrágico; 
 Identificação das hemorragias internas. (Exames de imagens). 
CHOQUE NEUROGÊNICO 
É o resultado da cessação abrupta dos impulsos simpáticos com origem no 
Sistema Nervoso Central, que ocasiona a perda do tônus vascular, pode ter 
um período prolongado (lesão da medula espinhal) ou breve (síncope ou desmaio). 
Causas 
 Perda de controle autonômico por: 
 Lesões medulares 
Trauma Raquimedular 
Traumatismo Craniano 
Anestesia regional 
Lesão do sistema nervoso 
Uso de drogas e ainda, estados de hipoglicemia 
Efeito depressor de medicamentos 
Sinais e sintomas 
Alerta, orientado e lúcido, porém sem reflexos 
 Bradicardia ; 
 Hipotensão; Arreflexia (paralisia); 
 Enchimento capilar normal 
 Coloração da pele rosada; 
 Temperatura da pele - Quente e seca; 
 Priaprismo (Ereção) 
 Sangramento Ouvidos e Narinas 
Procedimentos 
 Acalmar o paciente e mante-lo aquecido; 
 Verificar os sinais vitais; 
 Monitorar Sinais Clinicos de TRM ; 
Avaliar padrão respiratório (15 a 21 Resppiração por minutos adulto, crianças de 
18 a 25); 
 Observar as funções cardiovasculares e neurológicas do paciente; 
 Prevenir instabilidade cardiovascular; 
Ter cuidado ao posicionar o paciente evitando movimentos bruscos; 
 Se necessário iniciar RCP. 
CHOQUE SÉPTICO 
É uma condição grave sendo consequência da septicemia, ou seja, uma infecção 
generalizada. No choque séptico as toxinas liberadas pelas bactérias provocam uma 
inflamação descontrolada no organismo paralisando o fígado, os rins, os pulmões ficam 
cheios de água dificultando a respiração, o coração se torna fraco para bombear o 
sangue ao resto do corpo e caso não sejam tomadas medidas urgentes para reverter o 
quadro, o paciente entra em falência múltipla de órgãos e óbito. 
Os seis principais fenômenos que determinam a falência múltipla de órgãos, 
indispensáveis para a sobrevivência: neurológico, cardiovascular, renal, hepático, 
pulmonar e coagulação. No choque séptico, o sistema de coagulação sanguínea também 
pode ficar descontrolado. 
Identificação e tratamento em ambiente hospitalar com uso se antimicrobiano de amplo 
aspecto e tratamento médico invasivo. 
CHOQUE ANAFILÁTICO 
A anafilaxia é uma reação alérgica intensa e potencialmente fatal, que tem início súbito 
e evolução rápida. A reação anafilática pode ser desencadeada por vários fatores, 
alimentos, medicamentos e picadas de insetos são os mais comuns. Definido como um 
colapso circulatório provocado por uma intensa reação alérgicae liberação de histamina 
em grande quantidade na corrente sanguinea. 
Sinais e sintomas 
 Urticária: é uma erupção cutânea, muito pruriginosa, caracterizada por 
placas avermelhadas distribuídas pelo corpo 
 Angioedema: Inchaço da pele ou mucosa. Os mais comuns são os 
edemas em volta dos olhos, nos lábios, na língua. O mais perigoso é o edema da laringe, 
também conhecido como edema de glote. 
Procedimentos 
 Solicitar o mais breve possível apoio especializados, casos de choque 
anafiláticos necessitam de intervenção medicamentosa; 
 Manter VAS permeáveis; 
 Prevenir instabilidade cardiovascular; 
Ter cuidado ao posicionar o paciente evitando movimentos bruscos; 
 Manter a pessoa com o tórax elevado; 
 Se necessário iniciar RCP. 
FRATURAS 
É o rompimento ou quebra dos ossos, causados por algum impacto e/ou trauma de força 
considerável. Fraturas são comuns de acontecerem em acidentes que envolvam 
automóveis, quedas de determinadas alturas, ou em alguns casos, pesos que atinjam os 
pés ou as mãos. Dependendo do grau da lesão nos ossos, a fratura pode ser classificada 
como exposta, tipo de fratura de maior intensidade, quando há risco de infecção no 
local, pois o osso rompe a pele e causa sangramento, e a de menor intensidade, a fratura 
fechada, considerada uma trinca no osso, em que exista apenas uma fenda, e não 
propriamente uma fratura. 
 FECHADA 
 EXPOSTA 
Tratamento: 
Colocar a vítima em posição confortável
 Expor o local: cortar ou remover as roupas
Controlar hemorragias e cobrir feridas antes
Providenciar remoção da vítima
Para imobilização usar madeiras, tábuas, jornais, revistas, panos.....
Não fazer massagem no local
Não tentar colocar o osso “no lugar”
 
LUXAÇÃO, ENTORSE E CONTUSÃO
LUXAÇÃO: É o deslocamento da qualquer articulação (famosa "junta") do corpo e 
pode acontecer em qualquer articulação do corpo, dependendo do tipo de trauma que a 
causa: quadril, articulações dos dedos, cotovelo, joelho, tornozelo e até na coluna.
 
ENTORSE: O próprio nome diz 
"deslocamento" e muito menos uma luxação como muita gente pensa. Ocorre 
geralmente por traumas torcionais diretos e leves em que a articulação sai um 
pouquinho do lugar mas ela retorna ("reduz") ao
que envolvem a articulação são lesadas de modo mais leve, embora possa haver entorses 
graves em que possa haver rompimento de ligamentos.
EXPOSTA 
 
r a vítima em posição confortável 
xpor o local: cortar ou remover as roupas 
ontrolar hemorragias e cobrir feridas antes de imobilizar 
rovidenciar remoção da vítima 
ara imobilização usar madeiras, tábuas, jornais, revistas, panos.....
ão fazer massagem no local, não amarrar no local da fratura
ão tentar colocar o osso “no lugar” 
LUXAÇÃO, ENTORSE E CONTUSÃO 
o deslocamento da qualquer articulação (famosa "junta") do corpo e 
pode acontecer em qualquer articulação do corpo, dependendo do tipo de trauma que a 
causa: quadril, articulações dos dedos, cotovelo, joelho, tornozelo e até na coluna.
próprio nome diz - é uma torção da articulação 
"deslocamento" e muito menos uma luxação como muita gente pensa. Ocorre 
geralmente por traumas torcionais diretos e leves em que a articulação sai um 
pouquinho do lugar mas ela retorna ("reduz") ao lugar na mesma hora, e as estruturas 
que envolvem a articulação são lesadas de modo mais leve, embora possa haver entorses 
graves em que possa haver rompimento de ligamentos. 
ara imobilização usar madeiras, tábuas, jornais, revistas, panos..... 
não amarrar no local da fratura 
o deslocamento da qualquer articulação (famosa "junta") do corpo e 
pode acontecer em qualquer articulação do corpo, dependendo do tipo de trauma que a 
causa: quadril, articulações dos dedos, cotovelo, joelho, tornozelo e até na coluna. 
é uma torção da articulação - e não um 
"deslocamento" e muito menos uma luxação como muita gente pensa. Ocorre 
geralmente por traumas torcionais diretos e leves em que a articulação sai um 
lugar na mesma hora, e as estruturas 
que envolvem a articulação são lesadas de modo mais leve, embora possa haver entorses 
 
 
CONTUSÃO: É uma lesão causada por uma "pancada", por um trauma direto em 
qualquer região - não necessariamente em uma articulação. Ela causa lesão de graus 
variáveis das partes moles e pode ocasionar dor, inchaço, inflamação, aumento da 
temperatura local e formação de hematoma (assunto a ser abordado mais a frente). 
 
É muito comum ouvirmos a expressão “foi só uma luxação”… Mas essa afirmação está 
errada! Luxação é uma lesão grave, onde ocorre um deslocamento de uma articulação, 
ou seja, necessita que o médico realize uma intervenção colocando novamente a 
articulação na posição normal. Em alguns casos podendo até ser necessário cirurgia. 
Entorse como o nome já diz é quando ocorre um mecanismo de torção da articulação 
que volta a sua posição original. Contusão nada mais é do que o trauma direto, uma 
“pancada” 
TRATAMENTO 
Tratar como se houvesse fratura: 
 imobilizar a área traumatizada sem deslocamento do membro fraturado 
Não fazer massagem no local 
Providenciar transporte 
 
ACIDENTES OCULAR 
Lavar o olho com a água ou soro fisiológico, em abundância 
Não remover corpo estranho 
Proteger o olho 
Transportar a vítima para atendimento médico
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA 
Define-se como parada cardiorrespiratória (PCR) a interrupção súbita e brusca da 
circulação sistêmica e ou da respiração. Iniciar prontamente as manobras de 
reanimação, antes mesmo da chegada da equipe de suporte avançado aumenta a chance 
de sobrevida e evita sequelas pós
Solicite ajuda e aja rápido
 Verifique se há objeto obstruindo a boca ou garganta
 PCR confirmada pelo pulso carotídeo e ausencia de respiração
 Se possível instalar DEA 
 Inicie rapidamente as compressões cardíaca 30 x 2, com foco nas 
massagens 
 Mantenha a vítima aquecida remova a vítima quando for absolutamente 
necessário e a respiração voltar ao normal.
 
SINAIS 
Ausência de pulsação 
Inconsciência 
Parada dos movimentos respiratórios ( ver, ouvir, sentir)
Transportar a vítima para atendimento médico 
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA 
se como parada cardiorrespiratória (PCR) a interrupção súbita e brusca da 
circulação sistêmica e ou da respiração. Iniciar prontamente as manobras de 
, antes mesmo da chegada da equipe de suporte avançado aumenta a chance 
de sobrevida e evita sequelas pós-PCR. 
Solicite ajuda e aja rápido 
Verifique se há objeto obstruindo a boca ou garganta 
PCR confirmada pelo pulso carotídeo e ausencia de respiração
Se possível instalar DEA 
Inicie rapidamente as compressões cardíaca 30 x 2, com foco nas 
 
Mantenha a vítima aquecida remova a vítima quando for absolutamente 
necessário e a respiração voltar ao normal. 
Ausência de pulsação 
Parada dos movimentos respiratórios ( ver, ouvir, sentir) 
se como parada cardiorrespiratória (PCR) a interrupção súbita e brusca da 
circulação sistêmica e ou da respiração. Iniciar prontamente as manobras de 
, antes mesmo da chegada da equipe de suporte avançado aumenta a chance 
PCR confirmada pelo pulso carotídeo e ausencia de respiração 
Inicie rapidamente as compressões cardíaca 30 x 2, com foco nas 
Mantenha a vítima aquecida remova a vítima quando for absolutamente 
 
 
 
Traumatismos Cranioencefálico (TCE) 
O TCE é uma das causas mais frequentes e importantes de morbidade e 
mortalidade no mundo, incluindo o Brasil, e constitui qualquer trauma, agressão que 
acarrete lesão anatômica ou comprometimento funcional do couro cabeludo, crânio, 
meninges ou encéfalo. (AMERICAN SPEECH-HEARING-LANGUAGE ASSOCIATION, 
2002; PEACH, 2004; SELLARS; HUGHES; LANGHORNE, 2005).A incidência de TCE é maior para homens que para mulheres. Mais de 50% dos 
pacientes com TCE está entre as idades de 15 e 24 anos.Alteração na função encefálica 
manifestada como confusão, alteração do nível de consciência, convulsão, coma e/ou 
déficit neurológico focal motor ou sensitivo, resultantes de uma força contundente ou 
penetrante na cabeça. (ibid). 
O TCE é o principal motivo de morte na população jovem, cujas causas mais 
frequentes compreendem acidentes automobilísticos e agressões interpessoais. Estima-
se queocorra um TCE a cada 15 segundos e que um paciente morra devido ao TCE a 
cada dozeminutos.São de suma importância a rapidez e a eficácia do atendimento ao 
TCE na cena do acidente para minimizar as intercorrências que possam piorar o 
prognóstico do caso (HÄRTL et al., 2006). Não se podem negligenciar as 
intercorrências sistêmicas, que podem piorar o prognóstico das lesões primárias ou 
secundárias. 
 
O traumatismo raquimedular (TRM) resulta de lesões por forças mecânicas 
aplicadas à coluna espinhal, de intensidade suficiente para lesar o canal 
vertebral.Acomete preferencialmente a coluna cervical, seguida por lesões na transição 
toracolombar (T11-L2) em 24% dos casos e lombar em 20% dos casos. O traumatismo 
craniencefálico (TCE) aparece em 25% a 50% dos pacientes com TRM, enquanto 5% a 
10% dos TCE apresentam TRM associado. 
O trauma raquimedular é uma das principais causas de morte entre a população 
jovem. Além disso, várias complicações são devidas a déficits neurológicos secundários 
ao trauma raquimedular. A principal complicação é a pulmonar, com alto risco de óbito. 
A causa mais importante de óbito entre os pacientes com trauma raquimedular é a 
pneumonia. Entretanto, outras complicações podem estar presentes. 
 
 Alterações urogenitais 
 Alterações cardiovasculares 
 Trombose venosa profunda 
 Úlceras de pressão 
 Alterações gastrintestinais 
 
Os exames laboratoriais e radiológicos simples podem contribuir. A tomografia 
computadorizada e a ressonância magnética do crânico e da coluna vertebral podem 
definir a anatomia. Nos casos complexos e duvidosos, o paciente deve ser encaminhado 
para um serviço com neurocirurgião. 
Tetraplegia 
Descreve diminuição ou perda da função motora e/ou sensitiva dos 
segmentos cervical devida à lesão dos elementos neurais dentro do 
canal medular. A tetraplegia resulta em diminuição da função dos 
membros superiores, tronco, membros inferiores e órgãos pélvicos. 
Não inclui lesões do plexo braquial ou dos nervos periféricos fora do 
canal vertebral 
Paraplegia 
Descreve diminuição ou perda da função motora e/ou sensitiva dos 
segmentos torácicos, Iombares ou sacrais (porém não cervicais), 
secundários a danos dos elementos neurais dentro do canal vertebral. 
A paraplegia deixa íntegros os membros superiores; contudo, 
dependendo do nível, podem incluir tronco, membros inferiores e 
órgãos pélvicos. O termo é corretamente usado para descrever lesões 
da cauda equina e do cone medular, porém não Iesões do plexo 
lombossacral ou lesões de nervos periféricos fora do canal 
 
 
 
Cuidados: 
Realizar o protocolo de ITLS (International Trauma Life Support) 
 
ABCDE do doente traumatizado 
A Airway vias aéreas e controle da coluna cervical; 
B Breathing ventilação e oxigenação; 
C Circulation circulação e controle de hemorragia; 
 D Disability estado neurológico; 
E Exposure exposição e controle do ambiente 
Solicitar ajuda e Transferencia imediata; 
Imobilização correta da coluna; 
Imovilização da cabeça, não trocando de socorrista; 
Se houve extravasamento de massa cefálica envolver o crânio com plástico filme; 
Elevação a cavaleira; 
 
Imobilização e estabilização da cabeça sempre que possível com Head Block; 
 
Exame físico detalhado; 
Quando possível instalar oxigênio e manter vias aéreas permeáveisate instalaçao de V.A 
avançadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
OLIVEIRA,B.F.M; PAROLIN,M.K.F;TEXEIRA Jr.,E.V.Trauma : atendimento pré-hospitalar. 2ªed. 
São Paulo : Atheneu, 2007. 
 
American Heart Association. Destaques das diretrizes da AHA 2015 para RCP e ACE. 2015. 
 
ALFARO,D; FILHO,H.M. Atendimento pré-hospitalar ao traumatizado. Rio de janeiro:Elsevier,2007. 
 
MISSIANO, F. (org.) Guia para Situações de Emergência. 2. Ed. São Paulo: Pensamento, 1997. 
 
SMELTZER, S. C., BARE, B. G. Brunner & Suddarth – Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. 
12. Ed. Rio de janeiro; Guanabara Koogan, 2012. 
 
VARELLA, Drauzio; Jardim, Carlos. Primeiros Socorros – Um guia prático. São Paulo: Claro Enigma, 
2012 
www.internatnal.heart.org 
HÄRTL, R. et al. Direct transport within an organized state trauma system reduces mortality in patients 
with severe traumatic brain injury. J. Trauma, [S.l.], v. 60, n. 6, p. 1250-1256, 2006. 
PEACH, R. K. Acquired apraxia of speech: features, accounts, and treatment. Topics in Stroke 
Rehabilitation, Frederick, v. 11, n. 1, p. 49-58, 2004. 
 
RASSOVSKY, Y. et al. Functional outcome in TBI I: neuropsychological, emotional, and behavioral 
mediators. Journal of Clinical and Experimental Neuropsychology, Lisse, Holanda, v. 28, n. 4, p. 567-
580, 2006. 
 
ROUSSEAUX, M.; VÉRGNEAUX, C.; KOZLOWSKI, O. An analysis of communication in conversation after 
severe traumatic brain injury. European Journal of Neurology, Oxford, v. 17, n. 7, p. 922-929, 2010.

Continue navegando

Outros materiais