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FACULDADE UNIÃO ARARUAMA DE ENSINO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM Professor: Jorge Souza Disciplina: Primeiros Socorros / Socorros Urgentes Primeiros socorros 1- Conceitos. Primeiros Socorros pode ser considerado como o primeiro procedimento de cuidados, preservação e manutenção das condições fisiológicas vitais, permitindo também o controle de lesões existentes, aumentando a capacidade de sobrevida até que seja providenciado o serviço médico adequado ou definitivo. Atendimento Pré-Hospitalar pode ser considerado como o atendimento planejado, estruturado, organizado de forma técnica e instrumental, executando os procedimento de cuidados, preservação e manutenção das condições fisiológicas vitais, permitindo também o controle de lesões existentes, aumentando a capacidade de sobrevida até que seja providenciado o serviço médico no local ou encaminhamento da vítima ao serviço hospitalar definitivo. A definição de Atendimento Pré hospitalar informal refere-se ao “atendimento, organizado, fora do ambiente hospitalar”. Porém no seu contexto formalizado, legal e institucional, compete aos órgãos da área da saúde e de segurança pública realizar o APH à população em geral. Legislações 2- Legislações No contexto civil os primeiros socorros e o APH podem ser referenciados pelo artigo 135 que determina a obrigatoriedade de prestar atendimento a qualquer cidadão, de qualquer idade ações que garantem o socorro e a preservação da vida. Artigo 135: “Deixar de prestar assistência, quando possível, fazê-lo sem risco pessoal à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave ou eminente perigo; ou não pedir nesses casos, o socorro da autoridade pública: Pena – Detenção, de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou multa. Parágrafo único – A pena é aumentada da metade, se da omissão resulta lesão corporal de natureza grave, e triplicada, se resulta a morte.” PORTARIA Nº 2048/GM de 5 de novembro de 2002 : Regulamenta o atendimento das urgências e emergências. PORTARIA Nº 1863/GM Em 29 de setembro de 2003: Institui a Política Nacional de Atenção às Urgências, a ser implantada em todas as unidades federadas, respeitadas as competências das três esferas de gestão. PORTARIA Nº 1864/GM Em 29 de setembro de 2003: Institui o componente pré-hospitalar móvel da Política Nacional de Atenção às Urgências, por intermédio da implantação de Serviços de Atendimento Móvel de Urgência em municípios e regiões de todo o território brasileiro: SAMU- 192. Disposições contidas no CÓDIGO PENAL BRASILEIRO: Parte especial - Título I (dos crimes contra a pessoas) - Capitulo III (da periclitação da vida e da saúde - Arts. 130 a 136) Omissão de socorro Arts. 135 - Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública:Pena - detenção, de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou multa. Parágrafo único - A pena é aumentada de metade, se da imissão resulta lesão corporal de natureza grave, e triplicada, se resulta a morte. Negligência: Age o com negligência quando deixa de praticar atos ou não determina atendimento compatível com o recomendado pela ciência médica em relação ao estado médico do paciente. Imprudência: Ato de agir perigosamente, com falta de moderação ou precaução – Temeridade. Imperícia Falta de experiência ou conhecimentos práticos necessários ao exercício de sua profissão, inábil. Emergências e Urgências Urgência É um fato onde uma providência corretiva deve ser tomada tão logo seja possível. Ex: Fraturas sem hemorragias, entorse, luxações entre outros. Emergência É um fato que não pode aguardar nenhum período para que seja tomada a devida providência corretiva, geralmente existe risco de morte. Esta palavra vem do verbo “urgir” que tem sentido de “não aceita demora”: O tempo urge, não importa o que você faça para tentar pará-lo. Ex: PCR, Hemorragias, afogamento dentre outros. Para o Conselho Federal de Medicina, Resolução CFM N° 1451/95 Parágrafo Primeiro, define-se por URGÊNCIA a ocorrência imprevista de agravo à saúde com ou sem risco potencial de vida, cujo portador necessita de assistência médica imediata. Parágrafo Segundo define-se por EMERGÊNCIA a constatação médica de condições de agravo à saúde que impliquem em risco iminente de vida (risco de morte) ou sofrimento intenso, exigindo portanto, tratamento médico imediato. Note que as ambulâncias têm a palavra emergência, não urgência. Protocolo de ITLS Protocolos de urgências e emergências tem por objetivo descrever condutas assertivas para um atendimento sistemático . Os protocolos tem por finaldade seguir etapas evitando erros e agilizando um atendimento rápido e eficaz, com práticas de técnicas voltadas para preservação da vida. O ABC do trauma contínua dentro do protocolo, orientando os socorristas nas condutas que envolvem emergências, exceto nos casos de Parada cardio-respiratória (PCR), devendo socorrista seguir as diretrizes inerentes ao ACE (Atendimento Cardiovascular de Emergência), protocolo estabelecidos pelo ILCOR (International Liaison Committee on Resuscitation) e AHA (American Heart Association). Vale salientar que as recomendações desse novo protocolo deverão ser aplicadas apenas em caso de vítima com PCR. Houve modificação nas compressões torácicas, que agora devem ser feitas em uma frequência de 100 a 120 /min; Também foi mudada a profundidade da compressão torácica em um adulto médio, que deve ser em torno de 5cm, evitando ultrapassar 6cm crianças; Para garantir o retorno do tórax após cada compressão o socorrista não deve apoiar no tórax entre as compressões; A meta em termos de minimizar as interrupções é garantir que as compressões torácicas ocorram em ao menos 60% do tempo da RCP. Isso significa evitar interromper as compressões por mais de 10 segundos; Afogamento O afogamento ocorre, em geral, por asfixia em virtude da aspiração de líquido, que obstrui as vias aéreas e é responsável por alterações nas trocas gasosas, que levam à hipoxemia (insuficiência das taxas de oxigênio no sangue) e acidose metabólica. A asfixia pode ser provocada inicialmente por laringoespasmo, quando a pessoa, diante de uma situação de afogamento, prende a respiração e debate até que, não conseguindo permanecer sem respirar, involuntariamente aspira grande compressões torácicas, que agora devem ser feitas em uma frequência de 100 a 120 /min; profundidade da compressão torácica em um adulto médio, que deve ser em torno de 5cm, evitando ultrapassar 6cm e de 2 a 3 cm em recém natos e Para garantir o retorno do tórax após cada compressão o socorrista não deve apoiar compressões; A meta em termos de minimizar as interrupções é garantir que as compressões torácicas ocorram em ao menos 60% do tempo da RCP. Isso significa evitar interromper as compressões por mais de 10 segundos; O afogamento ocorre, em geral, por asfixia em virtude da aspiração de líquido, que obstrui as vias aéreas e é responsável por alterações nas trocas gasosas, que levam à hipoxemia (insuficiência das taxas de oxigênio no sangue) e acidose metabólica. A ia pode ser provocada inicialmente por laringoespasmo, quando a pessoa, diante de uma situação de afogamento, prende a respiração e debate-se de maneira descoordenada até que, não conseguindo permanecer sem respirar, involuntariamente aspira grande compressões torácicas, que agora devem ser feitas em uma profundidadeda compressão torácica em um adulto médio, que e de 2 a 3 cm em recém natos e Para garantir o retorno do tórax após cada compressão o socorrista não deve apoiar-se A meta em termos de minimizar as interrupções é garantir que as compressões torácicas ocorram em ao menos 60% do tempo da RCP. Isso significa evitar interromper as O afogamento ocorre, em geral, por asfixia em virtude da aspiração de líquido, que obstrui as vias aéreas e é responsável por alterações nas trocas gasosas, que levam à hipoxemia (insuficiência das taxas de oxigênio no sangue) e acidose metabólica. A ia pode ser provocada inicialmente por laringoespasmo, quando a pessoa, diante de se de maneira descoordenada até que, não conseguindo permanecer sem respirar, involuntariamente aspira grande quantidade de líquido e encharca os pulmões. Em 10% a 15% dos casos de afogamento, o espasmo é tão violento que impede a entrada não só de água, mas também de ar. Afogamento primário – é considerado um trauma provocado por uma situação inesperada que foge ao controle da pessoa. Sabendo ou não nadar, ela pode ser arrastada pela correnteza, por exemplo; Afogamento secundário – ocorre como consequência do consumo de drogas, especialmente de álcool (o álcool é a principal causa de morte por afogamento em adultos), crises agudas de doenças, como infarto do miocárdio, AVC e convulsões. Pode ocorrer também em razão de traumatismos cranianos e de coluna decorrentes de mergulho em águas rasas, hiperventilação voluntária antes dos mergulhos livres, doença da descompressão nos mergulhos profundos, hipotermia e exaustão. É importante considerar como causa de afogamento secundário a “síndrome de imersão”, popularmente conhecida como choque térmico. Ela pode ser desencadeada pela imersão em água com temperatura muito abaixo da temperatura do corpo da pessoa que mergulha. Causas e tipos Os sintomas variam de acordo com a gravidade do caso, e estão associados ao tempo de submersão, à temperatura da água, ao volume ingerido e ao comprometimento pulmonar. O paciente pode perder a consciência ou não. Quando consciente, dá sinais de agitação. Náuseas, vômitos, distensão abdominal, dor de cabeça e no peito, hipotermia, espuma rosada na boca e no nariz indicativa de edema pulmonar, sibilos, queda da pressão arterial, apneia e parada cardiorrespiratória são outros sintomas possíveis. Os afogamentos podem ser classificados clinicamente em diferentes graus segundo a condição de insuficiência respiratória e, em geral, exigem internação hospitalar. No entanto, as manobras de (RCP) para combater a hipoxemia (insuficiência de oxigênio no sangue) devem começar imediatamente no local do acidente, porque são essenciais para a recuperação e sobrevida do paciente. Logo depois do resgate, portanto, é fundamental retirar as roupas molhadas da vítima, elevar sua temperatura corporal se apresentar hipotermia, devemos aquecer as vítimas de afogamento e proteger a coluna cervical quando houver suspeita de lesão. Queimaduras As queimaduras são lesões decorrentes de agentes (tais como a energia térmica, química ou elétrica) capazes de produzir calor excessivo que danifica os tecidos corporais e acarreta a morte celular. Tais agravos podem ser classificados como queimaduras de primeiro grau, de segundo grau ou de terceiro grau. Esta classificação é feita tendo-se em vista a profundidade do local atingido. Por sua vez, o cálculo da extensão do agravo é classificado de acordo com a idade. Nestes casos, normalmente utiliza-se a conhecida regra dos nove, criada por Wallace e Pulaski, que leva em conta a extensão atingida, a chamada superfície corporal queimada (SCQ). Para superfícies corporais de pouca extensão ou que atinjam apenas partes dos segmentos corporais, utiliza-se para o cálculo da área queimada o tamanho da palma da mão (incluindo os dedos) do paciente, o que é tido como o equivalente a 1% da SCQ. A avaliação da extensão da queimadura, em conjunto com a profundidade, a eventual lesão inalatória, o politrauma e outros fatores determinarão a gravidade do paciente. O processo de reparação tecidual do queimado dependerá de vários fatores, entre eles a extensão local e a profundidade da lesão. A queimadura também afeta o sistema imunológico da vítima, o que acarreta repercussões sistêmicas importantes, com consequências sobre o quadro clínico geral do paciente. Entre os órgãos atingidos pelas queimaduras, a pele é a mais frequentemente afetada. Considerada o maior órgão do corpo humano, a pele é a parte do organismo que recobre e resguarda a superfície corporal, tendo algumas funções, tais como controlar a perda de água e proteger o corpo contra atritos. A pele desempenha também um papel importante na manutenção da temperatura geral do corpo, devido à ação das glândulas sudoríparas e dos capilares sanguíneos nela encontrados. A pele forma uma barreira protetora contra a atuação de agentes físicos, químicos ou bacterianos sobre os tecidos mais profundos do organismo. Além disso, a pele é composta por camadas que detectam as diferentes sensações corporais, como o sentido do tato, a temperatura e a dor. As camadas que compõem a pele são a epiderme e a derme. De igual forma, existem ainda na pele vários anexos, como as glândulas sebáceas e os folículos pilosos. Na fase aguda do tratamento da queimadura, vários órgãos são afetados em intensidade variável, dependendo do caso. Classificações: Profundidade da Queimadura: Primeiro Grau (espessura superficial) - solar. Afeta somente epiderme, sem formar bolhas; Vermelhidão, dor, edema, descamam 4-6 dias. Segundo Grau (espessura parcial- superficial e profunda). Afeta epiderme e derme, com bolhas ou flictenas; Base da bolha rósea, úmida, dolorosa (superf.); Base da bolha branca, seca, indolor (profunda); Restauração das lesões entre 7 e 21 dias. Terceiro Grau (espessura total). Indolor. Placa esbranquiçada ou enegrecida; Textura coreácea. Não reepitelizam, necessitam de enxertia de pele. Tratamento Imediato de Emergência Solicitar ajuda; Interromper o processo de queimadura; Remover roupas, jóias, anéis, piercing, próteses; Cobrir as lesões com tecido limpo; Manter temperatura corpórea Se necessário iniciar RCP. Mal Súbito É a perda abrupta e transitória da consciência e do tônus postural (da capacidade de ficar em pé), seguida de recuperação rápida e completa. O mal súbito pode ser definido como qualquer ocorrência repentina da perda da estabilidade hemodinâmica e/ou neurológica de um indivíduo. Alguns quadros clínicos como: Síncope, desmaio, hipoglicemia, vertigem, convulsão, dentre outros, podem ter sua definição e notificação como mal súbito. Na maior parte dos casos, os desmaios ocorrem por causa da diminuição do fluxo sanguíneo no cérebro. De modo geral, costumam ser de curta duração e bom prognóstico. Trata-se de um evento clínico comum, que atinge mais as pessoas idosas, os portadores de cardiopatias e as mulheres jovens. O problema é que, na queda associada ao desmaio, com frequencia as pessoas podem sofrer traumatismos e fraturas ósseas. A perda de consciência em si não é uma doença, mas pode ser manifestação de inúmeras alterações orgânicas. Convulções Convulsão é um distúrbio que se caracteriza pela contratura muscular involuntária de todo o corpo ou de parte dele, provocada por aumento excessivo da atividade elétrica em determinadas áreas cerebrais. As convulsões podem ser de dois tipos: parciais, ou focais, quando apenas uma parte do hemisfério cerebral é atingida por uma descarga de impulsos elétricos desorganizados, ou generalizadas, quando os dois hemisférios cerebrais são afetados.Emoções intensas, exercícios vigorosos, determinados ruídos, músicas, odores ou luzes fortes podem funcionar como gatilhos das crises. Outras condições vão desde febre alta, falta de sono, menstruação e estresse. Em alguns casos, não é possível identificar a causa da convulsão. Nos outros, entre as causas prováveis, podemos destacar: 1) febre alta em crianças com menos de cinco anos; 2) doenças como meningites, encefalites, tétano, tumores cerebrais, infecção pelo HIV, epilepsia, etc; 3) traumas cranianos; 4) abstinência após uso prolongado de álcool e de outras drogas, ou efeito colateral de alguns medicamentos; 5) distúrbios metabólicos, como hipoglicemia, diabetes, insuficiência renal, etc; 6) falta de oxigenação no cérebro. Diante de um quadro de convulsão: Deite a pessoa de lado para que não engasgue com a própria saliva ou vômito; Remova todos os objetos ao redor que ofereçam risco de machucá-la; Afrouxe-lhe as roupas; Erga o queixo para facilitar a passagem do ar; Não introduza nenhum objeto na boca nem tente puxar a língua para fora; Leve a pessoa a um serviço de saúde tão logo a convulsão tenha passado. Engasgamento / Bloqueio das V.A.S. Obstrução das vias aéreas é um bloqueio, isto pode parcialmente ou completamente impedir que o ar que atinge os pulmões. Alguns obstrução das vias aéreas são emergências que ameaçam a vida. Requerem atenção médica imediata para prevenir a morte. O tratamento requer inspeção das VAS; Retirada de próteses e objetos, varredura digital e manoba de Heimlich. Envenenamento e Intoxicação São reações causadas no organismo por ingestão ou contato com substâncias prejudiciais que, dependendo da quantidade e da forma como foram introduzidas no organismo, podem trazer consequências temporárias ou permanentes. Em geral, as intoxicações e envenenamentos são causados por acidentes domésticos ou de trabalho, ingestão excessiva de álcool ou alimentos fora de condições de consumo ou mesmo tentativas de suicídios. Classificar os sintomas de alguém que sofre intoxicação e envenenamento é um tanto complexo, uma vez que varia de acordo com o tipo de substância com a qual a vítima teve contato; entretanto, há alguns tipos de sintomas notáveis na maioria dos casos, que são: Náuseas e/ou vômitos; Palidez; Semiconsciência, ou inconsciência; Suor excessivo e frio; Queimaduras; Estado de choque. Normalmente, a pessoa intoxicada apresenta suor excessivo, dores abdominais agudas, vômito e náuseas, desmaios e possíveis delírios. Deve-se proceder da seguinte forma: Chamar previamente o socorro especializado; Verificar os sinais vitais; Manter a vítima aquecida e de maneira confortável; Procurar saber o máximo de informações possíveis sobre a origem da intoxicação alimentar, como por exemplo, que tipo de alimento a pessoa ingeriu; Deve ser um tratamento realizado por profissionais, sendo indispensável a locomoção a uma unidade de saúde. Não oferecer nada para pessoa ingerir, nem mesmo água, uma vez que pode ocorrer interação química. Sempre que possível portar a fonte causadora da intoxicação, como frascos e blister de medicamentos. Não induzir ao vômito, pois poderar gerar queimaduras esofageanas. ANIMAIS PEÇONHENTOS Os tipos de ataques mais comuns em seres humanos resultantes em mordidas são os de cães e gatos, não sendo excluídos os fatos de mordidas de animais selvagens, como cobras e roedores, que normalmente são mais graves devido ao maior risco de infecção e à peçonha de animais como algumas cobras. Os problemas acarretados em ataques de mordedura de animais podem incluir, dentre outras coisas: Raiva, que é uma infecção causada por vírus e ataca o sistema nervoso; Intoxicação por veneno, que pode ser causada no ataque de cobras ou outros animais peçonhentos; Hemorragias; Infecções por bactérias; Reações alérgicas; Tétano, que é causada em decorrência da liberação de uma toxina no organismo. Procedimentos: Solicitar apoio especializado; Acalmar a vítima; Lavar o ferimento com água corrente e sabão neutro por pelo menos cinco minutos; Comprimir hemorragias Cobrir com pano limpo ou uma compressa esterilizada o ferimento; Certificar-se de que o cão é vacinado; Encaminhar o mais rápido possível a vítima a uma unidade de saúde, visto o grande risco infeccioso de uma mordedura causada por ratos. Cobras e escorpiões: Coloque-a numa posição onde o local da mordida esteja abaixo do nível do coração, evitando que o veneno se espalhe com mais rapidez; É necessário monitorar os sinais vitais da vítima, tais como pulsação, respiração, febre e, se houver sinais de estado de choque, tome os procedimentos necessários, tais como manter a vítima aquecida e com os pés levantados cerca de 30 cm do chão. Em casos de PCR, realizar manobra de RCP. HEMORRAGIAS: Hemorragias são todos os tipos de derramamento de sangue do organismo humano para fora dos vasos sanguíneos. O sangue tem uma função vital e fundamental no organismo, além de transportar os nutrientes e o oxigênio para as células. Também leva o gás carbônico e outros resíduos e substâncias para os órgãos excretores do corpo. Uma hemorragia com muita perda de sangue não devidamente tratada pode levar a vítima a um estado de choque e, posteriormente, a óbito. Já em casos de hemorragias de menor proporção, pode trazer um quadro de anemia (falta de nutrientes, e baixa quantidade de glóbulos vermelhos no sangue). Hemorragia externa: É o tipo de sangramento exterior ao corpo, ou seja, que é facilmente visível. Pode ocorrer em camadas superficiais da pele por corte ou perfurações, ou mesmo atingindo áreas mais profundas através de aberturas ou orifícios gerados por traumas. Hemorragia interna: A hemorragia interna se dá nas camadas mais profundas do organismo com músculos ou mesmo órgão internos. Ela pode ser oculta ou exteriorizar-se através de algum hematoma (mancha arroxeada) na região da hemorragia. A hemorragia interna costuma ser mais grave pelo fato de na maioria dos casos ser “invisível”, o que dificulta sabermos a dimensão e a extensão das lesões, nestes casos um exame e busca de sinais e sintomais são essenciais para o diagnóstico. As hemorragias ainda têm um outro tipo de classificação que se dá quanto ao tipo de vaso sanguíneo rompido. Hemorragia arterial, quando uma artéria é rompida ou cortada e o sangramento ocorre em jatos intermitentes, na mesma pulsação das palpitações cardíacas. O sangue nesse tipo de hemorragia, apresenta uma coloração vermelha clara e brilhante. Costuma ser mais grave por ter uma perda mais rápida de sangue, levando a morte se não controlada rapidamente. Hemorragia venosa é o sangramento que se dá em decorrência do rompimento ou corte de uma veia, e tem uma coloração vermelha escura, típica de um sangue rico em gás carbônico, tem um fluxo contínuo e mais lento que o da hemorragia arterial. Hemorragia capilar é um sangramento lento e com menos volume de sangue, que ocorre nos vasos capilares (encontrados na extremidade interna da pele) e é observado em arranhões e pequenos cortes superficiais. SINAIS E SINTOMAS Um estado de ansiedade; Observa-se o pulso fraco; Sede excessiva; Suor excessivo; Taquicardia (batimentos muito acelerados do coração); Respiração rápida. Quando se perde de 30 a 50% do sangue no organismo: Taquicardia; Semiconsciência; Hipotensão Estado de choque (hipovolêmico). PROCEDIMENTOS Manter e transmitir a calma diante da situação, passandoà vítima confiança; Utilize luvas e ou materiais impermeáveis para bioproteção; Evite ao máximo contato com líquidos corpóreos; Deite a pessoa em posição horizontal, pois facilita a circulação sanguínea entre o coração e o cérebro; Aplique sobre o corte, perfuração ou ferimento, uma compressa com gaze, ou um pano limpo, fazendo uma pressão firme sobre o local com uma ou com as duas mãos, ou mesmo com um dedo no local do ferimento; Se o pano ou gaze ficar encharcado com sangue, este não deve ser trocado, mas mantido no lugar e colocado outro por cima, para não interromper o processo de coagulação do sangue que está sendo contido; Continuar a compressão até que a hemorragia pare; Em seguida, faça uma ligadura compressiva (que é um curativo bem preso e com certa pressão sobre a região afetada) no local da hemorragia; Durante todo esse processo, deve-se manter a vítima calma e acordada, não dar nada para comer ou para beber e mantê-la aquecida; Transporte o mais rápido para apoio especializados para reposição volêmica e fechamento do ponto hemorrágico. ESTADOS DE CHOQUE: É um estado de “semiconsciência” em que a pessoa apresenta palidez de face; visão turva ou escurecida; suor frio; vertigem; pulso rápido, porém fraco; calafrios; náuseas ou vômitos; respiração curta e superficial. O Estado de Choque caracteriza-se pela diminuição do fluxo sangüíneo com deficiente oxigenação dos órgãos vitais. Estado de Choque tem como principais causas: hemorragias interna ou externa, fraturas e infecções graves, distúrbios circulatórios, queimaduras extensas, choques elétricos, enveenamentos, permanência por longo tempo em extremos de calor e frio. No estado de choque o indivíduo tem uma queda brusca da pressão arterial e pode levar rapidamente o indivíduo a óbito caso não sejam adotadas as técnicas adequadas em tempo hábil. CHOQUE CARDIOGÊNICO O choque cardiogênico é um estado no qual o coração, subitamente enfraquecido, não é capaz de bombear sangue suficiente para as necessidades do corpo. Essa condição é uma emergência médica, que é fatal se não for tratada imediatamente. A causa mais comum do choque cardiogênico é dano ao músculo cardíaco em decorrência de ataque cardíaco. Porém, nem todos que têm ataque cardíaco desenvolvem choque cardiogênico. Sinais e Sintomas * Confusão. * Perda de consciência. * Batimento cardíaco subitamente rápido. * Sudorese. * Pele pálida. * Pulso fraco. * Respiração rápida. * Urinação diminuída ou interrompida. * Mãos e pés frios. PROCEDIMENTOS Manter e transmitir a calma diante da situação, passando à vítima confiança; Solicitar apoio especializado o mais breve possível. Utilize luvas e ou materiais impermeáveis para bioproteção; Evite ao máximo contato com líquidos corpóreos; Deite a pessoa em posição horizontal, pois facilita a circulação sanguínea entre o coração e o cérebro; Manter VAS permeáveis; Realizar manobra de RCP em casos de PCR. CHOQUE HIPOVOLÊMICO O choque hipovolêmico, também chamado de choque hemorrágico, é um quadro potencialmente letal que ocorre quando uma pessoa perde mais de 20% (um quinto) do sangue ou fluido corporal. Com esta perda grave de fluidos, o coração não consegue bombear sangue suficiente para o corpo. O choque hipovolêmico pode causar a falência de muitos órgãos. CAUSAS Hemorragia causada por cortes ou ferimentos; Hemorragia de contusões traumáticas causadas por acidentes ou atividade convulsiva; Hemorragia interna do trato gastrointestinal, Fígado, Baço, Ruptura da área onde ocorreu gravidez ectópica e ou rompimento ou selocamento de qualquer orgão. SINAIS E SINTOMAS Um estado de ansiedade; Observa-se o pulso fraco; Sede excessiva; Suor excessivo; Taquicardia (batimentos muito acelerados do coração); Respiração rápida. Quando se perde de 30 a 50% do sangue no organismo: Taquicardia; Semiconsciência; Hipotensão PCR PROCEDIMENTOS Manter e transmitir a calma diante da situação, passando à vítima confiança; Utilize luvas e ou materiais impermeáveis para bioproteção; Evite ao máximo contato com líquidos corpóreos; Deite a pessoa em posição horizontal, pois facilita a circulação sanguínea entre o coração e o cérebro; Aplique sobre o corte, perfuração ou ferimento, uma compressa com gaze, ou um pano limpo, fazendo uma pressão firme sobre o local com uma ou com as duas mãos, ou mesmo com um dedo no local do ferimento; Se o pano ou gaze ficar encharcado com sangue, este não deve ser trocado, mas mantido no lugar e colocado outro por cima, para não interromper o processo de coagulação do sangue que está sendo contido; Continuar a compressão até que a hemorragia pare; Em seguida, faça uma ligadura compressiva (que é um curativo bem preso e com certa pressão sobre a região afetada) no local da hemorragia; Durante todo esse processo, deve-se manter a vítima calma e acordada, não dar nada para comer ou para beber e mantê-la aquecida; Transporte o mais rápido para apoio especializados para reposição volêmica e fechamento do ponto hemorrágico; Identificação das hemorragias internas. (Exames de imagens). CHOQUE NEUROGÊNICO É o resultado da cessação abrupta dos impulsos simpáticos com origem no Sistema Nervoso Central, que ocasiona a perda do tônus vascular, pode ter um período prolongado (lesão da medula espinhal) ou breve (síncope ou desmaio). Causas Perda de controle autonômico por: Lesões medulares Trauma Raquimedular Traumatismo Craniano Anestesia regional Lesão do sistema nervoso Uso de drogas e ainda, estados de hipoglicemia Efeito depressor de medicamentos Sinais e sintomas Alerta, orientado e lúcido, porém sem reflexos Bradicardia ; Hipotensão; Arreflexia (paralisia); Enchimento capilar normal Coloração da pele rosada; Temperatura da pele - Quente e seca; Priaprismo (Ereção) Sangramento Ouvidos e Narinas Procedimentos Acalmar o paciente e mante-lo aquecido; Verificar os sinais vitais; Monitorar Sinais Clinicos de TRM ; Avaliar padrão respiratório (15 a 21 Resppiração por minutos adulto, crianças de 18 a 25); Observar as funções cardiovasculares e neurológicas do paciente; Prevenir instabilidade cardiovascular; Ter cuidado ao posicionar o paciente evitando movimentos bruscos; Se necessário iniciar RCP. CHOQUE SÉPTICO É uma condição grave sendo consequência da septicemia, ou seja, uma infecção generalizada. No choque séptico as toxinas liberadas pelas bactérias provocam uma inflamação descontrolada no organismo paralisando o fígado, os rins, os pulmões ficam cheios de água dificultando a respiração, o coração se torna fraco para bombear o sangue ao resto do corpo e caso não sejam tomadas medidas urgentes para reverter o quadro, o paciente entra em falência múltipla de órgãos e óbito. Os seis principais fenômenos que determinam a falência múltipla de órgãos, indispensáveis para a sobrevivência: neurológico, cardiovascular, renal, hepático, pulmonar e coagulação. No choque séptico, o sistema de coagulação sanguínea também pode ficar descontrolado. Identificação e tratamento em ambiente hospitalar com uso se antimicrobiano de amplo aspecto e tratamento médico invasivo. CHOQUE ANAFILÁTICO A anafilaxia é uma reação alérgica intensa e potencialmente fatal, que tem início súbito e evolução rápida. A reação anafilática pode ser desencadeada por vários fatores, alimentos, medicamentos e picadas de insetos são os mais comuns. Definido como um colapso circulatório provocado por uma intensa reação alérgicae liberação de histamina em grande quantidade na corrente sanguinea. Sinais e sintomas Urticária: é uma erupção cutânea, muito pruriginosa, caracterizada por placas avermelhadas distribuídas pelo corpo Angioedema: Inchaço da pele ou mucosa. Os mais comuns são os edemas em volta dos olhos, nos lábios, na língua. O mais perigoso é o edema da laringe, também conhecido como edema de glote. Procedimentos Solicitar o mais breve possível apoio especializados, casos de choque anafiláticos necessitam de intervenção medicamentosa; Manter VAS permeáveis; Prevenir instabilidade cardiovascular; Ter cuidado ao posicionar o paciente evitando movimentos bruscos; Manter a pessoa com o tórax elevado; Se necessário iniciar RCP. FRATURAS É o rompimento ou quebra dos ossos, causados por algum impacto e/ou trauma de força considerável. Fraturas são comuns de acontecerem em acidentes que envolvam automóveis, quedas de determinadas alturas, ou em alguns casos, pesos que atinjam os pés ou as mãos. Dependendo do grau da lesão nos ossos, a fratura pode ser classificada como exposta, tipo de fratura de maior intensidade, quando há risco de infecção no local, pois o osso rompe a pele e causa sangramento, e a de menor intensidade, a fratura fechada, considerada uma trinca no osso, em que exista apenas uma fenda, e não propriamente uma fratura. FECHADA EXPOSTA Tratamento: Colocar a vítima em posição confortável Expor o local: cortar ou remover as roupas Controlar hemorragias e cobrir feridas antes Providenciar remoção da vítima Para imobilização usar madeiras, tábuas, jornais, revistas, panos..... Não fazer massagem no local Não tentar colocar o osso “no lugar” LUXAÇÃO, ENTORSE E CONTUSÃO LUXAÇÃO: É o deslocamento da qualquer articulação (famosa "junta") do corpo e pode acontecer em qualquer articulação do corpo, dependendo do tipo de trauma que a causa: quadril, articulações dos dedos, cotovelo, joelho, tornozelo e até na coluna. ENTORSE: O próprio nome diz "deslocamento" e muito menos uma luxação como muita gente pensa. Ocorre geralmente por traumas torcionais diretos e leves em que a articulação sai um pouquinho do lugar mas ela retorna ("reduz") ao que envolvem a articulação são lesadas de modo mais leve, embora possa haver entorses graves em que possa haver rompimento de ligamentos. EXPOSTA r a vítima em posição confortável xpor o local: cortar ou remover as roupas ontrolar hemorragias e cobrir feridas antes de imobilizar rovidenciar remoção da vítima ara imobilização usar madeiras, tábuas, jornais, revistas, panos..... ão fazer massagem no local, não amarrar no local da fratura ão tentar colocar o osso “no lugar” LUXAÇÃO, ENTORSE E CONTUSÃO o deslocamento da qualquer articulação (famosa "junta") do corpo e pode acontecer em qualquer articulação do corpo, dependendo do tipo de trauma que a causa: quadril, articulações dos dedos, cotovelo, joelho, tornozelo e até na coluna. próprio nome diz - é uma torção da articulação "deslocamento" e muito menos uma luxação como muita gente pensa. Ocorre geralmente por traumas torcionais diretos e leves em que a articulação sai um pouquinho do lugar mas ela retorna ("reduz") ao lugar na mesma hora, e as estruturas que envolvem a articulação são lesadas de modo mais leve, embora possa haver entorses graves em que possa haver rompimento de ligamentos. ara imobilização usar madeiras, tábuas, jornais, revistas, panos..... não amarrar no local da fratura o deslocamento da qualquer articulação (famosa "junta") do corpo e pode acontecer em qualquer articulação do corpo, dependendo do tipo de trauma que a causa: quadril, articulações dos dedos, cotovelo, joelho, tornozelo e até na coluna. é uma torção da articulação - e não um "deslocamento" e muito menos uma luxação como muita gente pensa. Ocorre geralmente por traumas torcionais diretos e leves em que a articulação sai um lugar na mesma hora, e as estruturas que envolvem a articulação são lesadas de modo mais leve, embora possa haver entorses CONTUSÃO: É uma lesão causada por uma "pancada", por um trauma direto em qualquer região - não necessariamente em uma articulação. Ela causa lesão de graus variáveis das partes moles e pode ocasionar dor, inchaço, inflamação, aumento da temperatura local e formação de hematoma (assunto a ser abordado mais a frente). É muito comum ouvirmos a expressão “foi só uma luxação”… Mas essa afirmação está errada! Luxação é uma lesão grave, onde ocorre um deslocamento de uma articulação, ou seja, necessita que o médico realize uma intervenção colocando novamente a articulação na posição normal. Em alguns casos podendo até ser necessário cirurgia. Entorse como o nome já diz é quando ocorre um mecanismo de torção da articulação que volta a sua posição original. Contusão nada mais é do que o trauma direto, uma “pancada” TRATAMENTO Tratar como se houvesse fratura: imobilizar a área traumatizada sem deslocamento do membro fraturado Não fazer massagem no local Providenciar transporte ACIDENTES OCULAR Lavar o olho com a água ou soro fisiológico, em abundância Não remover corpo estranho Proteger o olho Transportar a vítima para atendimento médico PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA Define-se como parada cardiorrespiratória (PCR) a interrupção súbita e brusca da circulação sistêmica e ou da respiração. Iniciar prontamente as manobras de reanimação, antes mesmo da chegada da equipe de suporte avançado aumenta a chance de sobrevida e evita sequelas pós Solicite ajuda e aja rápido Verifique se há objeto obstruindo a boca ou garganta PCR confirmada pelo pulso carotídeo e ausencia de respiração Se possível instalar DEA Inicie rapidamente as compressões cardíaca 30 x 2, com foco nas massagens Mantenha a vítima aquecida remova a vítima quando for absolutamente necessário e a respiração voltar ao normal. SINAIS Ausência de pulsação Inconsciência Parada dos movimentos respiratórios ( ver, ouvir, sentir) Transportar a vítima para atendimento médico PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA se como parada cardiorrespiratória (PCR) a interrupção súbita e brusca da circulação sistêmica e ou da respiração. Iniciar prontamente as manobras de , antes mesmo da chegada da equipe de suporte avançado aumenta a chance de sobrevida e evita sequelas pós-PCR. Solicite ajuda e aja rápido Verifique se há objeto obstruindo a boca ou garganta PCR confirmada pelo pulso carotídeo e ausencia de respiração Se possível instalar DEA Inicie rapidamente as compressões cardíaca 30 x 2, com foco nas Mantenha a vítima aquecida remova a vítima quando for absolutamente necessário e a respiração voltar ao normal. Ausência de pulsação Parada dos movimentos respiratórios ( ver, ouvir, sentir) se como parada cardiorrespiratória (PCR) a interrupção súbita e brusca da circulação sistêmica e ou da respiração. Iniciar prontamente as manobras de , antes mesmo da chegada da equipe de suporte avançado aumenta a chance PCR confirmada pelo pulso carotídeo e ausencia de respiração Inicie rapidamente as compressões cardíaca 30 x 2, com foco nas Mantenha a vítima aquecida remova a vítima quando for absolutamente Traumatismos Cranioencefálico (TCE) O TCE é uma das causas mais frequentes e importantes de morbidade e mortalidade no mundo, incluindo o Brasil, e constitui qualquer trauma, agressão que acarrete lesão anatômica ou comprometimento funcional do couro cabeludo, crânio, meninges ou encéfalo. (AMERICAN SPEECH-HEARING-LANGUAGE ASSOCIATION, 2002; PEACH, 2004; SELLARS; HUGHES; LANGHORNE, 2005).A incidência de TCE é maior para homens que para mulheres. Mais de 50% dos pacientes com TCE está entre as idades de 15 e 24 anos.Alteração na função encefálica manifestada como confusão, alteração do nível de consciência, convulsão, coma e/ou déficit neurológico focal motor ou sensitivo, resultantes de uma força contundente ou penetrante na cabeça. (ibid). O TCE é o principal motivo de morte na população jovem, cujas causas mais frequentes compreendem acidentes automobilísticos e agressões interpessoais. Estima- se queocorra um TCE a cada 15 segundos e que um paciente morra devido ao TCE a cada dozeminutos.São de suma importância a rapidez e a eficácia do atendimento ao TCE na cena do acidente para minimizar as intercorrências que possam piorar o prognóstico do caso (HÄRTL et al., 2006). Não se podem negligenciar as intercorrências sistêmicas, que podem piorar o prognóstico das lesões primárias ou secundárias. O traumatismo raquimedular (TRM) resulta de lesões por forças mecânicas aplicadas à coluna espinhal, de intensidade suficiente para lesar o canal vertebral.Acomete preferencialmente a coluna cervical, seguida por lesões na transição toracolombar (T11-L2) em 24% dos casos e lombar em 20% dos casos. O traumatismo craniencefálico (TCE) aparece em 25% a 50% dos pacientes com TRM, enquanto 5% a 10% dos TCE apresentam TRM associado. O trauma raquimedular é uma das principais causas de morte entre a população jovem. Além disso, várias complicações são devidas a déficits neurológicos secundários ao trauma raquimedular. A principal complicação é a pulmonar, com alto risco de óbito. A causa mais importante de óbito entre os pacientes com trauma raquimedular é a pneumonia. Entretanto, outras complicações podem estar presentes. Alterações urogenitais Alterações cardiovasculares Trombose venosa profunda Úlceras de pressão Alterações gastrintestinais Os exames laboratoriais e radiológicos simples podem contribuir. A tomografia computadorizada e a ressonância magnética do crânico e da coluna vertebral podem definir a anatomia. Nos casos complexos e duvidosos, o paciente deve ser encaminhado para um serviço com neurocirurgião. Tetraplegia Descreve diminuição ou perda da função motora e/ou sensitiva dos segmentos cervical devida à lesão dos elementos neurais dentro do canal medular. A tetraplegia resulta em diminuição da função dos membros superiores, tronco, membros inferiores e órgãos pélvicos. Não inclui lesões do plexo braquial ou dos nervos periféricos fora do canal vertebral Paraplegia Descreve diminuição ou perda da função motora e/ou sensitiva dos segmentos torácicos, Iombares ou sacrais (porém não cervicais), secundários a danos dos elementos neurais dentro do canal vertebral. A paraplegia deixa íntegros os membros superiores; contudo, dependendo do nível, podem incluir tronco, membros inferiores e órgãos pélvicos. O termo é corretamente usado para descrever lesões da cauda equina e do cone medular, porém não Iesões do plexo lombossacral ou lesões de nervos periféricos fora do canal Cuidados: Realizar o protocolo de ITLS (International Trauma Life Support) ABCDE do doente traumatizado A Airway vias aéreas e controle da coluna cervical; B Breathing ventilação e oxigenação; C Circulation circulação e controle de hemorragia; D Disability estado neurológico; E Exposure exposição e controle do ambiente Solicitar ajuda e Transferencia imediata; Imobilização correta da coluna; Imovilização da cabeça, não trocando de socorrista; Se houve extravasamento de massa cefálica envolver o crânio com plástico filme; Elevação a cavaleira; Imobilização e estabilização da cabeça sempre que possível com Head Block; Exame físico detalhado; Quando possível instalar oxigênio e manter vias aéreas permeáveisate instalaçao de V.A avançadas. REFERÊNCIAS OLIVEIRA,B.F.M; PAROLIN,M.K.F;TEXEIRA Jr.,E.V.Trauma : atendimento pré-hospitalar. 2ªed. São Paulo : Atheneu, 2007. American Heart Association. Destaques das diretrizes da AHA 2015 para RCP e ACE. 2015. ALFARO,D; FILHO,H.M. Atendimento pré-hospitalar ao traumatizado. Rio de janeiro:Elsevier,2007. MISSIANO, F. (org.) Guia para Situações de Emergência. 2. Ed. São Paulo: Pensamento, 1997. SMELTZER, S. C., BARE, B. G. Brunner & Suddarth – Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. 12. Ed. Rio de janeiro; Guanabara Koogan, 2012. VARELLA, Drauzio; Jardim, Carlos. Primeiros Socorros – Um guia prático. São Paulo: Claro Enigma, 2012 www.internatnal.heart.org HÄRTL, R. et al. Direct transport within an organized state trauma system reduces mortality in patients with severe traumatic brain injury. J. Trauma, [S.l.], v. 60, n. 6, p. 1250-1256, 2006. PEACH, R. K. Acquired apraxia of speech: features, accounts, and treatment. Topics in Stroke Rehabilitation, Frederick, v. 11, n. 1, p. 49-58, 2004. RASSOVSKY, Y. et al. Functional outcome in TBI I: neuropsychological, emotional, and behavioral mediators. Journal of Clinical and Experimental Neuropsychology, Lisse, Holanda, v. 28, n. 4, p. 567- 580, 2006. ROUSSEAUX, M.; VÉRGNEAUX, C.; KOZLOWSKI, O. An analysis of communication in conversation after severe traumatic brain injury. European Journal of Neurology, Oxford, v. 17, n. 7, p. 922-929, 2010.
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